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cosmeticosTer criança em casa é redobrar os cuidados com tudo, seja com as tomadas, as janelas, os produtos de limpeza e também os cosméticos. Os produtos (shampoo, perfume, esmalte, desodorante), que aparentemente parecem inofensivos, trazem muitos riscos às crianças.


Um levantamento feito pelo Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) em 2018, mostrou que 1.041 crianças procuraram o centro por conta de intoxicação por cosméticos. De 2014 a 2018 foram 4.509 casos, o que representa 3,6% do total.
Os cosméticos devem ser um ponto de alerta em casa porque:

Tem muito mais cosmético em casa que remédio;
Fica muito disponível e de fácil acesso;
São atrativos (cheirosos, coloridos, embalagem bonita);
Os produtos não têm recurso contra criança, como uma tampa com trava ou algo assim.
E o que fazer caso a criança seja intoxicada?
A intoxicação pode ser na pele, inalação ou interna. Se for algo bastante tóxico é comum que a criança vomite.

Outros sintomas são: salivação excessiva, suor excessivo, inconsciência, hálito com odor, diarreia, lesões cutâneas, queimaduras intensas com limites bem definidos ou bolhas, queda de temperatura.

Quando for algo externo, lave bem com a água corrente. Se for interno, precisa procurar um centro de intoxicação ou o SAMU.

 

O que não fazer?
De acordo com a pediatra Ana Escobar, a criança não deve ingerir mais nada, não deve forçar o vômito e nem passar nenhum medicamento / pomada, se for uma intoxicação externa.

Como evitar?
Os produtos devem ser mantidos na embalagem original. Transferir os produtos para outras embalagens, como garrafas PET, pode confundir as pessoas.


Produtos de limpeza e higiene, venenos e medicamentos devem ser guardados em locais altos, longe do acesso das crianças, de preferência trancados em um armário.


No caso de armários e gavetas que não possuem tranca, é possível comprar travas especiais em lojas de produtos infantis.
É importante prestar atenção no local onde os produtos são deixados enquanto estão em uso.

 

G1

Foi iniciado nessa sexta-feira, 1º de novembro, a campanha de vacinação contra a febre aftosa na região de Floriano.

adeilson

O técnico Adeilson Silva, da ADAPI, representação local é quem se manifesta sobre a programação de vacina.  A Agência de Defesa Animal e Vegetal, em Floriano, funciona no prédio do EMATER, centro.

Da redação

 

farmacologiaEmbora as causas da enxaqueca não sejam muito conhecidas, sabe-se que a influência de determinados fatores de risco favorece o aparecimento desse tipo de crise.


A enxaqueca é, hoje em dia, o tipo de cefaleia mais comum, sendo uma importante causa de incapacidade em nossa sociedade. Daí a importância do estudo dos tratamentos, tanto os indicados para as crises agudas quanto para a prevenção, que constituem a farmacoterapia da enxaqueca.

O que é a enxaqueca?
A enxaqueca é uma dor de cabeça recorrente e intensa, geralmente localizada em um lado da cabeça, que se manifesta em forma de crise. Costuma estar acompanhada de náuseas e vômitos, bem como de hipersensibilidade à luz e ao barulho.

Existem diferentes tipos de enxaquecas, entre elas:

Enxaqueca com aura: vai precedida de sensações visuais chamadas auras. Trata-se de um aviso prévio antes do começo da crise;
Enxaqueca sem aura: é a mais comum. Caracteriza-se, geralmente, por ser uma dor unilateral, pulsante, de intensidade moderada a severa que se agrava com a atividade física;
Enxaqueca retiniana: caracteriza-se por ser acompanhada por episódios de distúrbios na visão; o paciente pode ver áreas luminosas ou áreas com ausência de visão.
Sintomas precursores da enxaqueca na infância: às vezes, algumas crianças que sofriam de enxaqueca na infância apresentam episódios recorrentes como vômitos, dores abdominais ou vertigem quando adultos.

