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Segundo um estudo divulgado pelo New England Journal of Medicine, o medicamento usado principalmente para o tratamento de adultos com obesidade ou sobrepeso, "semaglutida", também pode auxiliar adolescentes a perderem peso e ter uma vida cardíaca mais saudável. A pesquisa foi apresentada na Obesity Week 2022.

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O ensaio clínico internacional de terceira fase utilizou alguns jovens com obesidade para fazer a comparação de resultados com os medicamentos. Aqueles adolescentes que receberam o remédio uma vez por semana, tiveram diminuição de 16,1% em seu índice de massa corporal (IMC), comparado com os outros que tomaram placebo.

“As taxas de obesidade estão aumentando, não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo”, comenta Silva Arslanian, autora do trabalho e professora de pediatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh. “Normalmente, fazemos recomendações de estilo de vida: coma mais vegetais; não coma frituras; não beba refrigerante. Mas, infelizmente, vivemos em um ambiente muito promotor de escolhas alimentares não saudáveis, então pode ser muito difícil fazer essas mudanças”, completa a professora.

Em seguida, os pesquisadores continuaram avaliando se a semaglutida é eficaz em jovens: 201 adolescentes com idade entre 12 e 18 anos com obesidade ou sobrepeso receberam injeções subcutâneas uma vez por semana de semaglutida 2,4 mg, ou placebo, todos receberam intervenção simultânea em seu estilo de vida, como método de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

Depois de 68 semanas do início do teste, mais de 72% dos integrantes da semaglutida alcançaram pelo menos 5% da perda de peso, enquanto os jovens que foram testados com placebo, tiveram apenas 17% que atingiram a mesma taxa de perda de peso.

Atualmente, o peso excessivo atinge uma em cada cinco crianças e adolescentes ao redor do mundo. Além disso, esta doença está diretamente ligada à diminuição da expectativa de vida e pode causar outros problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, entre outros.

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Foto: Reprodução/Family Center

Os transtornos ansiosos, que incluem uma série de subdivisões, como ansiedade generalizada, fobia social e pânico, estão entre as causas que mais levam pacientes aos consultórios psiquiátricos em todo o mundo.

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O tratamento varia de acordo com o grau de comprometimento que a doença causa na pessoa, mas pode incluir o uso de medicamentos, além de psicoterapia. Agora, pesquisadores do centro médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, deram mais um passo em direção ao que muitos especialistas já vinham observando nos últimos anos: é possível tratar a ansiedade sem remédios.

Em um artigo publicado nesta terça-feira (9) na revista Jama Psychiatry, da Associação Médica Americana, os pesquisadores mostram o resultado de um estudo que aplicou métodos diferentes no tratamento de pessoas diagnosticadas com transtornos de ansiedade.

Um grupo recebeu um medicamento considerado "padrão ouro", o escitalopram. O outro seguiu um programa de redução do estresse baseado em mindfulness, ou atenção plena.

O grupo recrutado aleatoriamente para as técnicas de mindfulness teve aulas e um retiro no período de oito semanas, além de exercícios práticos diários de 45 minutos em casa.

Sem saber quais pacientes estavam no grupo do remédio ou do mindfulness, os pesquisadores fizeram avaliações de sintomas de ansiedade antes do início do estudo e em 8, 12 e 24 semanas após a inscrição.

Eles utilizaram uma escala que variava de 1 a 7, sendo 7 ansiedade grave.

O grupo que praticou mindfulness teve uma redução média da pontuação de ansiedade de 1,35, enquanto entre os que tomaram o escitalopram ela foi de 1,43 ponto.

“Nosso estudo fornece evidências para que médicos, planos e sistemas de saúde recomendem, incluam e reembolsem a redução do estresse baseada em mindfulness como um tratamento eficaz para transtornos de ansiedade, porque a meditação mindfulness atualmente é reembolsada por muito poucos provedores [de saúde]", comenta a diretora do Programa de Pesquisa em Transtornos de Ansiedade, Elizabeth Hoge, professora de psiquiatria em Georgetown e autora do estudo.

A Mayo Clinic, nos EUA, descreve o mindfulness como "um tipo de meditação em que você se concentra em estar intensamente consciente do que está sentindo ou pensando no momento, sem interpretação nem julgamento".

