A decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral tomada na sessão da última quinta-feira, 01, vai impedir que pelo menos 65 candidatos que disputaram as eleições de 2010 no Piauíconcorrameste ano ao pleito municipal.
A resolução que trata da prestação de contas nas eleições de 2012 traz como principal novidade a exigência de aprovação das contas eleitorais e, em conseqüência, do próprio registro de candidatura. A decisão foi tomada por maioria devotos(4x3).
Devido às irregularidades das chuvas em Floriano-PI, muitos produtores rurais estão com inúmeros prejuízos, pois alguns plantaram assim que começou a chover, mas como não tem caído água como era esperado, parte do que foi plantado está perdido. A avaliação é do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), representação florianense, que estará promovendo uma reunião para a próxima segunda-feira, onde um dos principais questionamentos vai ser esse.
A reunião estará envolvendo homens e mulheres do campo, representantes do Emater, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para uma discussão voltada ao plantio da safra de milho, feijão e outros produtos que estão perdidos.
“Estamos realizando reuniões para fazermos um estudo de como vai ficar a situação no nosso município”, disse o Raimundo Libório (imagem), que diretor do STR, região de Floriano.
Ele disse que se não chover muito no mês de março muitas famílias pela zona rural do município irão passar sede e fome, explicou, “a sede para os animais e fome para as pessoas que não terão milho, feijão e nem arroz, produtos que até agora não apareceram”, colocou.
Libório falou em situação de emergência, se não houve uma melhor nas chuvas que tem sido isoladas e finalizou, “a perda no pouco que foi plantado, já chega a 80%”. Além dos produtos, os presidentes das entidades ligadas ao campo podem participar da reunião.
O Banco do Brasil foi condenado em uma ação do Ministério Público do Trabalho do Piauí com obrigações de fazer e não fazer a serem cumpridas imediatamente e mais uma multa indenizatória no valor de R$ 50 mil reais, que deverá ser utilizada em campanha publicitária contra a discriminação a trabalhadores.
Além da indenização, a juíza Thânia Lima Ferro decidiu em tutela antecipada condenar o Banco do Brasil o cumprimento das seguintes obrigações de fazer e não fazer: não efetuar distinção discriminatória entre os trabalhadores oriundos do BEP e os originários do BB, não coagir os empregados do BEP a assinar o Termo de Opção pelo Regulamento do Banco do Brasil, garantir as mesmas oportunidades dos empregados do BB de ocupar funções e cargos aos empregados oriundos do BEP, anulação de todos os termos já assinados pelos empregados do BEP a partir da incorporação pelo Banco do Brasil, que ocorreu em dezembro de 2008.
A ação é de maio de 2011, sob a responsabilidade da procuradora Maria Elena Rêgo, e foi julgada no último dia 24 de fevereiro pela juíza Thânia Maria Bastos Lima Ferro da 1ª Vara Federal do Trabalho de Teresina.
O MPT recebeu denúncia do Sindicato dos Bancários do Piauí relatando que a incorporação do Banco do Estado do Piauí – BEP, pelo Banco do Brasil se deu de maneira arbitrária. Na ocasião, os empregados do BEP foram coagidos a assinar o Termo de Opção de Regulamento de Pessoal do BB. A assinatura implicaria na renúncia imediata a todos os direitos, benefícios e vantagens do Regulamento de Pessoal do BEP.
No entendimento do Ministério Público do Trabalho e da Justiça do Trabalho, a opção quando ocorre livremente é legítima e reconhecida pelo Tribunal Superior do Trabalho. Entretanto, o Sindicato alegou a ocorrência de coação da empresa incorporadora para que os empregados da incorporada assinassem o Termo de Opção do Banco do Brasil.
O Sindicato denunciou que os empregados do BEP que não assinaram o Termo do Banco do Brasil foram discriminados, já que não foram lotados para nenhuma chefia ou cargo em comissão, nem tiveram o direito de inclusão no plano de saúde da Cassi. Dentre os relatos, um depoimento chamou a atenção da juíza, o de um empregado que exercia a função de gerente administrativo no BEP e, por não assinar o Termo da incorporadora, foi colocado numa espécie de “geladeira”, submetido ao trabalho de escriturário ou atendente de caixa eletrônico.
Com essa decisão, o Banco do Brasil terá que abrir um novo prazo para efetivação da opção de assinatura do termo de forma livre e voluntária. Caso descumpra o mandado, será aplicada multa de R$ 5 mil por cada uma das obrigações descumpridas, acrescido de R$ 1 mil por cada trabalhador prejudicado.
