Aclamada por médicos e pacientes como uma cirurgia com bons resultados em pessoas com miopia, hipermetropia ou astigmatismo, a operação conhecida como Lasik está sendo alvo de contestações.
Morris Waxler, ex-consultor da Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de remédios nos Estados Unidos, que originalmente votou pela aprovação da cirurgia ocular, agora diz que o procedimento deve ser retirado do mercado.
“Ignoramos os dados sobre distorções da visão que persistiram por anos”, disse Waxler, à CBS News. “Examinei novamente a documentação e pensei: ‘Uau, isso não é bom.'” Waxler calcula que as taxas de complicações ficam entre 10 e 30%.
A cirurgia LASIK usa um laser especial para remodelar a córnea e melhorar o “poder de foco” do olho. O procedimento foi aprovado pelas autoridades federais em 1998.
Waxler fala também que o próprio site da agência federal de saúde detalha os riscos associados ao procedimento, que incluem perda de visão, “sintomas visuais debilitantes” – como brilho, halos e visão dupla e que a segurança e eficácia a longo prazo da cirurgia não são conhecidas.”
Waxler, que em 2011 solicitou à FDA que emitisse um recall voluntário da LASIK, mas foi negado, disse à CBS News que o procedimento deve ser “absolutamente” proibido.
O FDA disse à CBS News em comunicado que a agência “não encontrou nenhuma nova preocupação de segurança associada aos dispositivos LASIK”.
O assunto é bastante polêmico, já que o procedimento é aprovado por mais de 90% dos pacientes que passaram por ela.
As ações da Secretaria de Saúde pela conscientização do público masculino, neste Novembro Azul, continuam em todas as Unidades Básicas de Saúde. Nos dias 13 e 14 de novembro, as UBS’s Pedro Simplício, Alfredo de Carvalho e Santa Cruz realizaram diversos trabalhos de valorização à saúde do homem, levando exames para mais perto do público alvo.
Durante as ações nas UBS’s, os homens são conduzidos ao laboratório onde realizam o exame de PSA total e hemograma, esclarecem dúvidas e recebem informações preventivas. Diversas UBS’s realizam, durante todo o mês, atividades como roda de conversa, palestras, testes rápidos, dentre outros. A UBS Guia também realizou medidas preventivas ao câncer de próstata e outras doenças, na Comunidade Terapêutica Nova Semente.
As comunidades rurais também desenvolvem medidas preventivas e recebem ações da Secretaria de Saúde, com foco na prevenção e diagnóstico de possíveis problemas de saúde que acometem a saúde do homem e da população de modo em geral.
Somente existe motivo de preocupação quando o nariz sangra de uma maneira abundante e frequente. Nos demais casos, geralmente, deve-se a uma causa banal e a situação pode ser manejada em casa.
Na grande maioria dos casos, o nariz sangra por motivos que não têm relação com uma doença grave. No entanto, tampouco se trata de um sintoma que deve ser ignorado. Quando é repetitivo ou intenso, pode estar relacionado com algum problema a ser considerado.
Em suma, trata-se de um sintoma que praticamente todas as pessoas já experimentaram alguma vez ao longo da vida. É tão verdade, que quando o nariz sangra, quase todo mundo conhece alguma medida caseira para tratar essa hemorragia.
De qualquer jeito, sempre é importante conhecer as razões pelas quais ocorre o sangramento no nariz. A maioria delas são banais e não precisam causar nenhuma preocupação. O nome técnico para este tipo de hemorragia é “epistaxe” e somente valem uma consulta médica quando são recorrentes.
Quando o nariz sangra Estima-se que pelo menos 60% da população já tenha experimentado, pelo menos uma vez, um sangramento no nariz. Na cavidade nasal existem muitos vasos sanguíneos e a maioria deles são relativamente superficiais. Além disso, cerca de 95% dos sangramentos são gerados na área próxima às fossas nasais e são chamados epistaxes anteriores.
Quando o sangramento se origina na parte mais profunda do nariz é chamado de epistaxe posterior. O comum é que nesses casos se tenha um maior volume de sangue e seja mais difícil de manejar. Por isso, quando este tipo de hemorragia ocorre, é necessário atenção médica imediata.
