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camisinhaCom o objetivo de estimular o uso da camisinha, cientistas desenvolveram preservativos de látex que se atolubrificam quando em contato com fluidos corporais.

Além de promover maior conforto, dizem os pesquisadores, a inovação traria mais segurança aos usuários, já que a falta de lubrificação pode fazer com que a camisinha saia do lugar durante a relação.

Quando usada corretamente, a camisinha é um contraceptivo eficaz e protege contra doenças sexualmente transmissíveis - a questão é que nem todo mundo gosta de usá-la.

Em artigo publicado na revista acadêmica Royal Society Open Science, os autores dizem que esses problemas seriam resolvidos com o novo produto - cujo desenvolvimento foi patrocinado pela Melinda Gates Foundation, dedicada a pesquisas na área da saúde -, já que ele desliza melhor depois de entrar em contato com fluidos corporais.

A sensação maior de conforto, eles acrescentam, duraria até o fim da relação sexual.

Isso porque a camisinha é capaz de manter a textura por cerca de mil movimentos de penetração - em média, um ato sexual leva metade disso.

Outros preservativos, quando usados em conjunto com lubrificantes vendidos em embalagens, deslizam melhor no início, mas perdem a eficácia após 600 movimentos de penetração.

Um grupo de voluntários testou e deu notas às duas camisinhas, quanto à textura e deslizamento.

A maioria dos 33 homens e mulheres deu nota maior à camisinha que se autolubrifica.

"Não parece tão lubrificada quando você pega nela a seco, mas na presença de água e fluidos naturais, fica bem escorregadia. Só precisa de um pouco de fluido para ativar esse efeito", afirma o pesquisador Mark Grinstaff, da Universidade de Boston.

Os cientistas dizem que mais testes serão necessários para comparar o desempenho da camisinha autolubrificante na "vida real". Testes clínicos com casais devem começar no início do ano que vem, segundo Grinstaff.

Uma empresa ligada à Universidade de Boston planeja desenvolver o produto para venda comercial, mediante aprovação regulatória.

Conveniência

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Nicola Irwin, da Queen's University, em Belfast, na Irlanda do Norte, é especialista em materiais de saúde de alta tecnologia. Ela diz que revestimentos "hidrofílicos" similares têm sido usados em cateteres urinários, para ampliar o conforto.

"Esses cateteres revestidos são, em geral, associados com uma aceitação maior que os cateteres sem revestimento ou outros dispositivos lubrificados a gel", afirmou Irwin, destacando que o cateter "hidrofílico" gera menor desconforto na inserção.

"É razoável esperar que as camisinhas com revestimento hidrofílico tragam benefícios semelhantes, mas precisamos de mais testes."
Enquanto isso, pesquisadores da Universidade de Wollongong, na Austrália, têm usado hidrogel firme para fazer camisinhas autolubrificantes, em vez de látex e borracha. O resultado é um preservativo com uma textura mais parecida com a pele.

"Nós damos boas-vindas a inovações que encorajam o uso de camisinha, que é o único método contraceptivo que também ajuda a proteger contra DSTs. Então é importante que as pessoas se sintam confiantes e confortáveis ao usá-la", afirma Bekki Burbidge, da ONG FPA, voltada à saúde sexual.

"Lubrificação pode deixar o sexo mais confortável e proveitoso, então encorajamos que as pessoas a tentem diferentes tipos de lubrificantes à base de água, assim como diferentes tipos, tamanhos e texturas de camisinhas para encontrar as que melhor se adaptam elas a e que garantem maior prazer sexual."

Erros comuns no uso de camisinhas

- Produtos à base de óleo, inclusive alguns cremes de mão, podem danificar camisinhas de látex - portanto, é importante evitá-los. Use lubrificantes à base de silicone ou água.

- Nunca reutilize uma camisinha

- Tenha cuidado ao guardar as camisinhas, porque elas podem ser facilmente danificadas, especialmente se mantidas na carteira, bolso ou bolsa.

- Cheque a data de validade

- Quando colocar uma camisinha, é importante apertar a ponta para se livrar de qualquer resquício de ar. Se você não fizer isso, o preservativo pode romper.

BBCBrasilNews

Getty Images / BBC NEWS BRASIL

 

miomaO mioma no útero é uma queixa muito comum nos consultórios, especialmente entre mulheres de 30 e 50 anos. Geralmente, o sinal de alerta vem com o sangramento exagerado durante a menstruação ou até mesmo fora do período menstrual.

Se o útero estiver comprometido pelos miomas, muitas vezes o mais indicado é retirar o órgão todo. Nos casos menos graves, existem outras opções – medicamentos, cirurgia ou embolização.

O que é a embolização?
O objetivo é bem simples: cortar o fornecimento de sangue que alimenta o mioma. É como se, num jardim, você parasse de regar as plantas, elas secam e morrem. Com a ajuda de cateteres, os médicos acessam o útero e injetam partículas de gelatina acrílica. Elas vão impedir a passagem de sangue nos vasos dentro do mioma.

