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Anticoncepcionais são medicamentos ou dispositivos utilizados para evitar a gravidez. Existem diversos tipos de anticoncepcionais, incluindo os hormonais, que são os mais comuns. Esses medicamentos contêm hormônios sintéticos, como derivados de estrogênios e/ou a progesterona, chamados neste caso, de progestogênios, que impedem a ovulação ou alteram o ambiente do útero, dificultando a fecundação ou a implantação do embrião.

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Alguns médicos podem ser mais cautelosos na prescrição de anticoncepcionais hormonais, especialmente em pacientes com histórico de condições médicas como diabetes, pressão alta, obesidade, histórico de trombose ou câncer de mama. Além disso, há mulheres que podem apresentar efeitos colaterais indesejados ao uso de anticoncepcionais hormonais, como náusea, dor de cabeça, alterações de humor e diminuição da libido.

O médico especialista em medicina laboratorial e pós-graduado em nutrologia Dr. Roberto Franco do Amaral comenta que, em casos raros, o uso prolongado de certos tipos de anticoncepcionais hormonais pode estar associado a um risco maior de trombose, enxaqueca, perda de massa muscular, diminuição de libido, fraqueza, fraqueza e ate depressa por conta do bloqueio da testosterona livre nesta usuárias. Com a entrada da menopausa, mulheres com pouca massa muscular tem maior chance de apresentarem osteopenia e osteoporose, uma condição na qual os ossos se tornam frágeis e mais propensos a fraturas.

Se você tiver preocupações sobre o uso de anticoncepcionais hormonais e seus efeitos no corpo, converse com um médico para discutir suas opções e possíveis efeitos colaterais. Qual a conexão com a flacidez?

Os anticoncepcionais hormonais, especialmente os orais, têm a capacidade de bloquear a produção de testosterona e dehidroepiandrosterona (DHEA) nas mulheres, além de poder levar a uma diminuição do hormônio do crescimento (GH), que é fundamental para a massa muscular. “Quando esses hormônios são mantidos em níveis baixos por um longo período de tempo, há uma tendência à perda de massa muscular e ganho de gordura, o que pode resultar em flacidez corporal. Essa flacidez não está associada à pele esticada após uma gestação, por exemplo, mas sim à falta de músculos em uma pessoa muito magra.” explica o Dr. Roberto Franco do Amaral.

Tanto para homens quanto para mulheres, a testosterona é responsável por manter uma estrutura muscular adequada, que pode ser associada a hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada, exercícios de força e uma boa ingestão de proteínas. No entanto, o uso prolongado de anticoncepcionais pode causar deficiência desses hormônios e, se não houver um estilo de vida saudável, a mulher pode estar mais propensa a perder massa muscular com mais facilidade e desenvolver flacidez.

“Portanto, o envelhecimento pode estar relacionado à composição corporal, especialmente quando há uma deficiência hormonal causada pelo uso de anticoncepcionais. Para manter uma boa estrutura muscular e evitar a flacidez, é importante adotar hábitos saudáveis e, se necessário, buscar orientação médica para o uso adequado de anticoncepcionais e tratamentos hormonais.” Finaliza o Dr. Roberto Franco do Amaral.

3 min de leitura R7

O Governo do Piauí lança, nesta quinta-feira (23), o “Programa Saúde em Dia”. O objetivo é acelerar ações da saúde no estado, como vacinação e cirurgias eletivas, bem como a implantação de novos serviços em hospitais estaduais. A solenidade vai acontecer no Palácio de Karnak, a partir das 12h. Na ocasião, o governador Rafael Fonteles irá anunciar as cirurgias que serão realizadas e quais serviços serão implantados nos hospitais.

vacina

A exemplo do Movimento Nacional pela Vacinação, lançado pelo Governo Federal, o Piauí quer, através do Programa Saúde em Dia, mobilizar a sua população com o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais, tanto contra a Covid-19 como em outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Em todo o Brasil, a pandemia da covid-19 teve um impacto significativo em diversas áreas relacionadas a saúde da população. Com a disseminação do vírus, muitas pessoas deixaram de comparecer aos postos de saúde para receber as vacinas de rotina, levando a uma diminuição da cobertura vacinal e, consequentemente, a um aumento no número de casos de doenças imunopreviníveis.

“Esse cenário é especialmente preocupante, já que a imunização é uma das principais estratégias para prevenir doenças infecciosas e suas complicações”, afirma o secretário de saúde, Antonio Luiz.

Cirurgias

Além disso, com a suspensão temporária de muitos procedimentos cirúrgicos durante a pandemia, devido à sobrecarga do sistema de saúde, diversos pacientes que aguardavam cirurgias eletivas tiveram seus procedimentos adiados, o que ocasionou um aumento na fila de espera por cirurgias eletivas.

“O Saúde em Dia tem três importantes pilares: o aumento da cobertura vacinal, para que a nossa população não mais seja acometida pelas doenças imunopreviníveis; a diminuição na fila de espera por cirurgias eletivas através do plano estadual de cirurgias eletivas, evitando, dessa forma, complicações pela demora dos procedimentos cirúrgicos e melhorando a qualidade de vida da população, e a implantação de novos serviços nos hospitais”, explica o secretário.

Sesapi

Responsável pelo bom funcionamento de diversas funções do organismo, a vitamina D é essencial, principalmente para a absorção de cálcio pelos ossos. Entretanto, sua baixa dosagem pode trazer comprometimento à saúde, como a aceleração do processo de envelhecimento cerebral. Dentro dos grupos que mais sofrem com níveis deficientes da vitamina estão as mulheres.

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De acordo com o endocrinologista e metabologista José Marcelo Natividade, alguns estudos mostram que, em determinadas faixas etárias, os níveis de vitamina D são inferiores no público feminino, quando comparados aos dos homens.

