A doença de Alzheimer é caracterizada pela perda degenerativa das funções cerebrais, afetando a memória recente, funções cognitivas, causando confusões mentais e dificuldade de compreensão. De acordo com o Manual MSD de Diagnósticos e Tratamentos, a doença ocorre por uma perda de células nervosas, o acúmulo de uma proteína anormal chamada beta-amiloide e o desenvolvimento de tranças neurofibrilares.
Em um estudo realizado por pesquisadores da Leuven Brain Institute, na Bélgica, e publicado no científico Science, cientistas acreditam ter encontrado a resposta para a questão de como o Alzheimer degenera as células cerebrais.
Para entender isso, os pesquisadores inseriram neurônios humanos e de camundongos em animais da mesma espécie que sofriam com a doença. Eles puderam observar que apenas as células humanas apresentavam características do Alzheimer, como o acúmulo de proteínas TAU, neurodegeneração granulovacuolar e perda de células neuronais.
Ao observar as reações cerebrais, eles descobriram um tipo de RNA não codificante de proteínas, chamado MEG3, que desempenharia papel importante na morte celular e que estava aumentando sua quantidade nos neurônios humanos.
A partir da descoberta, os pesquisadores perceberam que a expressão do MEG3 sozinha já era capaz de induzir à morte neuronal e que o uso de medicamentos e terapias genéticas poderia prevenir o "suicídio celular".
Assim, as constatações do estudo mostram novos caminhos para o tratamento da doença de Alzheimer.
R7