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— O que eu gostaria é que fosse que nem na Espanha, que julgassem esse cartão do Plata e retirassem para ele jogar o jogo da volta. Porque ele não vai poder jogar. Isso sim me incomoda. Gostaria que fosse que nem na Europa. Lá na Espanha tiraria o amarelo e ele poderia jogar.

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A declaração de Filipe Luís foi em tom de resignação por não ter como corrigir a injusta expulsão de Plata na vitória por 2 a 1 sobre o Estudiantes no Maracanã, na noite da última quinta-feira, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Como o cartão vermelho foi pelo segundo amarelo, o VAR não pode intervir.

Porém, o Flamengo internamente vê uma brecha para mudar a decisão do árbitro colombiano Andres Rojas. E a esperança rubro-negra passa por um precedente aberto pela própria Conmebol em 2018. Na Libertadores daquele ano, curiosamente também nas quartas de final, a entidade anulou uma expulsão do ex-zagueiro Dedé em uma decisão contestável do juiz paraguaio Éber Aquino.

Na derrota do Cruzeiro por 2 a 0 para o Boca Juniors na Bombonera, Dedé levou o cartão vermelho direto aos 31 minutos do segundo tempo, após um choque involuntário de cabeça com o goleiro Andrada. Éber Aquino se aproximou do arqueiro, viu sangue na boca dele e foi rever o lance no VAR. O paraguaio então decidiu expulsar o zagueiro.

No dia seguinte ao jogo, o então presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, e o então superintendente de futebol do clube, Benecy Queiroz, foram à sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, para solicitar o cancelamento da suspensão automática de Dedé. A CBF também enviou um ofício com o mesmo pedido.

Já a Comissão de Arbitragem da Conmebol, na época presidida pelo brasileiro Wilson Seneme, encaminhou aos árbitros uma mensagem em que alerta que choques acidentais de cabeça não podem ser considerados como jogo brusco grave.

Uma semana depois, Amaryllis Belisario, então Vice-Presidente do Tribunal Disciplinar da Conmebol, acatou o pedido do Cruzeiro e emitiu a decisão cancelando a suspensão de Dedé. Com isso, o zagueiro jogou normalmente o jogo da volta, que terminou com a classificação do Boca Juniors após o empate em 1 a 1 no Mineirão.

No caso de Plata, o equatoriano foi expulso ao ser atingido pelo zagueiro Facundo Rodríguez, que chutou a sola do pé do atacante, e ambos caíram no gramado. O jogador rubro-negro ficou fazendo gesto com as mãos do VAR e, indignado, se recusou a sair de campo até ser forçado pelos companheiros. O lance aconteceu aos 36 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo vencia por 2 a 0. Com um a mais, o time argentino diminuiu o placar.

Diretor executivo de futebol do Flamengo, José Boto apareceu na zona mista do Maracanã após o jogo. O dirigente português não respondeu perguntas, mas fez um pronunciamento manifestando indignação com a arbitragem:

— Pedir à Conmebol que analise bem o que se passou ali dentro. Um pênalti em nosso favor que é transformado na expulsão do Plata, que além de nos prejudicar neste jogo, vai nos prejudicar na volta. No lance do gol deles, a bola bate no braço do jogador do Estudiantes. Isso não pode ser por acaso. Mais uma vez, uma equipe que tem muito mais posse de bola, que joga muito mais ao ataque, tem mais cartões amarelos do que a outra equipe.

— Um jogador do Estudiantes fez uma falta muito feia sobre o Arrascaeta no primeiro tempo, e o árbitro nem amarelo deu. E era o segundo amarelo. Para nós, transformam um pênalti na expulsão de um jogador nosso. Acho que é escandaloso, vergonhoso, na maior competição da América do Sul, nós continuarmos assistindo a coisas assim. Peço atenção a eles, à Conmebol, para o jogo da volta, porque isso não se pode repetir. É importante alguém vir aqui falar. Foi um escândalo o que se passou ali dentro.

A tendência é que o Flamengo também se manifeste por meio de nota oficial e faça uma reclamação formal na Conmebol. O Rubro-Negro decide a vaga na semifinal contra o Estudiantes na quinta-feira da semana que vem, novamente às 21h30 (de Brasília), no estádio Jorge Luis Hirschi. A vitória pela diferença mínima dá ao time de Filipe Luís a vantagem do empate na Argentina.

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Neste domingo, o Corinthians busca encerrar um jejum de mais de nove anos diante do Sport na Ilha do Retiro. A partida acontece às 17h30 (de Brasília), pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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A última vitória do Timão diante do Leão fora de casa aconteceu no dia 29 de maio de 2016, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Lucca e Marquinhos Gabriel balançaram as redes e o Corinthians venceu por 2 a 0.

Desde então, as duas equipes se enfrentaram quatro vezes na Ilha do Retiro, com três vitórias do Sport e um empate.

No último duelo no Estádio, no dia 9 de outubro de 2021, a equipe pernambucana venceu por 1 a 0, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, com gol de Paulinho Moccelin.

Corinthians x Sport no primeiro turno

No dia 19 de abril, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians recebeu o Sport na Neo Química Arena. Os visitantes abriram o placar com Sérgio Oliveira, mas o Timão virou o jogo com dois gols de Memphis Depay e venceu por 2 a 1.

