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estresseMais de 40% dos profissionais de saúde sofrem de estresse e depressão. Isso é o que apontou uma pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

O estudo foi realizado com 145 profissionais de saúde, entre eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem com idade média de 44 anos.

A psicanalista Cristina Calvi Velo ressalta a importância dos cuidados com a saúde mental que, quando negligenciada, pode resultar em graves consequências. “É preciso alertar sobre a importância do equilíbrio mental e do emocional, porque, quando não estão ajustados, os imprevistos acabam acontecendo”, afirma.

Levando em conta esse cenário, o Grupo da Saúde realiza, desde o início do ano, palestras gratuitas com o objetivo de contribuir com o bem-estar físico e mental de quem dedica a vida a cuidar da saúde das pessoas. As apresentações são dirigidas aos profissionais de saúde e ministradas mensalmente por médicos voluntários da Universal.

Os encontros ocorrem em hospitais, além de outros locais. São abordados temas como depressão e inteligência emocional para que os profissionais de saúde, submetidos diariamente ao estresse do exercício da profissão, consigam manter o equilíbrio emocional.

Eduardo Ribeiro, coordenador do Grupo da Saúde, afirma que a responsabilidade da tomada de decisões que vão influenciar a vida do paciente impacta na saúde dos profissionais. “A prática da medicina provoca alto grau de estresse e exige a tomada de decisões importantes que impactam na vida de outras pessoas. As palestras convidam o profissional a fazer essa reflexão”, enfatiza.

Conflitos enfrentados pelos médicos, que muitas vezes levam ao uso de antidepressivos e até ao suicídio, também são temas tratados nas palestras. “Justamente o médico que estudou e dedicou tanto tempo para salvar vidas se vê angustiado a ponto de querer tirar a própria vida”, afirma Ribeiro.

A enfermeira Maria Teresa dos Santos, 40, é uma das profissionais de saúde que participam das palestras. Ela relata que chegou a enfrentar a depressão e até a pensar em suicídio. Segundo ela, os encontros ofereceram suporte e foram fundamentais para que ela conseguisse superar a depressão e os pensamentos de morte.

“Graças a Deus conquistei de volta o bem-estar comigo mesma e com a profissão”, afirma.

Por isso, aprender a controlar os sentimentos é fundamental, pois estes não podem interferir na qualidade do atendimento prestado aos pacientes e, tampouco, prejudicar a saúde mental e emocional do profissional da área.

O Grupo da Saúde tem como missão levar conforto emocional, psicológico e espiritual a todos as pessoas que passam por sofrimentos e aflições no ambiente hospitalar, sejam pacientes, familiares ou profissionais. 

 

R7

Foto: reprodução

 

 

laxanteTomar laxante todos os dias com a intenção de perder peso é um grande erro. O medicamento pode causar problemas à saúde, além de não ser capaz de emagrecer.

De acordo com o gastrocirurgião Marcos Belotto, do Hospital Sírio-Libanês, para fazer efeito, o laxante causa uma irritação na mucosa do intestino. Quando uma pessoa passa a tomar o medicamento com frequência, essa irritação se torna constante, o prejudica a absorção de nutrientes.

“O laxante faz com que ocorra uma alteração de absorção de nutrientes, vitaminas e sais minerais e isso pode ser grave, com risco de levar a uma anemia”, diz Belotto.

O médico explica que o hábito de tomar laxantes, que causam diarreia, também pode fazer com que a pessoa passe a sofrer com hemorroidas – problema que também pode ser causado pela prisão de ventre.

O ideal é usar essa medicação o mínimo possível. Antes de recorrer a um laxante para "ajudar a ir ao banheiro", é melhor mudar a alimentação e aumentar a ingestão de água, segundo o especialista.

Belotto afirma que o laxante também pode causar um vício no intestino, que passa a funcionar apenas com o medicamento. Com o tempo, ele deixa de fazer efeito e a pessoa passa a precisar de um laxante mais forte e isso vai piorando cada vez mais.

Além dos possíveis problemas à saúde, o laxante não leva ao emagrecimento. Belotto explica que existem alguns medicamentos que causam diarreia e fazem com que a pessoa perca peso por causa da desidratação. Mas esse não é o efeito do laxante.

