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jovemespancadoO jovem Gilson Feitosa da Silva, 27 anos, sofreu fraturas no nariz e na face, por volta das 3:00h da madrugada dessa segunda-feira, 09, após ser espancado brutalmente, em praça pública, na cidade de Campo Alegre do Fidalgo-PI, pelo filho do prefeito daquele Município, identificado por Idalto e pelo genro do gestor municipal conhecido por Alex.



Segundo Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de São João do Piauí, a 486 km da Capital Teresina, no Sul do Estado, o jovem foi espancado violentamente pelo filho do prefeito e o genro, na presença de dezenas de populares.


                              Jovem espancado

Gilson Feitosa relatou no BO que estava parado sentado sobre uma motocicleta, em frente a um quiosque na praça, onde  prefeito de Campo Alegre do Fidalgo e seu grupo político comemoravam a inauguração de uma obra, quando os dois acusados Idalto e Alex, se aproximaram dele e sem nenhum motivo, já foram logo lhe desferindo socos no seu rosto e no tórax.



Gilson afirmou ainda no Boletim de Ocorrência que chegou a cair sobre uma calçada e continuou sendo espancado com socos e chutes pelo filho do prefeito e o genro. Em consequência das agressões, a vítima ficou com hematomas no corpo, no rosto. Gilson foi submetido a exame de corpo de delito no Hospital de São João do Piauí e foi constatado que ele está com ossos fraturados na face e no nariz.



Policiais Militares presenciaram a violência e socorreram o jovem. Segundo ainda o BO feito na Delegacia de São João do Piauí, o jovem Gilson Feitosa já estava sendo socorrido por um militar e continuou sendo espancado com socos pelo filho do prefeito e o genro. Embora a PM tendo assistido toda a violência, os dois acusados não foram presos em flagrante. A família de Gilson vai denunciar os militares que assistiram tudo e não prenderam o filho do prefeito e o genro, na 2ª Companhia da PM de São João do Piauí, que já tem conhecimento do caso.



O Comandante da Companhia, tenente Edilson Sousa disse que vai apurar o ocorrido para saber até aonde os PMs foram omissos por não terem efetuado a prisão em flagrante dos dois acusados. Os acusados Idalto e Alex já foram intimados pelo delegado de São João do Piauí, Jorge Terceiro para comparecer à Delegacia daquela cidade, no dia 11 deste mês (quarta-feira). O delegado Terceiro disse que Alex e Idalto serão indiciados em inquérito policial, por crime de lesão corporal.



GP1

Antônio Francisco de Araújo estava no auge da idade. Gostava de jogar futebol e sair com os amigos. Mas um acidente de trânsito o vitimou na última sexta-feira, na PI 130, ao passar por uma lombada próximo ao Povoado Cacimba Velha. Segundo amigos e familiares, o acidente poderia ser evitado se não fosse a falta de sinalização da estrutura que ainda está sendo construída.

 

Este não foi o primeiro acidente e talvez não será o último por causa das lombadas que estão sendo construídas na PI 130, estrada que liga Teresina a Nazária. Quem mora perto da via presencia frequentemente uma série de acidentes e até mortes em virtude dos obstáculos.

 

As lombadas que estão sendo construídas com o objetivo de diminuir a velocidade dos veículos que passam pela pista e garantir a segurança da população teriam trazido resultados positivos se não fosse a má sinalização e obras inacabadas no local.

 

No Povoado Cacimba Velha, duas lombadas que começaram a ser construídas há pouco mais de um mês tiveram a estrutura erguida em apenas um dos lados da pista. Se não fosse o bastante, além da demora para a conclusão da obra, restos do material ainda se encontram obstruindo a passagem.

 

Agora, a sinalização existe, mas até a última semana os próprios moradores precisavam improvisar com galhos para evitar mais acidentes. O risco de fato é grande, sobretudo pela sinalização. Placas avisando as lombadas existem, no entanto, segundo populares ainda é insuficiente para a visibilidade dos condutores.

 

“Eu já vi três pessoas caindo ali. E assim que colocaram as lombadas não tinha nem sinalização. Agora, mesmo com a sinalização, à noite aqui fica muito escuro e quase não dá para ver. Um dia desses, para não bater de frente com um carro, um caminhão passou por cima e saiu arrebentando tudo. A sorte é que não fez vítimas”, comenta Rosalda Soares, proprietária de um restaurante em frente a PI 130.

 

Em um trecho mais próximo a Teresina, um outro problema. As chuvas e o fluxo intenso de veículos, principalmente de carga, fizeram ceder parte do asfalto em cima de uma lombada. Apesar da sinalização de que há o obstáculo, a saliência na pista tem provocado vários prejuízos aos condutores. À noite, a dificuldade de avistar o problema é ainda maior, pois quem passa em alta velocidade, por mais que reduza para passar pelo local, não consegue frear a tempo para evitar colidir com chão.

 

“Tem quase dois meses que está assim. Eu, que tenho que passar diariamente aqui, sei o perigo que é. Imagine quem não passa com frequência”, comenta Raimundo da Costa. Os mais cuidadosos fazem manobras, muitas vezes arriscadas, pela pista contrária, procurando maneiras de não prejudicar o veículo.


