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A produção de novas vacinas contra a Covid-19 priorizará a utilização de linhagens recentes do coronavírus na composição das vacinas. Em declaração nesta quinta-feira (18), a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçou que os imunizantes devem ser utilizados como antígeno, ou seja, uma substância capaz de induzir uma resposta imune no nosso organismo, com linhagens descendentes da XBB 1. A variante XBB é um recombinante das sublinhagens BA.2.10.1 e BA.2.75, ambas são linhagens da variante Ômicron, segundo a OMS.

omicron

No comunicado publicado, a OMS enfatiza que as vacinas atuais contra a Covid-19 continuam sendo altamente eficazes na prevenção de casos graves e morte. No entanto, a atualização da composição desses imunizantes leva em consideração a evolução constante do vírus e das variantes circulantes, com o objetivo de aprimorar a proteção contra a doença. Esse comunicado é fruto de discussões recentes do Grupo Consultivo Técnico da OMS para composição de vacinas, que se reuniu na última semana, chegando a um consenso sobre a composição para futuras formulações de vacinas contra a doença.

Esse grupo analisa o desempenho das vacinas que atualmente estão disponíveis no contexto da evolução do vírus. Segundo a OMS, o trabalho árduo e contínuo e as atualizações constantemente fornecidas pelos cientistas visam melhorar a resposta imune induzida pela vacina, para as variantes circulantes. O boletim epidemiológico publicado recentemente pela OMS, foi divulgado nesta quinta-feira (18) e aponta que, globalmente, quase 2 milhões de novos casos e mais de 16.000 mortes foram relatadas nos últimos 28 dias avaliados pela OMS, no período de 17 de abril a 14 de maio.

Esses índices representam uma queda expressiva de 14% e 25%, respectivamente, em um comparativo com os 28 dias anteriores (20 de março a 16 de abril).

A situação é mista em níveis regionais, com aumentos nos casos observados nas regiões do Sudeste da Ásia e Pacífico Ocidental e um aumento acentuado nas mortes na região Sudeste Asiática. Até o dia 14 de maio de 2023, mais de 760 milhões de casos confirmados e mais de 6 milhões de óbitos foram informados globalmente à OMS.

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