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No indicado jogo dessa 4a. feira, 11/09, pela Copa do Brasil, a intervenção do VAR, no primeiro gol do Juventude, foi indevida porque se tratou de lance fina interpretação. Todavia, a nosso ver, a decisão final de anular o gol foi acertada. É que, apesar de Hugo ainda não ter a posse da bola, segurando-a contra o solo, pois a bola ainda estava viva, dividida e, portanto, podia ser disputada, a forma de disputar a bola do atacante do Juventude com o goleiro do Corinthians, usando a sola da chuteira muito próximo das mãos de Hugo, caracterizou o denominado jogo perigoso, ou mesmo tiro livre direto, se houve contato do pé do atacante com a mão do goleiro. Assim, afora a indevida atuação do VAR, a decisão final pode ser considerada correta, mas só pela forma da disputa, não porque o Hugo já tivesse o domínio da bola. Este não é o sentido da regra para tal situação.

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Já no lance do segundo gol, quando a intervenção do VAR foi devida, porque houve faltas claras, paradoxalmente, talvez pressionado pela anulação do primeiro, Wagner Magalhães decidiu confirmar esse segundo gol, no que errou redondamente. A primeira falta e até grosseira foi o empurrão no Fagner, já com a bola em jogo, ou seja, após a cobrança do tiro de canto. Além disso, o próprio Hugo sofreu carga faltosa em seu corpo e, inclusive, em seus braços, o que impediu o goleiro de tentar pegar a bola, depois de soltá-la na defesa inicial.

No outro jogo da Copa do Brasil, entre Athlético-PR e Vasco, tanto a intervenção do VAR como a expulsão de Rayan do Vasco foram corretas, apesar de a agressão poder ter sido vista em campo, pela abertura do lance.

No jogo pela Série-A, entre Internacional e Fortaleza, merece registro o segundo gol do Internacional, pois um defensor do Fortaleza, que estava na jogada e com mais possibilidade de jogar a bola, foi puxado e empurrado por um atacante do Internacional. O VAR deveria intervir, dada a clareza da falta. Nem se diga que o defensor do Fortaleza teria segurado o atacante antes de sofrer a falta, tanto porque isso não ficou claro, como especialmente porque, se assim fosse, o correto seria marcar o penal, não desconsiderar uma falta clara porque o jogador que a cometeu teria sofrido outra falta anteriormente. Isso corresponderia a dizer que um jogador que sofre uma falta teria direito de cometer outra. Essa percepção é absurda e contraria textualmente o protocolo do VAR.

O resumo de tudo é que nossa arbitrgem ainda não sabe com segurança o que é “erro claro, óbvio” e, pois, que lances justificam ou não a intervenção do VAR. A par disso, os árbitro demonstram que não encontraram o caminho para ver em campo o que precisa ser visto, bem como para analisar as imagens, como demonstrou o Wagner Magalhães ao confirmar o segundo gol marcado pelo Juventude.

Gazeta esportiva

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

 

Após a parada da Data Fifa, o Grêmio encara o Red Bull Bragantino, no domingo (15), pelo Campeonato Brasileiro. Para o confronto, o Tricolor poderá contar com duas peças importantes para o sistema defensivo: Rodrigo Ely e Jemerson.

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A dupla de zaga considerada titular não esteve em campo na derrota diante do Atlético-MG, pois havia relatado dores musculares. Com a parada no campeonato, o departamento médico do Tricolor trabalhou com os jogadores, que já estão treinando com bola e próximos ao retorno.

Os zagueiros são tidos como essenciais para voltar diante do Bragantino, visto que Kannemann e Gustavo Martins estão suspensos. O Tricolor ainda conta com Pedro Geromel, Rodrigo Caio e Natã Felipe entre os defensores.

