• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

 O Piauí registrou em 2017, 18 mortes de bebês para cada mil nascimentos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a quarta maior taxa de mortalidade infantil dentre as unidades da federação. O estado apresentou 5,7 óbitos a mais que a média observada para o Brasil, que foi de 12,8 óbitos.

De acordo com o IBGE, o Piauí fica à frente apenas de Rondônia (19,6 óbitos), Maranhão (20,3 óbitos) e Amapá (23,0 óbitos). O Espírito Santo é o estado que apresenta a menor mortalidade infantil, com 8,4 óbitos para cada 1.000 nascimentos, seguido de Santa Catarina, com 8,9 óbitos.

Ainda segundo a pesquisa, os melhores indicadores de mortalidade infantil observados no Brasil ainda estão longe daqueles verificados nos países mais desenvolvidos do mundo, como o Japão e a Finlândia, por exemplo, que para o ano de 2015 possuíam taxas de mortalidade infantil de aproximadamente 1,9 óbitos por 1.000 nascimentos. Comparando-se a esses países o Brasil tem um indicador de mortalidade infantil 6,7 vezes maior, enquanto o Piauí chega a ser 9,7 vezes maior.

tabela nascimento

"Ao analisarmos a situação do país no longo prazo, percebemos que houve uma grande melhoria nesse quesito, pois no ano de 1940 a taxa de mortalidade infantil chegava a 146,6 óbitos, evidenciando, portanto, uma queda de 91,3% quando comparado ao mesmo indicador em 2017", explica Eyder Mendes, supervisor de Documentação e Disseminação de Informações do IBGE.

Segundo ele, a queda observada na mortalidade infantil é reflexo de políticas públicas governamentais para a saúde que têm sido adotadas ao longo do tempo, onde merecem ser destacadas: campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, aleitamento materno, agentes comunitários de saúde, programas de nutrição infantil, etc.

"Outros fatores também contribuiram para a diminuição do nível da mortalidade, dentre eles o aumento da renda, aumento da escolaridade, aumento na proporção de domicílios com saneamento adequado", finalizou.

nenem

 

Fonte: Cidade Verde

 

jackA anorexia e a bulimia são transtornos alimentares e de comportamento que afetam, sobretudo, mulheres. Mas especialistas afirmam que a incidência está aumentando entre homens jovens, embora pouco se fale sobre isso.

Os transtornos alimentares são alguns dos problemas de saúde mental mais frequentes entre adolescentes do mundo todo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


A chamada "vigorexia"- a obsessão por ter músculos definidos e corpo bonito - também está se tornando cada vez mais comum entre adolescentes.

Os especialistas acreditam que isso se deve, em parte, à pressão exercida pelas redes sociais.

'Eu me sentia só'
Jack começou a controlar o que comia quando tinha 12 anos de idade. Ele se sentia intimidado na escola, onde era chamado de gordo.

Isso ocorreu na mesma época em que os pais do menino decidiram se separar. O jovem lembra que se sentia angustiado e sem controle sobre a própria vida.

"Deixei de comer porque meu corpo era a única cosisa que eu podia controlar na minha vida", diz.
O esporte se tornou uma obsessão, algo imprescindível: ele tinha que correr para queimar as calorias que ingeria. O exercício não era fonte de prazer e distração. Ele passava todo o tempo contanto as calorias perdidas.

Em menos de dois anos, Jack ficou extremamente doente. Não conseguia caminhar e falar com os amigos. Não tinha sequer capacidade de ficar acordado por muitas horas.

O divisor de águas para a recuperação foi quando ele finalmente admitiu que tinha um problema e que precisava de ajuda.

Ele se consultou com um médico, que o encaminhou para o serviço de saúde mental infantil do Reino Unido. A situação de Jack era tão séria que decidiram interná-lo no hospital.


Lá, ele recebeu tratamento e começou a se recuperar. Jack também foi estimulado a falar sobre o problema. Deram a ele um plano de alimentação para que comesse de forma mais saudável.

Ao longo do tempo de tratamento, a relação do adolescente com o esporte mudou. Passou a ser um divertimento, em vez de uma obsessão.

Outra medida importante na recuperação foi sair de todas as redes sociais. Ele diz que as fotos e comentários das pessoas na internet faziam com que se sentisse para baixo e inseguro.

Para Jack, as redes sociais se tornaram uma espécie de "ruído", com imagens e palavras negativas que só o prejudicavam.

Pouco a pouco, ele começou a perceber que a sua aparência não era a coisa mais importante. Depois de seis meses sob supervisão constante de médicos e da família, ele sentiu que era capaz de cuidar de si mesmo.

Agora, o jovem tem 20 anos e está completamente curado da anorexia. Ele acredita que, se tivesse se aberto com alguém antes, talvez não tivesse desenvolvido o transtorno alimentar.