“Se a pessoa passa dois ou três dias sem fazer cocô, ela toma um laxante e acaba perdendo 1 ou 2 kg, mas porque ela estava com um problema, estava com a barriga inchada. Quem tem um intestino que funciona todos os dias, vai tomar laxante e não vai sentir esse efeito”, explica.

Em Veneza para participar do Festival de Cinema de Veneza, Bruna Marquezine desabafou nas redes sociais nesta quarta-feira (5) sobre as críticas que recebe em relação ao corpo. A atriz contou que as críticas chegaram a afetar a sua saúde. "Tomava laxantes todos os dias e me alimentava mal. Minha saúde foi embora, entrei em depressão”, revelou.

Uso de laxante pode ser sinal de bulimia

Tomar laxante todos os dias pode ser, de fato, um sinal de que algo está errado. De acordo com o psiquiatra Higor Caldato, especialista em transtornos alimentares, esse tipo de comportamento é cada vez mais comum, resultado da pressão social para que se tenha um corpo magro, dentro de um padrão de beleza ideal. O problema é que nem todas as pessoas são capazes de se adaptar às exigências por uma questão de biotipo.

“Por exemplo, todo mundo quer ser a Gisele Bündchen, mas apenas 2% da população tem aquele biotipo e pode ter aquele corpo. Quem não tem e deseja ter, muitas vezes, acaba fazendo loucuras pelo corpo desejado”, diz o especialista.

Os transtornos alimentares mais comuns são a anorexia nervosa, bulimia nervosa e a compulsão alimentar, sendo este último o mais comum. O que os três têm em comum é a insatisfação com a imagem corporal, seja com o peso ou com a forma. Por isso, os transtornos alimentares estão diretamente ligados ao transtorno de imagem corporal.

“A pressão cultural e social, o culto ao corpo, faz com que as pessoas acabem apresentando um comportamento transformado em muitos aspectos, entre eles, a alimentação”, explica Caldato que também destaca que o transtorno se instala quando a pessoa começa a restringir alguns grupos alimentares ou pular refeições, pensando que comer determinados alimentos pode resultar em um peso excessivo. “Este é um projeto insustentável, em alguns casos a pessoa para de se alimentar e nem mesmo come o suficiente para se manter vivo”, diz.

Outra possibilidade é a necessidade que a pessoa sente de se livrar do que comeu – e aí entra o laxante. Enquanto alguns tomam o medicamento em excesso, outros preferem provocar vômitos ou a prática excessiva de exercícios. “São indícios de que a pessoa está com um comportamento transformado”, alerta Caldato.

Ao perceber que a busca pelo corpo perfeito se transformou em obsessão, o ideal é procurar um médico. "Quando isso começa a limitar o dia, a ponto de a pessoa não conseguir trabalhar porque passa a maior parte do tempo pensando em comida, ou em se exercitar para emagrecer, tem algo de errado aí”, afirma o psiquiatra.

R7

Foto: Thinkstock

A ereção é uma resposta involuntária a um estímulo sexual. Para ser bem-sucedida depende de fatores neurológicos, vasculares e do corpo cavernoso – dois cilindros que ficam dentro do pênis, formados por uma espécie de tecido esponjoso que têm a capacidade de se encher e esvaziar de sangue. Quando um homem é estimulado, todo o organismo trabalha para aumentar a quantidade de sangue no pênis, que fica maior e com mais rigidez.


O urologista Renato Oyama, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, explica que problemas em qualquer um desses fatores pode causar a disfunção erétil, quando o homem não consegue uma ereção total ou parcial satisfatória, suficiente para concluir a penetração e manter uma relação sexual.


Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria da USP em parceria com a indústria farmacêutica Pfizer, em 2016, ouviu 3 mil pessoas entre 18 e 70 anos, em sete regiões metropolitanas do Brasil: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal. Mais de um terço (32%) dos homens entrevistados disseram enfrentar algum tipo de dificuldade para ter ou manter uma ereção. Essas dificuldades variaram entre grave e moderada.


