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Numa solenidade nessa sexta-feira, 16, com presenças de vários convidados se realizou  a apresentação do Centro de Neurodesenvolvimento da Medical Center para os profissionais em saúde.

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Na solenidade os empreendedores da área da saúde o Dr. Bigman Barbosa e da Dra. Raquel Barbosa, bem como o Dr. Biwesley estavam comos seus  familiares. O evento contou com a presença de um líder religioso da Igreja Católica. Veja o que houve.

 Da redação

O cigarro é o vilão para diversos tipos de câncer, além de outras várias doenças pulmonares e cardiovasculares. E o tabagismo é uma das causas evitáveis de morte.

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Tenho me preocupado com o discurso falacioso, principalmente dos jovens, que migraram para o tal cigarro eletrônico que eles denominam como vape. Eles apregoam que é um ótimo substituto ao cigarro normal ou Narguilé por ser seguro. Em 10 anos, o número de usuários do vape, principalmente no público jovem, saltou para mais de 40 milhões segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O cigarro eletrônico atrai muitos jovens sob o discurso de ser “saudável”. Há milhares de sabores diferentes vaporizáveis. Exaltam até a questão tecnológica que encanta a muitos desavisados. Hoje pelo menos 10% dos jovens brasileiros acima de 15 anos de idade são fumantes. Muitos desses jovens acham que o vapor do cigarro eletrônico é inofensivo o que é bem tipico da ingenuidade dessa faixa etária manipulada por interesses inescrupulosos de mercenários.

Embora a ANVISA proiba a comercialização do cigarro eletrônico, muitos adolescentes conseguem importá-lo pela Internet ou compram até no mercado informal como em festas ou baladas. Alguns influenciadores digitais também prestam um desserviço na divulgação de noticias fakes sobre o cigarro eletrônico. O lobby de alguns maus empresários que compram até certos segmentos da imprensa para espalhar inverdades ou ocultar dados científicos das lesões é um crime contra a saúde pública.

O discurso é que a nicotina, principal componente psicoativo do cigarro e que causa dependência, não existe no cigarro eletrônico - o que não condiz com a realidade. Pelo contrário, a concentração de nicotina tem sido até maior do que a encontrada no cigarro normal. O cigarro eletrônico vem criando uma multidão de novos dependentes de nicotina com esse discurso falacioso. Além do mais, há uma série de substâncias tóxicas menos conhecidas como vanilina, álcool benzílico e benzaldeído que causam lesões orgânicas graves. O produto contido no vapor pode conter substâncias cancerígenas e metais pesados. Embora o nível de toxicidade em potencial seria menor, em relação ao cigarro convencional, tais danos são consideráveis tenham ou não nicotina no vapor.

Portanto, não acreditem em discursos vazios e sem embasamento científico de que o cigarro eletrônico não causa danos porque isso não é verdade. Espero que os pais fiquem atentos e vigilantes a esse novo risco porque a desinformação impera.

R7

Foto: Pixabay

As vacinas contra a COVID-19 são seguras e eficazes. Levando isso em consideração, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (13) a utilização emergencial da CoronaVac em crianças a partir dos três anos de idade para lhes dar a melhor proteção contra o coronavírus.

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A doença é, geralmente, leve na maioria das crianças, mas pode deixar algumas delas doentes. Uma dose da vacina dá alguma proteção contra os efeitos graves da infecção, mas duas doses proporcionam uma proteção mais forte e duradoura contra atuais e futuras variantes do vírus. A vacinação de crianças pode reduzir o risco de infecção por COVID-19 para elas e todas ao seu redor. A partir do momento em que completam três anos, já poderão receber uma primeira dose da vacina e a maioria das crianças poderá obter uma segunda dose 28 dias após a inicial. A data de início das aplicações ainda não foi definida.

Se a criança tem uma condição que indica alto risco de contrair a doença ou vive com alguém que tem um sistema imunológico enfraquecido, ela pode obter uma segunda dose a partir de oito semanas após a primeira dose. Isso começa a partir da data em que seus sintomas começaram ou da data do resultado do teste positivo, o que foi anterior. Caso tenha sintomas de COVID-19, mas não tiver feito um teste, a criança deve esperar até que os sintomas melhorem antes de receber uma vacina contra a doença. Outras dúvidas referentes a isso poderão ser solucionadas em contato com um profissional de saúde no local de vacinação.

Os pais obterão informações oferecendo-lhes a oportunidade de marcar uma consulta para que seu filho seja vacinado. Os responsáveis pelas crianças dos seis aos 15 anos, por exemplo, já podem marcar a consulta on-line em um centro de vacinação ou farmácia, ou mesmo encontrar um local móvel de vacinação para se aplicação sem precisar de uma consulta.

