Embora o colesterol alto seja frequentemente detectado por exames médicos, é essencial estar atento a mudanças na pele que possam indicar essa condição.

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A pele, o maior órgão do corpo humano, pode revelar muito sobre a saúde interna, oferecendo pistas valiosas sobre possíveis descontroles nos níveis de colesterol. Reconhecer esses sinais precocemente pode ser crucial.

Como o colesterol alto afeta a saúde?

O colesterol é uma substância lipídica vital para o bom funcionamento do organismo, mas níveis elevados, especialmente de colesterol LDL, podem levar a complicações.

Conhecido como colesterol ruim, o LDL em excesso está associado a um risco maior de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Por isso, é importante acompanhar os níveis de colesterol.

Alguns sinais visíveis na pele, por exemplo, podem fornecer pistas importantes sobre possíveis desequilíbrios lipídicos no corpo.

Como fica a pele de quem tem colesterol alto?

Angina cutânea: dor, sensação de queimação ou desconforto na pele devido ao acúmulo de depósitos de colesterol nas paredes dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação. Pode ser um sinal de doenças cardiovasculares subjacentes.

Xantomas: depósitos de colesterol amarelo sob a pele, que podem aparecer em várias partes do corpo, sugerindo desequilíbrio nos níveis de lipídios e aumento do risco cardiovascular. Aparece especialmente nos cotovelos, joelhos, mãos e pés.

Xantelasma: saliências amareladas de colesterol que se acumulam nas pálpebras, associadas a níveis elevados de colesterol e necessidade de avaliação médica. Esses inchaços geralmente não são dolorosos.

Psoríase: o aumento dos níveis de colesterol pode agravar os sintomas da psoríase, uma doença inflamatória da pele que causa manchas vermelhas e escamosas.

Úlceras cutâneas: são feridas na pele que não cicatrizam facilmente, causadas pela acumulação de colesterol nas paredes dos vasos sanguíneos, resultando em má circulação. Elas são um sinal de aterosclerose avançada e necessitam de atenção médica. A detecção de uma dessas alterações na pele deve motivar uma avaliação médica para verificar os níveis de colesterol e implementar mudanças no estilo de vida ou tratamentos necessários para reduzir o risco cardiovascular.

Afinal, o que fazer para prevenir colesterol alto? Dieta balanceada: consuma alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais, grãos integrais e legumes. Limite a ingestão de gorduras saturadas e trans, encontradas em alimentos fritos, carnes gordurosas e produtos lácteos integrais.

Exercício regular: pratique atividade física regularmente, pelo menos 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. Exercícios aeróbicos, como caminhar, correr, nadar ou andar de bicicleta, ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL) e a reduzir o colesterol ruim (LDL). Controle de peso: manter um peso saudável é crucial para controlar os níveis de colesterol. Perder peso, se necessário, pode ajudar a reduzir o LDL e aumentar o HDL.

Evitar o tabagismo: parar de fumar melhora os níveis de HDL e beneficia a saúde cardiovascular em geral. Consumo moderado de álcool: beber álcool com moderação, se for o caso. O consumo excessivo pode levar ao aumento dos níveis de colesterol e outros problemas de saúde.

Exames regulares: fazer exames de sangue regulares para monitorar os níveis de colesterol e, por fim, ajustar o estilo de vida ou tratamento conforme necessário.

Implementar essas práticas pode ajudar a manter os níveis de colesterol dentro de uma faixa saudável, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

Catraca Livre

© iStock/Cavan Images

O Ministério da Saúde deve encaminhar ao Piauí uma nova remessa de vacinas contra a dengue somente em 2025. O prazo foi confirmado pelo secretário de Estado da Saúde, Antônio Luiz, em entrevista ao Portal ClubeNews.

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O Piauí registrou 21 mortes por dengue no ano de 2024. O último óbito, um homem de 30 anos, foi confirmado no dia 16 de junho, em São João do Piauí. A cidade de Bom Jesus, no Sul do estado, foi o município com mais casos de morte pela doença, totalizando sete.

