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O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (14) que vai lançar um edital nos próximos dias para médicos que queiram ocupar as vagas que serão deixadas pelos profissionais cubanos que integram o programa Mais Médicos.

“Será respeitada a convocação prioritária dos candidatos brasileiros formados no Brasil seguida de brasileiros formados no exterior”, diz a nota encaminhada à imprensa na tarde de hoje.

A pasta recebeu nesta manhã (14) o comunicado da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), no qual o governo cubano informa que vai deixar de participar do programa Mais Médicos. Segundo o ministério, 8.332 vagas são ocupadas por esses profissionais. “O governo federal está adotando todas as medidas para garantir a assistência dos brasileiros atendidos pelas equipes da Saúde da Família que contam com profissionais de Cuba”, diz o comunicado.

O governo de Cuba informou que deixará de fazer parte do programa. A justificativa é que as exigências feitas pelo governo eleito são “inaceitáveis” e “violam” acordos anteriores. O presidente eleito Jair Bolsonaro disse, na sua conta do Twitter, que a permanência dos cubanos está condicionada à realização do Revalida pelos profissionais, que é o exame aplicado aos médicos que se formam no exterior e querem atuar no Brasil.

Procurada pela reportagem, a Opas, que intermediou o convênio entre Brasil e Cuba para vinda dos médicos cubanos, diz que foi comunicada pelo governo de Cuba sobre a decisão de não continuar participando do programa e informou o Ministério da Saúde brasileiro. “Devemos ter mais detalhes nos próximos dias. Assim que os tivermos, divulgaremos", diz nota.

mais medicos

Fonte: Agência Brasil

cafeUm relatório do Instituto de Informação Científica sobre o Café (ISIC) intitulado 'Café e diabetes tipo 2: Uma revisão das pesquisas mais recentes' destaca o papel potencial do consumo de café sobre o risco reduzido de desenvolver diabetes tipo 2 e os mecanismos potenciais envolvidos.

Diabetes Mellitus Tipo 2 é uma doença crônica que altera a forma como o organismo controla a glicose (açúcar) no sangue, que é a sua principal fonte de energia. Caracterizada por uma deficiência na ação e secreção da insulina, isto acontece porque a pessoas com diabetes tipo 2 podem ter resistência à insulina.

Os pesquisadores revisaram mais de 30 estudos sobre a associação do consumo de café e o diabetes tipo 2 com mais de um milhão de participantes quando somados.

O professor Kjeld Hermansen explorou as potenciais perspectivas por trás da associação inversa entre o consumo de café e o diabetes tipo 2, apresentando um resumo das pesquisas que foram realizadas nessa área.

A pesquisa sugere que vários fatores podem estar envolvidos, incluindo um efeito antioxidante, um efeito antiinflamatório, efeitos termogênicos ou a modulação da diversidade do microbioma. A apresentação do professor Hermansen também se baseou em sua própria pesquisa sobre compostos de café, como o ácido caféico e cafestol.

As principais conclusões da pesquisa destacadas no relatório incluem:

Meta-análises sugerem que beber de 3 a 4 xícaras de café por dia está associado a um risco 25% menor de desenvolver diabetes tipo 2


A associação inversa entre o consumo de café e diabetes tipo 2 foi demonstrada em homens e mulheres


Meta-análises sugerem que tanto o café cafeinado quanto o descafeinado estão associados a um risco reduzido de diabetes tipo 2


Um número de compostos clinicamente relevantes estão presentes no café, incluindo: cafeína, ácidos hidroxicinâmicos, trigonelina, diterpenos, por exemplo, cafestol e kahweol, e ácido cafeico.


A meta-análise é uma técnica estatística que integra os resultados de dois ou mais estudos independentes, sobre uma mesma questão de pesquisa, combinando, em uma medida resumo, os resultados de tais estudos.

 

G1

Foto: Pixabay

infartoPor que gases podem ser confundidos com infarto? De acordo com o gastroenterologista Eduardo Antônio, da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), quando o corpo está com excesso de gases, o abdome fica inchado por conta das bolhas de ar no local e, conforme essas bolhas se movimentam, podem causar a compressão de alguns órgãos, provocando dor que é refletida na região do peito.


O que são os gases? Os gases são formados por meio da fermentação feita pelas bactérias do intestino de alimentos que contenham carboidratos e glicoproteínas (proteínas que têm ligação com o carboidrato), por exemplo, o feijão, gerando grande produção de metano. Já a fermentação de alimentos gordurosos, ricos em carboidratos e proteínas, libera uma maior quantidade de gás carbônico, segundo o médico.


Qual a diferença entre o gás do arroto e do pum? O gastroenterologista afirma que, geralmente, o gás do arroto vem pela alta ingestão de ar junto à alimentação e por maus hábitos, como comer rápido, conversar enquanto se alimenta e ingerir bebidas com gases. De acordo com o médico, os gases do arroto também podem ser ocasionados pelo estresse. Já os gases intestinais têm vários motivos, como a alta produção de ar por bactérias intestinais, intolerâncias alimentares e intestino preso.


Quais alimentos podem causar gases? O médico afirma que alimentos como o feijão e alguns vegetais, como lentilha, repolho, brócolis e batata contêm carboidratos não digeríveis, sendo fermentados por bactérias do intestino grosso e podem produzir gases em maior quantidade. Alimentos derivados de leite também podem causar mais gases por conta de deficiência da enzima que ajuda a digerir o açúcar do leite. Assim, essa deficiência faz com que o leite e derivados não consigam ser digeridos, acumulando gases.


