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A alimentação pode ser uma aliada poderosa no combate à gordura no fígado. Escolher os alimentos certos pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde hepática.

Entenda o que é a gordura no fígado A gordura no fígado, conhecida clinicamente como esteatose hepática, é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células hepáticas. Essa condição é comum e pode estar relacionada a fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, diabetes tipo 2 e colesterol elevado.

Embora muitas vezes seja silenciosa, a esteatose pode evoluir para quadros mais graves, como a cirrose hepática. A boa notícia é que, com mudanças no estilo de vida — especialmente na dieta —, é possível controlar e até reverter esse quadro.

Alimentos aliados na luta contra a gordura no fígado Adotar uma alimentação rica em vegetais, fibras e gorduras saudáveis é fundamental. A seguir, veja os principais alimentos que ajudam a proteger o fígado:

Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho e couve): contêm compostos antioxidantes e anti-inflamatórios que ajudam na limpeza do fígado. Peixes com ômega-3 (salmão, sardinha, atum): reduzem a inflamação e melhoram o metabolismo da gordura hepática. Aveia e cereais integrais: ricos em fibras, contribuem para a regulação dos níveis de açúcar e gordura no sangue. Oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas): fontes de gorduras boas que ajudam a equilibrar o colesterol e proteger o fígado. Chá verde: rico em catequinas, substâncias antioxidantes que favorecem a saúde hepática. Alho: possui ação anti-inflamatória e auxilia na sensibilidade à insulina. Abacate: contém gorduras boas que reduzem a inflamação hepática. Frutas antioxidantes (morango, açaí, mirtilo): combatem o estresse oxidativo no fígado.

alimentos que prejudicam a saúde hepática

Alguns alimentos favorecem o acúmulo de gordura no fígado e devem ser evitados sempre que possível:

Ultraprocessados (salgadinhos, embutidos, refrigerantes): cheios de aditivos químicos e gorduras trans, dificultam o trabalho do fígado. Carnes processadas (salsicha, bacon, linguiça): ricas em gordura saturada, aumentam o risco de inflamação. Álcool: seu consumo regular está diretamente ligado à sobrecarga hepática e ao agravamento da esteatose. Frituras: contêm altos níveis de gordura saturada e trans, prejudicando o metabolismo hepático. Bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos industrializados): o excesso de frutose contribui para a resistência à insulina e aumenta a gordura no fígado.

Catraca Livre

Aquele cafezinho que você toma todos os dias pode estar fazendo muito mais do que te manter acordado.

Segundo pesquisadores, o café pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e até de morte prematura. Mas qual a quantidade ideal para obter esse benefício?

O café pode realmente proteger o coração? De acordo com um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology, o consumo regular de café foi associado a um menor risco de doenças cardíacas e de mortalidade.

A pesquisa analisou quase 450 mil pessoas ao longo de 12 anos e encontrou uma relação positiva entre o consumo moderado da bebida e a saúde cardiovascular.

Os participantes tinham uma idade média de 58 anos e, no início do estudo, não apresentavam problemas cardíacos, como arritmias ou insuficiência cardíaca.

Durante o acompanhamento, aqueles que bebiam café regularmente apresentaram menos casos de batimentos irregulares, problemas cardiovasculares e mortes associadas ao coração, em comparação com quem não consumia a bebida.

Qual a quantidade ideal de café? Os pesquisadores concluíram que a quantidade ideal para obter os benefícios do café é de duas a três xícaras por dia. Entre aqueles que já tinham batimentos cardíacos irregulares, a redução do risco foi maior entre os que consumiam de quatro a cinco xícaras diárias.

Além disso, o estudo indicou que todos os tipos de café apresentaram benefícios para a saúde do coração. No entanto, o café descafeinado não teve o mesmo efeito na redução do risco de batimentos cardíacos irregulares.

Catraca Livre

Um novo estudo concluiu que os medicamentos anti-obesidade de grande sucesso parecem ajudar a melhorar a saúde do coração das pessoas, independentemente do peso que perdem enquanto tomam a medicação.

ozempic

Num ensaio clínico, os doentes que tomaram o medicamento sofreram significativamente menos ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais - e estes benefícios foram semelhantes para as pessoas que tinham apenas um ligeiro excesso de peso e para as que eram mais obesas. Os benefícios também se mantiveram independentemente da quantidade de peso perdido.

"Estas descobertas reformulam o que pensamos que este medicamento está a fazer", afirmou John Deanfield, um dos autores do estudo e professor de cardiologia na University College London, num comunicado.

"É rotulado como um medicamento para perda de peso, mas os seus benefícios para o coração não estão diretamente relacionados com a quantidade de peso perdido", acrescentou.

O estudo foi publicado na revista médica The Lancetna sequência de uma análise preliminar efetuada em no ano passado.

O estudo foi financiado pelo gigante farmacêutico dinamarquês Novo Nordisk, que fabrica o popular medicamento para perda de peso semaglutido, vendido como Ozempic para diabetes tipo 2 e Wegovy para obesidade ou problemas de saúde relacionados com o peso.

O medicamento pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como agonistas dos recetores do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), e ajudam as pessoas a perder peso fazendo a função de uma hormona que as faz sentir saciadas durante mais tempo. O estudo incluiu dados de mais de 17 600 pessoas com 45 anos ou mais, com excesso de peso e doença cardíaca, mas não diabetes.

Foram aleatoriamente designadas para receber três tipos de injeções semanalmente: semaglutido - substância usada no tratamento de diferentes patologias como a diabetes e obesidade - placebo ou tratamento simulado.

Os doentes que receberam o medicamento registaram uma redução de 20% nos ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e outros eventos cardíacos graves, segundo o estudo.

