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Você já sentiu desânimo durante as suas tarefas rotineiras ou na prática de atividades físicas enquanto estava no período menstrual? Pois saiba que esta sensação é normal durante o ciclo, e tudo é influenciado pelos hormônios que são substâncias químicas mensageiras do corpo. Se você se sente indisposta, com falta de ânimo e irritações durante o seu treino, esses sentimentos podem estar ligados com seu ciclo menstrual.

desanimo

Durante o período do ciclo menstrual, os níveis de estrogênio e progesterona (hormônios produzidos no ovário) costumam oscilar muito e por isso pode dar a sensação de irritabilidade e desânimo durante os treinos ou tarefas do dia.

Um estudo realizado pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP, revelou que as mulheres que estavam na fase lútea (segunda e última) do ciclo menstrual, sentiram “mais esforço e menos prazer”, durante os treinos. Contudo, alguns especialistas no assunto deram dicas de como aproveitar os treinos em cada fase do período menstrual. Mas primeiro vamos entender como funciona o ciclo menstrual e suas fases.

Em média o ciclo menstrual dura cerca de 28 dias, entretanto, ele pode se estender até 32 dias, pois cada um tem suas características individuais. Alguns também podem ser irregulares. Ele se apresenta em duas fases, a folicular e a lútea. Fase folicular

Esta fase é caracterizada pelo cansaço, pois é a que produz menos hormônios. Segundo a ginecologista e obstetra que atende no Núcleo de Medicina Afetiva (NuMA), Patrícia Carvalho, nesta fase, apenas na ovulação é quando temos mais disposição dentro deste período

Fase lútea

Esta fase representa o fim do período menstrual e por isso é um momento de introspecção. Devido a alta concentração de estrogênio, conforme informado pela Patrícia Carvalho em entrevista ao G1

Especialistas indicam exercícios mais leves durante a fase folicular, visto que, as mulheres podem sentir cólicas, fadiga, cansaço e dor de cabeça. Contudo, durante a o período ovulatório, o recomendado são treinos de musculação e força, no entanto, a prática não é indicada para todos. Por isso, procure um profissional especializado para orientação. Já no final do ciclo menstrual, na fase lútea procure atividades mais tranquilas, como pilates, yoga e dança para proporcionar um relaxamento da tensão pré-menstrual (TPM).

3 min de leitura R7

Foto: Banco de imagens divulgação/reprodução

 

A ferritina é uma proteína produzida pelo fígado e tem como função armazenar o ferro que ingerimos em nossas refeições, além de também regular a quantidade utilizada, pois, em excesso, pode ser prejudicial.

ferritina

O mineral é de extrema importância para a saúde, já que atua no transporte de oxigênio, no metabolismo e no desenvolvimento físico e mental, o que a torna muito essencial para o bom funcionamento do organismo.

Por isso, detectar os níveis dessa substância nas células do corpo é um dos meios mais úteis para identificar o excesso ou a deficiência de ferro, ambos prejudiciais para a saúde.

Contudo, é possível que a produção de ferritina também seja alterada por outros distúrbios, como inflamações, infecções e doenças hepáticas, que são aquelas que acometem o fígado.

Portanto, o exame de ferritina é necessário e solicitado quando houver suspeita de algum desequilíbrio nos níveis de ferro e, inclusive, de anemia ferropriva.

Para saber mais sobre o exame de ferritina, quando é solicitado e seus valores de referência, continue acompanhando o artigo!

Índice - Neste artigo, você encontrará:

Quando o exame de ferritina é solicitado? Quais doenças o exame identifica? Como é feito? Ferritina alta e baixa Valores de referência Como aumentar a ferritina no organismo?

Quando o exame de ferritina é solicitado?

O exame de ferritina sérica pode ser solicitado durante testes de rotina por meio do hemograma ou outros tipos de exames que avaliam as células sanguíneas.

Ele também pode ser indicado se houver suspeita de redução dos níveis de ferro no organismo ou algum distúrbio relacionado, como no sangue ou fígado. Quais doenças o exame identifica?

