Com a correria do dia a dia, pode ser difícil achar tempo para rituais de bem-estar, no entanto, de acordo com o portal Inc., a recomendação de especialistas é simples e objetiva: priorizar o contato com a luz do sol ao acordar.
Isso porque a luz solar diária pode ter impactos significativos em nossa saúde, segundo Andrew Huberman, neurocientista da Universidade Stanford.
De acordo com ele, receber luz do sol todas as manhãs está entre as cinco principais ações para apoiar a saúde mental, a saúde física e o desempenho.
Quanto tempo é preciso ficar no sol ao acordar? O contato com a luz do sol logo cedo tem um impacto significativo no nosso relógio biológico, sistema imunológico, concentração e estado de alerta.
Segundo Huberman, o sol matinal estimula a liberação de cortisol, um hormônio que ajuda a regulá-lo. O neurocientista sugere ficar no sol por cinco a dez minutos nas manhãs ensolaradas, mas é fundamental não usar óculos escuros e evitar olhar diretamente para o sol. Nos dias nublados, o período deve ser prolongado para pelo menos 15 a 20 minutos.
Créditos: iStock/kieferpix Alternativas quando o sol não está disponível Caso você acorde antes do sol nascer, Huberman recomenda acender todas as luzes possíveis assim que sair da cama e, em seguida, tomar sol assim que possível. Ficar sob uma luz forte de teto ou sentar-se ao lado de uma janela também pode ajudar a manter a concentração durante o dia.
A luz solar da tarde também é essencial, pois, conforme aponta o especialista, “a luz solar vista no final da tarde comunica ao ‘relógio do cérebro’ que é hora de iniciar o processo de transição para dormir naquela noite”. Esta prática é benéfica, especialmente se perder a exposição solar da manhã.
A luz solar é uma fonte de energia essencial para a vida e, além da vitamina D, parece oferecer muitos outros benefícios para a saúde geral.
Afinal, a simples tarefa de aproveitar o sol todas manhãs pode estimular o bem-estar físico e mental.
Nesta quinta-feira (29), o Brasil atingiu a preocupante marca de mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2024, de acordo com dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde. O número exato registrado é de 1.017.278 casos. Comparativamente, no ano anterior, essa marca só foi alcançada na semana epidemiológica 18, entre os dias 30 de abril e 6 de maio. Além disso, já foram registradas 214 mortes devido à doença, com outras 687 sendo investigadas.
O Distrito Federal é a região com o maior coeficiente de incidência no país, seguido por Minas Gerais, Acre, Espírito Santo e Paraná. Segundo o MS, 492 cidades já receberam os imunizantes contra a doença até o momento. E a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos, seguida por aqueles que têm entre 40 a 49 e 50 a 59. Mulheres são as mais infectadas pela dengue (55,4%).
Devido ao aumento de casos, seis estados brasileiros (Acre, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina) e o Distrito Federal decretaram estado de emergência em saúde pública devido à dengue. Em resposta a essa situação, o Ministério da Saúde anunciou a realização de um Dia Nacional de Mobilização contra a Dengue no próximo sábado (2), como parte dos esforços para conter o avanço da doença.
Durante uma coletiva de imprensa nesta semana, a ministra da saúde, Nísia Trindade, alertou sobre a antecipação do pico de dengue, que normalmente ocorria em abril. Além disso, anunciou que o Ministério da Saúde irá divulgar nesta sexta-feira (1º) uma orientação específica para o atendimento médico de mulheres grávidas diagnosticadas com dengue.
“Na sexta-feira vamos divulgar o manejo clínico das gestantes para ter esse atendimento. E falando do 'Dia D', é importante destacarmos que essa união é fundamental, tem que ser um esforço nacional. Precisamos mostrar para a população a atuação conjunta de todas as esferas do governo: federal, estadual e municipal. Não podemos ter estados que não participem dessa campanha, podemos ter particularidades de cada região, mas todos devem se unir”, disse Nísia Trindade.
