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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reforça a necessidade de a população comparecer aos postos de vacinação para buscar a imunização contra a Influenza e a Covid-19. De acordo com dados da 15ª Semana Epidemiológica, o Piauí apresentou aumento da taxa de positividade para síndromes gripais e também um aumento de 45% nas internações por síndromes respiratórias agudas graves, principal agravante dessas doenças.

vacinaçao

De acordo com Ester Miranda, gerente de Vigilância em Saúde da Sesapi, um dos motivos do aumento é a baixa procura por parte da população para dar continuidade ao seu calendário vacinal, seja com as vacinas contra a Covid-19 ou com os imunizantes contra a Influenza.

“Quando nós nos vacinamos produzimos moléculas protetoras contra as infecções e algumas dessas moléculas se mostram mais duradouras que outras, por isso precisamos que a população continue atualizando seu esquema vacinal, para evitar o surgimento de casos graves das doenças, dessa forma o estado conseguirá manter a redução de novos casos e internações devido a esses problemas de saúde”, destaca a gerente.

Para ter acesso aos imunizantes a população deve ficar atenta aos órgãos de saúde de seus municípios e a programação feita pelos mesmos, uma vez que a execução da imunização nas pessoas é de responsabilidade da gestão municipal, enquanto que o estado fica responsável por enviar as vacinas entregues pelo Ministério da Saúde.

“No mês de março o Piauí lançou o programa Saúde em Dia, que tem como um dos pilares atualizar a caderneta de vacina dos piauienses, por isso, pedimos a colaboração do nosso povo, para que possam procurar os postos de saúde e tomar os imunizantes necessários para a sua proteção, com por exemplo, o reforço com a vacina bivalente para a proteção contra a Covid-19”, lembra Ester Miranda.

Até o momento, a Sesapi já distribuiu mais de 320 mil doses de vacina contra a Influenza e 339.138 doses dos imunizantes bivalentes contra a Covid-19. A Sesapi aguarda o envio de mais doses dos imunizantes por parte do Ministério da Saúde.

Sesapi

O Ministério da Saúde por meio da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa na Atenção Primária lançou a plataforma iSupport-BR para realizar uma pesquisa de avaliação dos efeitos na saúde mental e bem-estar psicológico de cuidadores de pessoas com demência.

cuidadores

O iSupport-BR é um programa online acessível pelo computador, celular ou tablet, feito em parceria com a Universidade Federal de São Carlos- UFSCAR. Para acessar o formulário da pesquisa, será necessário o acesso no site do iSupport –BR, no seguinte endereço eletrônico: https://isupport.saude.gov.br. No caso dos familiares e cuidadores de pessoas com demência, além do acesso, será necessário preencher o formulário de interesse em participar da pesquisa, clicando em COMECE AGORA, e posteriormente a UFSCAR entrará em contato. A pesquisa terá duração de 06 meses e o prazo de inscrição é até o dia 30 de abril de 2023.

O objetivo da pesquisa é diminuir a sobrecarga e o alívio dos sintomas depressivos e ansiosos dos cuidadores e familiares de pessoas que vivem com demência. Os resultados ainda poderão auxiliar na formulação de políticas públicas que podem gerar redução de custos com o cuidado, hospitalizações e institucionalizações.

Sesapi

Foto: divulgação

Os Estados Unidos vão usar somente as vacinas contra a Covid-19 de segunda geração (bivalentes), da Pfizer e da Moderna, a partir de agora. Os imunizantes de primeira geração, que continuam a ser aplicados na maior parte do mundo, inclusive no Brasil, não estão mais autorizados, informou nesta terça-feira (18) a FDA (agência reguladora de medicamentos do país).

bivlente

As vacinas bivalentes poderão ser administrada a todos os indivíduos acima de 6 meses, para esquema primário ou reforço.

A agência ainda autorizou um segundo reforço com a vacina bivalente para idosos acima de 65 anos e pessoas imunocomprometidas.

Os especialistas entendem que, por mais atualizadas que essas vacinas estejam, esses são grupos que sofrem com uma diminuição da imunidade ao longo do tempo e requerem uma frequência maior de reforços.

"Já existem evidências de que a maioria da população dos EUA com 5 anos ou mais possui anticorpos contra o Sars-CoV-2, o vírus que causa a Covid-19, seja por vacinação, seja por infecção, o que pode servir como base para a proteção fornecida pela vacinas bivalentes", justificou o diretor do Centro da FDA para Avaliação e Pesquisa Biológica, Peter Marks.

