A insuficiência cardíaca é uma dessas condições, que ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente pelo corpo. Geralmente isso ocorre porque ele se tornou muito fraco ou rígido.

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É uma condição grave que normalmente piora com o tempo. Portanto, quanto mais cedo você detectar qualquer um dos sinais de alerta, mais cedo poderá procurar o tratamento médico apropriado. Fazer mudanças no estilo de vida pode retardar a progressão da insuficiência cardíaca, mas em muitos casos os pacientes necessitarão de medicação para controlar os sintomas.

Dispositivos como marca-passos também podem ser necessários e, em alguns casos, será necessária cirurgia.

Os cinco principais sinais de alerta de insuficiência cardíaca Confira os sintomas que os pacientes com insuficiência cardíaca comumente apresentam pela primeira vez:

Falta de ar é o sintoma número 1; Inchaço ou edema mais comumente nas extremidades, como os tornozelos; Ganho de peso que se deve ao acúmulo de fluidos no corpo; Palpitações, que ocorrem porque o coração fraco está compensando demais enquanto luta para atender às demandas do corpo; Cansaço, que ocorre porque o coração fraco tenta desesperadamente acompanhar e, como resultado, você se sente cansado e fatigado. O que causa a insuficiência cardíaca? Diversos fatores podem levar ao desenvolvimento dessa condição. Algumas das causas mais comuns incluem:

Doença coronariana: A principal causa de insuficiência cardíaca é a doença coronariana, na qual as artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco (chamado de miocárdio) tornam-se estreitas ou bloqueadas devido ao acúmulo de placas de gordura e outras substâncias.

Infarto do Miocárdio (ataque cardíaco): Um infarto do miocárdio pode causar danos significativos ao músculo cardíaco, reduzindo sua capacidade de bombear eficientemente. Hipertensão arterial (pressão alta): A pressão arterial elevada pode sobrecarregar o coração, levando a um aumento do esforço necessário para bombear o sangue.

Doenças cardíacas valvulares: Problemas nas válvulas cardíacas, como estenose ou insuficiência, podem interferir no fluxo sanguíneo e levar à insuficiência cardíaca.

Cardiomiopatias: Doenças do músculo cardíaco, conhecidas como cardiomiopatias, também podem enfraquecer o coração e resultar em insuficiência cardíaca.

Além desses fatores, doenças infecciosas, diabetes, doença pulmonar crônica, obesidade e histórico familiar também colaboram para a insuficiência cardíaca.

Catraca Livre

Foto: © wildpixel/istock

Foi iniciada na última segunda-feira e se estende por todo o mês de junho próximo, a campanha contra a poliomielite que está sendo desenvolvida pelos profissionais em Saúde local.

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As doses da vacina, conforme o pessoal da Saúde, estão disponíveis em todos os postos. A servidora Pollyanne Pires, coordenadora de Imunização da Secretaria da Saúde do Município de Floriano, numa entrevista ao Ivan Nunes, do PN, citou sobre as ações e sobre o fim dessa campanha. 

 

Da redação

Um reforço no combate ao mosquito Aedes aegypti foi desenvolvido pelos estudantes do Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Fauzer Bucar, em Floriano. Os estudantes criaram um repelente natural como alternativa acessível e segura para proteção contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e outras doenças tropicais durante a disciplina de biologia e química.

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A iniciativa foi pensada durante a execução do projeto “É o Fim da Picada”, que aconteceu nos meses de abril e maio, e teve a culminância realizada nesta quarta-feira (29).

O repelente natural foi idealizado no laboratório da escola com base em substratos que podem ser encontrados na natureza como urucum e extrato de cenoura. Na atividade eles produziram 50 frascos para distribuir na comunidade. "Foi uma experiência divertida para produzir os repelentes, para ajudar a nossa escola e toda a população e, também, utilizar os conhecimentos da aula", disse a estudante Ana Beatriz.

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“A minha experiência com esse projeto foi incrível, desde a produção até a caminhada. Foram feitas pesquisas de campo, produção de repelentes caseiro e nossa proposta inicial foi a de conscientização da comunidade escolar”, disse a estudante Angela Daviny.