Por que algumas pessoas têm mais gases que outras? De acordo com o especialista, a produção de gases pode variar entre as pessoas e de acordo com sua alimentação e hábitos. Se a pessoa tiver uma alimentação balanceada e bons hábitos, consequentemente, ela terá menos gases.


É possível prevenir os gases? O médico afirma que exercícios regulares ajudam a melhorar a função intestinal e, a redução de alimentos gordurosos, carnes fritas, molhos e massas em excesso são meios eficazes para prevenir os gases.


Gases podem interferir no peso? Não. O médico explica que, embora haja a sensação de estufamento, devido à distensão dos músculos do abdome, o peso não é alterado pelos gases.


Por que alguns gases têm cheiro mais forte? Segundo o gastroenterologista, o odor dos gases está relacionado aos alimentos ingeridos e se eles contêm enxofre. O médico afirma que os principais gases do pum são o nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono, hidrogênio e metano.


Por que os gases causam dor? O especialista explica que a dor ocasionada pelos gases vêm do acúmulo das bolhas de ar na região abdominal e pela sua movimentação no local, que também provoca a sensação de inchaço.


Os gases têm alguma função na saúde? Basicamente, não. O médico explica que a única função que os gases apresentam para a saúde é a eliminação do produto obtido na fermentação dos alimentos em todo o processo digestório.


Chás ajudam a reduzir e eliminar os gases? Não. De acordo com o especialista, não há conhecimento de que os chás ajudem a reduzir o problema. Antônio afirma que, para eliminá-los, é importante identificar o alimento causador para evitar sua formação. O médico também explica que medicamentos que contenham a enzima alfa-galactosidase, que ajuda na digestão dos carboidratos não digeríveis, evitam o surgimento dos gases.

 

R7 

Foto: Pixabay

 

mosquitoO Ministério da Saúde lança nesta terça-feira (13) campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti. O objetivo é mobilizar toda a população sobre a importância de intensificar, neste período que antecede o verão, as ações de prevenção contra o mosquito, que transmite dengue, zika e chikungunya. Com o slogan "O perigo é para todos. O combate também. Faça sua parte. Com ações simples podemos combater o mosquito", a campanha ressalta que a união de todos, governo e população, é a melhor forma de derrotar o mosquito, e que a vigilância deve ser constante.

Dados nacionais apontam redução nas três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, entre janeiro a outubro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, porém, alguns estados apresentam aumento expressivo de casos de dengue, Zika ou chikungunya. Por isso, é necessário intensificar agora as ações de eliminação do foco do mosquito para evitar surtos e epidemias das três doenças no verão.

Os meses de novembro a maio são considerados o período epidêmico para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, porque o calor e as chuvas são condições ideais para a proliferação do mosquito. “É o momento em que todos - União, estado e municípios, e a população em geral - devem ter maior atenção e intensificar os esforços para não deixar a larva do mosquito nascer. No caso da população, além dos cuidados, como não deixar água parada nos vasos de plantas, é possível verificar melhor as residências, apoiando o trabalho dos agentes de endemias”, explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Divino Martins.

De acordo com o coordenador, os agentes de endemias utilizam três técnicas simples, que levam cerca de 10 minutos, para vistoriar casas, apartamentos e espaços abertos. “Os agentes de endemias estão nas ruas vistoriando todos os espaços em todo o país. Contudo, a população pode se empoderar também dessas técnicas e se antecipar à visita dos agentes. Durante os meses que antecedem o verão e ao longo de 2019, o Ministério da Saúde vai fazer o alerta contra o mosquito e ensinar, por meio de vídeos tutoriais nas redes sociais, entre outros meios, como são essas técnicas. Além dos 60 mil agentes de endemia, a pasta quer contar com os mais de 200 milhões de brasileiros para serem multiplicadores dessas ações”, destaca o coordenador Divino Martins.

Além do lançamento da campanha, está prevista ainda, para o final de novembro, a Semana de Mobilização Integrada para o Combate ao Aedes aegypti. No total, 210 mil unidades públicas e privadas de todo o país estão sendo mobilizadas, sendo 146 mil escolas da rede básica, 11 mil centros de assistência social e 53 mil unidades de saúde. A Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) orientou estados e municípios a realizarem atividades para instruir as comunidades sobre a importância da prevenção e combate ao mosquito. Também está prevista a mobilização da população em geral, por meio do slogan ‘Sábado sem mosquito. Com ações simples, podemos combater o Aedes aegypti’. Os órgãos públicos também farão vistorias em seus prédios.

Outra medida importante para este mês será a divulgação do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), ferramenta utilizada para identificar os locais com focos do mosquito nos municípios. O LIRAa é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informações coletadas, os gestores podem identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas.

Durante todo o ano, o Ministério da Saúde realiza ações permanentes de vigilância, prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, com apoio da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) e das Salas Estaduais. As videoconferências com as 27 salas estaduais ocorrem mensalmente e, durante o período epidêmico, são realizadas quinzenalmente. O Ministério da Saúde também oferece, continuamente, aos estados e municípios apoio técnico e fornecimento de insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, além de veículos para realizar os fumacês, e testes diagnósticos, sempre que solicitado pelos gestores locais

Para estas ações, a pasta tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,93 bilhão em 2017. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya e é repassado mensalmente a estados e municípios. Além disso, desde novembro de 2015, foram destinados cerca de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias. Neste ano, o orçamento destinado para as ações de vigilância em saúde é de R$ 1,9 bilhão.

 

MS