Na manhã desta sexta-feira, 29, a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, por meio da Polícia Civil, deflagrou uma operação policial na região da invasão Dandara dos Cocais, zona norte da capital.

A ação foi realizada pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em conjunto com a Polícia Militar, por meio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e do Batalhão Especial de Policiamento (BEPI ), além da Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisão contra indivíduos investigados por homicídios na região. A ação resultou em quatro prisões, além da apreensão de armas de fogo, colete balístico e uma grande quantidade de entorpecentes.

De acordo com o coordenador do DRACO, delegado Charles Pessoa, a operação faz parte do Pacto Pela Ordem e teve como objetivo reforçar o combate à criminalidade violenta em Teresina. “Essa ação foi de alta complexidade, mas obteve êxito graças ao planejamento estratégico e ao preparo operacional das equipes envolvidas”, finalizou.

SSP-PI

Na noite dessa quinta-feira, 28, policiais do 20º Batalhão de Polícia Militar (20º BPM) prenderam duas mulheres identificadas por L.C.A., de 30 anos, natural de Fortaleza (CE), e K.F.D., de 21 anos, natural de Brasília (DF), em posse de 62 kg de entorpecentes entre skank e maconha. A droga estava sendo transportada em um ônibus interestadual que saiu do Rio de Janeiro com destino ao Ceará.

Segundo informações da polícia, a droga estava armazenada em malas ligadas a duas passageiras. Com a dupla também foram encontrados arsenal de armas, 1.088 munições de diversos calibres, incluindo fuzil 5.56, pistola .45 e 9 mm (uso restrito), além de calibres .38 e .380.

Na mesma ação, os militares também apreenderam 62 quilos de drogas, sendo 24,7 kg de skank (supermaconha) e 37,8 kg de maconha comum, além de dois celulares.

A dupla foi presa em flagrante e conduzida à 12ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) de Paulistana, onde ficaram à disposição da Justiça.

Com informações do cidade verde

Fotos: PM

O empresário Robervani, dono da antiga rede de pizzarias Ice Cream e condenado a mais de 22 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável cometido em Teresina, no ano de 2015, foi preso nesta quinta-feira, 28, em Brasília. O caso chocou o Piauí por envolver o próprio filho do empresário, então com apenas quatro anos de idade.

Robervani estava foragido há cerca de dois anos e foi localizado em uma ação conjunta da Polícia Civil do Piauí, por meio da Diretoria Especializada em Operações Policiais (DEOP), coordenada pelo delegado Tales Gomes, e da Polícia Federal, com apoio dos núcleos de capturas em Parnaíba (PI) e no Distrito Federal.

O crime em Teresina

A investigação começou em 2015, quando a mãe da criança descobriu os abusos e denunciou o ex-marido. O episódio teve grande repercussão no estado, não apenas pela gravidade do crime, mas também pelo fato de envolver uma figura conhecida do setor empresarial.

Segundo a polícia, a mãe da vítima se afastou do convívio com vários familiares após desconfiar de pessoas próximas, já que o crime foi praticado dentro do núcleo familiar.

Condenação na Justiça piauiense

Em 2018, Robervani foi condenado em primeira instância pela Justiça do Piauí. A defesa recorreu, mas os recursos foram negados pelo STF e STJ. Em 2023, o processo retornou à 5ª Vara Criminal de Teresina, que expediu a ordem de prisão. Desde então, o empresário não havia mais sido encontrado, sendo considerado foragido da Justiça piauiense até ser capturado em Brasília.

Em nota, a Polícia Federal e a Polícia Civil do Piauí destacaram a importância da operação, ressaltando a dedicação dos agentes no cumprimento do mandado. As instituições reafirmaram o compromisso de combater crimes graves e de não permitir que condenados se escondam da Justiça.

Com informações do 180 graus

Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira, 28, a Operação Barões do Filão, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa voltada ao garimpo ilegal e a crimes correlatos, como lavagem de dinheiro e exploração de trabalhadores em condição análoga à escravidão.

Entre os alvos da operação, policiais federais cumpriram mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão na cidade de Regeneração, no interior do Piauí. O município foi um dos pontos de atuação da ofensiva, que também atingiu Itaituba e Novo Progresso (PA), Sinop (MT) e Porto Velho (RO).

No total, foram expedidos 4 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. Além disso, a Justiça Federal determinou o bloqueio de ativos e sequestro de bens no valor de R$ 74,1 milhões, quantia que corresponde ao prejuízo ambiental estimado pelas atividades ilegais.

A operação teve início a partir de uma fiscalização no garimpo conhecido como “Filão dos Abacaxis”, localizado no interior do Amazonas. Durante a ação, cerca de 50 trabalhadores foram resgatados em condição análoga à escravidão. O local é considerado uma das áreas de mineração ilegal mais lucrativas da América Latina.

De acordo com a PF, o esquema criminoso funcionava de forma estruturada: o administrador do garimpo arrendava “poços” de mineração a terceiros, que recrutavam trabalhadores para a extração de ouro utilizando substâncias químicas, como o cianeto, provocando sérios danos ambientais.

Desdobramento de outra operação

A Operação Barões do Filão é um desdobramento da Operação Mineração Obscura e contou com o apoio do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia), que articula ações conjuntas entre os nove estados da Amazônia Legal e os nove países que possuem áreas da floresta em seus territórios.

Com informações do canal 121