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nistatinaTrinta milhões de pessoas no mundo usam medicamentos para baixar o colesterol ruim. Eles são chamados de estatinas e já estão há mais de 30 anos no mercado. Entretanto, um estudo do Instituto Nacional para a Saúde do Reino Unido, divulgado em abril deste ano, revelou que metade das pessoas que usam esses remédios não reduzem o colesterol ruim para o nível ideal.

“A causa às vezes pode estar no médico que prescreveu uma dose muito baixa, que muitas vezes não orientou o paciente de forma correta, mas muitas vezes [a causa] está no paciente”, explica o cardiologista do HU-USP Márcio Bittencourt.

Como o colesterol alto não traz sintomas, é mais difícil querer tomar o medicamento. “A pessoa não sente nada e ela não foi orientada de que o remédio faz e quais os benefícios”, completa Bittencourt.


O que são estatinas?
As estatinas são os principais remédios prescritos para baixar o colesterol. Em doses ajustadas, chegam a reduzir pela metade a presença da gordura na corrente sanguínea. Entretanto, o paciente precisa tomar o medicamento corretamente. “É muito importante tomar o remédio. Muitas pessoas deixam de tomar. Além da medicação, é preciso fazer dieta e atividade física. Ela é benéfica para baixar o colesterol”, alerta o cardiologista e consultor do Bem Estar Roberto Kalil.

O que as estatinas fazem é bloquear uma substância que o corpo usa para fazer colesterol. Os maiores benefícios são para as pessoas que já tiveram infartos e derrames. “Tomar estatina é uma boa indicação para prevenir novos eventos”, diz o médico da família Ademir Lopes Júnior.

Dores musculares são um dos efeitos colaterais mais conhecidos desses remédios, apesar das taxas serem baixas. “Se você tem uma dor muscular com o remédio, não pare, procure um profissional de saúde para uma orientação, para ver se é da medicação mesmo", indica Bittencourt.

Não importa o tipo de estatina, ela não é a única forma de prevenir um infarto. O médico da família lembra que precisamos cuidar da saúde. “Não adianta você tomar estatina para reduzir o colesterol e continuar, por exemplo, fumando ou não fazendo atividade física, não controlando diabetes. O importante é reduzir o risco como um todo”.

Função do colesterol
O colesterol é necessário para o funcionamento do organismo, porém o desequilíbrio dessa gordura pode trazer consequências ruins, especialmente se houver excesso de LDL, conhecido como o colesterol “ruim”.

Se não for controlado, o colesterol alto pode causar uma obstrução nas artérias e aumentar não só as chances de um infarto, mas também de um derrame. O problema é que, na maioria das vezes, essa obstrução não dá sintomas e o primeiro sinal que o paciente tem é um problema mais grave, como o próprio infarto.

Colesterol alto só resolve com remédio? Não. “O colesterol alto pode ser resolvido com exercício, dieta e também com remédio. Dependendo do nível de colesterol e se a pessoa tem doença cardíaca ou não, você pode começar com atividades e depois remédio”, diz Kalil.

 

G1

 

asmaReceber o tratamento adequado para a asma, o mais rápido possível, é o maior desafio da doença, que pode matar. Outro é garantir o acesso às novas terapias, na maioria das vezes, pouco acessíveis devido ao alto custo. Essa é a opinião do pneumologista David Jackson, especialista na doença e líder do serviço de asma grave no Guy’s and St Thomas’ NHS Foundation Trust (Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra).

O médico britânico esteve no Brasil neste sábado (4) para participar de um evento sobre doenças respiratórias exclusivo para médicos.


Segundo ele, a asma é uma doença complexa e a dificuldade no diagnóstico é um problema mundial. "Muitos dos sintomas da asma podem ser confundidos com outras doenças. Uma pessoa com falta de ar, na verdade, pode ter algum problema no coração. Uma pessoa obesa também pode sentir essa falta de ar, mas por conta do excesso de peso. Além disso, ainda não existem exames perfeitos de detecção da doença", diz.

Mais de 20 milhões de pessoas têm asma no Brasil e cerca de 2 mil morrem em razão dessa condição, de acordo com o Ministério da Saúde. Além disso, é a primeira causa de internação entre as doenças respiratórias, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisologia (SBPT).

Nesta terça-feira (7), Dia Mundial da Asma, Jackson esclarece algumas questões sobre a doença, que não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado. Leia a entrevista a seguir.

