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Os últimos dias têm sido marcados pelas altas temperaturas e intensidade solar. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) de São Paulo emitiu um alerta de nível vermelho, com grande perigo para a saúde, dada a alta dos termômetros e a baixa umidade do ar. O dermatologista Gustavo Martins, membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), afirma que, embora esteja ocorrendo uma forte onda de calor, o clima em si não propiciaria o aparecimento de cânceres de pele – tipo de tumor que, na realidade, está associado à exposição solar.

solar

"As altas temperaturas podem ocasionar desidratação, desmaios, insolação, queimaduras, e até mesmo a morte. Porém, o surgimento de melanomas, por exemplo, ocorre devido a uma exposição gradual e contínua à luz solar." Nesta semana, a socialite e influencer americana Khlóe Kardashian, 39, relembrou em seu Instagram ter sido diagnosticada com um melanoma, um tipo de câncer de pele. A descoberta veio a partir de uma pequena mancha em seu rosto e logo o tumor foi retirado cirurgicamente.

De acordo com Inca (Instituto Nacional do Câncer), o melanoma é um tipo de câncer que se origina nas células que produzem a melanina e dão cor à pele, os melanócitos.

Entre suas principais manifestações, estão pintas, manchas ou sinais que podem aparecer na pele ou nas mucosas e, entre pessoas com a pele negra, costumam aparecer em áreas mais claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

O órgão afirma que o câncer de pele é o mais prevalente no Brasil, sendo responsável por 30% dos diagnósticos. Porém, o melanoma corresponde a apenas 4% dos cânceres de pele, sendo o tipo mais grave devido à alta possibilidade de se espalhar para outros órgãos.

Além da exposição solar, os fatores de risco incluem a exposição a câmaras de bronzeamento artificial; ter pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, ou ser albino; histórico familiar ou pessoal de câncer de pele; exposição aos vírus do HIV-1 e Epstein-Barr; e a exposição a agrotóxicos e solventes.

O principal meio de prevenção do câncer de pele, seja melanoma ou não, é evitar a exposição solar no período das 10h às 16h, momento em que os raios UV (ultravioleta) são mais intensos.

"As pessoas devem se expor à luz solar, diariamente, durante 30 minutos, de preferência fora dos horários de pico de raios UV. Para pessoas que têm uma tendência genética ao melanoma maligno, a exposição solar nesse horário pode aumentar as chances de desenvolvimento da doença", lembra o dermatologista. Mesmo em outros horários, a recomendação do órgão é de que as pessoas busquem sempre áreas com sombra, usem protetor solar e outros protetores, como camisetas, bonés e chapéus, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.

O Inca alerta para que as pessoas prestem atenção em manchas na pele ou lesões pigmentadas, sendo que as manifestações se iniciam após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

Para lesões pigmentadas já existentes, pode ocorrer o aumento do tamanho, coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

O diagnóstico da doença costuma ser realizado por médicos dermatologistas por meio de exames clínicos e podendo necessitar de outros tipos de avaliação, como a dermatoscopia, exame no qual se usa um aparelho que permite visualizar algumas camadas da pele não vistas a olho nu, ou uma biópsia. O tratamento mais indicado para melanomas é por meio de cirurgias, podendo se fazer necessário radioterapia e/ou quimioterapia, a depender do estágio em que o câncer se encontra.

R7

Foto: Freepik

Fazer dieta é um desafio para boa parte da população — ainda mais quando os resultados não são tão visíveis. Mas, para cerca de 25% das pessoas, existe um vilão comum para não alcançar o peso desejado, pelo que mostra um estudo realizado por pesquisadores da King's College de Londres, e publicado no científico European Journal of Nutrition.

Para entender o motivo de as pessoas não conseguirem o emagrecimento desejado, os pesquisadores da universidade inglesa detalharam os hábitos alimentares de 854 pessoas.

Com isso, eles descobriram que pelo menos metade dos participantes não seguia a alimentação saudável das principais refeições nos lanches feitos entre elas, o que traria prejuízos aos níveis de açúcar e gordura corporais.

Os pesquisadores constataram que, no Reino Unido, cerca de 24% da ingestão diária de energia era proveniente de lanches, como frutas, doces e barras de cereais. Dos avaliados, 95% fazem pelo menos dois lanches por dia — sendo 47% fazendo dois lanches e 29% comendo duas vezes ou mais.

Assim, o estudo concluiu que esses "petiscos" não fazem mal à saúde — desde que sejam lanchinhos saudáveis, como nozes e frutas frescas, conseguindo manter pesos saudáveis e atingir os objetivos da dieta, além de ajudar no metabolismo e na saciedade.