Houve uma ligação entre a saúde do coração e uma redução do perímetro da cintura, responsável por cerca de um terço dos benefícios para a saúde do coração ao fim de dois anos.

Deanfield afirmou que tal não é surpreendente, uma vez que a gordura abdominal, ou seja, a gordura à volta da barriga, é "mais perigosa para a nossa saúde cardiovascular do que o peso em geral."

Mas, de um modo geral, os benefícios não estavam relacionados com a quantidade de peso que as pessoas perderam nos primeiros 4,5 meses de toma do medicamento. "Não é preciso perder muito peso e não é necessário ter um IMC (índice de massa corporal) elevado para obter benefícios cardiovasculares", afirmou Deanfield.

Os investigadores afirmaram que os medicamentos GLP-1 podem reduzir os riscos para a saúde do coração, reduzindo a inflamação, melhorando o controlo da pressão arterial, diminuindo o colesterol e outros níveis de gordura no sangue e apoiando a saúde dos vasos sanguíneos.

Deanfield disse que as descobertas apoiam os esforços para ampliar o acesso ao semaglutido, em vez de restringir o acesso ao medicamento para os pacientes mais obesos e por períodos limitados de tempo.

No entanto, advertiu também que "as investigações dos efeitos secundários tornam-se especialmente importantes, dado o vasto leque de pessoas que este medicamento e outros semelhantes podem ajudar".

Entre os efeitos secundários mais comuns contam-se as perturbações gastrointestinais, como náuseas, diarreia e vómitos.

Euronews (Português)

Foto: © David J. Phillip/AP Photo

 

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostrou que 46% dos homens acima de 40 anos só vão ao médico quando sentem algo e esse número aumenta para 58% quando o homem utiliza apenas o Sistema único de Saúde (SUS).

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O estudo apontou também que o câncer de próstata é a doença urológica que mais provoca medo nos homens, com 58% das respostas. Em seguida, vem a impotência sexual (37%).

Além disso, apenas 32% dos acima de 40 anos se consideram muito preocupados com a sua própria saúde. Apesar disso, metade deles tem medo ou ansiedade quando pensam em sua saúde.

Os problemas de saúde mais apontados pelos homens na pesquisa são:

Sedentarismo (26%) 2.Pressão alta (24%) 3.Obesidade (12%) Observação: 35% responderam não ter nenhum problema de saúde.

Entre os homens com mais de 60 anos, o problema mais citado foi a pressão alta (40%) e o sedentarismo teve o menor índice de escolha (18%). Este grupo 60+ foi o que mostrou ter maior cuidado com a saúde: 78% afirmaram fazer exames a cada seis meses ou a cada ano. No grupo entre 40 e 44 anos, foi observada a maior proporção dos homens que só vai ao médico ao sentir algo (49%) O exame de toque retal ainda desperta medo em 1 em cada 7 homens. E este é o receio mais prevalente entre os homens 60+ e nos provenientes do Centro-Oeste. A região também se destaca por ter a maior concentração de homens com medo de ter câncer (64%) e disfunção erétil (43%).

O estudo, conduzido pelo Instituto de Pesquisa IDEIA Laboratório Adium, teve a participação de 1.500 homens acima de 40 anos, de todas as regiões do país, por meio de aplicativo mobile, de 7 a 12 de setembro de 2023.

Homens vivem em média 7 anos a menos que as mulheres, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a SBU aponta que isso de deve ao fato de, culturalmente, o homem ainda ser muito pouco educado para a prevenção.

Médicos afirmam que o principal desafio é acabar com a ideia de que o homem só deve se preocupar com o câncer de próstata.

As doenças cardiovasculares, pulmonares e gastrointestinais também são muito frequentes e são resultado de um estilo de vida muito associado ao sedentarismo, ao fato de fumar e de consumir álcool, destaca a SBU.

Hiperplasia benigna: a doença mais prevalente da próstata

A hiperplasia benigna (HBP) é a doença mais prevalente da próstata, mas ela é conhecida por apenas por 43% dos homens. A maioria diz saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%).

O desconhecimento da HBP é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos (apenas 39% sabem o que é), e entre os moradores da região Norte (33% sabem o que é).

Na HBP, a próstata - glândula localizada abaixo da bexiga em homens - aumenta de tamanho devido ao crescimento celular excessivo. E essa doença é mais comum em homens acima de 50 anos, explica o vice-presidente da SBU, Dr. Roni Fernandes.

A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão algum grau de HBP, cujos sintomas são:

Aumento da frequência de urinar durante o dia

Diminuição da força e calibre do jato urinário

Dificuldade para iniciar a micção (ato de urinar)

Sensação de urgência para urinar E outros sintomas relacionados ao trato urinário.

Vale notar que a HBP também pode afetar o funcionamento da bexiga e dos rins.

“Esses sintomas ocorrem porque o aumento do tamanho da próstata pode comprimir a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Isso leva a uma obstrução parcial do fluxo urinário e causa os sintomas mencionados”, acrescenta Fernandes. A próstata aumentada é uma das causas da dificuldade de urinar e, se não tratada, pode causar retenção urinária, infecções e lesão no trato urinário, incluindo nos rins.

Em entrevista ao Bem-Estar, a médica de família Brenda Costa, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, explicou porque os homens têm tanta dificuldade de procurar ajuda:

“Existe um tabu social e um entendimento de que eles vão detectar doenças, de que eles vão se sentir frágeis. Quando a gente não faz ações de prevenção, a gente acaba vendo o que acontece hoje na realidade, que é o óbito, a morte dos homens precocemente. Outro tabu é essa ideia de que homem não sofre, que muitas vezes está relacionado mais a um estilo de vida para se encaixar nesse lugar de provedor do lar. É importante a gente falar sobre o que a gente está sentindo”, destaca Costa.

G1

Foto: Adobe Stock