As técnicas envolvem a atenção plena na respiração e na projeção de imagens mentais guiadas e outras práticas para relaxar o corpo e a mente.

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Foto: Freepik

Nesta segunda-feira, 07, a presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade de Lima, alertou para a possibilidade de aumento de casos de covid-19 em todo o País. Em Teresina, a convite da Ufpi (Universidade Federal do Piauí), Nísia Teixeira falou sobre a nova cepa – a BQ.1 – descoberta no Amazonas e agora no Rio de Janeiro, que tem um escape muito maior da proteção das vacinas, mas não causa infecções mais graves.

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“Nós temos acompanhado o aumento recente de casos. Isso ocorreu no Amazônia, a identificação dessa subvariante BQ.1, que circula na Europa, Estados Unidos e Ásia, e foi sequenciado no Rio de Janeiro. Há uma estimativa de aumento de casos nas próximas semanas, mas as vacinas protegem com relação a gravidade da doença”, destacou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, que é pesquisadora e doutora em Sociologia.

Em Teresina, Nísia Trindade de Lima, recebe a Medalha do Mérito Universitário em reconhecimento ao trabalho da Fiocruz no enfrentamento da Covid-19. O evento acontece no Cine Teatro da Ufpi.

Devido ao surgimento de novas cepas, Nísia destacou a importância da vacinação. Ela fez um apelo para que aqueles que não completaram o esquema vacinal de vacina possam completar o mais breve possível. “Entregamos ao SUS mais de 215 milhões de dose de vacina. Mas quero lembrar que vacina tem que vir junto com vacinação, nesse sentido cumprimentar o estado do Piauí pelos excelentes níveis de vacinação e recomendar que aqueles que não tomaram todas as doses que façam isso: a pandemia não acabou, estamos numa situação muito melhor, tanto que estamos reunidos. Mas, ainda é momento de cuidado. Há transmissão de novas variantes no Brasil. Temos que manter os cuidados, mas acreditar na ciência”, acrescentou a pesquisadora.

Características da subvariante:

A BQ.1 é derivada da variante ômicron. Os sintomas são os mesmos da covid: dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar. A característica principal que a difere de outras cepas é um escape muito maior da proteção das vacinas.

Com informações do cidadeverde

Os cuidados com a saúde de mulheres grávidas devem ser maiores para garantir a segurança tanto da mãe, quanto do bebê, para isso são usadas diversas técnicas e cuidados, dentre eles a atividade física faz parte desses cuidados, no entanto, a prática de exercícios por gestantes gera uma série de dúvidas.

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A depender das condições da gravidez, podem ser necessários alguns cuidados especiais com a mãe durante a prática de exercícios, por isso, em todo tipo de atividade física é fundamental contar com o apoio de um profissional para instruir da melhor maneira.

Por exemplo, quando se pratica agachamentos é necessário considerar também o peso do bebê, pois ele será somado ao da mãe, o que gera uma carga a mais e que pode prejudicar as articulações da mulher e aumentar o risco de descolamento da placenta.

Outro exemplo de como exercícios físicos feitos de forma errada podem prejudicar a saúde da gestante é em relação às atividades aeróbicas, que aumentam a frequência cardíaca, o que afeta o cordão umbilical e pode prejudicar o feto. O indicado é que os batimentos cardíacos da gestante se mantenham abaixo de 120 batimentos por minuto, caso exceda isso constantemente a pressão abdominal pode ser alterada. Quais exercícios são indicados para gestantes?

Os exercícios que podem ser praticados por gestantes variam caso a caso, mas geralmente são indicados exercícios que fortalecam o abdômen e a pelve para amenizar o peso na gestação, também são comumente indicados alongamentos, ioga e pilates.

Ao contrário do que muitos pensam, até mesmo alguns exercícios de musculação podem ser feitos por gestantes, a depender do estado e necessidade.

Mesmo sendo exercícios mais leves e especialmente pensados para gestantes, é importante contar com o acompanhamento de um profissional para adaptar os treinos de acordo com as necessidades de cada mãe.

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Foto: Reprodução/ FetalMed