• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

comidaComer quando está estressado pode acelerar o ganho de peso. Isso é o que demonstrou um estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Garvan de Pesquisa Médica, na Austrália, publicado na revista científica Cell Metabolism.

A pesquisa, conduzida em camundongos, revelou que o estresse ativa um mecanismo no cérebro que induz a ingestão de alimentos, mesmo após a saciedade.
A equipe analisou o comportamento e o ganho de peso de diferentes grupos de camundongos: ratos estressados, que recebiam comida saudável, ratos estressados, que consumiam alimentos altamente calóricos, e ratos não estressados, que comiam o mesmo teor calórico.

Após duas semanas, os pesquisadores descobriram que os ratos estressados ​​que comiam ração saudável não tiveram ganho no peso corporal em comparação aos ratos sem estresse.

No entanto, os camundongos estressados, ​​que comiam alimentos de alto teor calórico, ganharam mais peso que os ratos não estressados, ​​que comiam o mesmo alimento de alto teor calórico.
Os pesquisadores observaram que essa diferença se dava porque os ratos estressados ​​comiam muito mais do que os não estressados.

Ao investigar o cérebro dos camundongos para tentar descobrir as razões dessa diferença, eles perceberam que o estresse combinado com uma dieta altamente calórica aumenta a expressão de uma molécula chamada neuropeptídeo Y (NPY) na amígdala, área do cérebro ligada às respostas emocionais, como ansiedade e estresse.

Segundo os pesquisadores, essa molécula poderia estar estimulando o ganho de peso adicional relacionado ao estresse.
Quando eles bloquearam a capacidade da amígdala de produzir essa molécula, descobriram que os camundongos estressados ​​e não estressados, com uma dieta altamente calórica, ganhavam a mesma quantidade de peso. Isso sugere que o NPY, de fato, impulsiona o ganho de peso associado ao estresse.

 

R7

Foto: Reprodução/Record TV

pintassinaisO câncer de pele é uma doença silenciosa, por isso é preciso sempre prestar atenção nas pintas. Segundo a dermatologista e consultora do Bem Estar Márcia Purceli, 70% dos casos de câncer de pele vêm de pintas que já existiam e 30% são de pintas que já nascem com o câncer.

É muito importante ir ao dermatologista para fazer o controle das pintas. Quanto mais cedo se identifica o câncer de pele, maiores as chances de o tratamento ser bem-sucedido.
O câncer de pele é silencioso, não tem dor, não tem sintoma, mas pode ser descoberto num olhar. Por isso, ser o detetive do próprio corpo é muito importante e pode prevenir a doença. O autoexame deve ser feito a cada seis meses. Procure por pintas, casquinhas, feridas que não cicatrizam e lesões que sangram espontaneamente.

Vale lembrar que nem toda pinta é câncer. As sardas, por exemplo, nunca se transformarão em câncer. Mas é preciso ficar atento em pintas que não existiam até os 25 anos, pintas escuras, irregulares, que crescem e coçam.

Riscos
Entre as pessoas que correm mais risco de ter a doença, estão as de pele clara, olhos azuis ou verdes, cabelos ruivos ou loiros, as que têm casos na família, com muitas pintas no corpo e que tiveram queimaduras solares antes dos 15 anos de idade. Há ainda o risco de surgir uma pinta no pé, que pode ser um sinal de melanoma, especialmente para quem tem a pele negra. Nesse caso, é bom procurar um médico para avaliar a necessidade de retirar a pinta.

Prevenção
Como prevenção, a dermatologista Márcia Purceli alerta que a dica principal é se proteger do sol com chapéus, camisetas e protetores, principalmente entre 10h e 16h. Porém, ela alerta que o uso do filtro é essencial também em dias nublados. Outra medida importante é observar as pintas no corpo - a médica alertou que as pessoas se preocupam muito com as pintas em alto relevo, sendo que o risco maior de melanoma é por causa das pintas lisas.

 O ABCDE das pintas

Veja os sinais de alerta para o câncer de pele melanoma:

Letra A (assimetria): se ao dividir a pinta ao meio os lados não forem iguais, quer dizer que são assimétricas e é um risco para pinta maligna. Se forem simétricas, a pinta é benigna.

Letra B (borda): bordas borradas e irregulares são sinais de alerta para pinta maligna.

Letra C (cor): pinta com mais de uma cor pode ser sinal de melanoma.

