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ameO ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, assinou hoje (24) portaria de incorporação do fármaco Nusinersen (Spinraza) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). A previsão da pasta é que o tratamento, destinado a pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) tipo 1, esteja disponível em centros especializados do Sistema Único de Saúde (SUS) em até 180 dias.

A assinatura da portaria foi feita durante audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. No evento, a primeira-dama Michelle Bolsonaro avaliou que a incorporação representa mais um passo em direção à melhoria de vida de pessoas com doenças raras. Segundo ela, trata-se de um problema social que requer um olhar atento do governo.

“Contem sempre com o meu apoio. Juntos somos mais fortes”, disse, ao destacar que o medicamento é capaz de trazer o mínimo de conforto e bem estar para pacientes e seus familiares.

Tratamento

O tratamento com Spinraza, único insumo no mundo recomendado para pacientes com AME, consiste na administração de seis frascos com 5ml no primeiro ano. A partir do segundo ano, passam a ser três frascos. De acordo com o ministério, estudos apontam a eficácia do medicamento na interrupção da evolução da doença para quadros mais graves e que são prevalentes na maioria dos pacientes.

Ampliação

A pasta informou que estuda a incorporação do Spinraza na modalidade de compartilhamento de risco, o que incluiria também pacientes com AME tipo 2 (início dos sintomas entre 7 e 18 meses de vida) e tipo 3 (início dos sintomas antes dos 3 anos de vida e 12 anos incompletos). Nesse formato, o governo só paga pelo medicamento se houver melhora do paciente.

A proposta é que os pacientes sejam acompanhados, via registro prospectivo, para medir resultados e desempenhos, como uma evolução da função motora e um menor tempo de uso de ventilação mecânica. Atualmente, segundo Mandetta, há negociações de acesso e reembolso do Spinraza em 42 países, incluindo França, Itália e Reino Unido.

Demandas judiciais

Dados do ministério mostram que, em 2018, 90 pacientes foram atendidos com o Spinraza, a partir de demandas judiciais que solicitavam a oferta do medicamento, ao custo de R$ 115,9 milhões. Cada paciente representou, em média, custo de R$ 1,3 milhão. Atualmente, 106 pacientes são atendidos pela pasta.

Mandetta lembrou que o fármaco chegou a custar até R$ 420 mil a ampola, mas que, com a incorporação, que garante uma compra centralizada pelo governo federal, o custo pode cair para algo em torno de R$ 140 mil.

Doença

A AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, os neurônios morrem e os pacientes vão perdendo controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem. O quadro é degenerativo e não há cura.

 

Agência Brasil

Foto: divulgação

espermatozoideEstatísticas mundiais apontam que cerca de 15% dos casais que desejam engravidar não conseguem. A infertilidade não é culpa da mulher. Um levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que os homens são os responsáveis em 40% dos casos.


As principais causas da infertilidade são: varicocele, disfunções hormonais, infecções, tabagismo, alcoolismo, estresse, poluição, má alimentação, obesidade.
Para chegar ao ‘diagnóstico’ de infertilidade, o casal precisa estar há pelo menos um ano tentando engravidar de forma natural. Esse tempo diminui para seis meses para os casais com mulheres com mais de 35 anos.

Varicocele
A varicocele é a causa mais comum de infertilidade masculina. São três situações que podem acontecer:

Diminuição da quantidade de espermatozoides
Alteração da qualidade dos espermatozoides
Interferência na velocidade dos espermatozoides


A doença tem um fator genético importante e geralmente não tem sintoma. Por isso, o homem só descobre a varicocele quando não consegue engravidar. Quando tem sintoma, é sensação de peso, dor e desconforto na região.

São dois tratamentos: uma cirurgia que faz a desobstrução e religação das veias e embolização – é feito tipo um cateterismo para desobstruir as veias.

 

Não tem como prevenir a varicocele, mas alguns hábitos ajudam:

Visitas periódicas ao urologista
Alimentação saudável
Não abusar de álcool, cigarro e outras drogas
Praticar atividade física

 

G1

Foto: Arte/TV Globo

 

Na Semana Santa muitos devotos promovem uma verdadeira mudança na alimentação, optando por trocar carnes vermelhas por peixes, aves e ovos. Diante dessa modificação nos hábitos alimentares, a nutricionista do Hapvida Saúde, Alessandra Gayoso, dá as orientações necessárias na preparação e manutenção do valor energético, principalmente no que se relaciona aos pescados. “Com a aproximação da Semana Santa muitas pessoas optam pelo consumo de Pescados, crustáceos e mariscos porém muitos não sabem a importância durante a compra, armazenamento e preparo desses alimentos onde devemos ter muito cuidado. Os cuidados a serem observados incluem a aparência, que não deve conter manchas, as escamas devem ser firmes, resistentes e brilhantes, a pele deve estar unida e bem aderida, assim como os olhos devem estar ocupando toda a cavidade, brilhantes e salientes. Seu odor deve ser característico”, indica a especialista.