O procedimento costuma durar no máximo 1h30 e tem vantagens. Uma delas é o tempo de recuperação. Em até dois dias a pessoa já pode voltar para as atividades normais.
Tipos e tratamentos
O mioma no útero é o tumor benigno mais frequente nas mulheres. Ele pode aparecer em diferentes locais e ter vários tamanhos. Ele pode aparecer dentro da cavidade do útero, na parede do útero ou fora do útero.

 O tratamento vai depender do desejo reprodutivo, do local, do tamanho e se há ou não sintomas. Nem todos os miomas devem ser retirados e também não são todos que apresentam sintomas.

Sintomas
Dentro do útero: fluxo menstrual aumentado ou sangramento fora do período menstrual e cólica
Fora do útero: se for grande, pode pressionar o intestino e a bexiga e causar dor; se for pequeno, não há sintomas
Parede do útero: sintomas podem ser iguais ao do mioma dentro do útero
Mioma e anticoncepcional
Alguns anticoncepcionais podem causar o crescimento do mioma. Por isso, é importante consultar um especialista antes de tomar. O anticoncepcional é indicado para mulheres que têm muito sangramento por causa do mioma, mas não quer fazer cirurgia. A pílula age bloqueando a menstruação. O uso do DIU de progesterona também é indicado nestes casos.
Mioma e câncer no ovário
Um dos sintomas do mioma é o inchaço na barriga – mesmo sinal que pode indicar câncer no ovário. Entretanto, o oncologista explica que eles não têm relação e são problemas completamente diferentes.

O câncer de ovário não tem sintomas na fase inicial. Eles só aparecem quando a doença está em estágio avançado. Entre eles estão:
Alteração no hábito intestinal (geralmente o intestino fica preso)
Fazer xixi com mais frequência
Dor e inchaço abdominal
Náusea e vômito
Sangramento
Ganho de peso
Em estágios muito avançados, pode haver também:

Falta de ar
Dor óssea
Pele amarelada
Esse é o câncer ginecológico mais letal, embora seja menos frequente que o câncer de colo de útero e de mama. O mais importante, nestes casos, é o histórico da mulher. Entre os tratamentos do câncer de ovário estão a cirurgia e a quimioterapia.
Fatores de risco: sobrepeso, diabetes, sedentarismo, exposição prolongada ao estrogênio, dieta rica em carboidrato e gordura, histórico familiar e endometriose.

Câncer de ovário e endometriose
Os casos mais graves de endometriose são um fator de risco para o câncer de ovário porque a proliferação das células benignas pode aumentar o risco de mutações, que dão origem a um tumor. Por isso, a cirurgia para a retirada das células do endométrio pode diminuir o risco de câncer.

 

G1

Foto: reprodução TVGlobo

Na manhã desta segunda-feira (15), na Câmara dos Vereadores, foi realizada a segunda edição da campanha "Neuro em Ação”, um evento que discutiu, centralmente, o mau uso do celular e consequências para a saúde através de práticas cotidianas. A iniciativa foi encabeçada pelo Hospital Regional Tibério Nunes, em parceria com a Cooperativa e Sociedade Piauiense de Neurocirurgia e a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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 O serviço de assistência em neurocirurgia do Hospital Regional Tibério Nunes tem atendido a demanda de Floriano e região desde fevereiro de 2018, até o momento foram realizados cerca de 200 atendimentos na urgência desse setor. 

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 Durante o momento foram conduzidas três palestras, abordando o “Mau uso do celular”, pelo presidente da Cooperativa Piauiense de Neurocirurgiões, Cléciton Braga, “Má postura”, pela fisioterapeuta Juliana Monteiro, e “Perfil dos pacientes da Neurocirurgia do Hospital Regional Tibério Nunes”, ministrada pelo acadêmico de Enfermagem da UESPI, Ivaldo Muniz. A campanha enfatiza a preocupação social através da disseminação de informações sobre práticas preventivas que podem reduzir os danos à saúde.

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 De acordo com o neurocirurgião do Hospital e um dos palestrantes, Cléciton Braga, “dados mostram que 25% dos acidentes são causados por uso de aplicativos de mensagem, no momento em que se está dirigindo. Toda a atividade motora, e grande parte de sua atenção, estão focadas em algo determinado, que não é dirigir”. O especialista ainda destacou que ao usar essas tecnologias o motorista assume a postura como se estivesse dirigindo embriagado. 

 Também estiveram presentes na manhã de palestras a secretária de Saúde, Thais Braglia, os vereadores Dessim Almeida e David Oka, o diretor clínico do HRTN, Justino Moreira, assim como profissionais da Saúde, demais autoridades e interessados na temática.

 

ascom

obesidA campanha global em 2018 tem como proposta combater o estigma da obesidade e tratar o assunto com respeito, disseminando informações de maneira responsável, reconhecendo a obesidade como uma doença crônica multifatorial e investindo em políticas públicas de prevenção e tratamento.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica promovem atividades em alguns estados com o objetivo de estimular a prevenção do sobrepeso e da obesidade. A programação está disponível na página da entidade, na internet.

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) apontam que mais de 50% da população brasileira tem excesso de peso. As entidades alertam que a obesidade é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. “Além de reduzir a qualidade de vida, pode predispor a doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, asma, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer”, alertaram os especialistas.

 

Agência Brasil

Wilson Dias/Agência Brasil