Houve uma queda no número de pessoas que costuma procurar o Hemocentro, de Floriano-PI, para doar sangue. O orgão, sempre tem um estoque favorável, mas neste momento está havendo muita procura por sangue dos mais variados tipos, e no entanto, houve uma grande redução.
Os doares - homens e mulheres - que costumam doar estão aparecendo com menos frequência. Numa entrevista, a diretora do Hemocentro, Elyomara Feitosa explica sobre a real situação.
O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, que esteve presente no Seminário Qualificação do Desempenho na Atenção Básica de Saúde (APS), que se realizou na terça (31) de maio e na quarta-feira (1º), em Teresina, estará dentro de instantes numa entrevista ao Piauí Notícias.
Neris Júnior está em Floriano participando de ações do governo do Estado, a frente a Regina Sousa. Ele estará no Piauí Notícias acompanhado do ex-vereador Dr. Lauro César, de Floriano. Aguarde a entrevista que será pelo Youtube e Facebook do Piauí Notícias as 16:40h, por tanto, em 30minutos.
Os primeiros resultados do sequenciamento genômico do vírus da varíola do macaco, que está sendo feito em Portugal, surpreenderam pesquisadores. Todos os resultados já processados apontam uma média de 50 mutações (polimorfismos de nucleotídeos), o que já é suficiente para diferenciar este vírus do surto anterior observado em 2018/2019 em países da África, em Israel, Singapura e no Reino Unido.
"Comparando o genoma de agora com os já disponíveis, ele é similar ao dos casos sequenciados de 2017 a 2019, na África, Israel e Reino Unido, mas tem cerca de 47 mutações em relação aos anteriores, o que é muito. Foi meio inesperado para esse tipo de vírus", afirma Camila Malta, pesquisadora do Laboratório de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e do Instituto de Medicina Tropical.
A cientista chama atenção para o fato de normalmente serem observadas de uma a duas mutações desse vírus por ano.
"O que se viu agora é que parece que ele está evoluindo mais rapidamente. [...] Os cerca de dez vírus sequenciados já apresentam algumas poucas — de duas a três — mutações entre si, o que comprova que a taxa evolutiva desse vírus aparentemente está mais rapida."
Uma das hipóteses levantadas pelos cientistas para explicar a transmissão rápida da doença e em locais sem uma conexão evidente é que o chamado ortopoxvírus tenha sofrido mutações, o que facilitaria uma maior disseminação da doença entre humanos.
Mesmo com a surpresa, Camila ressalta que ainda não é possível confirmar essa hipótese com as análises de genoma disponíveis.
"Ainda é cedo para dizer, pois a única análise mais detalhada feita nesses genomas observou que a maioria das mutações parece ser neutra ou deletéria, ou seja, não é 'boa' para o vírus."
As mudanças podem ser uma resposta contra a infecção.
"Elas podem ser fruto de uma pressão seletiva do hospedeiro, tentando eliminar o vírus. Uma certa enzima, chamada Apobec, funciona na gente como um antiviral, pois induz a mutações nos vírus à medida que se replicam. Essas mutações têm um padrão específico — e justamente é o padrão encontrado nas mutações do monkeypox [nome em inglês] do surto de agora", explica a bióloga.
Todavia, também é possível que as mutações tenham surgido ao longo do tempo sem que houvesse amostras disponíveis para comparação. Outra linha de investigação é de um vírus que acumulou muitas mutações em um curto espaço de tempo (hipermutado) por consequência da enzima Apobec.
E resume: "Pode ser que essas mutações já sejam fruto de uma tentativa do hospedeiro de controlar o vírus. E não o contrário, ou seja, uma adaptação do vírus para ser mais transmissível."
As mutações do patógeno que causa a varíola do macaco são mais difíceis por ele ser um vírus de DNA. Diferentemente do Sars-CoV-2, que causa a Covid-19, que é de RNA e muda mais rapidamente.
Desde a erradicação global da varíola tradicional — declarada em 1980 —, a varíola do macaco emergiu como a infecção por ortopoxvírus mais prevalente em humanos.
Em entrevista na semana passada, o chefe da Unidade de Bioinformática do Departamento de Doenças Infecciosas do Insa (Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge) de Portugal, João Paulo Gomes, afirmou que o vírus detectado no país é menos agressivo do que o tipo que se espalha na África Ocidental.
"Em teoria, evolui mais do que estávamos à espera. Eventualmente mais tarde poderemos perceber que essas características genômicas podem estar associadas a uma maior transmissibilidade, ainda não sabemos", disse o pesquisador, segundo a agência de notícias chinesa Xinhua.
Portugal é o terceiro país do mundo em número de diagnósticos positivos, com cem casos, atrás apenas de Espanha e Inglaterra.
"A situação está evoluindo rapidamente e a OMS espera que haja mais casos identificados à medida que a vigilância se expande em países não endêmicos, bem como em países conhecidos como endêmicos que não relataram casos recentemente", disse a OMS (Organização Mundial da Saúde) em comunicado emitido no último dia 29.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem quiser parar de fumar. Em São Paulo, o atendimento é feito por meio do Programa Cessação de Tabagismo, promovido pelo Ministério da Saúde, pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES).
Na capital paulista, o tratamento é realizado nas unidades Básica de Saúde (UBS) e nos centros de Atenção Psicossocial (Caps AD). Nos demais locais do país, o Ministério da Saúde recomenda buscar a unidade de saúde mais próxima.
“O tabagismo é a primeira causa de morte evitável no mundo. As ações educativas, legislativas e econômicas no Brasil vêm gerando um aumento no número de pessoas que querem parar de fumar, o que evidencia a importância de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia fundamental no controle do tabagismo”, disse a coordenadora do Programa Cessação de Tabagismo na rede municipal da Saúde de São Paulo, Liamar de Abreu Ferreira.
O tabagismo é uma doença provocada pela dependência física à nicotina, e causa cerca de 50 doenças diferentes, como enfisema pulmonar, câncer e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. No Brasil, mais de 160 mil mortes por ano são atribuídas ao tabaco, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
Tratamento
Na capital paulista, o tratamento para eliminar a dependência pelo cigarro ocorre em encontros semanais. São três meses de atendimento e um ano de acompanhamento. As sessões são coordenadas por profissionais de saúde.
Serão analisados a motivação do paciente em deixar de fumar, o nível de dependência física à nicotina, a existência de comorbidades psiquiátricas, e a necessidade do uso de medicamentos. São disponibilizados pelo SUS adesivos de nicotina, goma de mascar e pastilha, e cloridrato de bupropiona.