O presidente da Codevasf, Elmo Vaz, participou nesta terça (06), em Salvador, da I Conferência Macrorregional de Desenvolvimento do Nordeste. O evento, que vai até quinta-feira (08), reúne 112 delegados dos nove estados nordestinos, eleitos nas conferências estaduais de desenvolvimento regional, representando o poder público, instituições de ensino superior, pesquisa e extensão, sociedade civil e setor empresarial.

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“A I Conferência Macrorregional do Nordeste representa uma oportunidade para reflexão conjunta – sociedade civil organizada e poder público – de modo a repensarmos qual modelo de desenvolvimento desejamos construir para o Brasil e, em especial, para o Nordeste. E a Codevasf é uma instituição que tem inserção direta nesse processo, por sua atuação histórica no Vale do São Francisco”, destacou Elmo Vaz, que participou da mesa de abertura e do painel “O papel das instituições na implementação do desenvolvimento regional”.

 

O objetivo do evento é colher ideias, diretrizes e princípios que vão orientar a reformulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que será proposta a partir das deliberações da Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional (CNDR). A conferência  acontecerá em fevereiro de 2013, organizada pelo Ministério da Integração Nacional e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília.

 

“Andamos o país e vemos que ele é muito diferente. Temos que construir uma nova nação. A pergunta é: que políticas vamos fazer? A oportunidade está colocada. A discussão está posta. Vocês conhecem a realidade do Nordeste e têm as condições para indicar os rumos do desenvolvimento da região”, destacou o secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, Alexandre Navarro, falando aos participantes na abertura da Conferência Macrorregional na capital baiana.

 

Segundo ele não basta apenas a política social de equalização de renda. “Para discutir essa nova PNDR tem que haver uma participação combinada dos orçamentos municipais, estaduais e federal, dando sustentação às políticas de inclusão desenvolvidas pelo governo”, sustenta.

 

Representando o governo da Bahia no evento o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Wilson Alves Brito Filho, afirmou que “a conferência é o momento para sintetizar a renovação das políticas de desenvolvimento do Nordeste”.

 

“O Nordeste tem potenciais fantásticos, mas tem também grandes fragilidades, principalmente na infraestrutura, na educação e em ciência e tecnologia, e essa nova PNDR poderá levar à correção destes aspectos”, nas palavras do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Planejamento e secretário de Planejamento da Paraíba, Gustavo Nogueira.

 

As proposições para o desenvolvimento regional do Nordeste serão debatidas pelos grupos de trabalho com referência nos eixos temáticos da CNDR, que são Governança, Participação Social e Diálogo Federativo; Financiamento do Desenvolvimento Regional; Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade; e Vetores do Desenvolvimento Regional Sustentável.

 

Na próxima semana, acontece a Conferência Macrorregional do Centro-Oeste, em Goiânia (GO), encerrando esta etapa de organização da CNDR.

 

Com informações do Ministério da Integração Nacional.

sara 10A judoca Sarah Menezes participa na próxima quinta-feira,  8, em Brasília/DF, do lançamento da campanha "Conte até 10", que visa diminuir o número de homicídios cometidos por impulso ou motivos fúteis. A ação é promovida pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)  e Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).

 

Além da piauiense campeã olímpica, participam da campanha o judoca Leandro Guilheiro, também da seleção brasileira, e os lutadores Anderson Silva e Júnior Cigano, que participam das competições de vale tudo do UFC (Ultimate Fighting Championship). Nenhum dos atletas cobrou cachê.

 

Vídeos, jingles e cartazes foram feitos para orientar professores a lidar com o tema da campanha em sala de aula. Escolas em todo o Brasil serão visitadas.

 

A campanha foi motivada após um inédito estudo sobre as motivações dos homicídios entre 2011 e 2012 em 11 estados. Foi constatado que o número de assassinatos por impulso, como brigas de trânsito, em bares ou entre vizinhos, é superior a 50%.

 

A solenidade de lançamento será às 10:00h na sede do CNMP.

 

 

cidadeverde

O Estado do Alagoas é o que registrou o maior número de homicídios no ano passado, segundo a sexta edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgada hoje, 6, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Foram registradas 74,5 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes no estado, o que representa aumento de 9,3% em relação a 2010.

