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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou, na manhã desta sexta-feira (19), por meio da Diretoria de Atenção à Saúde Mental (DASM), a Palestra “A arte de escutar”. O objetivo foi discutir as formas adequadas de acolhimento no momento da escuta, que ajudem a prevenir problemas maiores no âmbito da saúde mental. O evento aconteceu no auditório Tribunal de Contas do Estado (TCE) e contou com a parceria do Centro de Valorização da Vida (CVV).

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A palestra foi ministrada por voluntários do CVV e buscou qualificar a escuta dos participantes, tanto para o seu dia a dia como para momentos de trabalho, como o atendimento de pacientes. Além disso, foi trabalhado o funcionamento do CVV.

“Na palestra de hoje será trabalhado o acolhimento com os participantes, mostrando a diferença da escuta qualificada para o simples fato de ouvir o que o outro tem a dizer. Entender essa diferença ajuda nossos profissionais e qualquer pessoa a entender a melhor forma de lidar com momentos de escutar o próximo”, destacou Maria Zélia Soares, voluntária do CVV.

Outro ponto que Maria Zélia destacou foi a diferença de uma escuta para apenas ouvir o outro.

“No momento da escuta você busca compreender o outro, entender o que ele está de falando e tentar, junto a ele, perceber se é aquilo que ele realmente está sentindo, como é feito nos atendimentos do CVV. É essa caracteristica da escuta que muitas vezs permite aos profissionais que trabalham nessa área de saúde mental a entenderem a melhor abordagem para cada caso que chega até eles”, fala a voluntária do CVV.

Nos atendimentos psicológicos, a escuta é essencial para identificar o problema, como no serviço do miutos pela vida da Sesapi, onde a população tem acesso a escuta qualificada gratuita e direcionamento para atendimentos em saúde mental de acordo com o a avaliação dos profisisonais que fazem a escuta inicial.

“Essa escuta qualificada ajuda na prevenção do adoecimento emocional. Entender a importância de momentos como esse da palestra, nos permitem entender a importância de escutar a si mesmo para então escutar, de forma adequada, o outro é essencial nos dias de hoje para melhorar esse trabalho de prevenção do adoecimento mental”, coloca a gerente de prevenção ao suicídio da Sesapi, Cláudia Aline.

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