Asma na gravidez influencia se criança terá o problema?
A chance de uma criança desenvolver asma é maior se a mãe tiver asma descontrolada durante a gravidez. E o oposto também acontece: se a gestante estiver com a asma controlada, o risco de seu filho apresentar a doença é reduzido. Também sabemos que fumar durante a gestação aumenta a chance do desenvolvimento da doença na criança.


É verdade que crianças que desenvolvem asma são portadoras de microbiomas com menor biodiversidade de bactérias do que o de crianças saudáveis?
Sim. Crianças que nascem com asma podem ter um microbioma diferente, mas como os esteroides mudam esse ambiente, é difícil saber se a diferença foi por causa do efeito do tratamento.


A incidência da asma é maior em cidades mais poluídas ou isso é mito?

Mesmo sem poluição existe um aumento de casos de asma em grandes centros urbanos e redução em regiões interioranas. A poluição certamente piora o cenário, mas outros aspectos não relacionados a ela devem ser considerados, como a interação entre alguns patógenos [agentes causadores de doenças] e o sistema imunológico. E uma das razões para a asma e alergia estarem aumentando no mundo Ocidental é que mantemos o ambiente limpo, não estimulando o sistema imunológico a entrar em contato com outras substâncias.

O fator emocional pode ser um gatilho para a crise de asma?
O estresse e a ansiedade realmente pioram a asma. Existe uma relação direta e intensa entre o nosso cérebro e o sistema imunológico. Por isso, sabemos o quanto é importante que esses pacientes tenham um atendimento multidisciplinar. Por exemplo, recorrendo a sessões de terapia para ajudar no controle da ansiedade.


Por que a asma deve ser tratada com um enfoque multidisciplinar?
A asma é uma doença complexa. Existem diferentes condições envolvendo os pacientes asmáticos. Por exemplo, o uso de esteroides como parte do tratamento no caso da asma grave pode deixar os ossos mais fracos, levando à osteoporose. E existe uma relação da asma com o diabetes. Por isso é importante que o paciente tenha um acompanhamento completo que inclui diversos profissionais.

De acordo com uma recente pesquisa, mais de 70% dos pacientes tiveram dificuldade em receber o diagnóstico correto no Brasil. O que ajudaria a melhorar esse diagnóstico?

A dificuldade no diagnóstico é um problema mundial. Muitos dos sintomas da asma podem ser confundidos com outras doenças. Uma pessoa com falta de ar, na verdade, pode ter algum problema no coração. Uma pessoa obesa também pode sentir essa falta de ar, mas por conta do excesso de peso. Além disso, ainda não existem exames perfeitos de detecção da doença, muitos funcionam para alguns e outros, não. Também nem todos os médicos conseguem ajudar em todas as situações e existe um atraso no diagnóstico.

Qual o principal desafio da asma hoje para a medicina? A cura será possível um dia?
O grande desafio é fazer com que o paciente com asma grave receba o tratamento adequado e o mais precocemente possível, já que a doença pode matar. Outro é garantir que os pacientes tenham acesso às novas terapias, que nem sempre são acessíveis por conta do alto custo. Não se pensa em cura, pois se trata de uma doença crônica. Mas ela pode ser controlada com o tratamento adequado.

 

R7

Foto: Flickr/Albertina Colamarino

No Sábado, 04 de Maio, foi realizado com grande movimentação o dia “D” da campanha de vacinação contra a gripe em São Francisco do Piauí.

 alberto

O processo de vacinação foi na zona urbana e alguns pontos estiveram com profissionais recebendo o público alvo.

“A abertura aconteceu no Posto de Saúde da Sede no começo da manhã e teve um ponto de apoio que foi no Centro de Convivência dos Idosos (CCI), bairro Rondon, “ externou o Alberto Neto que está como secretário de Saúde.

A meta, segundo ele, é atingir 90% do público alvo e para isso, a pasta da Saúde recebeu centenas de doses da vacina.

A partir dessa semana a Campanha vai se estender para a zona rural e, para isso, os profissionais em saúde já estão treinados para as abordagens e explicar sobre a importância de se tomar a vacina.

 Nerrto

vacina

Da redação

soltarintestinoNão está conseguindo soltar o intestino? Descubra, aqui no Quero Viver Bem, o que isso pode ser e dicas para tratar o problema de um vez!

Em algum momento da sua vida você já deve ter enfrentado dificuldade para evacuar, problema popularmente chamado de prisão de ventre ou intestino preso.

Curiosamente, na medicina, essa dificuldade é conhecida como constipação intestinal e pode ser provocada por diferentes causas. Conheça, aqui, quais são elas e veja dicas para soltar o intestino.