A aquisição do imunizante é feita pelo Governo Federal e a logística de distribuição, pelo Ministério da Saúde. Para tentar barrar o surto de dengue no país, o Brasil adquiriu todas as doses da vacina com a única fabricante no mundo.

“Lutamos muito para que o Ministério da Saúde conseguisse adquirir a vacina. O problema é que só tem um fabricante no mundo e o estoque que ele fabricou não era o suficiente para atender todo mundo. Chegou uma pequena parte”, disse.

Em abril, 21 mil doses da vacina Qdenga foram destinadas ao Piauí, para aplicação em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

A vacina possui duas doses, com intervalo de 90 dias. O imunizante demora 3 meses para fazer efeito. Segundo o secretário, a intenção é aplicar a vacina antes do início do período chuvoso para evitar um novo surto.

“Não adianta tomar vacina no dia do surto. Temos que prever o que vai acontecer, para todos tomarem a vacina antes e nós não termos problemas no futuro”, concluiu.

Club News

Foto: Sesapi

Estudo publicado na Revista Cancer Medicine indicou que cada 12 meses de aleitamento materno pode reduzir em 4,3% a possibilidade de desenvolver câncer de mama. “E isso é cumulativo: a cada nascimento, esse risco reduz 7%”, disse à Agência Brasil a coordenadora de Assistência do Banco de Leite Humano do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), Maíra Domingues.

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Segundo a pesquisa, isso acontece em mulheres de diferentes países, rendas, idades, entrada na menopausa, grupos étnicos e idade do primeiro parto em todo o mundo. “O que a gente tem são diversas evidências robustas que revelam esse dado de redução do câncer de mama”, explicou Maíra.

Ela informou que o Banco de Leite Humano sempre recomenda o aleitamento materno, como preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS), durante seis meses, de forma exclusiva e, após seis meses, até dois anos ou mais, de forma continuada.

“São justamente [com] esses dois anos ou mais [que se] ganha a proteção para o câncer de mama. Muitas famílias perguntam por que é preciso amamentar por dois anos ou mais se o bebê está fazendo alimentação em casa. Porque amamentar vai muito além de alimentar a criança. Amamentar é proteção não só para a criança, mas também para a mulher. Esses benefícios se estendem para ela”.

A coordenadora sustentou que a recomendação do IFF/Fiocruz é esta: que a criança pode ser amamentada por dois anos ou mais também para proteger contra o câncer de mama.

Ela reforçou que amamentar traz outros benefícios a curto, médio e longo prazos para mãe e a criança. Além do laço afetivo com o filho, a mulher se beneficia pela redução do risco de câncer de ovário, de ter diabetes e algumas doenças cardiovasculares.

Para as crianças, ela destacou a proteção contra doenças diarreicas e infecções respiratórias, como pneumonia; melhor formação e desenvolvimento da região orofacial; desenvolvimento da linguagem; redução do risco de má oclusão dentária; redução de doenças mais à frente, como obesidade e diabetes, entre outras.

Há, ainda, estudos que mostram que o leite humano tem células-tronco que trazem outra dimensão, inclusive, terapêutica. “O fato de o leite humano ter células-tronco mostra o quanto esse alimento tem um potencial enorme, que vai muito além da alimentação da criança”.

Risco relativo Além de contribuir para o desenvolvimento do vínculo afetivo entre mãe e filho, amamentar gera diversos benefícios para a saúde infantil e materna, entre os quais está a diminuição do risco de ter câncer de mama.

O mastologista do Hospital do Coração, Afonso Nazário, esclareceu, entretanto, que esse não é um risco absoluto e individual, mas relativo para uma população. “Suponha que o risco de certa população, para ter câncer de mama, é de 100 casos para cada 100 mil mulheres. Quando o risco relativo diminui 4%, essa redução é sobre a população geral. Se o risco relativo de câncer de mama aumenta 20%, não é que ela, a pessoa, vai ter 20% mais de risco. É em relação à população geral. Se determinada população tem 100 casos de câncer para 100 mil mulheres, quando o risco aumenta 20%, vai ter 120 mulheres – 20 a mais – para cada 100 mil”, explicou.

