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O metabolismo de cada pessoa funciona de forma um pouco diferente. Entretanto, todos nós precisamos cuidar de nosso corpo e seguir certas regras para nos mantermos saudáveis e não termos problemas. Poucas pessoas percebem que três coisas aparentemente distantes estão relacionadas ao funcionamento do metabolismo: pressão arterial, colesterol e ácido úrico.

O que esses três denominadores têm em comum? E como eles afetam nosso corpo, especificamente a maneira como nosso metabolismo funciona?

Todos esses três termos podem resultar em um problema chamado síndrome metabólica, uma condição em que o corpo não consegue processar gorduras, açúcares e outras substâncias adequadamente, levando a uma cadeia de problemas de saúde.

O que é a síndrome metabólica ©Shutterstock / MY STOCKERS A síndrome metabólica é um conjunto de problemas de saúde que ocorrem juntos e aumentam significativamente o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, derrame e outras condições graves.

A síndrome metabólica é diagnosticada quando uma pessoa atende a pelo menos três dos vários critérios típicos dessa síndrome.

Esses critérios são: circunferência da cintura aumentada, pressão arterial alta, açúcar elevado no sangue, colesterol baixo e níveis elevados de triglicerídeos. Dessa forma, a pressão arterial, o colesterol e o ácido úrico podem ser significativamente prejudicados nesse aspecto.

Muitas pessoas talvez ainda não entendam como a pressão arterial alta, o ácido úrico e o colesterol ruim estão ligados. O gatilho para toda essa confusão é a resistência à insulina.

Quando as células não respondem bem à insulina, o corpo armazena mais gordura, principalmente no abdômen. Os níveis de açúcar no sangue também aumentam, e o corpo estimula o fígado a produzir mais colesterol e ácido úrico, que os rins também têm mais dificuldade para excretar.

Portanto, todos os três itens estão elevados, o que é um problema muito sério para o corpo.

Outra ligação entre os três problemas de saúde é que, se uma pessoa tem ácido úrico elevado no corpo, a pressão arterial e o colesterol também pioram.

O ácido bloqueia a produção de óxido nítrico, que dilata os vasos sanguíneos. Isso leva à pressão arterial elevada. Ele também aumenta a inflamação e o estresse oxidativo, o que acelera a corrosão dos vasos sanguíneos. Por último, mas não menos importante, ele pode perturbar o equilíbrio das gorduras no sangue.

O círculo vicioso se completa com o fato de que a pressão alta também danifica os rins. Eles passam a excretar menos ácido úrico.

A síndrome metabólica tem outros sintomas e é um problema muito complicado. No entanto, com a combinação desses três fatores, ou seja, pressão arterial, colesterol e ácido úrico elevados, estamos falando de problemas específicos e muito sérios.

Eles incluem um risco maior de infarto do miocárdio, derrame, diabetes tipo 2, insuficiência renal e, por último, mas não menos importante, demência.

Portanto, se você observar que está incomodado com dois desses três sintomas, definitivamente é hora de consultar um médico.

Pessoas com síndrome metabólica têm um risco várias vezes maior de sofrer ataque cardíaco, derrame, diabetes tipo 2 e outras doenças crônicas. Muitas vezes, elas nem sabem disso porque alguns sintomas não têm manifestações externas.

Por exemplo, as pessoas geralmente não percebem que têm pressão alta. Pode ser um ligeiro aumento que, de outra forma, não causa problemas.

Além disso, se você se der conta da complicação, geralmente não percebe que ela pode ser um sintoma da síndrome metabólica. Da mesma forma, o colesterol alto costuma ser um assassino silencioso, sem sintomas, alerta a Cleveland Clinic.

Algumas doenças são muito complicadas porque, em muitos aspectos, não são culpa da pessoa. Da mesma forma, a síndrome metabólica pode ser em grande parte genética. Alguns dos problemas que a causam são simplesmente herdados pelas pessoas de geração em geração.