Os casos de sangramento nasal são mais comuns entre as crianças com menos de 10 anos e os adultos com mais de 45 anos. No entanto, este problema pode acontecer em qualquer idade. As principais razões para que ocorra são as seguintes:
Secura Muitas vezes o nariz sangra porque não há umidade suficiente na cavidade nasal. Isso leva à secura e faz com que o sangramento ocorra facilmente. O problema se origina ao não respirar pelo nariz, não o manter limpo, vírus ou alergias. Por sua vez, não é considerado grave.
Corpo estranho É relativamente frequente que as crianças introduzam objetos no nariz e que isso passe desapercebido. Com o passar dos dias, é possível que haja um sangramento que, no geral, vem acompanhado de uma secreção purulenta, mau cheiro, assim como dificuldade para respirar. O melhor é que o caso seja atendido por um profissional da saúde.
3. Rinite alérgica Nem sempre a rinite alérgica vem acompanhada de hemorragia nasal, contudo, muitas vezes este sintoma está presente. Esse sangramento é espontâneo e costuma ocorrer durante a noite. Não é um sinal preocupante, mas o caso deve ser colocado nas mãos de um especialista para que este controle a alergia.
4. Lesão As lesões são o motivo mais frequente de sangramentos nasais. Em suma, ocorrem ao sofrer uma pancada, cutucar o nariz ou assoar com excessivo vigor. Nesses casos, as medidas caseiras costumam ser suficientes para deter a hemorragia. As pancadas mais sérias na cavidade nasal, ou no crânio, também originam sangramento e isso requer intervenção de um médico.
5. Hipertensão Até pouco tempo, acreditava-se que a hipertensão podia causar hemorragias nasais leves e relativamente frequentes. No entanto, hoje, acredita-se que ocorre o contrário: a hemorragia nasal gera certa ansiedade e faz com que a pressão arterial se eleve.
6. Ambiente inadequado Às vezes, o ambiente é muito seco, principalmente por efeito do ar-condicionado. Isso faz com que a mucosa nasal se resseque e com que qualquer pequena lesão conduza a um sangramento. No entanto, pode ser tratado com medidas caseiras.
7. Uso de algumas substâncias Algumas substâncias fazem com que as pessoas fiquem mais predispostas ao sangramento pelo nariz. Os anticoagulantes e antiagregantes plaquetários são algumas dessas substâncias. Além disso, o uso excessivo de descongestionantes nasais faz com que hemorragias apareçam com maior facilidade.
8. Doença de Von Willebrand A doença de Von Willebrand é uma doença grave, que tem algumas similaridades com a hemofilia. Trata-se de um problema genético que gera dificuldades para a coagulação. O sangramento de nariz frequente e copioso pode ser um sintoma da presença desta doença.
9. Outras doenças Existem outras doenças graves que geram hemorragias nasais copiosas e frequentes. Entre elas encontram-se, por exemplo, a leucemia, alguns tumores malignos e certas doenças hepáticas. Quando o sangramento tiver as características mencionadas, sempre é necessário consultar o médico.
10. Outras causas pelas quais o nariz sangra Às vezes, um tumor benigno exerce pressão sobre os vasos sanguíneos que irrigam o nariz e causam sangramentos. Ainda, as mudanças de pressão atmosférica ou de altitude, podem provocar hemorragia. Isso acontece quando se viaja de avião ou se sobe uma montanha muito alta.
Por fim, como mencionamos anteriormente, a maior parte dos casos de sangramento nasal não é preocupante. No entanto, é importante comentá-lo com o médico, especialmente se tornar algo recorrente.
Um estudo inédito publicado no periódico JAMA Oncology descobriu uma nova combinação de medicamentos para o câncer de mama metastático – a fase mais avançada da doença – capaz de aumentar em até 10 meses a taxa global de sobrevida – que, atualmente, é de cerca de três anos. A terapia ainda possibilita o adiamento da quimioterapia por até quatro anos. O novo tratamento é feito por meio da combinação do abemaciclibe (um inibidor de ciclina, enzima responsável pela divisão celular) e do fulvestranto (uma medicação anti-hormonal que interfere no processo de proliferação celular).
