Pacientes com alergias respiratórias constantes, como a rinite alérgica, devem ficar alertas. Isso porque esses quadros – que a princípio parecem simples de cuidar, ainda que insistentes – podem evoluir para uma sinusite. A última, por sua vez, pode agravar consideravelmente o estado de saúde.
A sinusite é um processo inflamatório e/ou infeccioso dos seios paranasais que pode ser causado por um quadro viral, alérgico, bacteriano ou fúngico, explica a Dra. Renata Moura Barizon, otorrinolaringologista e Coordenadora de Otorrinolaringologia da Associação Médica Fluminense.
De acordo com a médica, os sinais de surgimento da sinusite incluem:
Congestão nasal com secreção;
Dor de cabeça;
Dor facial;
Tosse que piora ao deitar.
Os casos de rinite, especialmente, merecem atenção, pois muitas vezes eles acompanham uma sinusite que, sem o tratamento adequado, pode evoluir para uma infecção bacteriana secundária. Ou seja, levando a uma sinusite bacteriana, cuja gravidade é ainda maior. Ainda de acordo com a especialista, em casos raros a sinusite pode evoluir para uma celulite orbitária, necessitando de internação para tratamento com antibioticoterapia venosa.
Uma das maneiras de prevenir o quadro é com a lavagem nasal com soro fisiológico. “Isso porque a secreção parada é um meio de cultura para bactéria, consequentemente isso evita a complicação para sinusite bacteriana”, alerta a médica.
Segundo a especialista, para prevenir a sinusite o ideal é evitar gripes, resfriados e alergias, fazendo o tratamento com lavagem nasal em todas as situações. “Caso a pessoa tenha quadro de alergia, que faça o controle da doença conforme o alergista e/ou otorrino orienta”, destaca. É importante lembrar que o diagnóstico de sinusite é clínico, e não necessita de raio-X de face para ser feito.
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