A Escola do Legislativo Professor  Wilson Brandão, da Assembleia Legislativa, oferece, pela primeira vez, um curso de Mudança de Gestão com Responsabilidade aos prefeitos eleitos no primeiro domingo de outubro deste ano, para facilitar a transição dos administradores municipais, aos vice-prefeitos e secretários municipais. O curso será dias 19 e 20 de novembro, no Cine Teatro da Assembleia Legislativa.

 

O curso será dividido em cinco módulos, e os professores são  da Consultoria Integração. O primeiro módulo versa sobre o Processo de Transição e Gestão Pública dos Municípios. A formação da equipe de transição.

 

No segundo módulo haverá explanação sobre o Panorama da Administração Pública Municipal e os principais gargalos. O plano de governo registrado na Justiça Eleitoral. Também serão mostrados detalhes sobre os subsídios dos administradores municipais, além da questão da lei de acesso às informações e à transição governamental.

 

Os prefeitos, vice-prefeitos e secretários poderão receber esclarecimentos sobre as providências práticas para a transição de Governo. Também haverá palestra sobre a situação financeira e patrimonial dos municípios, subvenções e a prestação de contas com o TCE.

 

Ficha Limpa - Os destaques do módulo IV serão sobre a lei da Ficha Limpa e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Também haverá detalhes sobre o processo de  transição dos legislativos municipais, os limites de receita e despesa, os subsídios dos vereadores, além da prestação de contas do legislativo. O último módulo constará de noções sobre as funções do legislativo municipal de fiscalizar a administração municipal. O curso será pela a manhã e à tarde;.

 

Alepi

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O programa de residência assistida para pessoas com algum tipo de deficiência é o principal objetivo do projeto de lei apresentado pelo deputado Gessivaldo Izaías (PRB) com a finalidade de garantir proteção e a convivência no dia a dia cujas famílias não tenham condições de atendê-las. 

 

Também prevê, por parte do Governo do Estado do Piauí, o Programa de Residência Assistida para prevenir do isolamento de pessoas com deficiência. No artigo 2º estabelece a instalação de residência para a convivência das pessoas deficientes, onde serão assistidas com alimentação, higiene, segurança e normas de acessibilidade.

 

Trata-se de residências que deverão ser instaladas próximo a hospitais públicos para atender à comunidade necessitada do Piauí. Está prevista a celebração de convênios do Estado e os municípios para a implantação do Programa de Residências Assistidas para pessoas deficientes.

 

Em 2008 o Brasil ratificou a Convenção sobre os Direitos das pessoas com deficiência (CDPD) que  reconhece o igual direito  de pessoas com deficiência de viver na comunidade, além de garantir a inclusão social e a assistência individual.

 

O projeto será discutido e votado na Comissão de Constituição e Justiça e depois irá a votação no plenário da Assembleia Legislativa.

 

Alepi

piauinoticias

 

Na noite de última segunda-feira, 5, as pessoas que estavam em momentos de lazer na praça Sebastião Martins, centro da cidade de Floriano, ou mesmo em momento de orações na Igreja de São Pedro de Alcântara, centro, se depararam com uma situação não muito comum nos últimos anos.

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Um grupo de animais da raça bovina invadiu a praça, inclusive, deixando algumas crianças que estavam no momento, com medo, enquanto outras se divertiam com a situação.

 

A ação foi flagrada pela reportagem do piauinoticias.com e os animais estavam à vontade e alguns começaram a comer as plantas do local.

 


Ainda não se sabe a quem pertence as vacas, o certo é  que não existe mais vacarias no centro e nos bairros mais próximos.

 

 

Da redação

IMAGEM: piauinoticias.com

barackobamareeleito7112012O presidente dos EUA, Barack Obama, reeleito após vencer o republicano Mitt Romney na eleição da véspera, disse nesta quarta-feira, 7, que, para os Estados Unidos, "o melhor ainda está por vir" e que ele volta à Casa Branca "mais determinado e inspirado" para o segundo mandato. Obama, que ganhou mais quatro anos para continuar implantando seu programa de mudanças, teve dificuldades para iniciar seu discurso. A plateia gritava para o presidente: "Mais quatro anos! Mais quatro anos".

 

Obama disse que parabenizou o candidato republicano, Mitt Romney, e seu candidato a vice, Paul Ryan, pela campanha.

O democrata, falando a uma multidão, fez uma declaração de amor à primeira-dama, Michelle, e às filhas, Sasha e Malia, citou o "primeiro cachorro", Bo, e também agradeceu a sua equipe de campanha. Obama afirmou que nunca teve tantas esperanças sobre o futuro do país.

 

"Apesar de todas as nossas diferenças, muitos compartilham esperanças para o futuro dos Estados Unidos", disse.

 

O presidente celebrou o processo democrático no país e disse que quer "trabalhar com líderes dos dois partidos", pois há muito trabalho a fazer.

 

Ele citou a necessidade de reduzir o déficit, reformar o código tributário, aprovar a reforma da imigração e diminuir a dependência do país do petróleo estrangeiro. O presidente reeleito também disse que quer conversar com o derrotado Romney. "Podemos trabalhar juntos para levar o país adiante", disse.

