A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), a Universidade Federal do Piauí (Ufpi) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) realizaram, na manhã desta segunda-feira (6), o lançamento do Projeto de Educação pelo Trabalho (PET) para a Saúde com temática da Equidade. Além de servidores efetivos das instituições, a iniciativa envolverá 80 estudantes no desenvolvimento de fortalecimento do processo de integração ensino-serviço-comunidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

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A 11ª edição do PET-Saúde, aprovado pelo Ministério da Saúde, visa a promoção da inclusão e desconstruir estereótipos de gênero, etnia, sexualidade e relacionado a deficiências, através de ações educacionais realizadas com gestores, trabalhadores e estudantes sobre práticas de acolhimento e enfrentamento da discriminação dentro do ambiente acadêmico e profissional na área da saúde.

"Essa é uma ação muito gratificante. Esse projeto vem para isso, na intenção de qualificar nossos profissionais para melhorar receber nossos usuários, tanto na gestão como na assistência. Que a gente possa trabalhar em um meio produtivo e saudável. Estamos trabalhando com políticas que possam resgatar o ambiente saudável para nossos servidores e usuários", destacou Leila Santos, superintendente de de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi.

Entre as atividades a serem desenvolvidas pelos servidores e estudantes, tanto na sede da Sesapi como no Hospital Areolino de Abreu, em Teresina, estão a promoção da inclusão e desconstruir estereótipos de gênero, etnia, sexualidade e relacionado a deficiências, através de ações educacionais realizadas com gestores, trabalhadores e estudantes sobre práticas de acolhimento e enfrentamento da discriminação dentro do ambiente acadêmico e profissional na área da saúde.

“A importância desse projeto é a inclusão dos alunos no cenários práticos, assim como o conhecimento do tema equidade. Esse projeto tem como objetivo o ensino, serviço e comunidade, onde os alunos irão ter essa experiência com os cenários de prática, que vai torná-los profissionais mais dinâmicos, comunicativos e inclusivos”, destacou a professora Waleska Albuquerque, coordenadora do Pet Saúde.

O projeto implementa as mudanças curriculares das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para graduações na área da saúde em conformidade com o Ministério da Educação (MEC), contando com participação de 11 professores de diferentes cursos na área da saúde da UFPI, 10 enquanto tutores e 1 enquanto coordenador geral. Os participantes terão que dedicar 8 horas semanais no turno da manhã (08 às 12 horas) para participação nas atividades do PET Saúde: Equidade.

Cooperação técnica

Além do lançamento do PET Saúde: Equidade, a Sesapi e Ufpi firmaram um termo de cooperação técnica para o Planejamento Regional Integrado (PRI). “É uma ação que tem capilaridade nas 12 regiões de saúde do estado, na perspectiva de melhorias no acesso e qualidade nas ações dos serviços de saúde, organização e governança da atenção e saúde em rede e outros propósitos”, pontuou a professora Lúcia Vilarinho, coordenadora do Núcleo de Estudos de Saúde Pública da UFPI.

O PRI é parte do processo de planejamento do SUS, a ser realizado no âmbito das Macrorregiões de Saúde.

Sesapi

Um novo estudo, realizado pela Indiana University Bloomington, nos Estados Unidos, traz uma descoberta alarmante para quem tem insônia.

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A pesquisa mostra que a simples ação de olhar para o relógio durante a noite pode agravar a insônia, aumentar o estresse e potencializar o uso de medicamentos para dormir.

A relação entre a insônia e o relógio O estudo, conduzido pelo psicólogo clínico Spencer Dawson e sua equipe, analisou dados do sono de 4.886 pacientes de um centro médico do Arizona.

O questionário aplicado focava na apuração dos níveis de insônia, o tempo gasto olhando o relógio durante as tentativas de adormecer e o uso de medicamentos prescritos para o sono.

“Descobrimos que o comportamento de monitoramento do tempo tem um efeito principalmente no uso de medicamentos para dormir. Isso porque exacerba os sintomas de insônia”, explica Dawson.

De acordo com os pesquisadores, a frustração por não conseguir adormecer leva muitas pessoas a confiarem nos medicamentos para dormir, o que em longo prazo pode agravar ainda mais o problema.

Como melhorar a qualidade do sono? No entanto, a equipe de pesquisa ressalta que existem métodos eficientes para contornar este problema. Terapias específicas que focam na reestruturação cognitiva ou abordagem do processamento emocional, por exemplo, podem ser extremamente úteis para amenizar a frustração e consequentemente reduzir o uso de medicamentos.

“Uma coisa que as pessoas poderiam fazer seria virar ou cobrir o relógio; abandonar o relógio inteligente; afastar o telefone para simplesmente não verificar a hora”, sugere Dawson.

O estudo traz uma valiosa contribuição para o campo do sono e pode beneficiar milhões de pessoas ao redor do mundo que sofrem de insônia. A pesquisa foi publicada no Primary Care Companion for CNS Disorders. Como todo bom hábito, cultivar uma boa qualidade do sono exige disciplina e algumas mudanças na rotina. Entre elas:

evitar estimulantes, como café e chocolate antes de dormir; praticar atividades físicas durante o dia; limitar cochilos. Esses cuidados podem contribuir para noites de sono mais tranquilas e restauradoras.

Catraca Livre/msn

A campanha de vacinação contra a gripe no Piauí agora contemplará pessoas com mais de seis meses de idade. A mudança atende a decisão do Ministério da Saúde (MS), que ampliou a imunização para todas as faixas etárias.

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Cada um dos municípios piauienses terá autonomia para definir os públicos e organizar o cronograma de imunização, de acordo com seus estoques de vacina. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reforça o chamado aos gestores e população.

“É importante que a população compareça aos postos de vacinação para se imunizar. Nossa meta é ampliar a cobertura vacinal e evitar a propagação do vírus”, enfatiza Leila Santos, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi.

A campanha de vacinação contra a gripe foi iniciada no último mês de março no Piauí, mas apenas para as pessoas consideradas prioritárias. Agora, o imunizante poderá ser aplicado em todos os públicos.

Apesar da ampliação, é importante ressaltar a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

Com a oferta da vacina para o público geral, a expectativa da Sesapi é aumentar a cobertura vacinal no estado e reduzir os casos de síndromes gripais. O objetivo da campanha é imunizar 1.258.223 pessoas.

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O encontro aconteceu no último dia 25, no Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas III (CAPS AD III). Essa foi a segunda assembleia, um dos dispositivos mais importantes para discutir melhorias do serviço.

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O evento contou com a participação de usuários, familiares, equipe técnica, representantes da Atenção Primária, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), voluntários e visitantes interessados.

As assembleias do CAPS AD III são momentos cruciais para avaliar e aprimorar o projeto técnico do centro, oferecendo subsídios para sua atualização anual. Além disso, são oportunidades para consolidar práticas antimanicomiais e anti-hegemônicas, avaliar o cuidado das atividades internas e extramuros, analisar a estrutura física do serviço e identificar propostas inovadoras.

A assembleia foi secretariada por um participante escolhido na ocasião, garantindo um ambiente participativo e inclusivo.

Coordenada pela direção do CAPS AD III, a assembleia teve como lema "Não faça nada por mim, sem mim", reforçando o protagonismo dos usuários no processo de gestão do dispositivo de saúde mental. Durante o evento, todos os presentes tiveram a oportunidade de contribuir de forma democrática para a melhoria da assistência.

A reunião é também momento de avaliar aquilo que foi planejado anteriormente e traçar novos passos a partir do que foi discutido, estabelecendo grandes pactuações.

Secom