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A secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, diz que a previsão é de que o país chegue aos 4 milhões de casos de dengue neste ano. Segundo ela, a pasta se prepara para pior cenário, mas o trabalho vem sido feito para evitar que essa situação aconteça. Nesta sexta-feira (9), as primeiras crianças do público-alvo começaram a ser vacinadas no Distrito Federal. Dados do Painel de Monitoramento da Saúde mostram que o Brasil tem 395.103 casos prováveis, 53 mortes pela doença confirmadas e 281 óbitos em investigação.

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A informação foi apresentada em uma coletiva de imprensa. No mesmo evento, o diretor do Programa Nacional de Vacinação da pasta, Eder Gatti, afirmou que a estimativa da pasta é 1,5 milhão de crianças entre 10 e 11 anos estão elegíveis para receber a vacina contra a dengue. Ele explicou a redução da idade do público-alvo foi necessária para garantir a imunização completa com as doses já entregues ao Brasil.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a vacina da dengue não é a solução para a crise que atinge alguns estados e que é necessário combater os focos do mosquito para vencer a doença. "O mais importante nesse momento é nós afirmarmos que as mortes são evitáveis. Desde que haja hidratação, desde que haja o cuidado adequado", ressaltou.

Nísia atribuiu a situação de emergência em diversas localidades ao calor recorde e às chuvas acima da média registradas desde o ano passado, que contribuíram para o aumento dos focos do mosquito Aedes aegypti. A explosão de casos de dengue levou Acre, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal a decretarem situação de emergência em saúde pública. O mesmo ocorreu com a cidade do Rio de Janeiro.

Dos 395.103 casos prováveis do país, 48,6 mil são registrados no Distrito Federal. A capital lidera o ranking de incidência com 1.727 contaminações por 100 mil habitantes. O segundo colocado, Minas Gerais, tem uma incidência de 660 por 100 mil habitantes, seguido pelo Acre (539) e Paraná (386).

R7

Foto: SANDRO ARAÚJO / AGÊNCIA SAÚDE

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Diretoria de Organização Hospitalar (DUDOH), realizou reunião para reforçar o cumprimento da lei que amplia o direito da mulher ter acompanhante durante qualquer tipo de atendimento em serviços de saúde públicos e privados.

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A reunião aconteceu de forma on line, com todos os diretores das unidades hospitalares geridas pelo estado.

A nova normativa modifica a Lei Orgânica da Saúde, de 1990, revogando os artigos que previam o direito à acompanhante apenas em situações de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Agora, ela foi ampliada, garantindo às mulheres o direito à acompanhante em todos os procedimentos, independente de notificação prévia.

Para o Diretor de Organização Hospitalar da Sesapi, Anderson Dantas, a mudança traz muitos benefícios às pacientes e a Sesapi está pronta para cumprir a determinação.

“Vamos distribuir folderes e cartazes para que todos tenham acesso às informações. As unidades de saúde que tiverem dificuldades no cumprimento da nova lei devem nos comunicar para que todos os direitos sejam assegurados”, afirma.

O superintendente de média e alta complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, explica que a implementação dessa legislação deve ser cumprida de maneira integral em todas as Regionais de Saúde.

“Vamos cumprir a lei e garantir esse direito à todas as mulheres, afirma.

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Técnicos da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA) estão em Cocal da Estação qualificando cerca de 200 profissionais de saúde do município, para que a Secretaria Municipal de Saúde de Cocal da Estação possa aderir à implantação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e seus protocolos. A ação acontece desde ontem (06), na Câmara Municipal, acompanhada pela diretora da DIVISA, Tatiana Chaves e segue com programação nesta quarta-feira (07).

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Atualmente, o Piauí conta com 106 Núcleos de Segurança do Paciente cadastrados junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A implantação do NSP no serviço de saúde possibilita uma assistência mais segura a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam por atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde”, destacou a diretora da DIVISA, Tatiana Chaves.

Para a implantação do NSP em Cocal da Estação, a DIVISA deixou acordado com o município, cronograma atividades, com prazo de 45 dias para que a gestão possa retornar com as solicitações do órgão. “Nós tivemos uma boa recepção pela gestão municipal e uma boa adesão de profissionais participantes, então estamos bem otimistas com o cumprimento das solicitações junto ao município de Cocal da Estação”, completou Tatiana Chaves.

Ainda na programação da DIVISA realizada em Cocal da Estação, a Vigilância Sanitária também está promovendo reunião técnica e palestras sobre saúde do trabalhador com profissionais que atuam em serviços de saúde do município (enfermeiros, médicos, serviços de limpeza, entre outros), bem como agentes comunitários de saúde, fiscais da vigilância sanitária municipal, agentes de endemias e técnicos de saúde bucal.

A ação está sendo realizada com apoio do Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador de Parnaíba (CEREST Parnaíba).

Sesapi