Segundo o professor orientador, Marco Aurélio, os alunos participaram de busca ativa de focos de dengue e acompanharam o desenvolvimento do mosquito em laboratório.

Além da pesquisa de repelentes naturais, eles produziram painéis explicativos sobre criadouro de larvas, os cuidados, sintomas e tratamento da dengue, além de passeatas pelas ruas de Floriano para conscientizar a comunidade sobre a importância de combater o mosquito.

As ações mobilizaram os professores de outras disciplinas e a comunidade como a escolha do nome e criação de design visual do projeto. Cada turma desenvolveu um tipo de atividade como materiais informativos para aumentar os cuidados contra o mosquito. "A nossa ideia é também criar um aplicativo para revelar os focos do mosquito, a partir das informações coletadas nos formulários, para combater os nascedouros da cidade. Esta é a ideia final do projeto", disse o professor Marco Aurélio.

“As escolas Seduc incentivam os estudantes a encontrarem soluções para problemas reais vistos no cotidiano. É este o protagonismo que está sendo desenvolvido nas nossas escolas de tempo integral com o estímulo à ciência e ao desenvolvimento de competências e habilidades”, pontuou o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

O CETI Fauzer Bucar, escola pertencente à 10ª Gerência Regional de Educação (GRE), está contemplado no planejamento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para o trabalho de modernização da infraestrutura.

A escola atende 257 estudantes do Ensino Médio com a oferta do ensino técnico de Desenvolvimento de Sistemas e de Sistema de Energia Renovável. Com investimento de R$ 1,3 milhão, o Ceti recebe a reforma na biblioteca, modernização dos laboratórios de informática e de ciências, a construção do refeitório e intervenções de manutenção predial.

Seduc

No Piauí, cinco mortes estão em investigação como suspeitas de dengue sendo: duas em Bom Jesus, uma em Baixa Grande do Ribeiro, uma em Floriano e uma em Currais. Até esta terça-feira (28), 11 mortes causadas pela dengue foram confirmadas, quase o triplo de todo o ano de 2023, um aumento d 175%.

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Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), disse que o número de mortes preocupa e alertou profissionais da saúde para sintomas de agravamento da doença e também para a realização de testes.

“Estamos percebendo que além da febre, dor no corpo, nas articulações e outros sintomas característicos da dengue, existe hoje a possibilidade de um quadro de gripe associado, diarreias e dores abdominais. Essas dores na barriga podem indicar uma complicação no quadro da dengue” ressalta Amélia Costa.

Ainda segundo a coordenadora, a realização dos exames específicos para dengue são fundamentais para ser possível mapear o tipo que circula no estado. Entre os casos fatais, foram registradas dengue do tipo 1, dos dois óbitos da capital, mas também tipo 2 entre as mortes no sul do Piauí. Entre as 11 mortes, ainda não foi possível estabelecer um perfil, sendo crianças e idosos, mas também jovens adultos.

“Pedimos aos profissionais de saúde que colham material e enviem ao Laboratório Central, o Lacen-PI, para que possamos saber qual o vírus que está circulando. Precisa também fazer a pesquisa de anticorpo. É de importância porque a literatura diz que podemos ter mais de uma vez a dengue e de fato realmente é um percentual grande e precisamos entender a causa” afirma a Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi.

O pedido foi direcionado principalmente a profissionais da atenção básica, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais, da rende pública e privada. Até hoje (28), a Sesapi registrou 10.724 notificações, destes 6.465 casos confirmados de dengue, um número 97% maior do que no mesmo período do ano passado.

Criadouros de mosquito da dengue

Ainda sobre o combate à doença, Amélia Costa alertou para o papel da população no combate aos criadouros dentro das casas. O Cidadeverde.com fez uma matéria listando 10 lugares dentro de uma residência que podem ser propício a existência de berçários para o mosquito.

Mas além da casa, a coordenadora chamou atenção para os locais públicos e pediu participação das pessoas nessa ação, esgotos com água parada, matos em calçadas próximo de casa ou ainda lixos acumulados.

“As prefeituras devem agir nessa limpeza, mas pedimos a atenção da população em ajudar onde for possível para reduzir a propagação dos criadouros” reitera.

Com informações do cidade verde