Se tiver certas alergias raras ou um histórico de anafilaxia, a criança pode ser solicitada a permanecer por 15 minutos após tomar a vacina. Isso é no improvável caso de eles terem uma reação séria à vacina. Caso possua alergias ou tenha tido uma reação após uma dose anterior da vacina contra a COVID-19, é importante informar os funcionários do centro de vacinação ou da farmácia antes de serem vacinados.

Estudos dizem que é muito raro ter uma reação alérgica grave à vacina. Se isso acontecer, geralmente acontece em poucos minutos, mas em 79% dos casos as reações são consideradas leves ou moderadas. Os funcionários dos centros de vacinação, farmácias e escolas são treinados para lidar com elas e tratá-las imediatamente.

Lorena R7

Foto: Reprodução/SCIA

Estudar o plasma sanguíneo de pessoas diagnosticadas com a Covid-19 em busca de biomarcadores que indiquem o risco de o paciente desenvolver a forma grave da doença tem sido o objetivo de pesquisadores em todo o mundo. Um trabalho nessa linha foi recentemente divulgado por um grupo da USP (Universidade de São Paulo) no Journal of Proteome Research.

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No IQSC-USP (Instituto de Química de São Carlos), a equipe coordenada pelo professor Daniel R. Cardoso analisou o plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que deram entrada, ainda em 2020, no Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Dentre esses indivíduos, 57 (grupo-controle) não estavam infectados pelo novo coronavírus, enquanto 53 testaram positivo para o SARS-CoV-2. Entre os infectados, dez tiveram complicações e foram internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e dois faleceram.

Nos pacientes infectados pelo novo coronavírus, foi possível observar variações na concentração de seis substâncias (metabólitos) produzidas naturalmente pelo nosso corpo e que são encontradas no sangue: glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. Quanto maior era o desequilíbrio na quantidade desses metabólitos no início da infecção, mais graves os quadros de saúde das pessoas se tornaram. A investigação contou com apoio da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

“O que vimos em pacientes que evoluíram para casos graves de Covid-19 é que havia uma alteração mais acentuada na concentração desses compostos quando eles procuraram atendimento médico”, conta Banny Correia, pós-doutoranda do IQSC-USP e uma das autoras do artigo.

Segundo Cardoso, ao monitorar a quantidade dessas seis substâncias produzidas por diferentes vias do metabolismo, é possível ter um prognóstico sobre qual será a gravidade da infecção. “Dessa forma, quando o paciente procurar ajuda, o médico poderá prever por meio de um exame clínico se ele vai precisar de internação e, assim, agir rapidamente para evitar a evolução da doença”, avalia.

De acordo com o professor, o novo coronavírus provoca alterações em diferentes processos metabólicos do corpo humano, em especial nas vias de produção de energia, independentemente de qual seja a variante do SARS-CoV-2.

“O vírus SARS-CoV-2 infecta a célula, altera o seu metabolismo e usa as vias energéticas para se replicar. A partir disso, ocorrem variações na quantidade daquelas seis substâncias, sendo que algumas têm sua concentração reduzida e outras aumentada. O grau de desequilíbrio na concentração desses compostos indica o quanto o metabolismo foi afetado, permitindo prever se as condições clínicas do paciente serão agravadas”, relata.

Técnica usada

Na pesquisa, as amostras de sangue foram analisadas por espectroscopia de ressonância magnética nuclear de alto campo – técnica que requer um sofisticado equipamento presente em um dos laboratórios do IQSC-USP. Segundo os pesquisadores, porém, a avaliação também pode ser feita por meio de exames clínicos simples realizados em laboratórios e hospitais, focando especificamente no painel de metabólitos identificados na pesquisa. “O resultado fica pronto rapidamente”, ressalta Correia.

A expectativa dos pesquisadores é de que o novo método se torne um protocolo adotado pelos hospitais no futuro. Para validar a técnica, nos próximos passos da pesquisa, os cientistas planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo a serem avaliadas e incluir novos grupos no estudo, como o de vacinados que contraem Covid-19, por exemplo.

Outra meta é englobar informações sobre gênero e idade nas estatísticas. “Além da Covid-19, esse tipo de análise poderá ajudar a descobrir metabólitos marcadores de predição de severidade em outras infecções virais e auxiliar uma resposta mais rápida em futuras pandemias”, conclui Cardoso.

Agência Fapesp

Foto: Divulgação IQSC-USP