A disfunção sexual pode afetar homens de todas as idades, embora seja mais comum a partir dos 40 anos e mais frequente conforme a idade avança. Trata-se de uma dificuldade persistente, que impede a relação sexual e costuma estar relacionada a outros problemas de saúde. As causas podem variar, mas costumam estar ligadas, principalmente, à doença coronariana. Essa relação acontece porque o pênis tem artérias muito parecidas com as do coração, mas mais estreitas. Se o sangue não chega às artérias penianas porque elas estão obstruídas, em pouco tempo pode, também, não chegar ao coração.

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Outros problemas de saúde também podem levar à impotência, entre eles estão outras doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, apneia do sono e insuficiência hepática. Oyama explica que os problemas cardiovasculares são os mais comuns. “A disfunção erétil persistente é um alerta, um sinal de que o paciente precisa investigar detalhadamente a saúde cardíaca porque os problemas podem estar relacionados”.


Alguns hábitos também podem fazer com que o homem sofra com a impotência. Entre eles, o tabagismo porque a nicotina compromete a saúde dos vasos sanguíneos que irrigam o corpo cavernoso. O uso de drogas ilícitas como maconha e cocaína, abuso de álcool e alguns medicamentos como antidepressivos e para hipertensão também podem causar o problema – assim como cirurgias na próstata e na região pélvica.


Existem três tipos de tratamento para a disfunção erétil. O primeiro é medicamentoso, feito com drogas inibidoras da fosfodiesterase tipo 5, as mais conhecidas são o viagra e o cialis. Caso elas não façam o efeito desejado, existe uma segunda opção, as injeções intracavernosas – uma droga vasodilatadora que o próprio homem aplica no pênis e que provoca uma ereção que pode durar por tempo variado, dependendo da dose aplicada.


A terceira opção, usada caso nem os medicamentos nem as injeções funcionem, é a cirurgia para implante de uma prótese peniana. Existem dois tipos de próteses: a semirrígida e a inflável. A semirrígida é composta por dois cilindros que são implantados dentro do pênis e ficam permanentemente endurecidos, mas maleáveis, dobráveis. A prótese inflável é formada por dois cilindros, uma bomba e um reservatório. A bomba é usada para passar o fluido do reservatório para os cilindros e, assim, possibilitar a ereção. Com o fim da relação, a prótese pode ser desinflada, caso o homem assim deseje.


O urologista Renato Oyama destaca que o implante de próteses penianas deve ser avaliado com calma pelos pacientes. A cirurgia pode encurtar o pênis em 1 ou 2 centímetros e a glande pode não se encher de sangue e ficar fria. Além disso, existem 5% de chance de infecção, o que obriga a retirada da prótese. “Nem sempre, depois da retirada, é possível colocar uma nova prótese”, explica o médico.


Segundo o médico, a melhor forma de evitar a disfunção erétil é a mudança no estilo de vida: perder peso, se alimentar bem e praticar exercícios são hábitos que melhoram a potência sexual.

 

R7

Foto: Getty Images

vacO Ministério da Saúde prorrogou até 14 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra Pólio e Sarampo. Pelos dados preliminares, a média de vacinação está em 88%. Em apenas sete estados a meta de vacinar pelo menos 95% do público-alvo foi atingida.

Estados e municípios que não atingiram a meta devem manter a campanha por mais 15 dias. Devem ser vacinadas contra a poliomielite o sarampo crianças de 1 ano a 4 anos e 11 meses.

Até o momento, mais de 1,3 milhão de crianças não recebeu o reforço dessas vacinas. A recomendação é que estados e municípios façam busca ativa para garantir que o público-alvo da campanha seja vacinado.

 

Dados

Os estados que atingiram a meta de vacinação são Amapá, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Sergipe e Maranhão.

O Rio de Janeiro continua com o menor índice de vacinação, seguido por Roraima, Pará, Piauí, Distrito Federal, Acre, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Alagoas, Rio Grande do Norte e Amazonas.

Em todo o país, foram aplicadas mais de 19,7 milhões de doses das vacinas (cerca de 9,8 milhões de cada).

 

Fonte: Agência Brasil