Letra D (dimensão): medir o diâmetro da pinta, se for maior que 6mm (corresponde à parte de trás do lápis) é preocupante para câncer.

Letra E (evolução): ficar atento às mudanças nas características da pinta: cor, tamanho. A dermatologista enfatiza: pinta de adulto não cresce! Se crescer é sinal de alerta.

 

G1

 

mortsubitaNo sábado (27), o modelo mineiro Tales Cotta, de 25 anos, morreu após sofrer um mal súbito durante o desfile da São Paulo Fashion Week. Segundo o comunicado do evento, Tales foi socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu e morreu. Mas o que pode levar a pessoa a um mal súbito? O Bem Estar conversou com o neurologista Luis Otávio Caboclo.

Uma das hipóteses no caso do modelo, é que um ataque epilético ou convulsão gerou o problema. Entretanto, segundo Caboclo, é pouco provável que a epilepsia seja a causa da morte. De acordo com o neurologista, o mal súbito provavelmente deve ter sido de origem cardíaca, que parece algumas vezes com uma crise epilética. Só o laudo da morte poderá revelar a causa correta. O laudo deve sair entre 60 e 90 dias.


Mas o que é o mal súbito? “A morte súbita é um evento caracterizado por um colapso. Uma perda súbita da consciência com uma parada cardiorrespiratória e que, se não tratada rapidamente e se não houver uma chance de reversão desse quadro, acaba levando à morte”, explica Caboclo.

O mal súbito é a perda repentina de consciência, que pode ser provocada por diversas condições --desde uma desidratação até um infarto. Entre as causas estão a arritmia, falta de oxigenação no cérebro e AVC.

Em 90% dos casos, a arritmia cardíaca é a responsável pelo mal súbito, que pode acometer pessoas de qualquer idade.

O mal súbito pode ter sintomas diversos, como tontura ou perda de consciência, mal estar, histórico familiar, dor torácica com palpitações, dor de cabeça. "No caso do modelo, o sintoma mais proeminente foi uma perda de consciência".

 

G1

Foto: Arte/TV Globo

maconhaO impacto dos efeitos da maconha nas crianças são ainda maiores que em adultos, pois seu cérebro está em formação, segundo a neuropediatra Iara Brandão. Além disso, a substância pode desencadear problemas psquiátricos, caso exista predisposição.


"O impacto é imensurável e irreparável, porque o cérebro da criança está em franco crescimento. Há um efeito tóxico em diferentes áreas do cérebro. A substância danifica redes neurais e afeta áreas como amígdala e hipocampo, estruturas relacionadas à memória e às emoções", explica.

O psiquiatra Ivan Mario Braun ressalta que estudos sobre o assunto sugerem que há riscos semelhantes aos de adultos, como desenvolvimento de dependência, aumento de risco de episódios de ansiedade aguda, sintomas depressivos e psicóticos. "Além disso, há sugestão de riscos específicos à faixa etária, no sentido de prejudicar o desenvolvimento cerebral e o desempenho escolar", afirma.

Estudos ainda apontam que o consumo precoce da maconha pode influenciar a dependência química no futuro, de acordo com o médico.

Nesta sexta-feira (26), um vídeo em que um menino de apenas 1 ano e 5 meses fuma maconha no parque São Miguel, zona sul de São Paulo, viralizou na internet. A droga é oferecida à criança por uma adolescente de 14 anos.

A mãe perdeu a guarda do filho e também da filha, de quatro anos, que foi para o pai. Na casa, foram encontrados 50 papelotes de maconha e ela foi presa por suspeita de tráfico de drogas.

Os três jovens que aparecem nas imagens foram detidos.
A neuropsiquiatra explica que o cérebro da criança é modulado pelo ambiente. "Tudo que ela vivencia fará parte de sua formação. Além do efeito físico da droga, há o efeito psiquíco de coação", frisa.

Segundo o psiquiatra, existem poucos estudos sobre o uso da cannabis por crianças pequenas, mas, com a difusão do consumo em alguns países, há grande quantidade de estudos sobre casos, cada vez mais frequentes, de intoxicação em crianças por ingestão acidental.


"Nessas situações, pode haver alterações cardiovasculares, vômitos, dilatação das pupilas, alterações graves da coordenação motora, confusão mental e mesmo coma. A inspiração de fumaça, como consumo secundário ao dos adultos próximos, também pode ter as mesmas consequências tóxicas", explica.

 

R7

Foto: reprodução