Ele acrescentou que "a Covid-19 continua a ser um risco muito real para muitas pessoas, e nós encorajamos as pessoas a considerarem manter-se atualizadas com a vacinação, inclusive com uma vacina bivalente contra a Covid-19. Os dados disponíveis continuam a demonstrar que as vacinas previnem os resultados mais graves da Covid-19".

No Brasil, a única vacina bivalente aprovada é a da Pfizer, destinada somente como reforço em grupos específicos (veja tabela abaixo).

Um adulto abaixo de 39 anos, por exemplo, que completou o esquema primário (duas doses) e vai a um posto de saúde tomar um reforço, receberá possivelmente uma dose da Pfizer monovalente.

As vacinas

Todos os imunizantes de primeira geração foram desenvolvidos a partir da cepa do coronavírus identificada em Wuhan (China).

Embora eles tenham se mostrado cruciais para prevenir um grande número de casos graves, hospitalizações e mortes, já não conseguem evitar, na maioria das vezes, que uma pessoa seja infectada, dadas as mutações do vírus.

Pfizer e Moderna desenvolveram, então, imunizantes que contêm antígenos da cepa de Wuhan e também da Ômicron, cujas subvariantes são as que predominaram de um ano para cá. Por haver essa dupla proteção, ela é chamada de bivalente.

R7

Foto: Hannah Beier/Reuters

Adenomiose e endometriose são duas condições que afetam a saúde das mulheres. É comum que elas sejam confundidas, pois os sintomas podem ser semelhantes. Ambas envolvem o crescimento do tecido endometrial fora de sua localização habitual no útero e podem causar sangramento menstrual intenso, cólicas severas, dor pélvica e durante o sexo. Além disso, as duas podem ser difíceis de diagnosticar porque os sintomas muitas vezes se assemelham a outras condições ginecológicas.

adenomiose

O que pouca gente sabe é que, em alguns casos, a adenomiose e a endometriose podem ocorrer juntas. Quando isso acontece, o tratamento pode ser ainda mais desafiador do que já é separadamente. No entanto, algumas diferenças entre as duas ajudam a distingui-las.

O médico Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, explica que a principal diferença é a localização do crescimento anormal do tecido que reveste o útero. “A adenomiose é uma infiltração do endométrio, que é a camada interna do útero, no miométrio, a camada muscular do órgão. A endometriose ocorre quando o tecido endometrial cresce fora do útero, como nos ovários, trompas de falópio ou ainda outros locais do corpo, principalmente na região pélvica.”

Segundo ele, algumas características das pessoas diagnosticadas com cada doença também diferem. A principal é que elas tendem a afetar mulheres em diferentes estágios de suas vidas reprodutivas. A adenomiose é mais comum em mulheres com mais de 30 anos, que tiveram filhos, gestações múltiplas ou cirurgias uterinas, enquanto a endometriose pode surgir em diferentes faixas etárias.

Embora os sintomas das duas patologias sejam semelhantes, existem algumas diferenças na forma como se manifestam. A adenomiose causa sangramento menstrual mais intenso e prolongado, na maioria das vezes, enquanto a endometriose pode causar mais comumente dor durante o sexo, movimentos intestinais dolorosos e, em alguns casos, infertilidade. A adenomiose é detectada por meio de exames de imagem, como ultrassom ou ressonância magnética, e uma biópsia do tecido uterino pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. Por outro lado, a endometriose pode ser diagnosticada por meio da laparoscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, que permite ao médico visualizar o tecido de fora do útero.

O uso de contraceptivos pode ser eficaz para controlar os sintomas de ambas as condições, no entanto, a adenomiose pode exigir tratamentos mais severos, como embolização da artéria uterina ou, em casos mais graves, histerectomia. No caso da endometriose, pode ser recomendada cirurgia para remover tecido endometrial.

Bellelis frisa a importância de uma avaliação profissional para um diagnóstico preciso e tratamento mais indicado. “Embora a adenomiose e a endometriose tenham algumas semelhanças em termos de sintomas e causas, existem diferenças importantes, que requerem diagnóstico e tratamento adequados. No caso de qualquer sintoma de uma das condições, é importante consultar um médico para obter uma resposta precisa e discutir as opções de tratamento”, encerra.

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