Nazário esclareceu que mulheres que amamentam pelo menos um ano têm 4% menos risco em relação à população em geral. Se agregar um novo parto, essa dimensão aumenta mais 7%. Isso resultaria em 11%, mas não é um risco absoluto daquela mulher, mas em relação à população geral. O mastologista destacou que esse efeito protetor é quando a mulher está em idade jovem, abaixo de 35 anos e, principalmente, abaixo de 25 anos, porque o epitélio mamário é mais suscetível ao câncer nessa fase da vida. O especialista frisou que “tudo que aumenta o risco, quanto mais jovem a mulher, maior o impacto”, afirmou. Acima de 35 anos, o efeito protetor da amamentação deixa de existir.

Ao se tornar mãe antes dos 25 anos, o risco relativo de câncer de mama na pós-menopausa reduz em 35% em comparação com as mulheres que nunca tiveram filhos. Depois disso, as chances de desenvolver a doença passam a aumentar.

Afonso afirmou, contudo, que o efeito protetor da amamentação durante mais de um ano ocorre, inclusive, em formas agressivas de câncer de mama (caso de tumores triplo-negativos, quando detectados precocemente). O risco pode diminuir em cerca de 20%.

Nas mulheres com câncer de mama que apresentam mutações hereditárias, chamadas mutações BRCA1, a amamentação também reduz a manifestação da doença em cerca de 22% a 50%. “Mesmo nascendo com uma mutação agressiva, tem como diminuir esse risco”, disse. Amamentação e estilo de vida são fatores que contribuem para isso.

O médico do Hcor citou estudo feito pelas universidades federais de São Paulo (Unifesp) e do Amazonas (Ufam), no ano passado, com populações ribeirinhas e de Manaus. A pesquisa revelou que não existe taxa de mortalidade de câncer de mama nas populações indígenas.

Foram analisados vários dados, incluindo idade, gestação, parto e amamentação. “A única coisa que a gente achou como efeito protetor foi a amamentação”, afirmou.

Os dados das mulheres indígenas foram comparados aos das mulheres de Manaus e o único fato diferente é que as indígenas amamentam durante cinco ou seis anos, em média. “Isso é muito maior do que a população não indígena. É um efeito protetor absurdo”, opinou. Mulheres da capital amazonense também amamentam os filhos, mas não chegam a esse número. Mesmo as indígenas que vão morar em Manaus mantêm a cultura de amamentar os filhos muito tempo e não têm câncer de mama.

Teorias Membro da Comissão de Mastologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o médico Guilherme Novita disse que as mulheres que amamentam têm menos câncer de mama do que as que não amamentam. Acredita-se que isso acontece por duas coisas. “Durante o período da amamentação, o ovário da mulher fica em uma fase de dormência em que não produz os hormônios do ciclo menstrual. Normalmente, quando a mulher está amamentando, não tem menstruação. A gente sabe que os hormônios do ciclo menstrual causam alterações nas células mamárias, do tipo proliferação de células e posterior descamação. E isso favorece que surja um câncer ali no meio”, opinou.

Outra teoria diz que, quando a mulher amamenta, em especial em uma fase mais jovem, ocorrem algumas modificações no nível das células mamárias que tornariam essa célula mais estável e menos suscetível a agentes ambientais oncológicos. Essa teoria é menos aceita, segundo Novita.

A grande questão, segundo o médico, é que não se estudou mulheres que tiveram gravidez a termo e amamentaram. “Geralmente, eles separam o muito do muito pouco. Comparam mulheres que tenham tido vários filhos, acima de três, principalmente de comunidades rurais onde o acesso à prevenção de gravidez é mais difícil, que têm idade do primeiro parto mais cedo, com mulheres de cidades grandes, que têm mais acesso a métodos anticoncepcionais que, geralmente, não têm filhos em idade muito jovem e têm número menor de filhos ou que nunca tiveram filhos. Quando se faz essa comparação, você vê que as mulheres que tiveram mais filhos têm menos câncer de mama. A gravidez previne câncer de mama e a amamentação também previne. Quanto, a gente não sabe”, acentuou.