Durante apresentação, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério, Ethel Maciel, alertou para o alto número de casos graves da doença. “Esse é nosso pior pico dos últimos anos. E também temos o aumento de casos graves, principalmente de idosos com comorbidade. Inclusive, precisamos pensar em uma entrada diferenciada desses idosos no sistema de saúde, uma porta de entrada para diagnóstico inicial, e para os pacientes que já estão com dengue e apresentaram piora no quadro, outro tipo de atendimento. Eles não podem competir com todos os outros para serem avaliados."
Segundo Ethel, o país está apresentando uma letalidade menor dos casos de contaminação, mas está com um número crescente de casos graves pela doença.
Vacinação A imunização contra a dengue começou pelas crianças de 10 a 11 anos e vai avançar progressivamente assim que novos lotes forem entregues pelo laboratório fabricante. A escolha dessa faixa etária foi baseada no maior índice de hospitalização por dengue.
O primeiro lote de vacinas, com 712 mil doses, foi enviado no dia 8 de fevereiro para 315 municípios do Distrito Federal, Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão. Logo na primeira distribuição, com o quantitativo de doses disponível, o Ministério da Saúde atendeu 60% dos 521 municípios selecionados.
O início da vacinação por essa faixa etária é uma estratégia que permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante.
Recursos No começo da semana, o Ministério da Saúde anunciou R$ 1,5 bilhão a estados e municípios para apoiar no combate à dengue. Um primeiro repasse de R$ 23,4 milhões foi autorizado nesta semana para locais que decretaram estado de emergência por dengue ou outra arbovirose.
O Distrito Federal, que é a unidade da federação com a maior incidência da doença, foi o mais contemplado, com R$ 5,5 milhão. Os outros R$ 17,8 milhões foram distribuídos entre nove municípios do Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A medida foi publicada no Diário Oficial.
Alerta Uma pesquisa da Universidade Federal de Goiás traz um alerta às autoridades de saúde: foram encontrados ovos do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue e outras doenças, já infectados por zika e chikungunya.
A descoberta indica que não é preciso que o mosquito tenha contato com uma pessoa contaminada para se tornar transmissor das duas doenças. A pesquisa durou dois anos. Para chegar ao resultado, mais de 1,6 mil ovos do mosquito foram coletados em todas as regiões de Goiânia.
O Ministério da Saúde reforça que o momento é de intensificar a prevenção, o cuidado e agir conjuntamente com governadores, prefeitos e toda sociedade para a eliminação dos focos do mosquito transmissor da dengue. As ações coletivas e os cuidados individuais como a limpeza das vasilhas de água dos animais e vasos de plantas evitando o acúmulo de água, o armazenamento de pneus e garrafas em locais cobertos, limpeza das caixas d’água são as melhores formas de prevenção. Cerca de 75% dos focos do mosquito estão dentro de casa.
Em caso de sintomas de dengue, como febre alta, dor de cabeça, atrás dos olhos e nas articulações, a recomendação é para que as pessoas procurem um serviço de saúde.
Cento e dois municípios piauienses estão habilitados a solicitar a retomada de obras na área da sáude junto ao “Pacto pela Retomada de Obras e Serviços de Engenharia da Saúde”, do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Gerência de Atenção Primária, chama a atenção para que os gestores municipais não percam o prazo de solicitação, que vai até o dia 15 de março. As prefeituras podem utilizar o Invest SUS Gestão para realizar a Manifestação de Interesse, conforme estipulado pela Portaria GM/MS nº 3.084, do Ministério da Saúde.
O pacto, sancionado em novembro de 2023 sob a Lei n° 14.719, visa melhorar a infraestrutura de saúde do Brasil, fornecendo melhores condições para a conclusão de obras paralisadas, inacabadas ou retomada de serviços de engenharia na área da saúde nos entes federativos. As solicitações são referentes a obras de construções, reformas ou ampliações financiadas com recursos federais.
São duas modalidades para a retomada das obras: a reativação onde os entes federativos deverão seguir etapas que incluem a manifestação de interesse (MI) junto ao Ministério da Saúde, apresentação de documentos relevantes, possíveis análises e diligências técnicas, a publicação dos resultados das reativações e, finalmente, a atualização do Sistema de Monitoramento de Obras (SISMOB) pelo ente federativo.