Os desequilíbrios hormonais também costumam ser um problema.

Por outro lado, também há complicações que podem ser evitadas. Os fatores de risco são excesso de peso, falta de exercícios, dieta não saudável e estresse.

Se você sabe que pertence a um grupo problemático, deve definitivamente pensar em um estilo de vida saudável. Mas, mesmo que não saiba, você precisa observar como se alimenta e se faz exercícios suficientes. Lembre-se de que mesmo uma pessoa completamente saudável pode ter problemas com a síndrome metabólica.

Portanto, limite os açúcares e as gorduras e aumente a ingestão de proteínas e fibras. Tente manter um peso corporal ideal e faça exercícios regularmente. Por último, mas não menos importante, fique de olho no seu horário de sono e tente evitar o estresse.

Caso você tenha uma síndrome metabólica diagnosticada por um médico, você realmente precisa fazer mudanças no estilo de vida. Entretanto, em alguns casos , a medicação também é útil e deve ser tomada temporariamente, mas às vezes a longo prazo.

Geralmente, a metformina é recomendada pelos médicos. Ela melhora a sensibilidade à insulina e pode ajudar a normalizar os parâmetros metabólicos da síndrome. Gliptinas, estatinas e fibratos também são recomendados. Entretanto, lembre-se sempre de que um médico deve ser consultado antes de iniciar esse tipo de medicação.

MSN

ComHistoria.com.br

A variante XFG do coronavírus, apontada como a possível nova cepa dominante global, foi detectada no Brasil. Até o momento, oito casos foram confirmados: seis no Ceará e dois em São Paulo. Apesar da rápida disseminação, não há indícios de que a nova linhagem cause quadros mais graves da doença. As evidências atuais também sugerem que as vacinas continuam eficazes contra ela.

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Segundo o Ministério da Saúde, que mantém monitoramento contínuo do SARS-CoV-2, os pacientes infectados com a XFG não apresentaram complicações graves nem houve registro de mortes. A pasta reforça que a vacinação segue sendo a principal ferramenta para evitar hospitalizações e óbitos.

A XFG integra a lista de variantes sob monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse grupo inclui linhagens com mutações genéticas relevantes e possível vantagem de transmissão, mas cujo impacto clínico ainda não está claro. Todas as variantes dessa lista descendem da Ômicron.

De acordo com relatório da OMS, a XFG surgiu da recombinação de duas variantes anteriores, LF.7 e LP.8.1.2, tendo sido identificada pela primeira vez no dia 27 de janeiro. Em 25 de junho, passou a ser oficialmente classificada como “variante sob monitoramento” devido ao seu crescimento acelerado.

Dados do mais recente monitoramento global da OMS, entre 26 de maio e 1º de junho, mostram que a XFG já responde por 22,7% dos casos sequenciados de Covid-19 no mundo — atrás apenas da NB.1.8.1, com 24,9%. Há um mês, a participação da XFG era de apenas 7,4%.

A nova cepa tem avançado em todas as regiões com vigilância genômica ativa. Nas Américas, saltou de 7,8% para 26,5%; na Europa, de 10,6% para 16,7%; e na região do Pacífico Ocidental, de 1,6% para 6%. No Sudeste Asiático, onde os dados ainda são escassos, a XFG saltou de 17,3% para 68,7%.

Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) apontaram que a XFG representava 14% das amostras analisadas no fim de junho — era apenas 3% no início de maio.

No Brasil, desde 2024, a vacinação contra a Covid-19 foi incorporada ao calendário nacional para gestantes, crianças e idosos. Grupos prioritários continuam recebendo doses de reforço periódicas. Somente em 2025, mais de 14,2 milhões de doses já foram distribuídas em todo o país.

Nova variante da Covid avança no Reino Unido e tem sintoma inusitado

Uma nova variante da Covid-19, chamada Stratus (XFG), tem se espalhado rapidamente pelo Reino Unido e já se tornou dominante em poucas semanas, segundo informações do jornal Mirror.