ALESSANDRA NUTRICIONISTA

A nutricionista do Hapvida ainda indica que a prioridade devem ser os temperos naturais, pois eles auxiliam na manutenção dos nutrientes. “Durante a preparação deve-se optar por preparações que não sejam fritas pois aumenta o valor energético e evitar também os temperos industrializados optando por temperos naturais, como ervas, alho e cebola”, revela.

Por fim, Alessandra Gayoso destaca que  os peixes são ricos em fonte de vitaminas A,E,D e Niacina, rico em ferro, iodo e magnésio e ácidos graxos como o ômega 3, onde ele é um elemento importante para o coração onde reduz o risco de infarto, AVC, diminui  os triglicerídeos, colesterol e controla a pressão alta.

 

ai comunicação

tireoideO câncer de tireoide é mais frequente em mulheres? Sim. Segundo a endocrinologista Rosália Padovani, especialista em câncer de tireoide, esse tipo de tumor atinge três vezes mais mulheres do que homens, mas a razão disso ainda é desconhecida. Pessoas com histórico de exposição à radiação, histórico familiar de câncer de tireoide ou que apresentam deficiência de iodo são mais propensas a esse tipo de câncer. Alimentos ricos em iodo são peixe, frutos do mar e vagem. O sal também contém iodo.


Por que ele se desenvolve? A endocrinologista explica que o câncer de tireoide se desenvolve a partir de mutações nas células tiroidianas, que levam à proliferação de grupos celulares específicos e à formação de nódulos malignos.

 
Ter câncer de tireoide indica que a pessoa tem predisposição a câncer, de uma forma geral? Rosália afirma que depende da mutação celular que levou ao câncer. Existem algumas mutações que são comuns ao câncer de tireoide e ao câncer de mama. Nesse caso, mulheres que tiveram um dos tipos de câncer devem ficar atentas ao outro tipo.


No caso da remoção da tireoide por causa do câncer, como sua função é substituída? A glândula tireoide produz os chamados hormônios tireoidianos que são o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina ou tetraiodotironina). Eles regulam o metabolismo, que é a maneira como o corpo usa e armazena energia. Quando essa glândula é removida, sua função é substituída pela reposição hormonal, de acordo com a médica.


É possível prevenir câncer de tireoide? Sim, evitando exposição à radiação, especialmente na infância, e a deficiência de iodo. Além disso, a endocrinologista ressalta que existem exames de sangue para detecção de mutações em genes específicos relacionados ao carcinoma medular de tireoide, um tumor raro e agressivo de tireoide, hereditário. Se o exame apontar a mutação, a prevenção é a retirada da tireoide.


Quais são os sintomas? Geralmente, a doença é assintomática, sendo descoberta por acaso ao olhar no espelho e perceber uma nodulação no pescoço, segundo Rosália. Os sintomas surgem apenas na fase avançada da doença, como rouquidão, dificuldade para engolir ou tosse.


Como é o diagnóstico? Além do exame clínico, podem ser feitos exames de imagem. Mas o principal meio de diagnóstico é a biopsia de aspiração com agulha fina, capaz de detectar a presença de células tumorais.

 
Como é o tratamento? A médica explica que o tratamento é cirúrgico, na maioria das vezes, com complementação de radioiodoterapia. O paciente recebe iodo radioativo via oral, em forma de líquido ou cápsula. Essa radiação tem o objetivo de destruir células cancerígenas microscópicas e células tireoidianas que possam ter permanecido no corpo.


Existe recidiva? Sim. Segundo Rosália, as recidivas podem ocorrer no leito tireoidiano, nos linfonodos cervicais ou em órgãos como pulmão e osso
Problemas da tireoide mexem mesmo com o peso e o humor? Dependendo do problema da tireoide podem haver alterações de peso e de humor, de acordo com a médica. Ela afirma que o hipotireoidismo pode causar ganho leve de peso devido ao inchaço e não ao aumento de gordura. Já o hipertireoidismo pode provocar perda de peso. "Em relação ao humor, o hipotireoidismo pode levar ao desânimo e, o hipertireoidismo, ao nervosismo, agitação e, algumas vezes, até quadros psicóticos", diz Rosália.

 

R7

Foto: Pixabay