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A FDA (agência de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) autorizou nesta quinta-feira (23) o uso da pílula antiviral do laboratório MSD contra a Covid-19, após dar o sinal verde a um medicamento semelhante da Pfizer ontem.

pilulacovid

O medicamento da MSD, o molnupiravir, desenvolvido com a Ridgeback Biotherapeutics, demonstrou reduzir as hospitalizações e mortes em cerca de 30% em um ensaio clínico com indivíduos de alto risco no início do curso da doença. A agência autorizou o uso do medicamento oral para o tratamento de Covid-19 leve a moderada em adultos com risco de doença grave e para os quais tratamentos alternativos não são acessíveis ou clinicamente apropriados.

O governo dos EUA tem um contrato para comprar até 5 milhões de cursos do medicamento por US$ 700 cada um (R$ 4.000).

O uso do medicamento por pacientes com menos de 18 anos não está aprovado porque o molnupiravir pode afetar o crescimento dos ossos e da cartilagem, disse a FDA em um comunicado.

Reuters

Foto: divulgação/MSD

Sol, mar, areia, piscina… O que parece ser a combinação perfeita para curtir o verão, também pode criar o ambiente ideal para o surgimento de problemas vaginais como candidíase e corrimento, ou até mesmo infecção urinária.

candidiase

Isso acontece porque o corpo produz mais suor durante o período de calor e a virilha acaba ficando mais úmida, o que aumenta a produção da flora bacteriana da pele e muda o pH da região, segundo explica o ginecologista Alexandre Pupo, do Hospital Sírio-Libanês e do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo.

 “É uma época na qual aumenta o uso de biquíni, as pessoas ficam mais tempo com a roupa de banho molhada, tem a questão da areia suspensa na água do mar. Tudo isso cria um ambiente muito propício para mudar a flora vaginal, além de aumentar o contato entre as secreções do ânus com a uretra, o que facilita essas infecções, tanto a infecção urinária quanto as genitais”, afirma o médico.

Mas como identificar esses problemas? A candidíase, causada pelo fungo Candida albicans, se manifesta principalmente por meio de coceira, ardência e corrimento de cor esbranquiçada. Mas há outros tipos de corrimentos que também podem sinalizar a ocorrência de uma infecção genital, de acordo com o especialista.

“Se houve uma mudança de flora vaginal para algo que nós chamamos de vaginose bacteriana, pelo aumento na população de uma bactéria da flora chamada Gardnerella vaginalis, pode ter um aumento no odor, um odor fétido, principalmente associado com o momento da micção na hora em que urina ou quando em contato com o sêmen na relação sexual”, explica Pupo.

 Quando há algum problema gential, o corrimento ocorre em grande quantidade e costuma estar associado à ardência, coceira, dor, vermelhidão, irritação local e, eventualmente, até inchaço nos lábios vaginais. “Além de ter um aspecto de cores esquisitas, como branco acinzentado, amarelo esbranquiçado ou esverdeado amarronzado”, afirma o médico.

Vale ressaltar que as secreções que ocorrem durante o período menstrual não são chamadas de corrimento. “Corrimento é o nome que se dá a uma infecção, então uma mulher não tem um corrimento no período do ciclo menstrual, o que ocorre é uma secreção natural da vagina, que acontece em pequena quantidade ao longo do dia”, destaca o especialista.

 Ao frequentar praias ou piscinas, por exemplo, é importante evitar ficar muito tempo com as roupas molhadas. O uso das peças úmidas pode alterar não só o micro ambiente vaginal, como também facilitar o contato de secreções do ânus com a uretra e a vagina, o que aumenta o risco de infecção.

“É importante tomar cuidados com a higiene local, então saindo da praia é preciso lavar de forma a tirar o resíduo de areia, lembrando que a vulva tem várias dobrinhas, então lavar entre essas dobrinhas para que a água possa passar por ali e limpar o excesso de secreção. Também evitar roupas apertadas e de tecidos que sejam pouco transpirantes para não ocorrer o acúmulo de suor na virilha”, alerta o médico.

Além disso, o uso diário de absorventes e protetores também pode abafar a região da vulva e do períneo (espaço entre o ânus e a vagina), o que ajuda a criar um ambiente ideal para a proliferação da Cândida.

O mais importante, segundo Pupo, é manter o corpo bem hidratado durante o verão e não segurar a urina, indo ao banheiro sempre que der vontade, para evitar o risco de infecção urinária.

“A regra é olhar para a cor da urina, se estiver clarinha é porque a pessoa está hidratada, se começar a ficar amarelada ou alaranjada, a pessoa está desidratada e precisa aumentar a ingestão de água”, afirma o ginecologista.

