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Um levantamento divulgado pela BBC News, da Inglaterra, mostrou que vapes falsificados podem conter altos níveis de metais pesados, como o chumbo, níquel e cromo. A pesquisa foi realizada pelo laboratório Inter Scientific, em Liverpool, a partir dos acessórios coletados entre alunos da escola de ensino médio Baxter College, a cerca de 160km de distância da cidade. estudo Estigma e adesão ao tratamento são os principais desafios para pacientes com esquizofrenia Saúde Estigma e adesão ao tratamento são os principais desafios para pacientes com esquizofrenia 'Pandemia dos pobres': ONU alerta que há um bilhão de pessoas expostas à cólera Saúde 'Pandemia dos pobres': ONU alerta que há um bilhão de pessoas expostas à cólera

De acordo com as informações, foram analisados 18 vapes, dos quais, a maioria não era regulado e não havia passado por qualquer tipo de teste para ser comercializado no país.

vapes

Assim, foi concluído que tais estudantes estariam sujeitos à inalação de mais do que o dobro da quantidade diária de chumbo considerada segura, seis vezes mais quantidade de cromo e até nove vezes mais a quantidade de níquel. Ainda, foram encontrados outros componentes nocivos associados à fumaça de cigarros.

À BBC, o cofundador do laboratório, David Lawson, afirmou que em 15 anos nunca encontrou chumbo em um desses dispositivos. "Nenhum deles deveria estar no mercado - eles quebram todas as regras sobre os níveis permitidos de metal. Eles são o pior conjunto de resultados que já vi."

Ao contrário do que era acreditado, os cientistas atestaram que as substâncias tóxicas não vinham da fumaça gerada pela combustão, mas do próprio líquido do dispositivo.

Para o site britânico, o professor de epidemiologia da Universidade de Nottingham, John Britton, explicou como a inalação de tais metais pode ser prejudicial à saúde.

“O chumbo é uma neurotoxina e prejudica o desenvolvimento do cérebro; o cromo e o níquel são alérgenos e as partículas de metal, em geral, na corrente sanguínea, podem desencadear a coagulação do sangue e exacerbar doenças cardiovasculares.” Outro achado durante os testes realizados pelo laboratório foi o de compostos chamados carbonilos, também encontrados nos cigarros, em 10 vezes mais do que o autorizado para os vapes legais.

"Os carbonilos são levemente cancerígenos e, portanto, com o uso contínuo aumentarão o risco de câncer - mas em produtos legais, os níveis de todas essas coisas são extremamente baixos, de modo que o risco vitalício para o indivíduo é extremamente pequeno", alegou Britton ao site.

R7

Foto: EVA HAMBACH/AFP

A fila de espera por um transplante de córnea no Brasil praticamente dobrou ao longo dos últimos cinco anos, passando de 12.212 em 2019 para 23.946 atualmente. O CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) alerta que o volume de procedimentos não retomou os níveis pré-pandemia de Covid-19 – o total de intervenções realizadas no SUS (Sistema Único de Saúde) em 2022 é menor do que o que era executado no início da década passada.

sus

Os dados constam no Observatório CBO, plataforma criada pela entidade de acesso público e gratuito, que agrupa informações sobre consultas, exames, cirurgias e transplantes realizados. De acordo com o levantamento, o número de transplantes de córnea no SUS recuou ao patamar do que era executado em 2013. Em 2020, auge da pandemia, a série histórica registrou o seu pior desempenho na década: 4.374 cirurgias.

Regiões

Os números mostram que, entre 2012 e 2022, a rede pública realizou cerca de 86 mil transplantes de córnea no Brasil. As cirurgias estão concentradas no Sudeste, que responde por 46% do total de procedimentos. Na sequência, aparecem Nordeste, com 25%; Sul (13%); Centro-Oeste (9%); e Norte (5%). Estados

O estado de São Paulo contabiliza nove unidades de transplante e responde por um terço das cirurgias desse tipo no período analisado: 29,9 mil intervenções entre 2012 e 2022. Nas posições subsequentes aparecem Pernambuco (5.770), Minas Gerais (5.696), Paraná (4.946) e Ceará (4.727). Na outra extremidade do ranking estão Tocantins (145), Acre (237), Rondônia (569), Alagoas (625) e Paraíba (1.115). Em todo o país, 24 estados possuem pelo menos um banco de tecidos oculares na rede pública, exceto Acre, Amapá e Roraima. Perfil

Ainda de acordo com o levantamento, o volume de transplantes no Brasil é dividido praticamente ao meio entre homens (50,7%) e mulheres (49,3%). Porém, nas regiões geográficas, essa proporcionalidade muda. Os homens são maioria entre os beneficiados no Norte (59%), Centro-Oeste (56%), Sul (53%) e Nordeste (51%). Apenas no Sudeste, a população feminina apresenta percentual ligeiramente maior, com 51% dos casos.