"Essa baixa de vitamina D é algo que ocorre em todo o mundo e, embora o Brasil seja um país de baixa latitude, predominantemente ensolarado, temos uma grande parcela populacional — cerca de 20% — com os níveis da vitamina aquém do esperado", afirma o endocrinologista.

Ele acrescenta que se estima que a taxa de deficiência de vitamina D entre a população mais ao sul do país seja ainda maior, com 25%. Causas

A nutricionista Gabriela Cilla afirma que as mulheres possuem maior predisposição à baixa de algumas vitaminas, entre elas a vitamina D.

Isso ocorre pela baixa densidade de massa óssea, o que aumenta os riscos de osteopenia e osteoporose, que também são provocadas pela falta do nutriente.

A baixa produção de colágeno e de radicais livres devido ao processo menstrual também afeta o ciclo de aproveitamento da vitamina.

Natividade explica que um dos "vilões" das baixas concentrações vitamínicas no público feminino é o estrogênio, hormônio que contribui com a diminuição da absorção da vitamina D no intestino.

Gabriela acrescenta que, durante a gestação, as alterações hormonais também podem interferir. Ainda, mulheres durante o climatério (entre 45 e 55 anos) passam por alterações texturais na pele, que interferem na absorção da vitamina D.

O ginecologista e obstetra Alexandre Pupo, médico do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, salienta ainda a questão alimentar.

"A falta da ingestão de alimentos que contenham vitamina D, que são aqueles de origem animal, pode comprometer a sua absorção."

Outro fator de interferência lembrado pelos especialistas são os cuidados que a mulher toma, tanto pela aplicação de protetor solar quanto pelo uso de maquiagem.

A utilização dos produtos acaba criando uma "barreira", que dificulta a absorção adequada da vitamina pela exposição solar.

A nutricionista afirma que, embora muitas mulheres façam a suplementação vitamínica, os níveis continuam baixos devido à falta de exposição solar, fator determinante para a produção do nutriente pelo organismo.

Além disso, o endocrinologista diz que, conforme a cor da pele, a absorção pode ser dificultada, principalmente aquelas mais escuras. Dosagem

Pupo afirma que a dosagem ideal de vitamina D é acima de 20 ng/ml entre mulheres que não tenham fatores de risco para fraturas ou osteoporose. Para quem apresenta tais condições, a recomendação é que os níveis estejam acima de 30 ng/ml.

O ginecologista alerta, também, para os riscos da superdosagem. "Taxas de vitamina D acima de 90 ng/ml podem provocar a fixação de cálcio nas artérias, assim como facilitar a formação de pedras no trato urinário". Assim, os níveis ideais seriam entre 20 ng/ml e 60 ng/ml.

Reposição

Natividade afirma que entre as medidas para manter os níveis adequados de vitamina D estão diminuir o consumo de carboidratos refinados; evitar a obesidade; manter a prática recorrente de atividades físicas; comer maiores níveis de peixes e crustáceos, como o salmão, a sardinha e o atum.

O endocrinologista recomenda a exposição solar sem protetor em horários com menores emissões de raios UV (ultravioleta), fora dos horários entre 10h e 16h.

Para peles mais claras, a orientação é de exposição de, no máximo 15 minutos; peles mais escuras, em torno de 30 minutos; e peles negras, até 60 minutos.

R7

Foto: Freepik

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou uma nota nesta sexta-feira (17) na qual atesta que as vacinas bivalentes BA.1 e BA.4/BA.5 contra a Covid-19, produzidas pela empresa Pfizer, estão dentro do prazo de validade e, portanto, podem ser utilizadas com segurança. No documento, a Anvisa destaca que os imunizantes podem ser utilizados dentro do prazo de 18 meses, a partir da data de fabricação dos produtos.

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"Anteriormente aprovadas para uso em até 12 meses, essas vacinas passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica da Agência de estudos de estabilidade, antes da aprovação da ampliação do prazo de validade", diz a nota.

A avaliação dos dados dos estudos demonstrou ainda, segundo a Anvisa, não haver alteração nas especificações de qualidade das vacinas no período adicional ao prazo anteriormente autorizado.

“As vacinas são seguras, eficazes e podem ser utilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, conforme os estudos de estabilidade avaliados e aprovados pela Agência”, garante a diretora Meiruze Sousa Freitas.

Sobre a ampliação do prazo de validade, a Anvisa ressalta que ela é permitida mediante medidas de comunicação e de rastreabilidade dos lotes, adotadas pela Pfizer. Entre essas medidas está a inclusão, no portal eletrônico da Pfizer e no portal eletrônico Comirnaty Education, da listagem de todos os lotes disponíveis no Brasil e dos seus respectivos prazos de validade, para consulta dos cidadãos e profissionais de saúde envolvidos na aplicação das vacinas. Os cuidados de conservação não sofreram alterações.

Variantes

As vacinas bivalentes da Pfizer oferecem proteção contra a variante original do vírus causador da Covid-19 e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, variante de preocupação no momento.

Essas vacinas foram autorizadas para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. A Anvisa reforça que a imunização continua sendo essencial no combate à Covid-19, especialmente na prevenção de casos graves e mortes. Desperdício

Essa semana o Ministério da Saúde divulgou nota informando que perdeu de milhões doses de vacinas contra a Covid-19. Segundo a pasta, isso aconteceu pelo fato de o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ter negado à equipe de transição informações sobre estoques e validade de vacinas.

"Ao todo, incluindo o quantitativo perdido em 2023, o desperdício de vacinas contra a Covid-19 chegou a 38,9 milhões de doses desde 2021. Um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos", informou a pasta.

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro não compartilhou dados sobre os estoques com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a transição de governo.

Agência Brasil

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil