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A presença de uma bactéria ligada a uma dieta gordurosa pode fragilizar o sistema imunológico e acelerando o crescimento do tumor do câncer de mama. É o que descobriu um estudo publicado em 16 de maio no Proceedings of the National Academy of Science.

bacteria

A partir de experiências com ratos e humanos, os pesquisadores demonstraram que a ingestão deste tipo de dieta rica em gordura está associada a um aumento na presença de uma bactéria chamada Desulfovibrio vulgari.

A presença de uma bactéria ligada a uma dieta gordurosa pode fragilizar o sistema imunológico e acelerando o crescimento do tumor do câncer de mama. É o que descobriu um estudo publicado em 16 de maio no Proceedings of the National Academy of Science.

A partir de experiências com ratos e humanos, os pesquisadores demonstraram que a ingestão deste tipo de dieta rica em gordura está associada a um aumento na presença de uma bactéria chamada Desulfovibrio vulgari.

Essa bactéria, além de viver no intestino, pode sobreviver em ambientes com alta salinidade, tornando-se muito resistente.

Detalhes da investigação Para chegar a esta conclusão, os cientistas recolheram amostras de tecidos e fezes de 61 pessoas com câncer de mama no Hospital Memorial Sun-Yat-Sen, na China, antes de receberem qualquer tipo de tratamento.

O surpreendente foi que aquelas mulheres cujo Índice de Massa Corporal (IMC) era superior a 24, ou seja, tinham índice de gordura corporal elevado, tinham maior presença de Desulfovibrio no intestino.

Créditos: destinacigdem/DepositPhotos Enquanto isso, aquelas pessoas com IMC que não ultrapassava limite de 24 teve presença muito menor dessa bactéria.

Por outro lado, para corroborar ainda mais esta ligação entre um IMC elevado e a presença da bactéria Desulfovibrio, os cientistas transferiram as suas experiências para ratos.

Assim, demonstraram mais uma vez a ligação entre uma dieta rica em gordura e a presença da bactéria.

Além disso, também conseguiram descobrir que a presença do Desulfovibrio estava relacionada com níveis mais elevados de um tipo de células capazes de enfraquecer consideravelmente o sistema imune.

Essas células, que surgem na medula óssea, são chamadas de mieloides imaturas e entre suas características destaca-se o fato de serem imunossupressoras. Assim, a pesquisa concluiu que há uma correlação entre altos níveis de bactérias Desulfovibrio e um sistema imunológico fraco.

De fato, quando os ratos tomaram um antibiótico para matar as bactérias, descobriu-se que os níveis de células mieloides inmaduras caíram drasticamente e retornaram à normalidade. Isso indica a ligação entre um aumento no IMC e a debilitação do sistema imunológico.

Sintomas do câncer de mama Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo) Edema (inchaço) da pele Eritema (vermelhidão) na pele Inversão do mamilo Assimetria das mamas Espessamento ou retração da pele ou do mamilo Secreção pelos mamilos Inchaço do braço Dor na mama ou mamilo Como reduzir o risco do câncer de mama? A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função dos múltiplos fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis.

No entanto, além de realizar exames preventivos com frequência, a adoção de alguns hábitos de vida saudáveis, podem diminuir o risco.

Manter uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais e com pouca gordura; evitar o sobrepeso e praticar atividade física são cuidados importantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

Da mesma forma, evitar fumar e consumir álcool em excesso também podem reduzir o risco do câncer de mama e de outros tipos.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

 

O Brasil ultrapassou nesta segunda-feira (20) a marca de 5 milhões de casos prováveis de dengue, com 179 mil casos e 59 mortes registrados durante o fim de semana. São 5.100.766 casos em todo o território nacional. 2.827 mortes foram confirmadas como sendo causadas pela doença e outras 2.712 estão em investigação. Acre e Roraima são os únicos estados que não registraram óbitos.

denguebrasil

Do total de mortes confirmadas, 163 foram em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março e 1.082 em abril. Dados são dos boletins semanais disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Além disso, o coeficiente de incidência no país é de 2.511,9 casos por 100 mil habitantes. O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.

São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 747, seguido por Minas Gerais (497), Paraná (349), Distrito Federal (343) e Santa Catarina (203). Somadas, as cinco acumulam 75% do total de óbitos. Quando se trata de taxa de incidência, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior número, com 9.037,3 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Goiás aparecem em seguida, somando 54% do número absoluto de casos.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 935 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55%).