Fatores de risco
Embora as causas da enxaqueca não sejam muito conhecidas, sabe-se que a influência de determinados fatores de risco favorece o aparecimento desse tipo de crise. Encontram-se entre eles:

Estresse: é um dos fatores de risco mais importantes;
Alguns alimentos e bebidas, como pode ser o caso do álcool, do chocolate, do café ou dos queijos fortes;
Exercício físico intenso;
Mudanças fortes de temperatura;
Alguns medicamentos, como a nitroglicerina ou o genfibrozila;
Insônia;
Mudanças hormonais nas mulheres: podem aparecer crises de enxaqueca durante a menstruação, no começo da gestação ou na menopausa;
Certos cheiros, sons intensos e luzes brilhantes.
Farmacoterapia da enxaqueca
Com respeito à farmacoterapia da enxaqueca, existem dois grandes grupos de fármacos: os utilizados para o tratamento agudo da crise e os preventivos ou profiláticos.
Fármacos utilizados para o tratamento agudo da crise de enxaqueca
O tratamento da enxaqueca pretende eliminar a dor e também os sintomas associados a ela. Podemos distinguir três grupos de fármacos:

Específicos: ergóticos e triptanos, fundamentalmente;
Alcaloides ergotamínicos: são fármacos agonistas não seletivos do receptor 5-HT1 de serotonina, por isso atuam em diferentes receptores do organismo, provocando alguns efeitos não desejados, como dependência e vício;
Triptanos: são fármacos agonistas seletivos do receptor 5-HT1 de serotonina. Exercem um efeito vasoconstrictor e anti-inflamatório em receptores específicos, como 5-HT1B e 5-HT1D. Um dos mais conhecidos é o sumatriptano.
Não específicos: AINEs e paracetamol. Geralmente, não costumam ser muito efetivos nas crises agudas de dor moderada ou severa, mas são recomendados nas crises com dor leve a moderada.


Coadjuvantes: fármacos para tratar os sintomas associados, como os antieméticos para o tratamento dos vômitos.


Fármacos profiláticos da enxaqueca
Quando os ataques de enxaqueca não respondem de forma adequada à medicação, assim como quando se repetem muito frequentemente e alteram a qualidade de vida dos pacientes, pode-se recorrer a um tratamento preventivo para reduzir a intensidade, a frequência e a duração dos ataques.

Alguns fármacos utilizados como profiláticos da enxaqueca são:

Propanolol;
Timolol;
Metoprolol;
Divalproato de sódio;
Topiramato;
Toxina botulínica.
Atualmente, existem novos fármacos que demonstraram eficácia com poucos efeitos colaterais. Alguns deles atuam na via peptídica relacionada ao gene da calcitonina; são os gepanes e anticorpos monoclonais.

Da mesma forma, outros fármacos estão passando por estudos clínicos para serem aprovados em um futuro próximo.

Para um correto tratamento da enxaqueca, devem ser combinados fármacos adequados com medidas não farmacológicas.
Tão importante quanto contar com um bom tratamento para a crise aguda é considerar, quando for necessário, um tratamento preventivo que ajude a diminuir a frequência e intensidade das crises.

Mais de 40% dos pacientes com enxaqueca não têm diagnóstico. Por isso, se você tiver dores de cabeça com frequência, não pense duas vezes antes de consultar um especialista!

 

amenteemaravilhosa

uteroLaqueadura é um procedimento médico de esterilização para mulheres que têm certeza de que não desejam uma gravidez futura. É uma cirurgia simples, mas existem também regras. E assim como todos os métodos contraceptivos, a laqueadura não tem eficácia de 100%. Existe uma taxa mínima de falha.


De acordo com a ginecologista Ana Lúcia Beltrame, é raro engravidar após a cirurgia. Contudo, a gravidez é possível quando as trompas se recanalizam, ou seja, surge num novo canal na trompa que havia sido interrompida que permite a passagem do espermatozoide.

"A laqueadura é considerada um método bastante efetivo, definitivo, mas existe uma chance de falha de 5 em cada 1.000 mulheres, bem raro".
O procedimento de laqueadura é ofertado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) em qualquer unidade que ofereça serviço de ginecologia, obstetrícia e/ou maternidade. Como se trata de um método irreversível, de acordo com a Lei 9.263/96, que trata do planejamento familiar, é indicada para mulheres maiores de 25 anos ou com pelo menos dois filhos vivos.

A cirurgia só pode ser feita 60 dias após a mulher ter expressado o desejo e a paciente precisa passar por um acompanhamento. Não pode ser feita no parto ou logo após um aborto. Se for casada ou mantiver união estável, o cônjuge deve atestar consentimento.

 

G1