Os logradouros públicos que foram proíbidos de vender bebidas alcoólicas em Floriano-PI devido a uma ação do Ministério Publico, após estudos feito pelo promotor de justiça Edimar Piauilino, devem continuar cumprindo a determinação judicial, mas os trailers que estão fixados em locais públicos e foram atingidos pela determinação devem voltar a funcionar em breve, pelo menos é isso que vem tentando a Procuradoria do município, por meio do advogado e procurador João Gonçalves.
Numa reunião com vários empreendedores que lidam com trailers muitas situações foram esclarecidas. “O objetivo da Prefeitura é esclarecer aos donos de estabelecimentos, principalmente dos trailers, quais foram os atingidos pela medida liminar. Em conversa com o Ministério Público (MP) e o aval do Juiz, estamos tentando fazer um termo de ajuste de conduta com o MP para viabilizar o funcionamento de alguns estabelecimentos, para isso, foi designada essa reunião para esclarecer esse fato”, disse o procurador afirmando que os outros estabelecimentos, tais como, Mercados Públicos e Terminal Rodoviária continuarao proíbidos de comercializar bebidas alcoólicas, porque estão atingidas pela liminar em vigor.
Ainda sobre o funcionamento dos trailers, o advogado João Gonçalves, afirmou que se houver a liberação do comércio de bebidas alcoólicas, algumas questões voltadas ao código de postura do município devem ser cumpridas, como exemplo, a quantidade de mesas e os horários de funcionamento desses locais.
Os empreendedores tem presa em voltar as suas atividades, por isso, disse o advogado, “tão logo termine essa reunião estarei me dirigindo para o Fórum para passar o resultado das discussões, aceitação ou não dos comerciantes que trabalham nesse ramo, para que possamos passar para o papel e levar para o Juiz homologar o acordo entre o MP e o Município”.
A reunião se deu com presenças de algumas autoridades locais, entre as quais, o vereador Edvaldo Araújo, o secretario Fábio Cruz (Infraestrutura), o diretor do Mercado Central o seu Alberto e outras.
Um dos locais de maior movimento à noite e que costuma reunir inclusive autoridades locais é um trailer que funciona ao lado da Câmara Municipal de Floriano. No local, o empreendedor João Carlos (Galego/camisa verde), comercializa cerveja e whisky de várias marcas, além de outras bebidas alcoólicas. Com a liminar o Galego está vendendo somente lanches e recebendo observações como reclamações dos clientes que usavam o local para bate papo com amigos e que costumavam tomar um aperitivo ou outra bebida.
“Estamos funcionando todos os finais de tarde e a noite somente com sanduíche, espetinhos, refrigerantes e sucos. A cerveja nós paramos de vender desde a quarta-feira de cinzas por ordem judicial, apesar de não termos recebido nenhum comunicado, mas nós paramos e estamos aguardando que seja resolvido esse problema”, disse o João, que desabafou, “É uma coisa arbitrária...as pessoas que trabalham, que dão emprego, estão paradas e àquelas que vendem drogas na cidade inteira, em todos os lugares tem venda de drogas e ninguém combate, e as pessoas que estão trabalhando são impedidas de trabalhar”.
O empreendedor disse que gera dez empregos, mas também estão prejudicados com a ação, donos de padarias, distribuidoras de bebidas e outros que depende daquilo ali, enfatizou.
O empreendedor está apostando nos vereadores da cidade em alterar o código de postura do município e externou, “na sexta-feira os vereadores devem fazer um estudo do Código de Postura e acredito que quem vai acabar com tudo isso, são os vereadores, no momento que eles alterarem o Código de Postura, nada disso mais está valendo”, concluiu.
João Carlos disse que o seu trailer é tido como coração da cidade, pois tem 24 anos de funcionamento, e por se tratar de um local atrativo para encontros de famílias e amigos, seja no meio da semana, ou mesmo nos finais. Ele colocou ainda que, o que falta é segurança, pois já teve que correr com alguns desocupados do seu local de trabalho que às vezes querem aprontar.
A informação sobre como deve funcionar as empresas nessa quinta é da presidente da Classe Comerciária a líder Jocilena Falcão. Ela recebeu o repórter Ivan Nunes, do Piauí Notícias, para externar sobre como será o funcionamento das empresas no Dia de Corpus Christi.
Na entrevista, Jocilana informa que algumas empresas consideradas essências estarão em funcionamento, mas cumprindo o que determina a Lei e o acordo firmado entre as classes de patrôes e empregados do comércio local.
O Sindicato, ainda de acordo com ela, deve agir no caso de algum empreendedor descumprir o acordo. Veja a entrevista com a lider Jocilane Falcão.