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A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) anunciou nesta quarta-feira, 20, que aderiu por completo ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação. A instituição pública era a única no Estado a ainda realizar o Vestibular nos moldes tradicionais. 

 

Com a adesão, o Exame Nacional do Ensino Médio passa a ser o único critério de avaliação para o ingresso de estudantes na UESPI. A decisão foi tomada por professores, servidores e alunos que compõem o Conselho Universitário e é debatida há meses.

 

“O procedimento agora é de que a adesão seja realizada imediatamente, o que significa que a seleção através do SiSU já irá valer para este ano”, disse Marcus Vinícius  Melo, secretário do Conselho Superior da UESPI.  O único campus contrário a adesão foi o de Floriano.

 



Governo do Estado

Policiais prenderam nesta quarta-feira, 20, Maria Cristiane da Silva Moura. Ela é acusada de tráfico de drogas no bairro Satélite, zona Leste de Teresina. A prática criminosa flagrada pelos agentes do 25º Distrito Policial seria apenas uma das fontes de renda acusada, que é beneficiária do programa social Bolsa Família, destinado para pessoas de baixa renda, e do Projovem, ação do Governo Federal que dá bolsas e capacitação para a entrada de jovens no mercado de trabalho.

 

Durante a presença da reportagem na delegacia, a presa chegou a solicitar ao delegado Menandro Pedro que telefonasse pedindo que alguém pegasse seus cartões para efetuar o saque, pois hoje seria o dia do seu pagamento. Como os cartões são de propriedade comprovada de Maria Cristiane e não fazem parte dos produtos apreendidos, Menandro Pedro teve de consentir.

 

O que o delegado não libera são as 79 pedras de crack prontas para serem vendidas por R$ 5, uma pedra maior da mesma droga, os 581 reais em espécie e os dois telefones celulares apreendidos na casa de Maria Cristiane, na rua Mercúrio, bairro Satélite. Um dos aparelhos ela alega ser do filho e deve apresentar documentação para que seja liberado. Outros cartões de crédito foram apreendidos pela polícia, em nomes de outras pessoas. A acusada não revelou quem são.

 

A operação ocorreu por força de mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Almir Abib Tajra Filho, da 7ª Vara Criminal. A polícia solicitou a autorização após investigações de outra operação realizada no início de junho levar a Maria Cristiane. Outros mandados devem ser cumpridos nos próximos dias.

 

A acusada também é esposa de José Carlos de Oliveira, preso acusado de homicídio. Menandro Pedro suspeita que, para sustentar a família, Maria Cristiane tenha assumido a boca de fumo após a prisão do marido, que seria acusado de matar um procurador há cerca de cinco anos no bairro São Cristóvão. O 25º DP também vai investigar se ela pode ter tentado fornecer drogas para o presídio do marido.

 

Maria Cristiane da Silva Moura não revelou sua idade. Ela será levada para a Delegacia de Entorpecentes. Depois deve seguir para a penitenciária feminina.


Cidade verde

A agência da Caixa Econômica Federal (CEF) no Riversidade Shopping sofreu assalto no início da tarde de quarta-feira, em Teresina. Houve correria de clientes e alguns lojistas chegaram a proteger suas portas.

 

Em Canto do Buriti (401 km de Teresina), assaltantes levaram R$ 20 mil do proprietário de uma casa lotérica.

 

A dupla de assaltantes estava em uma motocicleta, usava uma arma e capacetes quando abordaram o proprietário da lotérica, quando ele estava chegando em casa com o dinheiro  do faturamento de sua empresa.


Meio norte

ciroeiracemaApós o senador piauiense (foto) Ciro Nogueira (PP) admitir que na semana passada se encontrou casualmente com o empresário Fernando Cavendish em Paris, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) pediu a declaração de impedimento do senador Ciro Nogueira (PP-PI) e de sua esposa, a deputada federal piauiense (foto) Iracema Portella (PP-PI), quando o assunto tratado for relativo à construtora Delta e Fernando Cavendish, ex-presidente da empresa. A deputada confirmou que ela e o marido mantêm amizade com Cavendish e chegou a afirmar que tal relação não atrapalharia a atuação dos dois na CPI do Cachoeira.

 

O pedido foi encaminhado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados. Fernando Cavendish era presidente da empresa Delta, uma das maiores empreiteiras do país, que é acusada de ter participação no esquema do contraventor.

 

O senador Ciro Nogueira faz parte da CPI que investiga os esquemas movimentados por Cachoeira, preso desde fevereiro por exploração ilegal de jogos de azar, tráfico de influência, corrupção, escutas ilegais entre outros crimes.

 

Pedido conforme o Regimento Interno

Para realizar o pedido de declaração de impedimento, Randolfe Rodrigues tomou por base a questão de baseada no artigo 306 do Regimento Interno do Senado, que diz: “Nenhum Senador presente à sessão poderá escusar-se de votar, salvo quando se tratar de assunto em que tenha interesse pessoal, devendo declarar o impedimento antes da votação, sendo a sua presença computada para efeito de quorum”.

 

“É incompatível com qualquer investigação o investigador ser amigo do investigado e não se julgar suspeito para investigá-lo”, argumentou Randolfe Rodrigues, lembrando também que, na última reunião da CPI, Ciro Nogueira fez um discurso e votou contra a convocação de Cavendish. Ainda segundo o questionamento de Randolfe, a deputada Iracema Portella confirmou em entrevista que o casal mantém amizade com Cavendish e disse que tal relação não atrapalharia a atuação dos dois parlamentares na CPI.

 

Explicação não convenceu

Randolfe não se convenceu da explicação da parlamentar piauiense, e formulou sua questão de ordem baseando-se também no artigo 254, I, do Código de Processo Penal. O dispositivo determina a suspeição do juiz se este for “amigo íntimo ou inimigo capital” de qualquer uma das partes.

 

Após ser protocolado na secretaria da Comissão Parlamentar de Inquérito, a questão de ordem vai ser analisada pelo presidente, Vital do Rêgo (PMDB-PB), responsável pela decisão final sobre o assunto, que, segundo o Regimento Interno, é irrecorrível, exceto se estiver relacionada a dispositivo constitucional.


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