A Stratus substituiu a variante Nimbus, que até o mês passado era a mais comum em vários países e era associada a sintomas como dores de garganta intensas. Agora, duas versões da nova cepa — XFG e XFG.3 — já circulam amplamente na Inglaterra.

De acordo com dados da UK Health Security Agency, a Stratus se destaca por escapar da imunidade adquirida por infecções anteriores ou pela vacinação, o que facilita a reinfecção. Ainda assim, especialistas dizem que ela não parece causar quadros mais graves do que outras variantes recentes.

Um detalhe curioso é que a Stratus apresenta um sintoma específico e incomum: a rouquidão. Segundo o médico Kaywaan Khan, esse pode ser o sinal mais visível da infecção — uma voz rouca ou áspera. Em geral, os sintomas são considerados leves a moderados.

O médico reforça que, mesmo com sintomas brandos, a variante é altamente contagiosa. Por isso, quem testar positivo deve permanecer isolado.

Já o virologista Lawrence Young afirmou ao MailOnline que a rápida disseminação das subvariantes XFG e XFG.3 pode estar relacionada a novas mutações que tornam o vírus mais apto a driblar a resposta imunológica. Ele alerta que, com a queda da imunização na população — devido à baixa adesão à dose de reforço e à redução recente dos casos —, mais pessoas estão vulneráveis a infecções.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já classificou a Stratus como uma variante sob monitoramento. Ela representa atualmente 22% dos casos de Covid no mundo, à frente da Nimbus, que aparece com 17% dos diagnósticos no Reino Unido.

A variante Stratus, também chamada de XFG, já é a dominante no Reino Unido e chama atenção por causar rouquidão. Altamente contagiosa, ela dribla a imunidade de vacinados e recuperados. A OMS colocou a nova cepa sob vigilância e monitora sua evolução global.

Noticias ao Minuto

Foto: © DR

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2024, a cada 100 mil habitantes, 1,7 foram diagnosticados com hepatite A no Brasil. O número representa um crescimento de 54,5% em relação a 2023, quando foi registrado um 1,1 a cada 100 habitantes.

No Brasil, entre 2000 e 2024, mais de 174 mil casos foram registrados. A justificativa para o aumento das incidências, segundo o ministério, é o aumento das relações sexuais sem proteção, o que ocasionou uma mudança no perfil de contaminação.

Em contrapartida, houve uma redução de mais de 90% nas incidências durante a infância (leia mais abaixo).

O boletim epidemiológico com os dados foi divulgado nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde.

A hepatite A é uma infecção causada por vírus e transmitida principalmente por via fecal-oral, associada a más condições de higiene e saneamento ou de forma sexual.

A maioria dos casos foram registrados em entre adultos de 20 a 39 anos, sendo que 69,2% dos infectados são homens.

"O contato com o vírus não ocorre mais na infância, as pessoas estão se contaminando mais facilmente, mas por doenças sexualmente transmitidas", afirma o Coordenador-Geral de Vigilância das Hepatites Virais, Mario Gonzalez.

De acordo o ministério, os estados passaram a ofertar obrigatoriamente a partir de julho de 2014, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças de 12 a 23 meses de idade.

Em maio de 2025, o Ministério da Saúde passou a reforçar a oferta da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV como parte de uma estratégia ampliada de enfrentamento às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo as hepatites virais.

Veja as capitais com maior incidência

Curitiba (PR): 31,3 casos por 100 mil habitantes

Campo Grande (MS): 17,2

Florianópolis (SC): 13,5

Porto Alegre (RS): 8,6

Belo Horizonte (MG): 7,2

Rio de Janeiro (RJ): 5,6

São Paulo (SP): 5,2

Diminuição dos casos em crianças O Brasil registrou uma queda histórica nos casos de hepatite A entre crianças nos últimos dez anos. Segundo o Boletim, divulgado pelo Ministério da Saúde, a incidência da doença caiu 99,9% nas faixas etárias de 0 a 9 anos entre 2014 e 2024.

