Eles são o suporte do nosso corpo e responsáveis pela nossa locomoção: os pés. Entretanto, conforme a idade vai chegando, os pés vão dando também mais trabalho e vão se alterando. Dedos podem deformar, a artrose chega e os cuidados são essenciais.
Com o envelhecimento há uma perda de massa muscular e laceamento dos ligamentos. Por isso, os pés ficam mais largos. E uma das dicas da fisioterapeuta do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas Ana Paula Monteiro é usar sapatos adequados para os pés.
Qual o sapato ideal para o idoso?
Confortável Estruturado Fácil para ser colocado Solado externo de borracha Solado interno um pouco acima do solo Leve
Falta de sensibilidade nos pés, artrose, joanete, dedos em garra e dedos cruzados são os problemas mais frequentes nos pés dos idosos. Esses problemas interferem na pisada e na postura do idoso. A pisada errada vai desestruturando o corpo todo.
A importância dos exercícios
Os exercícios de fisioterapia podem ajudar os pés dos idosos. Eles soltam as articulações e fortalecem a musculatura dos pés, melhorando a dor, pois a inflamação diminui. Os exercícios também dão equilíbrio.
Milhões de pessoas farão a segunda etapa do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no próximo domingo (10). A iminência da prova deixa muitos candidatos estressados. Essa situação desencadeia sintomas físicos e mentais, que vão desde diarreia até lapso de memória, de acordo com o pediatra Eduardo Goldenstein, membro do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
“Os adolescentes são alvo de muita exigência. Quando eles vão fazer a prova, têm medo de falhar e decepcionar os pais. Esse medo gera uma descarga de adrenalina e cortisona no organismo”, explica.
Essa reação é o que Goldstein define como “estresse ruim”, capaz de desencadear inúmeros sintomas. “Pode ocorrer aumento ou diminuição da frequência cardíaca, tontura, dor de cabeça, diarreia, vontade de urinar e lapsos de memória”, descreve.
O estresse, na verdade, é uma reação natural do organismo. Ele ocorre quando uma pessoa está exposta a uma situação de perigo – como um possível atropelamento - e tem o objetivo de proteger o corpo.
“Ocorre uma liberação de adrenalina e cortisona, hormônios que controlam o metabolismo e estimulam glândulas”, esclarece Goldstein. “Além disso, o sistema nervoso entra em ação e tudo isso mantém o organismo equilibrado”, completa.
O exagero dessa reação – quando ocorre uma secreção exagerada de hormônios - é o que afeta a saúde, pois gera o efeito contrário no organismo. “Trata-se de uma situação de desequilíbrio e grande sofrimento. O corpo sai do seu normal”, define.
A cortisona, por exemplo, diminui a capacidade de defesa do sistema imunológico e deixa as pessoas mais vulneráveis a doenças.
Segundo ele, podem ocorrer ainda desmaio e ânsia de vômito, mas cada pessoa reage de uma maneira. Os sintomas também afetam o estado psicológico, despertando medo e insegurança.
De acordo com o especialista, é possível prevenir esse estado emocional. Ele ressalta que é necessário conversar com o jovem para deixar claro que ele pode falhar. "Converse com o adolescente e tire essa fantasia de que ele não pode falhar. É comum falhar e, se isso acontecer, pode-se corrigir. A vida dele é mais importante do que qualquer prova", afirma.
Ele explica que o estresse que antecede a prova é momentâneo. Quando o candidato percebe que sabe as questões, a sensação passa. "O estresse é sempre um caso agudo. Passada a causa, ele melhora", frisa.
O uso de óculos escuros é importante para proteger os olhos contra a ação direta dos raios ultravioletas. No entanto, especialistas alertam que estar sempre de óculos de sol pode, na verdade, prejudicar a saúde dos olhos. Isso porque a luz solar é benéfica para a visão, portanto, quando se passa muito tempo escondendo os olhos atrás do acessório, eles podem não receber iluminação suficiente.
“Usar óculos escuros frequentemente impede os olhos de absorver a luz necessária, essencial para que o ritmo circadiano do corpo funcione adequadamente”, explicou o médico Joseph Michael Mercola ao Medical Daily. O ritmo circadiano, também chamado de relógio biológico, é responsável por regular as funções do corpo durante as 24 horas do dia e muitas de suas atividades estão relacionadas à presença ou ausência de luz. Muitas pessoas utilizam o acessório mesmo quando não estão diretamente expostas ao sol, como no transporte público ou dentro de ambientes fechados. Segundo Mercola, esse hábito pode interferir no funcionamento do nosso relógio interno e prejudicar o humor e o sono, além de aumentar o risco de insônia e depressão.
Quando usar? É imprescindível comprar óculos escuros adequados. Eles precisam ser capazes de bloquear 99% a 100% dos raios UVA e UVB. Isso significa que não é qualquer acessório que vai proteger os olhos. Ou seja, é bom evitar comprá-los em lojas populares ou em camelôs, por exemplo. A recomendação é procurar uma loja especializada e, se possível, consultar um oftalmologista antes.
Uma vez que tenha os óculos de sol em mãos é necessário utilizá-los nos momentos adequados. Em dias ensolarados, por exemplo, eles são fundamentais, mas apenas nos horários de maior intensidade (entre 10 horas e 16 horas).
Os motoristas também devem ficar atentos ao uso do acessório em dias de sol intenso já que além de receber a exposição direta do sol, a luz ainda reflete no para-brisas, criando uma segunda fonte de raios UVA/UVB. “Você está recebendo a exposição direta do sol e uma segunda exposição da luz refletida”, explicou Stephen Foster, da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, ao Medical Daily.
Para quem mora ou viaja para lugares em altitudes mais altas, o uso dos óculos escuros também é importante.
Ele está sendo cada vez mais usado: o modo noturno do celular. O fundo fica escuro e as letras claras. Apesar de ter sido criado para ser usado à noite, cada vez mais as pessoas estão utilizando durante o dia também. Isso porque o modo noturno é menos cansativo para os olhos.
Mas o modo noturno funciona? A principal vantagem é permitir uma leitura mais confortável aos nossos olhos. “O modo noturno diminui o brilho da tela para você ter menos despertar. A luz intensa estimula o despertar e você pode perder o sono”.
O oftalmologista Emerson Castro mostrou três tipos de cores do modo noturno: avermelhado, amarelado e o que troca os tons claros do fundo por escuro. Alguns celulares já trazem isso como opção na configuração, mas também é possível baixar aplicativos com esse recurso. Outras dicas Além de usar o modo noturno, algumas ações podem minimizar os riscos das telas nos olhos:
Lembre de piscar porque o músculo fica muito tempo parado, cansa e resseca;
Faça pausas a cada 30 minutos e olhe para longe. Isso é uma forma de alongar a musculatura dos olhos;
Uma boa postura na frente da tela melhora o rendimento visual.
Luz do celular pode prejudicar os olhos e o sono A luz azul emitida pelos eletrônicos tem efeitos no sono e nos olhos. Essa luz pode inibir a produção da melatonina, por exemplo. Quando em excesso, especialmente à noite, a luz azul causa ressecamento transitório na córnea, cansaço nos olhos e dificuldade de foco.
O oftalmologista lembra que a luz azul não faz mal. O que faz mal é o excesso.