Com uma grande necessidade de se distanciar da zona de rebaixamento, o Santos tem uma verdadeira missão nesta quinta-feira, diante do Palmeiras. Com apenas duas vitórias sob o comando de Juan Pablo Vojvoda, o Peixe, em caso de derrota, pode voltar a entrar no Z-4 do Campeonato Brasileiro. Porém, um sinal de esperança para o torcedor santista é justamente os dois triunfos do técnico argentino pelo clube: nos clássicos contra São Paulo e Corinthians, por 1x0 e 3x1, respectivamente.
Dominou os clássicos Após dois empates em seus primeiros dois jogos pelo Santos, Vojvoda venceu sua primeira partida no comando do clube no dia 21 de setembro, quando bateu o São Paulo por 1 a 0, na Vila Belmiro, com um gol de Guilherme.
Depois, após uma sequência de três jogos sem vencer, o Santos voltou a ganhar no clássico contra o Corinthians. No dia 15 de outubro, também na Vila Belmiro, o Peixe conquistou os três pontos com um placar de 3 a 1, com gols de Zé Rafael, Barreal e Rollheiser.
Está difícil... Porém, desde o jogo contra o Timão, o Santos se afundou na briga contra o rebaixamento e novamente está há três partidas sem vencer no Campeonato Brasileiro.
O Santos é o 16º colocado com 33 pontos em 30 jogos. Em caso de uma derrota para o Palmeiras, e um trunfo do Vitória sobre o Internacional, o Peixe voltará a entrar na zona de rebaixamento já na próxima rodada da competição.
Em mais uma atuação convincente sob o comando de Davide Ancelotti, o Botafogo atropelou o Vasco por 3 a 0 nesta quarta-feira (9), no Estádio Nilton Santos, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Glorioso mostrou intensidade, controle tático e eficiência nas finalizações, explorando bem as fragilidades defensivas do rival.
O placar foi construído com Alex Telles, de pênalti, ainda no primeiro tempo, e Artur e David Ricardo, que fecharam a vitória na etapa final. O resultado mantém o Botafogo firme na luta por vaga no G-4 e reacende a confiança do torcedor alvinegro.
Primeiro tempo O Vasco começou a partida tentando propor o jogo, pressionando a saída de bola e controlando a posse nos minutos iniciais. Entretanto, o Botafogo soube se adaptar rapidamente, adotando uma estratégia mais direta e explorando as costas da defesa vascaína. Marlon, em grande noite, foi o cérebro da equipe, distribuindo passes precisos e acelerando o ritmo nas transições.
O trio ofensivo formado por Correa, Vitinho e Santi levou perigo em diversas jogadas, obrigando Léo Jardim a fazer boas defesas. O Vasco, por outro lado, teve dificuldades para transformar posse em perigo. Vegetti ficou isolado, e Rayan não conseguiu aproveitar os espaços de fora da área.
No fim da etapa, Cuesta derrubou Correa na área, e o árbitro marcou pênalti. Alex Telles cobrou com categoria e abriu o placar para o Botafogo, que foi para o intervalo em vantagem.
Segundo tempo Com o placar favorável, o Botafogo voltou ainda mais confiante e manteve o controle do jogo. A equipe de Davide Ancelotti manteve a posse, girou a bola e ampliou o marcador logo aos 11 minutos, quando Artur recebeu na entrada da área e acertou um belo chute cruzado, sem chances para Léo Jardim.
O Vasco tentou reagir, mas esbarrou na organização defensiva do adversário. Aos 30 minutos, David Ricardo subiu mais alto que a zaga vascaína e fez o terceiro, decretando a vitória alvinegra e transformando o clássico em um verdadeiro baile no Nilton Santos.
Reação das torcidas na internet A vitória do Botafogo repercutiu fortemente nas redes sociais. Os torcedores alvinegros exaltaram o desempenho coletivo e o comando de Davide Ancelotti: “Esse Botafogo tem cara de time grande de novo. Ancelotti está mudando o patamar!”. Já disse o outro: “Vitória gigante! Domínio do início ao fim. Que orgulho desse elenco!”
Do lado vascaíno, o sentimento foi de frustração e preocupação: “Mais uma atuação apática. Não dá pra tomar baile assim no clássico.” e “O time perdeu a intensidade, parece sem confiança e sem plano B.”
Classificação Com o triunfo, o Botafogo chega a 51 pontos e permanece na sexta colocação, diminuindo momentaneamente a distância para o G-4. O Vasco, por sua vez, segue em nono, com 42 pontos, e vê a briga por vaga na Libertadores ficar mais difícil.
O Red Bull Bragantino quebrou a série de quatro derrotas consecutivas ao vencer por 2 a 1 o Corinthians, nesta quarta-feira à noite, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória saiu somente aos 46 minutos do segundo tempo, marcado por Isidro Pitta.
O Corinthians perdeu a série de três vitórias consecutivas. Mas atuou desde os 14 minutos do segundo tempo com um jogador a menos, devido a expulsão de José Martinez. E terminou com nove, pela expulsão de Charles, nos acréscimos.
O Timão saiu atrás, mas buscou o empate mesmo com um a menos. Mas sofreu o segundo gol já nos acréscimos. A vitória deixou o Red Bull Bragantino com 39 pontos, em 11º lugar, enquanto o Corinthians continua com 42 pontos, em 10.º.