Grêmio e Red Bull Bragantino entram em campo na tarde de domingo, a partir das 16h, no Nabi Abi Chedid. A partida é válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Lance

Foto: Lucas Uebel / GREMIO FBPA

 

O Corinthianssomou momentos pontuais de bom futebol, persistência e garra para superar a defesa do Juventude, nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, e avançar às semifinais da Copa do Brasil. Derrotado por 2 a 1 em Caxias de Sul, no jogo de ida, o time comandado pelo técnico Ramón Díaz foi barrado muitas vezes pelo goleiro Gabriel, mas conseguiu a vitória por 3 a 1, com gols de Romero, André Ramalho e Zé Marcos, contra. O goleiro corintiano Hugo Souza também atentou contra a própria meta e foi o responsável pelo gol juventino.

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Na próxima fase, os corintianos enfrentam o vencedor do duelo entre Flamengo e Bahia, marcado para as 21h45 desta quinta-feira. No jogo de ida, o time carioca venceu por 1 a 0.

A atmosfera de decisão se confundia com a empolgação da torcida pela contratação do atacante holandês Memphis Depay, que estava no estádio e foi apresentado à torcida com uma grande festa regada a pirotecnias, durante os últimos minutos que antecederam o início do jogo. O meia peruano André Carrillo também foi apresentado à torcida, com uma cerimônia muito breve cerca de 40 minutos antes de a partida começar.

PRIMEIRO TEMPO EMPATADO

Embora munido da dupla euforia dos torcedores, o Corinthians iniciou o duelo em ritmo moderado. Com a bola nos pés, buscava espaços trocando passes no meio de campo e acabava se precipitando ao apelar para cruzamentos. Apenas um desses lances gerou boa oportunidade, em lance no qual Romero ficou com a sobra e parou em defesa do goleiro Gabriel.

O mesmo Romero foi o responsável por uma tentativa frustrada de bicicleta, que tirou o jogo da monotonia que se desenhou por até cerca dos 20 minutos de partida. Muita briga no meio e pouca bola rolando. Este era cenário até a segunda metade do primeiro tempo, a partir de quando o time alvinegro passou a construir jogadas mais interessantes para viver bons momentos no ataque.

Foram algumas investidas até Romero tirar o zero do placar, aos 28 minutos, após Yuri Alberto brigar pela bola e permitir a Talles Magno a assistência ao paraguaio. A alegria corintiana foi neutralizada por alguns instantes, apenas três minutos depois do gol, já que Lucas Barbosa foi às redes pelo Juventude. Chamado para consultar o VAR, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães anulou o gol gaúcho por falta em Hugo Souza no lance.

O juiz teve que ir ao televisor de novo, perto do final do primeiro tempo, para checar novamente uma falta em Hugo, depois que ele se atrapalhou com a bola durante dividida com Zé Marcos e a deixou morrer dentro da rede. Dessa vez, gol juventino foi validado. A análise foi bastante demorada, não à toa foram dez minutos de acréscimos. Ainda antes do intervalo, Yuri Alberto teve a chance de devolver a vantagem ao Corinthians, em um cabeceio que fez a bola passar rente à trave.

CORINTHIANS SE CLASSIFICA COM GOL NO ÚLTIMO MINUTO

De volta para o segundo tempo, o time alvinegro empurrou o Juventude para o campo de defesa e soube fazer a bola rodar, com Garro no comado da distribuição. Em menos de dez minutos, foram criadas três boas oportunidades. Só o volante Charles, habituado a se aproximar da área, teve duas chances de marcar, com uma finalização de média distância defendida pelo goleiro e um lançamento mal cabeceado na cara do gol.

Frente à dificuldade de desmontar o ferrolho gaúcho, o Corinthians se mostrava produtivo dentro de suas limitações, e não era só Garro quem conseguia encontrar espaços. O próprio argentino recebeu ótimo passe de Yuri Alberto e, de frente para Gabriel, falhou em tentar o toque por cima, parando em defesa do adversário.

Ramon Díaz queria mais volume ofensivo e tirou Raniele para colocar Igor Coronado, ao mesmo tempo em que sacou Talles Magno para ter Giovane em campo. O apoio de Coronado a Garro foi importante, mas continuava difícil entrar na área juventina. Os dois recorreram a chutes de fora da área e pararam no inspirado Gabriel, que mais tarde também venceu mais um duelo com Charles.