R7

Foto: Freepik

Dor de cabeça ou cefaleia é um mal que atinge mais de 50% das pessoas ao longo da vida, em algum momento. O desconforto pode ter início na adolescência ou fase adulta, sendo uma exceção a ocorrência em crianças. Tratando-se de um problema considerado comum, muitas vezes chega a ser ignorado ou tratado com receitas caseiras e sem acompanhamento médico. Um risco, apesar de nem todos os tipos apresentarem gravidade.

dorcasbeça

Assim como a febre, a dor de cabeça é um sintoma de que algo não vai bem no organismo. Pode significar um princípio de desidratação, mas também pode ser o indício de alguma doença neurológica que necessita maior investigação. Deixar o problema de lado ou recorrer somente à automedicação, não são opções viáveis. Embora muitas pessoas recebam diagnósticos com tratamento simples, é sempre bom lembrar que a palavra do especialista é fundamental para determinar o tratamento e buscar o alívio imediato.

 Entre os tipos mais comuns já classificados, estão:

  • Dor de cabeça tensional: causada pela rigidez em áreas como rosto, pescoço ou couro cabeludo;
  • Enxaqueca: uma dor intensa e pulsante, que pode ocorrer em apenas um dos lados e acompanhada de vômitos, tonturas e alta sensibilidade à luz;
  • Derivada da sinusite: por se tratar de uma inflamação nos seios nasais, a sinusite pode acarretar dores de cabeça, ao redor do nariz e acima dos olhos;
  • Cefaleia em salvas: rara, forte e pulsante, é mais forte do que uma enxaqueca e atinge apenas um dos lados da face e do olho.

Um problema “comum”

Estudos da Sociedade Internacional de Neurologia já constataram que existem mais de 300 tipos diferentes de dor de cabeça, classificados por gravidade e recorrência. É um dos problemas mais comuns na área de saúde e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 75% da população entre 18 e 65 anos terão ao menos uma dor de cabeça no período de um ano.

Já a Academia Brasileira de Neurologia divulgou que 93% dos brasileiros já sofreram com essa condição e desses, 31% deveriam fazer algum tratamento médico relacionado. As causas variam bastante, entre elas:

  • Calor excessivo, que pode resultar em desidratação;
  • Problemas de visão, como astigmatismo ou miopia;
  • Ansiedade, fadiga ou estresse;
  • Má alimentação;
  • Gripes, resfriados e sinusites;
  • Bruxismo ou alterações hormonais.

Existem muitos princípios ativos e medicamentos que ajudam a remediar o problema. Eles devem ser administrados com cautela e sempre com conhecimento médico, para evitar efeitos colaterais e superdosagem. A Neo Química distribui medicamentos genéricos de qualidade e também produtos de marca própria, como a Doralgina, que atua no alívio rápido das dores de cabeça. Para mais informações, consulte sempre um especialista.

Neo Química. Sua saúde é nossa vocação.

Referências consultadas:

Canteras C [Internet]. Portal R7. Existem 150 tipos de dores de cabeça. Saiba as principais causas. Disponível em: https://noticias.r7.com/saude/existem-150-tipos-de-dores-de-cabeca-saiba-as-principais-causas-19052021. Acesso em 13/12/2021.

Programa Hoje em dia [Internet]. Portal R7. Conheça diferentes tipos de dor de cabeça e tratamentos recomendados. Disponível em https://recordtv.r7.com/hoje-em-dia/videos/conheca-diferentes-tipos-de-dor-de-cabeca-e-tratamentos-recomendados-14102018. Acesso em 13/12/2021.

Neumam C [Internet]. Portal R7. Saiba como diferenciar e tratar os diferentes tipos de dor de cabeça. Notícias R7. Internet. Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/saiba-como-diferenciar-e-tratar-os-diferentes-tipos-de-dor-de-cabeca-20120512.html?question=0. Acesso em 13/12/2021.

R7

O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira (20), em nota técnica, a redução do prazo para a aplicação da dose de reforço vacinal contra a Covid-19 de cinco para quatro meses, e também anunciou a aplicação de mais um reforço, a quarta dose, para pacientes imunossuprimidos.

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No caso dos imunossuprimidos, o intervalo para a aplicação da nova dose será de quatro meses, a partir do primeiro reforço.

"Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)", disse o ministério em nota técnica. "Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses", acrescentou.

O documento lista como imunocomprometidos pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outras.

No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia antecipado em suas redes sociais a redução de cinco para quatro meses o intervalo para a dose de reforço com o objetivo de ampliar a proteção contra a variante Ômicron.

Reuters

Foto: Pilar Olivares/Reuters