Tomar café pode reduzir o risco de pedra na vesícula, segundo um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, publicado no Journal of Internal Medicine. Os pesquisadores descobriram que a ingestão de até seis xícaras por dia resulta em um risco 3% menor.
Em comparação com pessoas que não bebiam café, as que tomavam apresentaram de 7 a 23% de risco reduzido para os cálculos biliares, de acordo com a quantidade da bebida ingerida.
A pesquisa foi realizada em duas partes. Na primeira, foram acompanhados mais de 104 mil homens e mulheres ao longo de oito anos. Entre outras informações, foram analisados dados sobre o consumo de café. Nesse período, houve o registro de 2.233 casos de cálculos biliares entre os participantes.
Na segunda fase, os pesquisadores utilizaram uma técnica genética chamada de randomização mendeliana, que compara a relação entre a variação genética e o risco do desenvolvimento de doenças.
Eles concluíram que pessoas com duas variantes genéticas associadas à ingestão de cafeína tiveram um risco 11% menor de cálculos biliares para cada xícara de café diária adicional.
A pedra na vesícula, ou cálculo biliar, geralmente é formada devido a um desequilíbrio na concentração de materiais da bile, como o colesterol.
Pode causar dor na região abdominal do lado direito, próximo ao final das costelas, além de náuseas, vômitos, inchaço abdominal e intolerância a alimentos gordurosos. Mas 80% das pessoas podem conviver com os cálculos biliares por muitos anos, sem apresentar sintomas.
Os fatores de risco para esse tipo de pedra são obesidade, histórico familiar, diabetes, sedentarismo, tabagismo, hipertensão arterial, cirrose, jejum prolongado, uso de anticoncepcionais e dieta rica em gordura.
R7
Foto: Pixabay
A ressaca é uma doença, ao menos para um tribunal em Frankfurt, na Alemanha, durante um julgamento contra um fabricante de uma bebida contra ressaca.
Um estudo realizado na Inglaterra analisou 250 mil crianças que tomaram antibióticos mais de duas vezes ao ano, verificando sua eficácia. Os pesquisadores concluíram que o excesso do medicamento reduziu a qualidade do efeito do tratamento em 30%, levando crianças a consumirem mais remédios sem necessidade.
Seu filho pratica atividade física todos os dias? A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que crianças de 2 a 5 anos façam, pelo menos, duas horas de atividade física por dia, e as crianças de 5 a 17 anos, uma hora por dia. Isso vale para todos os dias da semana, não somente nos cinco dias úteis. Tendo em vista esse tempo, a média de duas aulas de educação física, por semana, com duração de 50 minutos cada, não são suficientes para garantir a recomendação.