O cantor Zé Vaqueiro e sua esposa, Ingra Soares, comunicaram na madrugada desta terça-feira (9) o falecimento de seu filho caçula, Arthur, de apenas 11 meses. O bebê, que lutava contra a síndrome de Patau desde o nascimento, faleceu em decorrência de uma disfunção múltipla dos órgãos.

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Arthur nasceu no dia 24 de julho de 2023 e foi diagnosticado com esta condição genética rara que causa diversos problemas de saúde. Apesar dos desafios, o pequeno guerreiro lutou bravamente pela vida e chegou a ir para casa em maio deste ano, após nove meses internado. Infelizmente, no dia seguinte, ele sofreu uma parada cardíaca e retornou ao hospital.

A síndrome de Patau, também conhecida como trissomia do cromossomo 13, é uma condição genética causada por um erro na divisão celular que resulta em uma terceira cópia do cromossomo 13. Essa anomalia genética provoca diversas malformações e problemas de saúde graves, como no sistema nervoso, cardíaco e em outros órgãos.

Segundo a geneticista Cristiana Libardi da Universidade de Fortaleza (Unifor), a síndrome de Patau é uma doença rara que afeta cerca de um em cada quatro mil nascidos vivos. “É uma condição complexa que exige acompanhamento médico especializado e suporte multiprofissional para garantir a melhor qualidade de vida possível aos pacientes”, explica a

Em um comunicado oficial, os pais de Arthur expressaram sua profunda dor e agradeceram o amor e as orações que o filho recebeu durante sua curta vida. “Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto estava entre nós”, escreveram Zé Vaqueiro e Ingra Soares.

MSN/Jetss entretenimento

Foto: reprodução Instagram

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), por meio das Coordenações de Atenção à Saúde da Criança, à Saúde da Mulher, de Análise e Dados e do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, está promovendo a Oficina de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal. O evento ocorre no município de Floriano nos dias 4 e 5, abrangendo os municípios, Regionais de Saúde e Unidades Hospitalares das regiões Vale dos Rios Piauí, Itaueiras e Tabuleiro do Alto Parnaíba.

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Durante a oficina, profissionais dos municípios discutiram o fluxo da declaração de óbito e receberam informações detalhadas sobre as fichas de investigação dos óbitos materno, infantil e fetal. Além disso, foram apresentadas as legislações, definições e atribuições do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, o plano de ação do comitê municipal, bem como estudos de casos de óbito registrados nos municípios e a formação dos grupos de trabalho durante a oficina.

“Na oficina de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal, em Floriano, estamos, como Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna Infantil e Fetal, estimulando os municípios na organização de seus comitês municipais. Também estamos capacitando todos os técnicos e apresentando novidades sobre a análise dos óbitos que devem ser realizadas em todo o estado. Nosso objetivo é qualificar os comitês regionais do Vale do Piauí e Itaueiras, bem como do Alto Parnaíba. Estamos focados no comitê hospitalar do hospital de Uruçuí e no comitê hospitalar do hospital de Floriano. Em conjunto com todas as áreas técnicas da Secretaria de Estado da Saúde e do governo do Piauí, nosso objetivo é que essas ações resultem em um impacto positivo na redução da mortalidade materno, infantil e fetal no estado do Piauí”, destacou Joselma Oliveira, vice-presidente do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna.

A iniciativa reforça o compromisso da Sesapi em capacitar os profissionais de saúde e em fortalecer as ações de vigilância e prevenção, visando a redução significativa da mortalidade materna, infantil e fetal no estado do Piauí.

“Estamos realizando mais uma oficina de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal com todos os municípios da região do Vale dos Rios Piauí e Itaueiras e do Alto Parnaíba. Esta oficina, juntamente com a vigilância do óbito, tem como objetivo reduzir a mortalidade materna, infantil e fetal, que é uma meta tanto do Brasil quanto do estado do Piauí. Precisamos diminuir essas mortes, especialmente as que são consideradas evitáveis”, concluiu Zenira Martins, coordenadora estadual de Análise e Divulgação de Tendências em Saúde.

Portaria do Ministério da Saúde publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União institui grupo de trabalho sobre transtorno do espectro autista (TEA). A proposta é estruturar ações integradas no âmbito da saúde para qualificar o cuidado integral a pessoas com TEA.