A outra modalidade é a repactuação, onde o Ministério da Saúde e os entes federativos reajustam e realocam recursos destinados a obras e serviços de engenharia na área da saúde, no âmbito do pacto pela retomada de obras. Essa prática ocorre especialmente em situações em que as obras ou serviços, originalmente pactuados, necessitam de ajustes para atender às condições específicas de conclusão, visando otimizar a aplicação de recursos públicos e promover a eficácia na entrega dos empreendimentos essenciais ao sistema de saúde.
“A manifestação dentro do prazo oportuno dos nossos municípios será essencial para a melhoria estrutural dos nossos serviços de saúde, por isso pedimos que todos os gestores municipais que tenham obras incabadas e se adequem aos requisitos do pacto, façam essa solicitação visando a conclusão de obras que levarão melhorias aos serviços que ofertamos para nossa população”, destaca a superintendente de atenção primária a saúde e municípios, Leila Santos.
Para mais informações, os municípios podem encontrar a nota técnica sobre a solicitação no site da Sesapi, na aba de avisos e informes. O Fundo Nacional de Saúde disponibilizou um vídeo detalhado que apresenta um passo a passo sobre como os gestores podem utilizar o INVESTSUS GESTÃO para realizar a Manifestação de Interesse – MI, conforme estipulado pela Portaria GM/MS nº 3.084.
A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa confeccionou e entregou mais de 100 kits contendo touquinhas, tops e atoalhados para as mães e seus bebês prematuros. Essa ação permanente, realizada pelo setor de costuraria da unidade de saúde, tem como principal objetivo facilitar a aplicação do Método Canguru de forma correta e mais confortável, promovendo o bem-estar e a saúde dos recém-nascidos e suas famílias.
Os kits são confeccionados com um tecido aderente de excelente qualidade, são disponibilizados os top dos tamanhos P ao GG e as toucas de acordo com o peso do bebê. O uso do top, conhecido como "top canguru", é essencial para garantir o contato pele a pele, proporcionando inúmeros benefícios para a dupla mãe-bebê. As toucas são vitais para o controle térmico do recém-nascido, ajudando a reduzir a perda de calor e a prevenir a hipotermia. Os atoalhados, por sua vez, são usados na montagem dos ninhos nas incubadoras e berços.
Laysa Falcão, coordenadora geral de Fisioterapia da NMDER, explica que os atoalhados (ninhos) são fundamentais para o posicionamento terapêutico dos recém-nascidos. “Esses kits trazem benefícios importantes para o desenvolvimento motor e organização neurocomportamental dos bebês prematuros”, destaca.
A Nova Maternidade é referência estadual na Metodologia Canguru, reconhecida pelo Ministério da Saúde. Esse cuidado humanizado é direcionado a recém-nascidos de risco e de baixo peso, incluindo a adoção da Posição Canguru desde a internação na UTI Neonatal até a Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCA).
“Esse posicionamento é um dos critérios avaliados pelo Ministério da Saúde em suas inspeções às maternidades que adotam a Metodologia Canguru. E nós, da gestão da NMDER, estamos fazendo todo o esforço para que todos os critérios do sejam cumpridos, inclusive porque isso reduz as taxas de mortalidade dos prematuros.” explica Carmen Ramos, diretora da NMDER.
O método contribui para reduzir o tempo de separação entre o recém-nascido e seus pais, facilitar a interação e o vínculo afetivo familiar, aumentar a confiança e competência parental, melhorar o desenvolvimento do bebê, estimular a amamentação, favorecer o controle térmico e reduzir as chances de infecção, estresse e dor.
"A posição canguru é extremamente importante! Ela beneficia a respiração, a temperatura corporal, o tônus muscular do bebê, a produção de leite materno, a resistência contra infecções hospitalares e a tonicidade geral. Essa prática reduz a morbidade e mortalidade, sendo crucial para o bem-estar do bebê", afirmou Isabel Lopes, médica responsável técnica da UCINCA e coordenadora estadual do Método Canguru.