A primeira fase da vacinação com a Pfizer bivalente é exclusiva para quem tem mais de 60 anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores de saúde; trabalhadores do sistema prisional e do sistema socioeducativo; população carcerária; adolescentes cumprindo medidas sócioeducativas; pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos, e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos com pelo menos 12 anos de idade; pessoas maiores de 12 anos com comorbidades; pessoas com deficiências permanentes com pelo menos 12 anos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina onde constem as doses já recebidas de covid-19. A Pfizer bivalente será aplicada a partir de quatro meses da última dose de reforço ou da segunda dose.
Quem não tiver recebido a primeira ou a segunda dose terá que iniciar o esquema vacinal com a dose monovalente, também disponível em unidades da SecreTaria de Saúde. O Dr. Vinícius Coelho que é médido infectologista esteve sendo entrevista pelo Ivan Nunes sobre esse o processo de vacina com a bivalente.
Que atire a primeira pedra quem nunca acordou com dores após uma noite em que dormiu de mau jeito. Porém, acordar indisposto e com dores não ocorre apenas por uma causa. De acordo com Fabiano Nunes, médico ortopedista da BP — A Beneficência Portuguesa de São Paulo, a posição em que a pessoa dorme é um hábito que, embora seja difícil, devido à incapacidade de controle durante o sono, pode ser mudado. "Quando você se deita, até consegue ficar em uma posição adequada, mas, depois que pega no sono, pode mudar e não perceber", observa ele.
Além disso, existem as variáveis que podem influenciar nessas dores, como estresse, ansiedade durante o dia, alterações na musculatura e maus alongamentos. A fisioterapeuta Marcela Rocha afirma também que o uso de colchão ou travesseiro inadequados, excesso de peso, sedentarismo, falta de mobilidade, fraqueza muscular e doenças da coluna também podem ser os responsáveis pelas dores.
O ortopedista da BP afirma que o mau jeito pode ser causado por outros distúrbios do sono, como apneia do sono, insônia, bruxismo e síndrome das pernas inquietas. Essas condições atrapalham o relaxamento da musculatura durante o sono, uma das causas da dor ao acordar.
"É preciso dormir de três a quatro horas para chegar ao sono REM, que é a fase em que há o verdadeiro relaxamento e que oferece um sono reparador. Se você dorme de 10 a 12 horas, mas acorda quatro vezes para ir ao banheiro ou mudar de posição, você não descansa, não relaxa os músculos", completa.
Bruno Zampaulo, ortopedista da operadora de saúde Sami, explica que são duas as posições que podem causar danos à saúde:
"Adormecer de barriga para cima pode fazer com que desconfortos na lombar sejam mais recorrentes. Já deitar de barriga para baixo faz com que a coluna vertebral sofra uma pressão constante, tensionando tanto a região lombar quanto a cervical", afirma.
Nunes alega que o adormecer de barriga para cima faz com que a língua seja jogada para o fundo da boca, o que favorece quadros de apneia — que provocarão microdespertares e, assim, um sono não reparador.
Segundo os especialistas, dormir de mau jeito pode afetar toda a extensão da coluna, mas as regiões cervical (pescoço) e lombar costumam ser as que mais enfrentam dores. Zampaulo esclarece que as dores podem afetar a região dos ombros e, em longo prazo, pode haver deformidades na coluna, como a escoliose. Outros problemas lembrados por Marcela incluem hérnia de disco, artrose e bico de papagaio (osteófito).
Atividades como hidroginástica, pilates e musculação são úteis para prevenir o mau jeito na hora de dormir. Porém, caso as dores ocorram, Nunes aconselha à pessoa que tome um banho quente, alongue-se e repouse no dia seguinte. A acupuntura também é uma alternativa.
Se nenhuma dar sugestões tiver surtido efeito, pode-se recorrer a alguns medicamentos para dor ou relaxantes musculares, mas é importante sempre tomá-los sob orientação médica Atividades como hidroginástica, pilates e musculação são úteis para prevenir o mau jeito na hora de dormir. Porém, caso as dores ocorram, Nunes aconselha à pessoa que tome um banho quente, alongue-se e repouse no dia seguinte. A acupuntura também é uma alternativa.
Se nenhuma dar sugestões tiver surtido efeito, pode-se recorrer a alguns medicamentos para dor ou relaxantes musculares, mas é importante sempre tomá-los sob orientação médica.
Os efeitos da cafeína no corpo humano podem variar muito de pessoa para pessoa; e o consumo do café em doses adequadas pode ser muito benéfico para a saúde.
Para exemplificarmos de maneira mais clara os efeitos do café na saúde humana, neste novo estudo, cientistas recrutaram 100 mulheres e homens saudáveis na cidade de São Francisco, Estados Unidos. Eles os equiparam com Fitbits (que são relógios inteligentes, com monitores de glicose) e utilizaram aparelhos de eletrocardiograma, para rastrear os ritmos cardíacos durante duas semanas.
O estudo feito pela The New England Journal of Medicine, também relata que as pessoas se movem mais, andando cerca de mil passos por dia. Mas em contrapartida, a cafeína pode aumentar e muito os riscos de palpitações cardíacas.
Cada participante foi orientado a beber o tanto de café que quisesse por dois dias e depois não ingerir a bebida por mais dois dias, refazendo esse ciclo por um breve período de 14 dias. Os estudiosos conseguiram descobrir que nos dias em que consumiam café, os participantes deram em média 1.059 passos a mais do que nos dias sem ingerir a bebida. Mas nesses dias em que ingeriam, o sono foi bem prejudicado, com os participantes dormindo cerca de 38 minutos a menos. Quanto mais café eles bebiam, mais atividade física era feita e dormiam menos.