 

Reeleito

Obama habia conseguido, até a última atualização desta reportagem, 303 votos de um total de 538, contra 206 do rival, segundo projeção da AP. Eram necessários 270 votos para garantir a vitória. No voto popular, Obama tinha 56.129.652, contra 54.674.214 do rival até o momento. A festa da vitória acontece no McCormick Place, em Chicago, base política de Obama e cidade onde ele acompanhou a apuração.

 

"Isto aconteceu graças a vocês, obrigado. Mais quatro anos", disse Obama - um pioneiro em utilizar politicamente as redes sociais - no Twitter, logo após ter a certeza da vitória.

 

Quase duas horas depois, Romney, em discurso em Boston, admitiu a derrota e desejou boa sorte ao rival.

 

As pesquisas de intenção de voto realizadas dias antes da eleição apontavam um empate técnico entre os dois candidatos em âmbito nacional, no voto popular, mas com ligeira vantagem para o presidente nos chamados estados-chaves. No complexo sistema eleitoral americano, é o resultado em cada estado é que importa. Ao votar em um candidato, a população na verdade escolhe um colégio eleitoral dentro de seu estado, composto por delegados, que só então elegerá o presidente. Por isso, muitas vezes, o candidato preferido na soma total dos votos acaba não sendo o eleito.

 

Antes da eleição, os estados de Nevada (6 delegados), Colorado (9 delegados), Iowa (9 delegados), Wisconsin (10), Ohio (18), Pensilvânia (20), Michigan (16), Virgínia (13), Carolina do Norte (15), New Hampshire (4) e Flórida (29) eram considerados tecnicamente empatados, e oficialmente poderiam ser ganhos por qualquer um dos candidatos.

 

A vitória em Ohio acabou sendo crucial para determinar a vitória de Obama, após um tenso processo de apuração.

 

Incentivar o voto foi um movimento intensivo dessas eleições, já que a escolha do presidente não é obrigatória nos Estados Unidos. Em suas campanhas, os dois candidatos movimentaram mais de US$ 2 bilhões, e boa parte de seus gastos foram em propaganda.

 

Conheça a trajetória de Obama

Obama passou o dia em Chicago e não precisou ir a um local de votação – ele já havia depositado seu voto 12 dias antes, em 25 de outubro, na mesma cidade. O gesto – o primeiro de um mandatário dos EUA na história – foi um modo de incentivar o voto antecipado pelos eleitores. Segundo estimativas de institutos de pesquisa, cerca de 31 milhões de americanos votaram antes desta terça.

 

Avanços

Obama apostou nos avanços conseguidos em seu governo para garantir um segundo mandato. "Nós sabemos que a mudança não viria de maneira rápida ou fácil. Nunca vem", disse ele em 2011 ao confirmar ser candidato à reeleição.

Os slogans sobre "esperança" e "mudança", usados quando o candidato se apresentou como um líder visionário para mudar o destino dos Estados Unidos, sumiram. Sob o lema "América avança", no entanto, a atual campanha de Obama buscou ecoar o mesmo entusiasmo do pleito anterior, afirmando que o país "precisa proteger o progresso conquistado".

 

Mas o cenário atual é bem diferente. Apesar de muitos problemas do país terem começado antes de sua presidência, Obama tornou-se face da lenta recuperação econômica da nação. Durante a campanha, um raio de esperança surgiu em forma de número: o desemprego caiu para menos de 8%, o menor índice desde janeiro de 2009.

 

Nos quase quatro anos de governo, Obama não conseguiu cumprir grandes promessas da campanha anterior, como o fechamento da polêmica prisão de Guantánamo, em Cuba, onde estão suspeitos de terrorismo. A reforma no sistema de saúde americano ainda gera divisões.

 

O presidente também é questionado por republicanos descontentes com o posicionamento dos Estados Unidos diante da crise na Líbia – onde quatro funcionários de um consulado americano foram mortos em ataque terrorista – e nos países do Oriente Médio.

 

Em contrapartida, Obama tentou colocar em prática sua luta por mudanças: além da reforma do sistema de saúde, promoveu mudanças nas regras para o sistema financeiro, ordenou o fim da restrição que obrigava homossexuais a esconder sua orientação sexual nas Forças Armadas, estimulou o relaxamento de leis para jovens imigrantes ilegais, anunciou a retirada de tropas do Iraque e ordenou a ação que resultou na morte do líder da rede terrorista da Al-Qaeda, Osama bin Laden.

 

Congresso dividido

Apesar da reeleição, Obama deve continuar enfrentando problemas para aprovar suas medidas no Congresso, que manteve sua divisão: Câmara controlada pelos republicanos, e Senado, pelos democratas.

 

Isso dificulta o trabalho do presidente – ele precisa usar sua base nas casas para que elas proponham e aprovem as leis e reformas de seu interesse.

 

Na eleição de 2008, os democratas também ganharam a maioria no Senado e na Câmara de Representantes. Nas eleições legislativas de 2010, entretanto, os republicanos recuperaram a maioria entre os deputados – atualmente, são 241 republicanos e 194 democratas.

 

G1 com agências internacionais