Meio Norte

desembargadoregovernadorO desembargador Edvaldo Moura, Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí assumiu o cargo de governador do Estado na manhã desta segunda- feira, 9, durante transmissão do cargo pelo governador Wilson Martins ( PSB) que viajou para os Estados Unidos onde assina em Washington empréstimo de US$ 500 milhões, junto ao Banco Mundial .

 

O desembargador Edvaldo Moura disse que vários outros desembargadores já assumiram o governo do Estado e está assumindo hoje porque o vice- governador Antônio José de Moraes Sousa Filho do PMDB está viajando e o Presidente da Assembléia Legislativa, deputado Themístocles Filho está doente.

 

“ Vou assumir o governo dando continuidade as ações do governo enquanto o governador estiver fora do país ” falou o desembargador Edvaldo Moura.


Meio norte

O Ministério Público Federal, por meio do Procurador da República no Estado Kelston Pinheiro Lages, entrou com Ação Civil Pública por atos de improbidade administrativa contra o reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Luiz de Sousa Santos Júnior.

 

Foram denunciados ainda 15 servidores públicos da UFPI: Maria Nilva de Lisboa Lemos, Ronaldo Moraes Medeiros, José de Oliveira Almeida, João Berchmans de Carvalho Sobrinho, Janari Pinheiro de Carvalho, Helder Nunes Cunha, Raimundo Renato Moura Campos, Marlúcia Pires Bangoim, José Duarte Baluz, Jaudimar Vieira Menezes da Cunha, Luiz da Paz Cavalcante, Helenita Nunes Soares de Brito, Eluzirton Barros de Deus Nunes, Luiz Antônio Castelo Branco Silva e Raimundo Falcão Neto.

 

Entre os denunciados estão Eliézer Alves de Sousa e José Joacir da Silva, que ocupavam os cargos de coordenador de Comunicação Social e Diretor Administrativo e Financeiro da Universidade, respectivamente. O empresário Clevanildo André Gomes, proprietário da empresa Mídia Externa Ltda, e o seu irmão Cândido Gomes Neto, dono da empresa Vende Publicidade Ltda, também foram denunciados. Os dois são acusados de frustrar a licitude de licitações, em virtude da relação de parentesco e o mesmo endereço comercial entre os proprietários, visto que as duas empresas estariam estabelecidas numa casa localizada em Teresina.

 

O processo tramita na 1ª Vara Federal e tem como juiz Gustavo André Oliveira dos Santos. Os denunciados são acusados de dano ao erário e improbidade administrativa. A última movimentação do processo se deu no dia 14 de março de 2012.

 

Foi aberto Procedimento Administrativo após representação feita pelo professor da UFPI Benedito Carlos de Araújo Júnior na Procuradoria da República do Piauí, a fim de que fossem apuradas as irregularidades relativas à utilização dos cartões corporativos do Governo Federal/CPGF. De acordo com a representação, no ano de 2007, a UFPI teria gasto aproximadamente R$ 400.000,00, utilizando-se os referidos cartões, e que os valores teriam sido superados apenas pela Universidade de Brasília/UnB.

 

A partir do processo, foi requisitada a realização de auditoria, por parte da Controladoria-Geral da União, em que ficou constatada que o Cartão de Pagamento do Governo Federal foi utilizado pela UFPI partir de 1 de janeiro de 2007, de forma irregular.

 

De acordo com a denúncia do Procurador, o reitor "Luiz de Sousa Santos Júnior e José Joacir da Silva, no exercício das relevantes funções que exercem dentro da Universidade, também foram os responsáveis pelo credenciamento junto ao Banco do Brasil de 26 servidores do Gabinete da Reitoria, da Pro-Reitoria de Administração, dos Centros de Ciências, dos Campus Ministro Reis Veloso em Parnaíba e dos Colégios Agrícolas de Teresina, Bom Jesus e Floriano".

 

Por determinação desses dois réus, segundo o relatório da Controladoria-Geral da União, foram concedidos suprimento de fundo em 103 processos, destinado exclusivamente para utilização do Cartão de Pagamento do Governo Federal/CPGF, sem que fosse determinada se a modalidade a ser utilizada seria saque ou fatura. De acordo ainda com o relatório, verificou-se que os saques efetuados no montante de R$ 405.145,00, destinaram-se às despesas que fossem surgindo diante das necessidades de cada área de UFPI, ou seja, não havia despesa previamente conhecida para a realização de saque dos recursos.

 

Num amostra de 57 processos analisados, o maior volume de recursos foi destinado para a aquisição de material de consumo e de serviços de terceiros – pessoas físicas. Após análise das notas fiscais anexadas aos processos de prestação de contas, foi constatado todo tipo de material de consumo, tais como: calçados e fardamentos, peças e acessórios para veículos, aquisição de gás, material de copa e cozinha, combustíveis (gasolina, óleo diesel, biodiesel), material de limpeza, material de expediente, etc. Após a constatação, a CGU encaminhou relatório com outros fatos graves, que dizem respeito à dispensa indevida de licitação na contratação de serviços de publicidade e propaganda e gestão antieconômica dos recursos públicos, visto que os servidores fizeram saques em valores superiores às despesas que seriam realizadas.

 

O reitor e os demais réus estão sujeitos às seguintes imposições: ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.


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