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A companhia farmacêutica americana Moderna informou nesta segunda-feira (11) que a nova versão de reforço de sua vacina contra a Covid-19, ainda em testes, "mostrou uma resposta significativamente maior de anticorpos neutralizantes contra as subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron em comparação com o reforço atualmente autorizado".

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Em junho, a empresa já tinha informado que essa versão da vacina, chamada mRNA-1273.214, produziu um aumento da resposta imunológica contra a Ômicron e a expectativa era que ela estivesse disponível como dose de reforço até este outono (no hemisfério norte e primavera no sul). Entretanto, ainda não havia uma resposta sobre as novas subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron, que surgiram após o desenvolvimento dessa versão do imunizante.

A nova dose de reforço de 50 microgramas nos participantes que já haviam sido vacinados produziu uma neutralização "significativamente maior" contra a BA.4 e a BA.5 em comparação com a vacina atual, de acordo com os ensaios clínicos da empresa farmacêutica.

Em comunicado, a Moderna acrescentou que os resultados foram consistentes em todos os grupos etários, incluindo pessoas com mais de 65 anos e independentemente de terem ou não sido infectadas anteriormente. O CEO da Moderna, Stéphabe Bancel, citado no texto, disse que a empresa está trabalhando em duas versões da vacina bivalente, a mRNA-1273.214 e a mRNA 1273.222, sendo que a última é baseada especificamente nas subvariantes BA.4 e BA.5 e está "sendo desenvolvida de acordo com as recentes recomendações da agência de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês)".

Ambas as vacinas contêm 25 microgramas da vacina atual, chamada mRNA-1273, e outros 25 microgramas da vacina recentemente desenvolvida.

 

Agência EFE

Dado Ruvic/Illustration/Reuters

 

A Universidade Yale, nos Estados Unidos, desenvolveu um estudo sobre o caso de um paciente de 60 anos de idade em tratamento de linfoma – um tipo de câncer do sistema linfático – que foi infectado pelo coronavírus e ficou por 471 dias seguidos com Covid-19, fato comprovado com testes PCR. Foram encontradas em circulação no sangue dele três linhagens do Sars-CoV-2.

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No ensaio, publicado nesta semana em pré-print e que ainda precisa ser analisado pela comunidade científica, os pesquisadores sugerem que as pessoas imunocomprometidas servem de hospedeiras para a evolução do patógeno da Covid-19.

De acordo com a publicação, dentro do organismo do paciente o vírus apresentou uma taxa evolutiva aproximadamente duas vezes maior que a taxa evolutiva global do Sars-CoV-2. Isso significa dizer que o genoma passa por mutações duas vezes mais rápido do que fora do organismo com doenças crônicas.

Essa evolução intra-hospedeiro levou ao surgimento e à persistência de pelo menos três genótipos distintos, o que sugere o estabelecimento de populações virais estruturadas, disseminando continuamente diferentes cepas na nasofaringe.

"Nossas descobertas demonstram que infecções crônicas não tratadas aceleram a evolução do Sars-CoV-2, proporcionando oportunidade para o surgimento de variantes geneticamente divergentes e potencialmente com muito transmissibilidade, como visto com Delta e Ômicron", escreveram os pesquisadores na publicação do artigo.

Vale ressaltar que o caso desse paciente não é caracterizado como Covid-19 longa, uma vez que os exames dele seguiram positivos. Já em pessoas com infecção duradoura o vírus não está mais ativo no organismo e só alguns sintomas são persistentes.

Histórico clínico O paciente foi diagnosticado com Covid a primeira vez em novembro de 2020. Na época, apresentou sintomas leves do trato respiratório superior, não precisou de oxigenação nem hospitalização. O homem permaneceu assintomático durante toda a infecção por Sars-CoV-2, sendo que última medição do estudo foi em março de 2022.

Sobre o tratamento de câncer, ele recebeu um transplante de células-tronco em 2019. No início de 2020, o paciente teve uma recaída e foi iniciado em um novo tratamento paliativo de quimioterapia. Até novembro de 2020 ele apresentou melhoras, quando teve nova recaída e foi infectado pelo coronavírus.

Fragilidade de imunocomprometidos Não é a primeira vez que cientistas falam sobre a possibilidade de os infectados com problemas no sistema imune serem o meio do aparecimento de novas variantes do Sars-CoV-2. No surgimento da Ômicron, pesquisadores sul-africanos especularam que a variante pode ter vindo de uma pessoa com doença crônica que teve Covid-19.

Cientistas acreditam que a evolução e a mutação do vírus em hospedeiro sejam maiores em indivíduos imunossuprimidos porque ele estaria sujeito a menos obstáculos genéticos, e isso poderia aumentar as possibilidades de recombinação do Sars-CoV-2.

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Foto: Freepik

A farmacêutica sueca De Faire Medical garante ter descoberto uma pílula 100% natural e vegana capaz de acabar com a ressaca após a ingestão de bebidas alcoólicas. O Myrkl, que começou a ser vendido em países da Europa, como Reino Unido, Itália, Alemanha e Suécia, promete "ajudar todos a acordar em seu melhor no dia seguinte, e não comprometer quem quer que seja", conforme site de venda do produto.

pilula

De acordo com a empresa, a pílula decompõe até 70% do álcool após uma hora da ingestão e a ação é de 12 horas. Na prática, se alguém beber 50 ml de uma bebida com 40% de teor alcóolico, o que significa 20 ml de álcool puro, apenas 6 ml do álcool entrarão na corrente sanguínea. Vale ressaltar que o teor alcoólico das cervejas varia entre 4% e 10%.

Com a diminuição da absorção do álcool, reduz também aqueles efeitos de curto prazo da bebida, como euforia e menor ansiedade. A recomendação é que sejam tomadas duas cápsulas até uma hora antes do primeiro drinque. O suplemento é um probiótico e tem duas bactérias amigáveis ao intestino — Bacillus subtilis e Bacillus coagulans — produzidas a partir de farelo de arroz fermentado. Esses microrganismos decompõem naturalmente o álcool em água e dióxido de carbono.

Uma cápsula resistente a ácidos protege as bactérias dos ácidos naturais do estômago para que possam chegar ao intestino, onde é absorvida a maior parte do álcool pela corrente sanguínea.

A farmacêutica e o Instituto de Ciência e Saúde Pfützner, da Alemanha, fizeram uma pesquisa e a publicaram na revista Nutrition and Metabolic Insights. No estudo, foram observados 24 jovens saudáveis; um grupo tomou o suplemento e o outro, um placebo — remédio sem efeito — por sete dias.

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Foto: Freepik