O Corinthians começou melhor, com Yuri Alberto perdendo boa chance e, depois, Breno Bidon, chutando uma bola na trave. Porém, aos poucos, o Bragantino equilibrou as ações, criou várias chances de gol e terminou melhor, inclusive, com a vantagem no placar. Com um gol de pênalti.
O pênalti foi resultado de um lance imprudente de Angileri, que fez carga pesada nas costas de Alix Vinícius dentro da área. A árbitra Edina Alves preciso ir confirmar o lance no Var para confirmar a penalidade. Na cobrança, Eduardo Sasha deslocou o goleiro Felipe Longo, que saiu para a direita e viu a bola entrar do outro lado. Gol, 1 a 0, aos 46 minutos.
O segundo tempo começou com o Corinthians melhor, explorando bem as laterais e empurrando o time da casa para dentro de sua área.
Mas aos 14 minutos, após empurra-empurra dentro da área defensiva, Edina Alves deu um cartão amarelo para José Martinez. Poucos instantes depois, a árbitra lembrou que o corintiano já tinha recebido antes do cartão amarelo, portanto, foi expulso.
O técnico Dorival Júnior preparava a entrada de Gui Negão no lugar de Yuri Alberto, quando ele marcou o gol de emapte, aos 20 minutos.
O lance começou num chute de Memphis, na quina da grande área, e no rebote de Cleiton para o meio da área. Foi fatal, porque caiu nos pés do atacante corintiano, que bateu à meia altura e deixou tudo igual: 1 a 1.
O gol da vitória saiu aos 46 minutos. Jhon Jhon cruzou do lado direito e na pequena área Isidro Pitta testou de cima para baixo.
PRÓXIMOS JOGOS No sábado o Bragantino pega outro clube paulista, desta vez, o São Paulo e atuará como visitante, na Vila Belmiro, a partir das 21 horas. No domingo, às 16 horas, o Corinthians volta a Neo Química Arena diante do Ceará.
São Paulo e Flamengo fizeram um duelo movimentado nesta quarta-feira no estádio da Vila Belmiro, em Santos. O time paulista saiu na frente, sofreu a virada, mas contou com a expulsão de Plata para se impor no jogo e buscar a igualdade por 2 a 2, em confronto válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O São Paulo saiu na frente com gol relâmpago de Luciano, logo aos dois minutos de bola rolando, viu o time carioca empatar na sequência, com Arrascaeta de pênalti, e virar com Samuel Lino no decorrer do segundo tempo. Até que aos 21 minutos, Plata foi expulso e facilitou a vida do time paulista. Se lançando ao ataque, chegou ao empate em boa trama ofensiva que terminou em arremate de Ferreirinha. O time até chegou a pressionar pela virada, mas ficou no empate na Vila Belmiro.
Com o resultado, o São Paulo manteve sua reação, chegando ao terceiro jogo de invencibilidade e somando 45 pontos, na oitava colocação, próximo ao G7, zona de classificação para a pré-Libertadores. Já o Flamengo chegou aos mesmos 65 pontos do Palmeiras, mas ocupando a vice-liderança devido ao critério de vitórias – 20 a 19.
A partida começou em alta. Após as primeiras tentativas flamenguistas, uma ousada escolha de Crespo funcionou, já aos dois minutos. Ferreirinha na ala esquerda, cruzou, e a bola até iria morrer com Pulgar, mas Tapia dividiu com o flamenguista. Sobrou para Luciano chutar rasteiro no canto de Rossi e abrir o placar.
O torcedor do São Paulo ainda comemorava o gol na Vila Belmiro quando Pablo Maia fez uma carga nas costas de Arrascaeta dentro da área. No campo, o juiz Rodrigo José Pereira de Lima apontou pênalti e não cedeu à pressão são-paulina para checar a imagem no VAR. O próprio uruguaio bateu e empatou.
O ritmo desacelerou, mas isso não significou que as chances cessaram. Os dois times demonstraram capacidade de criar nos espaços deixados pelas defesas.
O fim do primeiro tempo, porém, foi de superioridade flamenguista. O São Paulo ficou dependente de escapadas de Ferreirinha, enquanto o Flamengo demonstrou mais repertório coletivo. Samuel Lino chegou a marcar após cruzamento de Arrascaeta, mas estava impedido.
O Flamengo manteve a toada após o intervalo, com pressão desde cedo. Arboleda ainda contribuiu, vacilando em saída de bola e quase dando um gol a Arrascaeta. O camisa 10 errou a finalização.
O São Paulo segurava o Flamengo, mas não conseguia reagir e levar perigo. A pressão flamenguista crescia. Bastou uma falha são-paulina, deixando Samuel Lino livre, para que ele completasse o cruzamento vindo da direita para o gol e virasse a partida.
Como um déjà vu, Plata foi expulso, com vermelho direto, a exemplo da semifinal da Libertadores contra o Racing. Mesmo com um a menos, o Flamengo segurava o São Paulo, que tentou pressionar com a entrada de Lucas Moura e Marcos Antônio.
Deu certo. Finalmente, criando coletivamente, o São Paulo conseguiu chegar à área flamenguista. Ferreirinha tentou tabela com Lucas, mas a bola foi afastada. Sobrou para Maik, que cruzou para o camisa 11 empatar o jogo.
Os minutos finais guardaram mais pressão são-paulina, mas sem efetividade, para alívio flamenguista.
AGENDA
O São Paulo segue na Vila Belmiro, agora para o duelo paulista diante do Red Bull Bragantino, no sábado, às 21h. Já o Flamengo recebe o Santos, no domingo, às 18h30, no Maracanã.