Como dito anteriormente, a dificuldade para soltar o intestino é comum, mas nem sempre é um problema, porque o organismo pode apresentar respostas diferentes ao longo de sua vida.

A prisão de ventre só será um problema quando a pessoa consegue evacuar duas ou menos vezes por semana, sempre fazendo muito esforço, e o volume eliminado é bastante reduzido.

Em situações assim, é importante procurar um médico.

CAUSAS DA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL


A dificuldade para soltar o intestino pode estar ligada a diferentes fatores. Os mais comuns são os seguintes:
DIETA POBRE EM FIBRAS


As fibras são importantes porque ajudam na formação do bolo fecal, além de contribuírem para o bom funcionamento do intestino, eliminando a prisão de ventre com total eficácia.

CONSUMO REDUZIDO DE ÁGUA
A água também ajuda na formação do bolo fecal, garantindo-lhe a consistência ideal. Quando o consumo de água é reduzido, as fezes ficam endurecidas, o que dificulta a evacuação.

SEDENTARISMO
A prática de exercícios físicos favorece e estimula a atividade muscular intestinal, contribuindo para a evacuação. Quem não se exercita geralmente enfrenta quadros frequentes de prisão de ventre.

DIETA INADEQUADA
Há alimentos que estimulam a constipação intestinal. Os grandes vilões são os industrializados, porque, quando são processados, perdem boa parte de seus nutrientes, principalmente as fibras.
Além disso, o consumo excessivo de proteína de origem animal, como carnes, também pode estimular o desenvolvimento e a manutenção da prisão de ventre.

SEGURAR A EVACUAÇÃO
Prender a evacuação regularmente pode prejudicar o funcionamento normal dos intestinos, gerando a prisão de ventre. Neste caso, o organismo gera um quadro de constipação naturalmente.

DOENÇAS NO SISTEMA DIGESTÓRIO
A dificuldade para evacuar também pode estar associada a doenças ligadas ao sistema digestório, como diverticulose, câncer colorretal, fissuras anais e hemorroidas.

USO DE MEDICAMENTOS
Há medicamentos que podem provocar a constipação intestinal, porque alteram o metabolismo e o funcionamento de órgãos específicos. Neste caso, é importante reportar esse problema ao médico que receitou os remédios, para adaptações no tratamento.

DISTÚRBIOS EMOCIONAIS
Ansiedade, estresse e depressão, por exemplo, são distúrbios emocionais que podem influenciar no funcionamento do intestino, causando a prisão de ventre e as demais alterações no órgão.


COMPLICAÇÕES DA PRISÃO DE VENTRE
A complicação mais recorrente entre pessoas que possuem prisão de ventre é o fecaloma, uma massa compacta de fezes duras que se acumula no cólon ou reto, interrompendo completamente o trânsito intestinal.


DICAS PARA SOLTAR O INTESTINO


CONSUMA MAIS FIBRAS


Inserir fibras na alimentação costuma ser suficiente para melhorar o funcionamento do intestino. É possível encontrá-las em cereais integrais, oleaginosas (nozes e castanhas), verduras, legumes e frutas.

Se preferir, há a possibilidade de consumir um suplemento de fibra, que está disponível em forma de biscoitos e também em comprimidos (versão mais prática).

Outra dica importante é ingerir alimentos com ação laxativa em suas refeições, como a ameixa e o mamão, que podem ser consumidos in natura, em sucos ou doces caseiros.

BEBA MAIS ÁGUA
O recomendado é consumir, no mínimo, 2 litros de água por dia. Esta dica só não deve ser seguida por quem possui insuficiência renal ou cardíaca, porque o organismo pode não tolerar essa quantidade de líquido.

PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS
O ideal é realizar algum tipo de exercício por três vezes na semana, no mínimo. Se for sedentário, comece a praticar por meia hora e vá aumentando a carga conforme seu organismo se adaptar.

NÃO SEGURE AS FEZES
Vá ao banheiro quando tiver vontade e procure não segurar as fezes, para que o organismo não se acostume a essa prática e não gere a constipação intestinal naturalmente.

SAIBA LIDAR COM SUAS EMOÇÕES
Saber administrar melhor suas emoções, sobretudo crises de ansiedade e estresse, causará impacto positivo no funcionamento intestinal, além de ajudar a melhorar seu bem-estar.

COMA MENOS CARBOIDRATO
O carboidrato, que está presente em alimentos como o pão branco, macarrão e arroz, pode dificultar a evacuação e se acumular no intestino. Prefira substituir tais alimentos por versões integrais.

 

queroviverbem

Foto: divulgação