• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

prostataaQuando o assunto é saúde, os homens se preocupam muito menos do que as mulheres. Muitos deixam de ir ao médico por vários motivos, inclusive medo. No entanto, essa demora pode trazer riscos para a saúde.

Um dos medos de muitos homens é o exame de toque retal. Combinado com outros exames, o exame de toque é essencial para diagnosticar o câncer de próstata. Segundo o oncologista Fernando Maluf, quem faz o exame tem de 80% a 90% de chance de cura. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial.

Esse é o alerta do Novembro Azul, um movimento mundial para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Mitos e verdades

Ainda são muitos os mitos sobre o câncer de próstata. Um deles é sobre o aumento da próstata. Maluf explica que esse aumento não é sinal de câncer. “Existe um fator chamado hiperplasia benigna de próstata, que acontece na maioria dos homens com mais de 50 anos de idade. Isso não vira câncer”. Essa condição também não aumenta o risco de câncer.

Câncer de próstata só dá em idosos? Pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum após os 50 anos. Pessoas com histórico familiar ou homens negros devem começar a monitorar a próstata a partir dos 45 anos.
Como diagnosticar?


O PSA e o exame de toque retal podem indicar o câncer, mas a certeza vem pela biópsia.

O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida pelo tecido prostático normal ou pelo tumor. Ele é medido através de exame de sangue. No entanto, ele deve ser feito sempre em conjunto com o exame físico (toque retal), porque ele não é 100%. O PSA não elimina exame de toque retal.

Tem sintomas?
Nas fases iniciais, ele não dá sintomas, mas com o tempo o tumor cresce e pode provocar sangramento, obstrução do jato urinário e dor pélvica.

"Quando a doença já tem um certo volume, os sintomas se assemelham com a hiperplasia benigna de próstata, porque a doença cresce, comprime a uretra e aí tem a dificuldade para a urina passar. Micções frequentes, falta de esvaziamento da bexiga. E à medida que o câncer cresce, ele pode invadir o reto, que está atrás, ou a bexiga, que está na frente, e causar um sangramento na urina ou, eventualmente uma obstrução intestinal. Se avança mais, pode acometer os linfonodos e até os ossos", alerta o oncologista.

 

G1

Foto: arte TV Globo

pesoComo distribuir bem o peso das sacolas, bolsa, mochila, sem sobrecarregar a coluna? Ao carregar algo pesado, a nossa coluna não pode envergar, nem sofrer torções, pois sua estrutura não suporta esses movimentos. De acordo com o neurocirurgião Adriano Scaff, a coluna é como mola, que comprime e estende.


A dica ao carregar sacolas de supermercado é distribuir o peso nos dois braços. Jamais coloque o peso de um lado só do corpo. Alterne também o ombro onde você leva a bolsa. Mas e a mochila? Vale a mesma regra da sacola: distribuição do peso. Use sempre uma mochila de duas alças bem ajustadas.


Por que as crianças não devem levar mochila escolar nas costas?
Estudos apontavam que crianças podiam carregar mochilas com 5% a 10% do seu peso, sem prejuízos à coluna. Entretanto, Scaff explica que novos estudos mostraram que as crianças não devem carregar nada nas costas, pois a coluna ainda está em crescimento.

O ideal é usar a mochila de rodinha.
“O peso sobre os discos, articulações e ligamentos pode alterar o crescimento dessas estruturas ou gerar crescimento irregular, gerando dores nas costas da criança desde pequena”, alerta o neurocirurgião.

Nas costas das crianças apenas mochilinhas com uma muda de roupas ou brinquedinhos leves, mas nada de material escolar.

 

G1

dengueAutoridades de saúde espanholas confirmaram nesta sexta-feira (8) um caso de transmissão de dengue por via sexual entre dois homens. É a primeira vez no mundo em que um caso como esse é relatado, já que até então se considerava que o vírus era transmitido somente pela picada de mosquito.

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças confirmou que este caso espanhol era, "ao seu conhecimento, o primeiro de transmissão sexual do vírus da dengue entre dois homens".

"Um caso provável de transmissão sexual entre uma mulher e um homem já havia sido objeto de um artigo (científico) na Coreia do Sul", afirmou a epidemiologista médica espanhola, Susana Jimenez, da Direção Geral de Saúde Pública de Madri.

Vírus contraído em Cuba

Segundo Jimenez, o caso diagnosticado na capital espanhola é "o de um homem de 41 anos contaminado durante um relacionamento com o seu companheiro, que havia contraído o vírus durante uma viagem para Cuba", onde foi picado por um mosquito.

A contaminação dessa vítima em Madri foi confirmada no final de setembro e intrigou os cientistas, uma vez ele não havia viajado para um país onde a dengue é endêmica. Também foi verificada a impossibilidade de contaminação por mosquitos na Espanha, pois não foram encontrados insetos nos locais onde eles estavam.

"Seu companheiro apresentou os mesmos sintomas que ele, porém de forma mais leve, cerca de dez dias antes e havia viajado para Cuba e República Dominicana", disse o médico. Os testes revelaram que ambos tinham dengue.

"Uma análise dos espermatozoides dos dois revelou que não apenas se tratava de dengue, mas também que era o mesmo tipo de vírus que circula em Cuba", afirmou a epidemiologista espanhola.

"É uma descoberta, uma informação de importância global: descobrir outro mecanismo de transmissão do vírus", admitiu Susana Jimenez.

Nos países onde a dengue é endêmica e a doença é transmitida por mosquitos, "não podemos dizer que o modo de transmissão sexual não existe. Simplesmente, até agora, não estava previsto porque sempre pensamos que se tratava do mosquito", concluiu.

Apesar dessa confirmação pelas autoridades de saúde da Espanha, a Organização Mundial de Saúde continua afirmando em seu site que "a dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor de quatro tipos da doença".

 

RFI

Foto: divulgação

 

 

estatinasAs estatinas, medicamentos usados no controle do colesterol, podem aumentar em até quatro vezes o risco de desenvolver osteoporose, doença que provoca enfraquecimento dos ossos, segundo estudo publicado na revista Annals of Rheumatic Diseases. Para os pesquisadores, isso acontece porque a medicação pode interferir na produção de hormônios sexuais, como estrógeno e progesterona, que são conhecidos por promover proteção óssea.

Os resultados surpreendem já que pesquisas anteriores haviam mostrado que o uso de sinvastatina, rosuvastatina e atorvastatina, por exemplo, ajudam a reduzir o risco de osteoporose. A explicação dos cientistas para a contradição está na dosagem. Segundo eles, doses menores de estatinas de fato podem promover proteção para os ossos, doses mais altas, no entanto, têm o efeito oposto.


O estudo
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria, analisaram dados de 7.945.775 pessoas com menos de 90 anos entre janeiro de 2006 a dezembro de 2007. A equipe verificou que 353.502 participantes tomavam algum tipo de estatina – examinando a dosagem de cada um. Ao final do estudo, a equipe observou 11.701 casos de osteoporose. No grupo de controle, com 7.543.947 participantes, o número de casos da doença foi de 68.699.

A análise dos dados mostrou que pacientes que tomam remédio para controle do colesterol em doses mais altas estão mais propensos a desenvolver osteoporose.

 

Veja

Foto: Jupiterimages/Thinkstock/VEJA/VEJA