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exploracao1122013Duas mulheres foram presas pela Polícia Militar na tarde desse sábado, 10, acusadas de exploração sexual de adolescentes, em Parnaíba, no litoral do Piauí. Elas foram identificadas como Daiane da Silva Santos, 29 anos, e Maria Auridéia da Conceição, 37 anos. A presidente do Conselho Tutelar de Parnaíba, Cleonice Matos, disse que Daiane foi flagrada com uma menina de 16 anos, que estaria sendo explorada. Após um interrogatório, os conselheiros e a polícia conseguiram chegar à residência onde funcionava o esquema. No local, se depararam com Maria Auridéia e outra adolescente, também de 16 anos.

 

As meninas declararam que as duas mulheres eram as responsáveis pelo negócio. Uma das adolescentes afirmou que eram pagos R$ 20 por programa. O acordo era que o valor fosse dividido entre as garotas e as agenciadoras. Mas, segundo as duas meninas, as mulheres as ameaçavam e tomavam todo o dinheiro. A conselheira Cleonice Matos revelou que as ameaças eram feitas com armas brancas. Uma das vítimas contou que, mesmo exaustas, as agenciadoras jogavam água nelas para que acordassem e continuassem o trabalho, devido à procura de clientes.

 

A mãe de uma das meninas, Benedita Silva Pereira, disse que sabia de tudo e que já tentou por várias vezes impedir, mas sua filha fugia de casa. Segundo Benedita, além da exploração, há também o consumo de drogas, fato confirmado pelas adolescentes. Conforme informações colhidas pelo Conselho Tutelar, Maria Auridéia também explorava as próprias filhas. Esta negou as acusações alegando que era sustentada pela mãe e que não precisava deste trabalho.

 

José Maria Gomes dos Santos, pai da outra adolescente, declarou não ter proximidade com a filha, para evitar que acontecesse o crime.

 

As acusadas foram conduzidas à Central de Flagrantes de Parnaíba.

O caseiro Marcelino Alves de Sousa foi encontrado morto por volta das 15:00h do último domingo, 10, em uma chácara localizada no bairro Angelim, zona Sul de Teresina.

 

Segundo a polícia, o corpo tinha sinais de espancamento, mas o laudo pericial, que comprovaria a causa da morte, ainda não foi divulgado. O corpo foi encontrado por populares, que acionaram a polícia através do Copom (190). Marcelino era natural de Palmeirais.

 

Após a perícia, o corpo foi recolhido e levado ao Instituto Médico Legal (IML).

 

 

Cidadeverde

A chuva que atingiu boa parte da região norte do estado no fim da tarde desse sábado, 9, causou estragos no município de Altos, deixou a população sem energia e prejudicou as festas de carnaval.

 

A equipe do Corpo de Bombeiros de Teresina foi acionada para averiguar os danos causados após um forte vendaval que derrubou árvores, postes e chegou a destruir uma estrutura de som e iluminação de um palco montado para animar o folião da cidade que deve ficar sem festa hoje, 10.

 

A Eletrobras Distribuição Piauí iniciou os trabalhos de recuperação dos postes que foram danificados devidos às árvores que obstruíram parte da rede elétrica de alguns pontos da cidade. A Defesa Civil identificou os pontos mais atingidos para diminuir alguma possibilidade de acidente em consequência do vendaval.

 

GP1

ginaAuditoria realizada no Conselho Regional de Farmácia do Piauí, pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), detectou uma série de irregularidades na execução de obra de reforma de um prédio da instituição. De acordo com os auditores do CFF, as ilegalidades aconteceram em agosto de 2009, durante gestão da então presidente Gina Coelho Saraiva de Sousa (foto), com o aval do tesoureiro, na época Alessandro Monteiro de Carvalho.

 

Segundo o relatório de auditoria, a licitação, que teve a participação de três empresas, possuía uma série de vícios. Não havia especificações detalhadas do objeto, orçamento detalhado da planilha que expressem a composição dos custos unitários e global da obra e declaração de aprovação do projeto básico.

 

Quanto ao texto do edital, estão ausentes cláusulas de antecipação contratual, previsão de prazo e condições para assinatura e execução do contrato, condições e prazos para recebimento do objeto da licitação, forma da fiscalização do contrato, critérios de reajuste e condições de pagamento.

 

Segundo a advogada do CRF, Myrlane Soares Cardoso, na ata da sessão de licitação, foi consignado que nenhum interessado compareceu ao certame, que nenhuma proposta foi apresentada. E alegando urgência na ocupação da nova sede, a licitação foi dispensada. Assim, a empresa vencedora sequer participou do procedimento licitatório e, mesmo assim, foi contratada.

 

Ainda segundo o relatório, houve ausência da publicação do termo de contratação da empresa Skora Engenharia. A administração não teria diligenciado nenhum ato de fiscalização durante a execução do contrato, como também que não foram juntados no processo termos que comprovem o recebimento provisório ou definitivo dos serviços.

 

Atualmente, a obra se encontra inacabada apesar de ter sido paga na sua totalidade e com vários vícios de construção. E por fim, as cópias de cheques emitidos pelo Conselho totalizam um valor superior ao pactuado, um verdadeiro descalabro ao erário público. Em resumo, o valor é superior ao equivalente à obra que foi realizada de fato, tornando-a superfaturada.

 

Em decorrência de tais ilegalidades, a auditoria solicitou a anulação de todo o procedimento e punição aos responsáveis pelo processo. O Ministério Público Federal e a Polícia Federal já estão investigando e apurando a denúncia. Caso comprovada a fraude, os responsáveis podem ser presos.

 

A reportagem do Acesse Piauí tentou entrar em contato com a ex-presidente Gina Coelho Saraiva de Sousa e o ex-tesoureiro Alessandro Monteiro de Carvalho, mas não obteve êxito.

 

 acessepiaui