Uma das principais doenças que o exame de ferritina identifica é a anemia ferropriva, causada pela deficiência de ferro. Além disso, por ser uma proteína produzida pelo fígado, é comum que a irregularidade de ferritina reflita doenças nesse órgão.

O exame também pode ajudar no diagnóstico de infecções, inflamações, doenças autoimunes e outras patologias.

Quando alterados, os níveis de ferritina são indicativos de que algo não está normal no organismo, contudo, apenas esses resultados podem não ser suficientes para indicar um problema.

Portanto, com base na avaliação médica, deverão ser feitos outros exames para direcionar um parecer e para fechar um diagnóstico mais preciso. Como é feito?

O exame de ferritina é feito por meio de uma amostra de sangue coletada. A partir dela, é realizada uma análise laboratorial que identifica os níveis dessa proteína no sangue. Ferritina alta e baixa

Os níveis de ferritina indicados no exame podem variar de acordo com a idade, sexo e outros contextos mais específicos, como a gravidez. O valor normal costuma estar entre 40 e 200ng/mL de sangue.

Vale reforçar que é necessária uma avaliação médica ou nutricional para a interpretação correta dos resultados de acordo com a necessidade do(a) paciente.

Quando é detectado que a ferritina está mais alta ou baixa que o esperado, é preciso buscar compreender a razão e encontrar uma solução. Entenda mais a seguir: Alta

Níveis elevados de ferritina podem indicar excesso de ferro no organismo. Essa condição deve ser tratada, já que o ferro em excesso pode ser tóxico para as células e tecidos, causando reações negativas.

Porém, seu aumento também pode acontecer por outros motivos, sem modificar os níveis desse mineral no sangue.

Doenças hereditárias, distúrbios no fígado, processos inflamatórios, infecções, disfunções metabólicas e hepáticas, como hepatite B e C, esteatohepatite não alcoólica e doença hepática alcoólica são algumas das condições que podem aumentar os níveis de ferritina.

Por isso, outros exames devem ser realizados para identificar a causa do desequilíbrio na produção de ferritina. Baixa

Se os níveis de ferritina estiverem abaixo do recomendado, pode ser necessária a reposição de ferro no organismo, visto que uma das razões pode ser a deficiência desse mineral já em fase aguda.

Além disso, vários fatores podem causar essa desregulação. Alguns exemplos são situações em que houve perda de sangue, podendo ser, até mesmo, durante um período menstrual intenso.

Casos de hipotireoidismo, por exemplo, também podem reduzir o nível da proteína no sangue. Diante desses resultados, o(a) profissional que acompanha o(a) paciente deve realizar novos exames que possam esclarecer a origem do problema.

A anemia ferropriva é um fator comum que influencia diretamente na produção de ferritina. Esse tipo de anemia é causado pela falta de ferro no sangue, e o exame de ferritina é fundamental para detectar a doença. Valores de referência

Pessoas saudáveis devem apresentar níveis de ferritina que variam entre 40ng/mL e 200ng/mL. Contudo, como vimos, esse número muda de acordo com o sexo, idade e outros fatores.

O valor médio para homens adultos é de 88ng/mL, enquanto para mulheres é de 49ng/mL. Apenas uma análise médica pode determinar qual é o valor necessário, pois cada paciente tem suas particularidades. Como aumentar a ferritina no organismo?

Se os baixos níveis de ferritina foram causados por algum distúrbio que não tem relação direta com a quantidade de ferro no organismo, essa patologia deve ser tratada conforme orientado por seu(a) médico(a).

Entretanto, se estiver ligado diretamente à falta de ferro, esse mineral pode ser adquirido por meio da alimentação. Existem diversos tipos de carnes, vegetais, cereais e frutas ricas em ferro que podem ajudar a restabelecer os níveis do mineral no organismo.

Alguns dos alimentos mais recomendados são:

Feijão; Lentilha; Ervilha; Soja; Grão-de-bico; Brócolis; Couve; Espinafre; Gema de ovo; Sementes de girassol e abóbora; Carnes bovina, de frango e porco.