Benefícios O médico estimou que estudos sobre benefícios da amamentação das mulheres têm que ser vistos com cuidado porque, muitas vezes, estão comparando mães de populações rurais, com hábitos e expectativas de vida diferentes, com populações urbanas.

“Se pegar um país em desenvolvimento, encontrará predomínio maior de uma população rural, gestações mais precoces, mais gestações, mais amamentação. E as pessoas não têm expectativa de vida longa por questões de falta de cuidados básicos, como saneamento, e acabam tendo menos câncer de mama”, frisou.

Na avaliação de Novita, ninguém defende que a mulher amamente exclusivamente para se prevenir de câncer de mama. “Não amamentar também não é um risco tão alto. O fato de não terem filhos ou não terem amamentado não muda tanto, principalmente se os filhos [vieram] após os 35 anos de idade. O maior benefício da amamentação é, realmente, a nutrição da criança, ainda mais em um país como o Brasil em que, em alguns lugares, há dificuldade de alimentar. É fundamental para o desenvolvimento e diminuição da mortalidade infantil”, acentuou.

Um benefício adicional da amamentação acaba sendo a redução do câncer de mama. Destacou, entretanto, que “é um benefício não tão fundamental assim. Não precisa você indicar amamentação para prevenção de câncer”. O especialista concordou, entretanto, que amamentar reduz o risco de câncer de mama, “mas transformar isso em números é muito difícil de ser feito. A gente sempre recomenda a amamentação”, finalizou.

Agência Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Aos 18 anos, muitos jovens iniciam a vida universitária e experimentam a liberdade de beber bebidas alcoólicas. Mas o que muitos não sabem é que o consumo de álcool na fase adulta jovem, entre 18 e 25 anos, pode ter consequências de longo prazo para o desenvolvimento do cérebro.

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Nesta fase, o cérebro ainda está em processo de maturação, especialmente áreas relacionadas à tomada de decisões, controle de impulsos e memória. O álcool pode interferir nesse processo, causando danos que podem ser irreversíveis.

Riscos do consumo de álcool em jovens:

Prejuízos para o desenvolvimento do cérebro: Alterações na estrutura e função cerebral, prejudicando a memória, o aprendizado e a tomada de decisões. Aumento do risco de dependência: Jovens são mais propensos a desenvolver dependência de álcool do que adultos. Comportamentos de risco: Maior chance de se envolver em brigas, acidentes de trânsito e outros comportamentos perigosos. Problemas de saúde mental: Aumento do risco de desenvolver problemas como ansiedade e depressão. Mitos sobre o consumo de álcool:

Cultura da bebida na Europa é mais saudável: Estudos mostram que os jovens europeus bebem tanto quanto os jovens de outros países, e os riscos são os mesmos. Beber em casa com as refeições ensina consumo responsável: Não há evidências de que isso seja verdade. Limitação de danos:

Embora o consumo de álcool seja livre de riscos para algumas pessoas, é importante beber com moderação. As diretrizes internacionais recomendam:

Homens: não mais de duas doses por dia. Mulheres: não mais de uma dose por dia. Legislação sobre a idade legal para beber:

A idade legal para beber varia de país para país. No Brasil, a idade mínima é de 18 anos. Essa legislação visa proteger os jovens dos riscos do consumo de álcool.

Por que o álcool é mais perigoso para os jovens?

Tamanho e formato do corpo: Jovens geralmente têm um corpo menor do que adultos, o que significa que o álcool tem um efeito mais forte neles. Cérebro em desenvolvimento: O cérebro dos jovens ainda está em processo de maturação, o que os torna mais vulneráveis aos efeitos do álcool. É importante que os jovens estejam cientes dos riscos do consumo de álcool. Beber com moderação e conhecer os seus limites é essencial para evitar problemas de saúde e segurança.

Com informações de G1

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