Situação na tabela

Corinthians: nona posição, com 29 pontos (sete vitórias, oito empates e oito derrotas)

Sport: 20º lugar, com 11 pontos (uma vitória, oito empates e 12 derrotas)

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Foto: © Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Nem o mais otimista flamenguista imaginaria um início tão arrasador do Flamengo nesta quinta-feira, no Maracanã, e nem o mais pessimista pensaria em um fim de jogo de certa forma frustrante. Com gol de Pedro aos 14 segundos e outro de Varela logo em seguida, o time carioca encaminhava uma boa vitória ainda antes dos 10 minutos.

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Porém a postura foi totalmente diferente na segunda etapa e piorou após a expulsão de Plata, quando o Estudiantes conseguiu descontar e se manter vivo, fazendo com que o time carioca conquistasse somente a vantagem mínima com uma vitória por 2 a 1, no jogo de ida das quartas de finais da Libertadores.

GOLS RÁPIDOS DO FLAMENGO

Com o resultado, o Flamengo agora atua por uma empate na próxima quinta-feira, no estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, que ainda assim avançará. Em caso de vitória por um gol de diferença do Estudiantes, a decisão será nos pênaltis.

Os gols relâmpagos e o ímpeto inicial empolgaram a torcida, que chegou a esperar uma goleada para deixar a classificação praticamente assegurada. No entanto, no segundo tempo, o Flamengo diminuiu o ritmo e ainda teve de lidar com um drama desnecessário:

A expulsão de Plata manteve o Estudiantes vivo na disputa, embora a sensação, pelo que foi no primeiro, seja de que o resultado foi barato para os argentinos no Maracanã, terminou com um final de certa forma frustrante.

ARRASADOR

Com poucos segundos de bola rolando, o Flamengo já levantava a torcida no estádio. Aos 14 segundos, no primeiro ataque, Plata recebeu na área e serviu Pedro, que girou sobre a marcação e bateu rasteiro para marcar, acabando com qualquer estratégia do Estudiantes, que entrou em campo com um meio de campo povoado para congestionar a entrada da área.

E não parou por aí: dominante e com apetite, o time carioca amedrontou os argentinos e quase ampliou com Saúl, em chute rente ao travessão.

Na sequência, Ayrton Lucas cruzou para Varela pegar de primeira e marcar um belo gol, aos oito minutos. O terceiro só não saiu porque Muslera operou um milagre ao defender o chute à queima-roupa de Pedro.

O Estudiantes só teve um respiro na reta final, quando o Flamengo diminuiu a intensidade, mas nada que assustasse Rossi, e o primeiro tempo terminou com a sensação de que o placar ficou barato no Maracanã.

DRAMA DESNECESSÁRIO

No segundo tempo, o Flamengo até seguiu intenso, ditando o ritmo, mas as finalizações, apesar de acertarem o alvo, iam sempre no meio do gol, facilitando as defesas do goleiro Muslera.

Samuel Lino era quem mais arriscava e pisava na área com frequência, mas a postura do Estudiantes na volta do intervalo era clara: povoar ao máximo o setor defensivo e não deixar o jogo carioca fluir.

Com o passar do tempo, Filipe Luís sacou Arrascaeta e Pedro, que já não se destacavam, porém as entradas de Bruno Henrique e Luiz Araújo não deram o fôlego desejado. A situação, no fim, ficou dramática após a expulsão de Plata, com o segundo amarelo, aos 36 minutos.

Com um a mais, o Estudiantes se lançou ao ataque, tentando de qualquer jeito colocar a bola na área. Tanto que conseguiu aos 45, quando a bola sobrou na área e Carrillo descontou e por pouco não transformou a noite em tragédia no Maracanã, com a pressão nos acréscimos.

Futebol interior

Foto: CRF – Facebook

Nesta quarta-feira, no CT Moacyr Barbosa, o Vasco da Gama avançou na preparação para enfrentar o Flamengo, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola neste domingo (21), às 17h30 (de Brasília), no Maracanã.

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Foi o segundo dia de treinamento do Cruzmaltino após ceder empate em 2 a 2 ao Ceará, pela rodada anterior da competição nacional. Na atividade, sob comando do treinador Fernando Diniz, o clube carioca realizou um trabalho técnico.

Em imagens divulgadas nas redes sociais do Vasco, os jogadores tiveram uma sessão especial do treinamento voltado ao cabeceio e à troca de passes. Após algumas dinâmicas técnicas, os trabalhos desta quarta-feira encerraram com um coletivo em um campo de dimensões reduzidas.

O Gigante da Colina ainda tem mais três dias de treinamento para o duelo contra o Rubro-Negro. Lucas Piton e Tchê Tchê, que se recuperam de lesão, são desfalques para o confronto. Já Thiago Mendes, em transição e treinando com o restante da equipe, pode estar à disposição da comissão técnica de Fernando Diniz.

Situação do Vasco O Cruzmaltino segue vivo em duas competições. O time, nos pênaltis, eliminou o Botafogo na última semana e avaçou à semifinal da Copa do Brasil, tendo o Fluminense como próximo adversário.

No Brasileirão, a situação é delicada. O Vasco aparece na 15ª posição, com 23 pontos - apenas um a mais que o Vitória, primeira equipe dentro da zona de rebaixamento.

Gazeta esportiva

(Foto: Matheus Lima/Vasco.)