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Rico em nutrientes e presente no dia a dia dos brasileiros, o leite continua gerando dúvidas. Para muitos, ele é amigo da saúde; para outros, pode ser um vilão. Mas afinal, até que ponto isso é verdade? A nutricionista Sueli Longo, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), esclarece três mitos comuns sobre o consumo da bebida:

Mito 1: Leite não faz diferença na infância Ao contrário do que alguns acreditam, o leite tem papel fundamental durante a infância e adolescência. Ele contribui para o crescimento, auxilia na formação óssea e ainda reduz o risco de osteopenia e osteoporose no futuro. Além disso, está associado à diminuição da incidência de doenças crônicas como diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares e hipertensão.

Mito 2: Você pode obter o cálcio em qualquer alimento Segundo a especialista, o leite não pode ser simplesmente substituído quando se trata de cálcio. Isso porque, além da alta quantidade do mineral, a bebida oferece um elevado percentual de absorção — ou seja, garante que o corpo realmente aproveite o nutriente.

Mito 3: Leite causa inflamação A relação entre leite e inflamação só é verdadeira em um caso específico: pessoas com alergia à proteína do leite de vaca. “O consumo de leite estará associado a processos inflamatórios apenas em pessoas diagnosticadas com alergia à proteína do leite de vaca. Nesse caso, o consumo de qualquer quantidade de leite, derivados e qualquer produto que contenha leite na sua composição não é uma recomendação”, explica Longo.

Um alimento para todas as idades Com alta densidade nutricional e fonte de proteínas, cálcio e outros componentes funcionais, o leite pode trazer benefícios em todas as fases da vida. O segredo, segundo os especialistas, está no equilíbrio e no consumo adequado.

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A insônia continua sendo um desafio generalizado para muitos, com suas causas variando de pessoa para pessoa. Lutar para adormecer ou para permanecer dormindo leva inúmeras pessoas a procurar remédios. Um estudo recente destaca o estilo de vida como um fator-chave no desenvolvimento e progressão da insônia.

Publicada no Journal of Occupational Health Psychology em 7 de janeiro, a pesquisa identifica empregos sedentários como um dos principais contribuintes para a insônia. O estudo analisou dados de mais de 1.000 funcionários ao longo de 10 anos e descobriu que o trabalho sedentário e os horários irregulares afetam significativamente a saúde do sono.

Esses fatores, agravados pelo aumento do uso do computador, estão ligados a um aumento de 37% nos sintomas de insônia entre trabalhadores sedentários e um aumento de 66% na necessidade de "recuperar o sono", incluindo tirar cochilos e dormir demais nos fins de semana, entre aqueles com horários de trabalho não convencionais.

Seja devido ao estresse, má alimentação, níveis reduzidos de melatonina ou qualquer outra coisa, há atitudes que você pode tomar para combater a inquietação e acordar sentindo-se relaxado e reenergizado. Siga estas dicas para passar bem a noite.

Noticias ao Minuto

Tomar café ou chá bem quente pode parecer um hábito inofensivo, mas a ciência alerta: a temperatura da bebida, e não o tipo de líquido, pode afetar a saúde do esôfago.

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Em artigo para o The Conversation, o gastroenterologista Vincent Ho, da Western Sydney University, lembra que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) classificou, em 2016, o consumo de bebidas muito quentes — acima de 65 °C — como “provavelmente carcinogênico”.

O que mostram os estudos

Pesquisas na América do Sul apontaram relação entre o consumo de chimarrão/mate a cerca de 70 °C e maior incidência de câncer de esôfago. Resultados semelhantes foram observados em países do Oriente Médio e da Ásia. No Reino Unido, um estudo com quase 500 mil pessoas revelou que quem toma oito ou mais xícaras de bebidas muito quentes por dia pode ter até seis vezes mais risco da doença.

Por que o calor é perigoso? O contato repetido de líquidos muito quentes com o esôfago danifica suas células, favorecendo inflamações e alterações que podem evoluir para câncer. Pesquisas em animais confirmam que temperaturas de 70 °C aceleram o aparecimento de lesões pré-cancerígenas. Além disso, goles grandes aumentam ainda mais o choque térmico no revestimento do órgão.

Qual a temperatura segura? Embora o café seja preparado perto do ponto de ebulição (100 °C), a temperatura ideal para consumo é de 57,8 °C, suficiente para manter o sabor sem agredir o esôfago.

Espere alguns minutos antes de beber; Mexa ou sopre a bebida para acelerar o resfriamento; Retire a tampa em cafés para viagem; Adicione leite ou água fria; Prefira goles pequenos. O prazer de uma bebida quente não precisa ser abandonado — basta evitar temperaturas muito elevadas. O risco não está no café ou no chá, mas em quão quente eles chegam à boca.

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©Foto: Unsplash

Os alimentos ricos em antioxidantes são amplamente reconhecidos por ajudarem na prevenção de doenças crônicas. Entre eles, os cogumelos brancos se destacam não apenas pelo sabor versátil, mas também pelos inúmeros benefícios que oferecem à saúde, como a redução do colesterol e níveis de açúcar no sangue.

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Por que os cogumelos brancos são especiais? Tradicionalmente usados na culinária no mundo todo, esses fungos são uma verdadeira fonte de nutrientes. Eles contêm antioxidantes, vitaminas C, D e B12, além de fibras que auxiliam na saúde digestiva. Sua composição única tem despertado o interesse de cientistas.

De acordo com um estudo da Nutrition Research, os cogumelos brancos possuem compostos que ajudam a reduzir os níveis de glicose e colesterol no organismo.

Em testes com ratos com diabetes tipo 2 e ratos submetidos a uma dieta rica em colesterol, a suplementação com pó de cogumelos brancos por três semanas resultou em uma redução de até 39,1% nos níveis de açúcar no sangue e uma queda significativa nos triglicerídeos.

Após 4 semanas, houve uma diminuição significativa no colesterol total plasmático e lipoproteína de baixa densidade (LDL – colesterol ruim), de 22,8% e 33,1%, respectivamente.

Outros benefícios dos cogumelos Os cogumelos brancos também demonstram propriedades neuroprotetoras, contribuindo para a prevenção de doenças neurodegenerativas. Além disso, pesquisas apontam seu potencial na redução de riscos associados à doença hepática gordurosa, como observado pela mesma pesquisa da revista Nutrition Research.

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Foto:  © AndreyPopov/Punkbarby/istock