R7

REPRODUÇÃO/AGÊNCIA BRASIL - Arquivo

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana um relatório de análise de impacto regulatório sobre produtos de cannabis. O documento trata do cenário regulatório da cannabis para fins medicinais no Brasil e apoia a manutenção da atual estratégia de autorização desses produtos no país.

cannabis

A proposta da diretoria colegiada era discutir a manutenção, o aprimoramento ou a extinção das regras atuais, que são de dezembro de 2019. Em nota, a Anvisa destacou os principais pontos da votação e, consequentemente, do relatório, que apontam necessidade de melhorias na atual resolução, mas mantêm o formato de autorização dos produtos:

Renovação da autorização sanitária por mais cinco anos;

Ampliação das vias de administração, incluindo às vias de administração oral e inalatória, por exemplo, a sublingual e a via dermatológica;

Previsão de tempo para comercialização e esgotamento de estoque;

Faltam estudos clínicos capazes de migrar, no momento, produtos de cannabis para a categoria de medicamentos;

Necessidade de ações, dentro do escopo de atuação da Anvisa, para ampliar o acesso a produtos medicinais obtidos a partir da cannabis em termos de custo, qualidade e disponibilidade;

Desenvolver ações visando à facilitação das atividades de pesquisa científica, englobando desenvolvimento de produto acabado (forma farmacêutica), desenvolvimento analítico, pesquisa pré-clínica e clínica;

Promover ações de divulgação científica para esclarecimento da população acerca das evidências existentes para embasamento do uso racional da cannabis para fins medicinais e dos riscos associados.

Relatora

Na reunião, a diretora relatora da agência, Meiruze Freitas, tratou de pontos como o cenário nacional e internacional da cannabis, o fornecimento de produtos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), preços, a necessidade de pesquisas e as dificuldades existentes para registrar esses produtos como medicamento.

“A avaliação de impacto regulatório apreciado confirma a importância da atual regulamentação para acesso e desenvolvimento de produtos da cannabis, mas ainda há muito a avançar para apoiar a fabricação nacional e o acesso a estes produtos.”

“É preciso ainda maior robustez das informações, especialmente com dados clínicos ou evidências de vida real, de forma a permitir a sua migração para a categoria de medicamento”, avaliou a diretora.

Próximos passos

Segundo a Anvisa, o relatório é uma etapa de análise de um problema regulatório e de alternativas regulatórias, mas, nesta etapa, ainda não há uma proposta objetiva de alterações na regulamentação.

“As próximas etapas serão conduzidas pelo diretor Romison Motta, sorteado para ser o relator do processo de revisão”, informou a agência.

Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Coordenação de Imunização, realizou nesta quinta-feira (16), uma reunião com os municípios para atualizar as informações sobre a nova vacina monovalente, SpikeVax, contra a Covid-19, produzida pela farmacêutica Moderna. O evento ocorreu de forma virtual e contou com a participação de mais de 265 profissionais de saúde dos municípios piauienses.

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A reunião teve como objetivo principal orientar os gestores de saúde sobre as práticas de manuseio do imunizante, esquemas vacinais, identificação de grupos prioritários, métodos para solicitações das doses e procedimentos para registro das vacinas. A SpikeVax foi recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), destacando-se por sua eficácia e segurança.

Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde fez mudanças no Calendário Nacional de Vacinação, incluindo a vacinação contra a Covid-19 para crianças de seis meses até menores de cinco anos. Adicionalmente, a recomendação atual sugere que pessoas de cinco anos ou mais, pertencentes a grupos prioritários, recebam uma dose anual ou semestral do imunizante. Os indivíduos com alto risco de desenvolver formas graves da doença são incentivados a se vacinar independentemente do número de doses já recebidas anteriormente.

Bárbara Pinheiro, coordenadora de Imunização da Sesapi, ressaltou a importância da atualização com as orientações aos profissionais de saúde de cada município . “As crianças e pessoas do grupo prioritário agora fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação para a Covid-19. É crucial que mantenhamos os profissionais de saúde informados sobre as novas orientações de manuseio e registro das vacinas,” explicou.

Leila Santos, superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, lembra sobre a importância da imunização. “É vital que toda a população, especialmente os grupos prioritários, acessem os postos de saúde e se protejam contra a Covid-19. A vacinação tem sido uma ferramenta essencial para reduzir os casos de internações e óbitos causados pelo vírus,” afirmou.

Sesapi