“Esses resultados são muito impactantes. A nova combinação permite que, mesmo com doença metastática, as pacientes vivam mais e com qualidade de vida. Além disso, elas conseguem adiar o uso da quimioterapia por períodos mais longos e têm a conveniência de tomar a medicação em casa”, explica Gilberto Amorim, coordenador nacional de Oncologia Mamária da Oncologia D’Or.
Outra vantagem são efeitos colaterais menores: ao contrário da quimioterapia tradicional, que causa uma série de desconfortos para as pacientes, a nova combinação não causa queda de cabelo, baixa imunidade, vômito ou maior risco de infecções. Os efeitos adversos mais comuns são alterações no sangue e diarreia – problemas de fáceis de monitorar e tratar. Essa menor incidência de efeitos colaterais se deve ao fato de que as substâncias atingem majoritariamente células tumorais, ou seja, poucas células sadias são prejudicadas pelo tratamento.
A nova combinação é indicada para pacientes com câncer de mama metastático que já tenham falhado em tratamento anterior com anti-hormônios. De acordo com Amorim, pode ser que no futuro, avaliando os resultados no dia a dia dos pacientes, seja possível acioná-la para o tratamento inicial desse estágio do câncer.
Mecanismo de ação De acordo com a pesquisa, a junção dos medicamentos conseguiu reduzir em 25% o risco de morte entre pacientes que já haviam falhado em uma terapia endócrina prévia. Esse resultado é possível porque o abemaciclibe inibe a produção da enzima ciclina, fundamental para o processo de divisão celular. Uma vez que essa enzima deixa de ser produzida, há interrupção do ciclo celular, o que impede a proliferação de células tumorais e, consequentemente, leva à morte das células doentes.
Já o fuvestranto retira o estímulo hormonal para que elas não se proliferem ao mesmo tempo em que bloqueia o mecanismo de divisão celular. “Por isso a combinação funciona tão bem”, comenta Amorim. O oncologista esclarece que os resultados variam de acordo com o paciente já que cada organismo opera de forma diferente. “Alguns podem responder por menos tempo e outros sequer vão responder”, diz.
As novas descobertas foram apresentadas no Congresso da Sociedade Europeia de Medicina Oncológica (ESMO, na sigla em inglês), que aconteceu em Barcelona, na Espanha, entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro.
Como conseguir a combinação? Segundo Amorim, o fuvestranto (injeção mensal) é de fácil acesso e os convênios médicos cobrem os custos da medicação. Entretanto, o abemaciclibe (comprimido de uso diário) não é de cobertura obrigatória por não estar no hall de medicamentos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Alguns convênios podem aceitar a solicitação, mas outros só vão fornecer a medicação por meio de liminar judicial.
“As pessoas devem solicitar o acesso ao remédio para o plano de saúde, mesmo que tenham de entrar na justiça para consegui-lo, pois os resultados são significativos na vida do paciente”, ressalta. O especialista espera que a substância entre na lista da OMS em 2021, o que deve facilitar sua obtenção.
Câncer de mama O câncer de mama é o mais comum entre mulheres e o segundo tipo que mais causa morte no Brasil, sendo responsável por 14 óbitos a cada 100.000 mulheres brasileiras, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em 2016, foram registradas mais de 16.000 mortes. A entidade ainda estima que devem surgir quase 60.000 novos casos em 2019.
A população mais afetada pela doença é a feminina – especialmente a partir dos 40 anos –, mas também pode acometer homens (1% dos casos). Se diagnosticado precocemente, a chance de cura chega a 95%. Dados do Estudo Amazona indicam, no entanto, que a maioria das mulheres no Brasil recebem o diagnóstico em fase avançada: 53,5% em estágio II e 23,2% em estágio III. Isso reduz a probabilidade de cura.
O estágio IV, também chamado de câncer de mama metastático, é a fase mais avançada da doença, quando as células cancerígenas afetam outros órgãos do corpo, como ossos, pulmão, fígado e cérebro. De acordo com Amorim, o câncer de mama metastático é incurável e apresenta altas taxas de mortalidade – a maioria dos pacientes morre em decorrência do câncer. “É como se fosse uma doença crônica, você consegue tratá-la, mas provavelmente vai precisar da medicação para o resto da vida”, explica.