Além disso, também há a opção de consumir suplementos de ferro. Porém, a suplementação requer recomendação médica para evitar sobredose e novas complicações para o organismo.

Por fim, também é importante realizar os exames indicados e seguir as orientações recomendadas por seu(a) médico(a), pois cada organismo se comporta de uma maneira e tem necessidades únicas.

O exame de ferritina pode direcionar diferentes diagnósticos, e por isso é fundamental que ele seja feito sob orientação médica. A mesma regrinha vale para a análise, já que, se necessário, podem ser solicitados outros exames após o resultado deste para confirmar o diagnóstico.

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Fontes consultadas

R7

Um grande estudo publicado nesta quinta-feira (29) na revista científica BMJ Medicine sugere que altos níveis de massa muscular magra podem proteger contra a doença de Alzheimer.

massamagra

A massa muscular magra é a quantidade de músculos presentes no corpo, excluindo a quantidade de gordura corporal. É a porção do peso corporal composta principalmente por tecido muscular, tendões e ossos. Ao todo, foram analisados dados de 450 mil participantes do UK Biobank, um banco de dados de saúde do Reino Unido, por meio de uma técnica chamada randomização mendeliana, que usa variantes genéticas como proxies para um fator de risco específico – no caso, a massa muscular magra.

A bioimpedância foi utilizada para estimar a massa muscular magra e o tecido adiposo nos braços e pernas. Os resultados foram ajustados para idade, sexo e ancestralidade genética.

Os pesquisadores descobriram que uma maior massa muscular magra foi associada a uma redução modesta, mas estatisticamente significativa, no risco de Alzheimer.

"Essas análises fornecem novas evidências que sustentam uma relação de causa e efeito entre massa magra e risco de doença de Alzheimer", escreveram os autores do trabalho.

As descobertas também destacaram a importância de distinguir entre massa muscular magra e gordura corporal ao estudar os efeitos nos resultados de saúde.

No entanto, os pesquisadores alertam que mais pesquisas são necessárias para entender as vias biológicas subjacentes e as implicações clínicas desses achados.

Eles também enfatizam a necessidade de replicação e investigação adicional antes de informar a saúde pública ou a prática clínica.

Se estudos futuros apoiarem essas descobertas, os esforços de saúde pública para promover exercícios e atividades físicas para mudar a distribuição populacional de massa magra podem ajudar a reduzir a carga da doença de Alzheimer.

Um estudo publicado no começo deste ano, no Journal of Alzheimer's Disease, revelou que pessoas obesas sofrem neurodegeneração cerebral em níveis semelhantes aos de indivíduos com a doença de Alzheimer.

Os achados, afirmam os autores do trabalho, sugerem que a perda de peso pode retardar o declínio cognitivo e reduzir o risco de demência com o passar dos anos.

R7

Foto: Freepik

O Ministério da Saúde estendeu até o dia 07 de julho o prazo para que municípios solicitem vagas com coparticipação no programa Mais Médicos, por meio do Sistema de Informação e Gestão da Atenção Básica e-Gestor AB.

maismedicos

De acordo com a pasta, todos os municípios piauienses poderão solicitar novas vagas nessa expansão. Para saber sobre suas vagas os municípios devem acessar o sistema com a senha e o login do gestor municipal.

“Nos foi repassado pelo ministério que a solicitação deve ser feita até o dia 07 de julho. E para a destinação dos profissionais será aplicado o índice de vulnerabilidade social desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para estabelecer limites do total de equipes que já existem nos municípios para definir o percentual de expansão que podem solicitar”, explica a coordenadora do programa Mais Médicos, na Secretaria de Estado da Saúde, Idivani Braga.

Após os municípios manifestarem o interesse de coparticipação haverá um novo edital para médicos. As vagas são para ampla concorrência e concorrência internacional. No total, somando a bolsa e o benefício de auxílio-moradia e alimentação, a remuneração total do médico pela participação no programa pode chegar a R$ 15 mil, aproximadamente, variando de acordo com o valor definido pelo município no auxílio pecuniário para alimentação e moradia.

Sesapi