A redução é atribuída principalmente à inclusão da vacina contra hepatite A no calendário nacional de imunização infantil, a partir de 2014.

Desde então, o país tem garantido a aplicação da primeira dose em crianças de um ano de idade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), alcançando altas coberturas vacinais na maioria dos estados.

“Essa queda expressiva mostra a eficácia da vacinação como ferramenta de saúde pública”, avalia o Ministério da Saúde no relatório. “Trata-se de uma mudança significativa no perfil epidemiológico da doença no Brasil”, diz o texto.

Em 2000, crianças menores de 10 anos respondiam por um quarto de todos os casos registrados no país. Com a ampliação do acesso à vacina e melhorias nas condições de saneamento e higiene, esse cenário se transformou.

Em 2024, os casos em menores de 10 anos se reduziram, enquanto a doença passou a afetar majoritariamente adultos jovens.

Por Nathalia Sarmento, G1

O controle do açúcar no sangue é essencial para a saúde, especialmente para pessoas com diabetes. Embora temperos como a canela sejam frequentemente recomendados, especialistas apontam que o gengibre pode ser mais eficaz na regulação da glicose.

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Como o gengibre ajuda a controlar o açúcar no sangue O gengibre é considerado um dos temperos mais potentes para reduzir o açúcar no sangue. Isso se deve à sua capacidade de combater a inflamação, um fator associado à resistência à insulina e ao desequilíbrio dos níveis de glicose. A raiz contém gingerol, um polifenol que pode ter efeitos benéficos ao ajudar a reduzir a inflamação no corpo, um dos principais fatores que afeta negativamente o controle do açúcar no sangue.

Estudos científicos recentes sugerem que o consumo de gengibre pode melhorar a sensibilidade à insulina e retardar a digestão dos carboidratos. Isso resulta em menores picos de açúcar no sangue após as refeições, ajudando a prevenir flutuações indesejadas nos níveis de glicose.

O impacto da inflamação no açúcar no sangue A inflamação crônica está diretamente ligada à resistência à insulina, um dos principais fatores para o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Ao reduzir a inflamação, o gengibre pode ajudar a melhorar a resposta do corpo à insulina, favorecendo o controle do açúcar no sangue.

De acordo com uma meta-análise publicada em 2024, o gengibre foi o tempero que mais demonstrou eficácia em reduzir os níveis de glicose no sangue e melhorar os índices de hemoglobina glicada (A1C). Em comparação com outros temperos como a canela e o açafrão, o gengibre teve um impacto significativo em todos os parâmetros analisados.

Efeitos comprovados por pesquisas científicas Pesquisas recentes revelam que doses diárias de gengibre, variando de 600 a 3.000 mg, podem ter um impacto positivo no controle do açúcar no sangue. A ingestão de gengibre pode ajudar a inibir enzimas responsáveis pela digestão dos carboidratos, além de influenciar o metabolismo da glicose, protegendo as células beta do pâncreas, que são fundamentais para a produção de insulina.

Um estudo de 2018, publicado em Medicina Complementar e Alternativa Baseada em Evidências, concluiu que o gengibre pode, sim, ser um aliado importante no controle glicêmico, tanto por melhorar a sensibilidade à insulina quanto por retardar a absorção de açúcares após as refeições.

O que é o açúcar no sangue? O açúcar no sangue, ou glicose, é uma importante fonte de energia para o corpo. No entanto, quando os níveis de glicose estão elevados, como acontece na hiperglicemia, isso pode ser prejudicial. O controle adequado dos níveis de glicose é fundamental para prevenir doenças como diabetes tipo 2, que pode ocorrer devido à resistência à insulina ou falta de produção de insulina no corpo.

Catraca Livre

Foto: © iSTock/AndreyPopov