 

BBC

Desde o início deste ano, até 21 de novembro, foram confirmados 9.898 casos de sarampo no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, o país enfrenta dois surtos de sarampo: no Amazonas, foram confirmados 9.477 casos e, em Roraima, 347 casos. Três estados registraram mortes pela doença: quatro em Roraima, seis no Amazonas e três no Pará.

O ministério informou, no entanto, que o número de casos novos vem caindo nos estados do Amazonas e de Roraima desde agosto. As informações foram repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde ao atualizar os dados sobre a doença no país.

vacina sarampo

Dos mais de 7 mil casos que estavam em investigação no Amazonas, apenas nove continuam sendo avaliados. No Amazonas, a confirmação dos casos desta semana refere-se a notificações acumuladas, principalmente dos meses de julho e agosto. Em Roraima, a maior concentração de casos ocorreu entre fevereiro e abril deste ano.

Desde o início do ano, o Ministério da Saúde encaminhou aos Estados de Rondônia, do Amazonas, de Roraima, do Pará, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Pernambuco e de Sergipe, bem como ao Distrito Federal, 14,8 milhões de doses da vacina tríplice viral para atender à demanda dos serviços de rotina e à realização de ações de bloqueio, além da intensificação e campanha de vacinação para prevenção de novos casos de sarampo.

Fonte: Agência Brasil

copoÉ possível pegar herpes em copos e talheres? Sim. O dermatologista Caio Lamunier, do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que o compartilhamento imediato de copos, talheres e até de maquiagem com uma pessoa com a manifestação da herpes pode transmitir o vírus. Além disso, copos e talheres mal lavados, que foram utilizados durante a manifestação da doença, também podem conter o vírus, mas só são meios de transmissão se usados em sequência, por conta da sobrevivência do vírus fora do corpo.


O vírus da herpes está no ar? Não. O dermatologista afirma que o vírus da herpes, com exceção da herpes zóster, não sobrevive ao ar. O herpes comum, que afeta lábios, pele e genitais, só é transmissível por meio do contato.


A herpes só aparece nos lábios? Não. O vírus comum da herpes pode aparecer na pele, lábios e genitais, podendo afetar nervos de todo o corpo. O dermatologista afirma que as manifestações nos lábios e nos genitais são mais frequentes por se tratarem de peles mais finas. A herpes comum tem dois tipos. A tipo 1 afeta da cintura para cima. Já a herpes tipo 2 afeta da cintura para baixo, atingindo principalmente os órgãos genitais. Entretanto, o médico afirma que os tipos estão aparecendo em extremidades contrárias, devido ao contato com a parte afetada.


Qual a diferença entre herpes comum e herpes zóster? O dermatologista afirma que a herpes zóster é o mesmo vírus da catapora e causa mais danos que a herpes comum. Enquanto o vírus da herpes simples pode afetar vários nervos em pontos diferentes, o da herpes zóster afetará só um nervo, tendo seu ataque totalmente concentrado nele — por isso se manifesta em uma faixa, percorrendo toda a área do nervo afetada —e podendo causar dor crônica naquele nervo.


Qual a melhor maneira de disfarçar uma herpes? Para Lamunier, a melhor maneira para diminuir o machucado é por meio de antivirais próprios. Entretanto, o médico recomenda que, para disfarçá-la a maquiagem pode ser utilizada desde que a aplicação seja feita com o dedo para que não contamine o produto e os pincéis. Segundo ele, uma mesma pessoa já com o vírus pode levar a herpes de um nervo para outro.


Tratamentos com pomadas são eficazes? Não. O dermatologista afirma que as pomadas antivirais, hidratantes labiais e hidratação com soro, embora provoquem a sensação de mais hidratação, não têm ação contra o vírus. Já o tratamento com antiviral oral consegue conter a multiplicação do vírus, apresentando resultado em até dois dias.


Quanto tempo dura o ciclo da herpes? A manifestação da herpes tem duração de 10 dias, que é o tempo que o corpo leva para combatê-la totalmente. Se usado remédios antivirais, o ciclo pode ter menor duração, sendo combatido, às vezes, em dois dias.


Quais fatores fazem a herpes aparecer? O médico explica que, quando o vírus já está instalado no corpo, algum resquício dele pode permanecer adormecido. Tomar sol, por exemplo, afeta a imunidade e, quando ela cai, a herpes se manifesta.


Como uma pessoa que nunca teve herpes pode se prevenir de contrair o vírus? O dermatologista afirma que a prevenção é evitar entrar em contato com o vírus da herpes. Para isso, é necessário evitar contato com lesões ativas, que podem ser contraídas por meio do beijo e não compartilhar copos, talheres e maquiagem.

 

R7

Foto: Pixabay