O recurso de finalizar de longe continuou sendo utilizado até que deu certo. Em mais uma tentativa do tipo, Rodrigo Garro colocou efeito na bola e viu Gabriel defender, porém espalmando para trás. Zé Marcos tentou impedir que algum jogador corintiano chegasse na bola e mandou contra a própria rede para deixar os donos da casa à frente no placar. No último minuto do jogo, no abafa, André Ramalho marcou o gol da vitória de cabeça, e enlouqueceu a fiel torcida.

O Vasco se classificou para a semifinal da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, ao derrotar o Athletico-PR nos pênaltis, por 5 a 4, após perder por 2 a 1 no tempo normal. No primeiro duelo, em São Januário, o time vascaíno havia vencido também por 2 a 1.

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O Vasco vai enfrentar na semifinal o vencedor do duelo Atlético-MG x São Paulo, que será realizado nesta quinta-feira, na MRV Arena, em Belo Horizonte. No primeiro jogo os mineiros venceram, por 1 a 0, no MorumBIS.

PRIMEIRO TEMPO

Na ânsia de pressionar o Vasco de todas as formas, o Athletico-PR quase foi surpreendido logo aos três minutos, com uma escapada de Rayan. Aos poucos o time da casa dominou os nervos e passou a controlar a partida, sem dar chance ao adversário nem mesmo para trocar passes.

Cannobio e Cuello, muito rápidos, foram perigo constante para a zaga vascaína. A equipe carioca demonstrou tranquilidade para sofrer o ataque paranaense e voltou a levar perigo à meta de Mycael, aos 14 minutos, com Vegetti. A cabeçada levou perigo.

A partida é disputada de forma intensa. No ataque seguinte, o gol do Athletico-PR. Após jogada de Esquivel, Cuello acertou bom chute para abrir o placar, aos 15 minutos.

Além de ter grande intensidade, o jogo também passa a apresentar uma disputa mais viril pela posse de bola. Três cartões amarelos são registrados em pouco tempo. Aos 31 minutos, após bola levantada, dois toques de cabeça resultam no segundo gol, marcado por Zapelli.

Mesmo com a vantagem necessária para ficar com a vaga na semifinal, o Athletico-PR não diminui o ritmo. Mas comete falhas no setor defensivo. Aos 37 minutos, Rayan aproveitou erro de Kaíque, mas parou na bela defesa de Mycael. No rebote, Payer mandou para fora.

Além de perder grande chance, o Vasco passou a atuar com um jogador a menos a partir dos 41 minutos, quando Rayan foi expulso depois de atingir Esquivel. O VAR flagrou o lance. A vaga passou a ficar muito perto do Athletico-PR.

Mas o Vasco não se intimidou e sem perder a concentração conseguiu diminuir a vantagem do Athletico-PR, aos 44 minutos, com Vegetti, que acertou bela cabeçada, ao receber cruzamento de Piton. A jogada começou com boa participação de Payet.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo começou com o mesmo panorama. O Athletico-PR continuou no ataque e só não fez o terceiro gol porque Léo Jardim fez bela defesa em finalizações de Cuello e Mastriani.

O Vasco demonstrou valentia para tentar segurar o Athletico-PR, mesmo atuando com dez jogadores. O time da casa aumentou a pressão, não satisfeito com a possibilidade de disputar a classificação nos pênaltis.

Com o passar do tempo, a impressão é de que o nervosismo tomou conta do time do Athletico-PR, que não conseguiu o gol da vaga na semifinal, diante de um Vasco que aparentemente sentiu cansaço nos momentos finais.

PÊNALTIS E CLASSIFICAÇÃO DO VASCO A decisão foi para os pênaltis. Léo Jardim defendeu a cobrança de Cannobio, a terceira do Athletico-PR. O Vasco venceu por 5 a 4.

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