Outro ponto destacado é o volume significativo de intervenções nas faixas etárias de 40 a 69 anos (39,2%) e de 20 a 39 anos (27%) o que, para o CBO, demonstra o valor social desse tipo de procedimentos. Outros grupos também são favorecidos, como idosos com mais de 70 anos (25% dos casos) e crianças e adolescentes (8,4%).

Espera

Números do SNT (Sistema Nacional de Transplantes) revelam que, atualmente, há 24.319 pacientes à espera de algum procedimento nas córneas. Em 2020, esse total já era de 16.337 e, em 2021, de 20.134. Os dados se referem a atendimentos feitos no SUS e nas redes privada e suplementar. O tempo de espera por um transplante de córnea, segundo o CBO, é de 13,2 meses, em média. O índice, entretanto, varia de acordo com o estado: no Pará, 26,2 meses; no Maranhão, 22,6; no Rio de Janeiro, 21,4; no Rio Grande do Norte, 18,4; e em Alagoas, 17,7.

Por outro lado, a demora registrada é menor no Ceará (1,2 mês), no Amazonas (2,2), em Santa Catarina (4,9), no Mato Grosso (6,1) e no Paraná (6,5). Para o CBO, o volume de transplantes e a celeridade no atendimento das demandas está diretamente vinculada à existência de uma rede ativa de captação de córneas em cada localidade.

A Agência Brasil pediu posicionamento do Ministério da Saúde sobre o tema e aguarda resposta.

Agência Brasil

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Foi no sábado, 20, em Floriano-PI, a solenidade de abertura da Campanha de Vacinação contra Influenza com a presença Carolina Reis, secretária da Saúde local

vacina

Promovida pela pasta da Saúde, a cerimônia contou com presença de profissionais da área e ainda com integrantes do primeiro escalão da gestão municipal que está sendo comandada pelo prefeito Antônio Reis Neto. A reportagem é do Ivan Nunes. 

Da redação

A produção de novas vacinas contra a Covid-19 priorizará a utilização de linhagens recentes do coronavírus na composição das vacinas. Em declaração nesta quinta-feira (18), a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçou que os imunizantes devem ser utilizados como antígeno, ou seja, uma substância capaz de induzir uma resposta imune no nosso organismo, com linhagens descendentes da XBB 1. A variante XBB é um recombinante das sublinhagens BA.2.10.1 e BA.2.75, ambas são linhagens da variante Ômicron, segundo a OMS.

omicron

No comunicado publicado, a OMS enfatiza que as vacinas atuais contra a Covid-19 continuam sendo altamente eficazes na prevenção de casos graves e morte. No entanto, a atualização da composição desses imunizantes leva em consideração a evolução constante do vírus e das variantes circulantes, com o objetivo de aprimorar a proteção contra a doença. Esse comunicado é fruto de discussões recentes do Grupo Consultivo Técnico da OMS para composição de vacinas, que se reuniu na última semana, chegando a um consenso sobre a composição para futuras formulações de vacinas contra a doença.

Esse grupo analisa o desempenho das vacinas que atualmente estão disponíveis no contexto da evolução do vírus. Segundo a OMS, o trabalho árduo e contínuo e as atualizações constantemente fornecidas pelos cientistas visam melhorar a resposta imune induzida pela vacina, para as variantes circulantes. O boletim epidemiológico publicado recentemente pela OMS, foi divulgado nesta quinta-feira (18) e aponta que, globalmente, quase 2 milhões de novos casos e mais de 16.000 mortes foram relatadas nos últimos 28 dias avaliados pela OMS, no período de 17 de abril a 14 de maio.

Esses índices representam uma queda expressiva de 14% e 25%, respectivamente, em um comparativo com os 28 dias anteriores (20 de março a 16 de abril).

A situação é mista em níveis regionais, com aumentos nos casos observados nas regiões do Sudeste da Ásia e Pacífico Ocidental e um aumento acentuado nas mortes na região Sudeste Asiática. Até o dia 14 de maio de 2023, mais de 760 milhões de casos confirmados e mais de 6 milhões de óbitos foram informados globalmente à OMS.

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