 

O resultado repete o ranking do último levantamento, quando Alagoas também ficou em primeiro lugar, seguido por Espírito Santo e Paraíba, que também repetiram as mesmas colocações da edição passada. Diferentemente de Alagoas, o segundo colocado, Espírito Santo, teve redução de 3,2% no número de assassinatos, tendo registrado uma taxa de 44,8 homicídios por 100 mil habitantes.

 

Na Paraíba, com taxa de 43,1, a variação foi maior que a do primeiro colocado, com incremento de 12,9% no número de mortes. Na comparação entre os dois últimos anos (2010 e 2011), o maior aumento foi registrado em Santa Catarina, com 44,8% a mais de mortes em 2011 que no ano anterior. A taxa estadual passou de 8,1 para 11,7. Em números absolutos, os estados com maior número de mortes foram Bahia (4.380), São Paulo (4.194) e Rio de Janeiro (4.009).

 

Na comparação com 2010, no entanto, as taxas recuaram nos três estados: 4% na Bahia, 3,7% em São Paulo e 9,9% no Rio de Janeiro. O anuário traz também um perfil dos presos brasileiros. Dos 471,25 mil presidiários, 93% são homens, 43,6% são pardos e 29,6% têm idade entre 18 e 24 anos. Conforme o levantamento, a quantidade de presos diminui à medida que a idade avança. Mais da metade têm entre 18 e 29 anos, total de 252,1 mil. Na faixa etária entre 30 e 34 anos, são 84,9 mil e aqueles de 35 a 45 anos somam 76,6 mil. Acima de 46 anos, são aproximadamente 33,6 mil presos.

 

Apesar de o país ter quase 500 mil presos, existem apenas 295,41 mil vagas no sistema prisional, o equivalente a 1,6 detento por vaga. A proporção é pior nos estados de Alagoas (2,6), Pernambuco (2,4) e do Acre (2,2), com déficit de 2.085 mil, 15.283 mil e 2.045 mil vagas, respectivamente. Em números absolutos, no entanto, São Paulo é o estado que precisaria abrir o maior número de vagas, com déficit de 74,03 mil.

 

A proporção de presos por vagas no estado aproxima-se da média nacional, com 1,7 detento por vaga. De acordo com o estudo, boa parte do problema poderia ser resolvido com maior celeridade do Judiciário, tendo em vista que 36,9% dos presos são provisórios - estão aguardando julgamento. Seis estados têm mais da metade dos detentos sem julgamento: Piauí (67,7%), Sergipe (65,6%), Amazonas (59,4%), Pernambuco (58,7%), Minas Gerais (56,6%) e Amapá (50,9%).

 

O anuário reúne dados dos órgãos de segurança pública dos estados e do governo federal, além de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), do Ministério da Saúde e do próprio FBSP. Este ano, o documento dividiu os estados por categoria de qualidade da informação fornecida porque os sistemas de informação são abastecidos de forma diferenciada por cada unidade da federação.

 

Terra 

Uma quadrilha especializada na modalidade de crime conhecida como ‘saidinha de banco’ foi presa, nesta terça-feira, 6, durante uma operação realizada pela Polícia Civil nas zonas Norte e Sul de Teresina.

 

Segundo informações do delegado Guilherme Fortes, foi dado cumprimento a quatro mandados de prisão expedidos pela  6º Vara Criminal de Teresina referentes às investigações que apuram o roubo de R$ 100 mil, ocorrido no dia 31 de julho de 2011, próximo a uma agência bancária da capital.

 

Ao todo, 16 policiais participaram da ação. “Nós investigamos o crime e pudemos chegar à autoria. É uma quadrilha especializada em “saidinha de banco”, quando perseguem uma pessoa que acaba de efetuar um saque bancário, abordam a vítima e mediante violência ou grave ameaça, subtraem o dinheiro”, explicou Guilherme Fortes.

 

Ainda de acordo o delegado, as investigações apontaram que a quadrilha também é responsável por outros crimes, do mesmo tipo, em Teresina e cidades vizinhas.

 

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