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Dentre as atribuições do grupo estão:

- assessorar tecnicamente a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde na proposição de políticas, programas e atividades referentes ao cuidado integral às pessoas com TEA;

- propor a atualização da linha de cuidado e das diretrizes de atenção às pessoas com TEA e das diretrizes da estimulação precoce;

- propor a revisão da Caderneta da Criança, que traz informações sobre autismo;

- apoiar a elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas com finalidade de qualificar o diagnóstico de pessoas com TEA;

- discutir a incorporação de novas tecnologias para o cuidado de pessoas com TEA nos serviços de saúde;

- apoiar a elaboração de estudos para a incorporação de medicamentos para autismo;

- apoiar a elaboração de pesquisa rápida de evidências sobre eficiência/eficácia quanto ao uso de abordagens terapêuticas para pessoas com TEA;

- incentivar a qualificação dos profissionais que atuam nos serviços de saúde; e

- apoiar a elaboração de estratégias de comunicação para o enfrentamento às notícias falsas relacionadas ao TEA.

De acordo com a portaria, os membros do grupo de trabalho e seus respectivos suplentes serão indicados no prazo de 15 dias. “Os representantes serão indicados pelos titulares dos órgãos, preferencialmente, a partir de critérios de qualificação técnica e experiência no campo das políticas públicas para pessoas com deficiência”, define a portaria.

“O coordenador do grupo de trabalho poderá convidar, sem direito a voto, representantes de outros órgãos e entidades, públicas ou privadas, bem como especialistas em assuntos afetos ao tema em discussão, cuja presença pontual seja considerada necessária ao cumprimento do disposto nesta portaria”, esclarece.

A previsão é que o grupo se reúna em caráter ordinário mensalmente e, em caráter extraordinário, sempre que convocado pelo coordenador, durante o prazo de 365 dias, que poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período. 

O relatório final das atividades do grupo deve ser encaminhado ao ministro da Saúde, até 30 dias após a conclusão dos trabalhos.

Edição: Fernando Fraga

Foto: Ilustração/Símbolo Autismo

No contexto da pesquisa sobre o tratamento do Alzheimer, cientistas descobriram que indivíduos que apresentam uma variante genética associada a um maior risco da doença podem manifestar um sintoma comum: a perda precoce da capacidade de detectar odores.

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Especialistas afirmam que essa perda olfativa pode indicar potenciais problemas de cognição.

O estudo, divulgado na revista médica Neurology da Academia Americana de Neurologia, revelou que a variante genética vinculada a esse risco de Alzheimer é denominada APOE e4.

Créditos: digicomphoto/istock Matthew S. GoodSmith, autor do estudo da Universidade de Chicago, observou: “Testar a habilidade de alguém em detectar odores pode ser uma maneira útil de prever futuros problemas de cognição.”

O pesquisador, no entanto, diz que mais pesquisas são necessárias para validar essas descobertas e determinar o nível de perda olfativa que prediz o risco futuro.

Detalhes do estudo O estudo, que avaliou 865 participantes ao longo de intervalos de cinco anos, testou as capacidades de detectar e identificar odores.

Além disso, as habilidades de pensamento e memória foram avaliadas com uma diferença de cinco anos entre os testes.

Os resultados indicaram que as análises de DNA forneceram aos pesquisadores informações sobre quem carregava o gene associado a um aumento do risco de Alzheimer.

Em resumo, as pessoas com a variante genética eram 37% menos propensas a ter uma boa detecção de odor em comparação com aquelas sem o gene, levando em conta outros fatores como idade, sexo e nível educacional.

Faixa etária em que o sintoma aparece Outro aspecto observado foi que os indivíduos portadores do gene começaram a apresentar uma redução na detecção de cheiros entre 65 e 69 anos. Nessa faixa etária, os portadores do gene conseguiam detectar uma média de aproximadamente 3,2 cheiros, em comparação com cerca de 3,9 cheiros para aqueles sem o gene. Aqueles com a variante genética não demonstraram dificuldade na capacidade de identificar odores até atingirem a idade de 75 a 79 anos.

Entretanto, quando começaram a perder a capacidade de identificação de odores, os portadores do gene experimentaram uma diminuição mais rápida em comparação com aqueles que não possuíam o gene.

Outros aspectos, como habilidades de pensamento e memória, foram também objeto de estudo, sendo que os indivíduos que carregavam a variante do gene experimentaram declínios mais acentuados em suas habilidades cognitivas ao longo do tempo, conforme esperado, em comparação com aqueles sem o gene.

Os pesquisadores destacam que entender os mecanismos envolvidos nessas relações contribuirá para uma compreensão mais aprofundada do papel do olfato na neurodegeneração.

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