Porém, 26% dos participantes admitiram fazer lanches intermediáriuos não tão saudáveis quanto as demais refeições, com ultraprocessados e guloseimas açucaradas.

Nesse grupo, foram notados marcadores de saúde menos satisfatórios, com maiores níveis de gordura visceral, maiores níveis de triglicerídeos e maior associação de doenças metabólicas, como AVC (acidente vascular cerebral), doenças cardiovasculares e obesidade. Ainda, essas pessoas se sentiram com mais fome e menos satisfeitas.

Entre os lanches que mais foram consumidos, estavam biscoitos, frutas, nozes e sementes, queijos e manteiga, bolos e tortas, e granola ou barras de cereais.

R7

A onda de calor que vem atingindo o Brasil nesta transição do inverno para a primavera tem marcado 5°C a mais que o esperado para esta época, com a temperatura podendo chegar a 43°C. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) de São Paulo emitiu um alerta de nível laranja — que sinaliza perigo — para a onda de calor e os potenciais riscos à saúde da população. Para nove estados, o órgão atualizou o alerta para o nível vermelho, com grande perigo para a saúde. De acordo com a médica pós-graduada em nutrologia Patrícia Santiago, o excesso de calor pode causar insolação, queimaduras, desidratação, problemas respiratórios, favorecer infecções, além de afetar psicologicamente as pessoas, visto que temperaturas intensas de duração prolongada podem causar estresse, ansiedade e irritabilidade.

O dermatologista Gustavo Martins, da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), afirma que a umidade relativa do ar também influencia em tais efeitos, e que a partir dos 35°C é necessário passar a tomar mais cuidado, pois o excesso de calor pode levar grupos vulneráveis à morte.

Entre eles, Patrícia elenca crianças, idosos, pessoas com mobilidade reduzida, pessoas de baixa renda, trabalhadores ao ar livre, pessoas sem teto e grupos étnicos minoritários, que podem ser afetados negativamente por altas temperaturas devido a uma combinação de fatores, incluindo fisiologia e capacidade de adaptação.

"Isso ocorre devido a uma condição conhecida como hipertermia, que é um aumento perigoso da temperatura corporal. Outras razões pelas quais o excesso de calor pode ser mortal são a insolação, falta de resfriamento, agravamento de condições médicas preexistentes e efeitos acumulativos", afirma a médica.

Os especialistas esclarecem que o corpo humano pode aguentar temperaturas entre 40°C e 50°C, como em ambientes desérticos, desde que esteja adaptado e com condições de hidratação e alimentação, de modo que o organismo não perca os nutrientes pela urina ou suor.

Como amenizar os riscos do calor Para amenizar os riscos, Guilherme diz que é preciso manter tanto os grupos vulneráveis como os não vulneráveis com roupas frescas; evitar a exposição solar em seus picos, entre 10h e 16h; manter a hidratação elevada; ter uma alimentação balanceada, com o consumo de frutas, legumes e verduras; e monitorar a transpiração e a urina diante de sinais de desidratação.

R7

Foto: Freepik

Segundo Daniel Gutembergue, diretor do Núcleo Multiprofissional de Saúde, hoje mais de 200 pessoas aderiam ao programa que funciona em seis núcleos, dividido em cinco academias de saúde espalhadas pela cidade. “É gratificante ver que o florianense acolheu esse programa e está mudando a vida das pessoas”, disse. São dezenas de aparelhos desde alteres, colchonetes, bastões, caneleiras e muitos outros. Esses materiais irão auxiliar os profissionais de educação física que acompanham as turmas.

academia

Como parte do Programa de Incentivo à Atividade Física de Floriano, a Secretaria Municipal de Saúde realizou, nesta quinta-feira, 20, a entrega de novos equipamentos para as turmas que foram montadas na Academia de Saúde do Conjunto Zé Pereira.

Importância da atividade física

A prevalência da inatividade física em pessoas acima de 18 anos é um dos indicadores utilizados pelo Ministério para monitorar fatores de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como câncer, hipertensão e diabetes. De acordo com dados de um estudo divulgado em 2012 pelo periódico The Lancet, o sedentarismo já responde pela redução da expectativa de vida da humanidade de forma tão significativa quanto o tabagismo e a obesidade. São estimadas cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo por conta do sedentarismo.

Esse levantamento traçou um perfil da prática de atividade física no mundo e apontou que, no Brasil, 49% da população está inativa, ou seja, realiza menos de 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana. A pesquisa ainda revelou a situação de inatividade física de outros países como Argentina 68,3%, Congo 48,6%, Emirados 62,5%, Estados Unidos 40,5%, México 37,7%, Portugal 51% e Japão 60,2%.

Ascom