O café também afetou de maneira direta o coração. Os estudiosos não encontraram evidências de uma relação significativa entre o consumo de café e as contrações prematuras no coração, que são os batimentos cardíacos precoces, que são muito comuns e que todos nós experimentamos em algum momento de nossas vidas. Esses batimentos surgem das câmaras superiores do coração, explicaram os pesquisadores no artigo publicado. Eles sentiram essas “palpitações” como uma vibração ou batida mais forte no peito.
“Pessoas com mais contrações atriais prematuras correm maior risco de desenvolver um distúrbio clinicamente significativo do ritmo cardíaco chamado fibrilação atrial”, declarou Marcus, um dos responsáveis pela publicação do estudo.
As taxas de tabagismo no Brasil caíram em relação às do período pré-pandemia. De acordo com o Covitel 2022, inquérito telefônico de rastreamento de doenças crônicas não transmissíveis, a redução da prevalência foi de 2,5 pontos percentuais em comparação aos níveis antes da Covid-19 e ao primeiro trimestre de 2022.
Organizado pelas entidades Vital Strategies Brasil, Umane, Instituto Ibirapitanga, Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e UFPel (Universidade Federal de Pelotas), o Covitel teve uma amostragem de 9.000 pessoas e foi publicado em março de 2023.
A prevalência do consumo de cigarros tradicionais foi de 14,7%, antes da pandemia, para 12,2%, no começo de 2022. A redução foi mais expressiva entre os homens.
No pós-pandemia, 7,3% dos entrevistados disseram ter experimentado cigarro eletrônico, o mesmo percentual dos que também afirmaram ter provado narguilé, a maioria jovens adultos, com idade entre 18 e 24 anos (17% e 19,7%, respectivamente).
A pneumologista Suzianne Lima, da Comissão Científica de Tabagismo da SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), afirma que a redução do consumo de cigarros tradicionais ocorre desde 2005.
Em contrapartida, os cigarros eletrônicos tiveram um boom de consumo nos últimos três anos.
"Os jovens, fechados em casa durante a pandemia, sob as fake news de que o cigarro eletrônico não faz mal, não tem nicotina ou que ajudaria a parar de fumar, aumentaram seu consumo", explica. Essas ideias geraram, então, uma estagnação e queda pouco expressiva no tabagismo em geral, justamente pela tentativa de largar o cigarro convencional em substituição pelo eletrônico. Muitas pessoas acabam retornando ao primeiro.
A médica alega que tal experimentação se dá por alguns apelos oferecidos pelos produtos: design, cheiro, sabores personalizados.
"Apesar dessa mensagem sedutora da indústria, a maioria dos novos dispositivos eletrônicos contém nicotina, muitas vezes com uma concentração desconhecida, que é mascarada por sabores e aromas, e com aparência mais moderna", afirma a otorrinolaringologista Roberta Pilla, membro da ABORL-CCF (Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial).
Roberta acrescenta que outro ponto que pode justificar o aumento do consumo, principalmente entre os jovens, é o fato de o cigarro eletrônico não deixar cheiro residual.
Assim, o consumo se torna mais discreto e sigiloso, gerando dificuldade para descobrir o uso entre menores de 18 anos, além de o produto não soltar fumaça com odor desagradável, não espalhar bitucas nem provocar mau hálito, de acordo com a otorrinolaringologista.
Entretanto, essa ideia de que tais artigos não seriam prejudiciais não passa de uma mentira. Eles contêm, sim, substâncias que são tóxicas ao organismo, com elementos potencialmente — e alguns comprovadamente — cancerígenos.
"Qualquer tabaco fumado contém substâncias tóxicas e está associado a um aumento de câncer. Muitos deles têm nicotina, além de outros componentes que, quando aquecidos, causam lesões no trato respiratório", complementa a otorrinolaringologista Maura Neves.
Suziane esclarece que os cigarros eletrônicos novos, da quarta geração, são compostos de sais de nicotina, que conseguem atravessar a barreira hematoencefálica (estrutura que impede a passagem de substâncias do sangue para o sistema nervoso central) em poucos segundos, causando grande dependência, e de forma rápida.
O cigarro eletrônico aumenta em três vezes o risco de os usuários experimentarem o tabaco tradicional em algum momento seguinte.
Roberta alega que, no cenário pós-pandemia, é possível observar um padrão maior de estresse, associado com a carga de trabalho e pressões do cenário econômico, além da possibilidade de trabalho remoto, que vem fazendo com que muitos profissionais tenham jornadas mais longas.
Com isso, a especialista argumenta que as pessoas recorrem mais facilmente ao tabagismo, uma vez que se apresenta como um meio, pela nicotina (um estimulante), de gerar uma sensação de “bem-estar” que tem alto poder de vício.
Quanto ao fato de a redução de consumo do cigarro tradicional entre as mulheres ser menos expressiva, a pneumologista afirma que o sexo feminino deixa de fumar de forma mais lenta que o masculino devido a fatores que causam ansiedade e estresse, em razão da sobrecarga enfrentada na rotina e de jornadas triplas em muitos casos.
Por fim, as profissionais alegam que não é possível afirmar que pessoas que pararam de fumar na pandemia tenham voltado ao consumo. Entre as variáveis que precisarão ser observadas a partir de agora para determinar se é uma tendência estão, por exemplo, se o cigarro eletrônico vai impulsionar o retorno das pessoas ao cigarro tradicional.