• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

Aquela xícara de café matinal é quase um ritual sagrado para muitos, capaz de espantar o sono e injetar ânimo para enfrentar o dia.

Contudo, o exagero pode transformar essa dose de energia em um desconforto inesperado: a ansiedade. A explicação está na cafeína, que, ao estimular o sistema nervoso simpático, acelera os batimentos cardíacos e dispara os níveis de adrenalina.

Mas e se existisse uma forma de aproveitar os benefícios do café, minimizando seus efeitos colaterais? É aqui que entra um ingrediente inusitado: o cacau.

Café e cacau: combinação de milhões O cacau, além de seu sabor marcante, é um aliado poderoso contra os picos de ansiedade que podem ser desencadeados pelo café puro. Ele contém substâncias que promovem o relaxamento e ajudam a neutralizar a hiperestimulação causada pela cafeína.

O segredo está na teobromina

Transforme seu WhatsApp em uma fonte de informação e cultura! Participe do canal da Catraca Livre!

No coração do cacau, encontra-se a teobromina, um composto irmão da cafeína, mas muito mais gentil. Em vez de acelerar o ritmo, ela estimula suavemente o humor e traz uma sensação acolhedora de bem-estar. Assim, enquanto a cafeína pode deixar o corpo em estado de alerta extremo, a teobromina ajuda a equilibrar as emoções e suavizar a experiência.

Mais do que um sabor, uma dose de saúde

Além disso, o cacau é uma mina de ouro para quem busca mais que energia. Rico em flavonoides, poderosos antioxidantes, ele atua protegendo o coração, o cérebro e até reduzindo inflamações. Esses compostos também favorecem a circulação sanguínea, aumentando o fluxo para o cérebro, o que melhora o foco e proporciona um estado de calma e clareza mental.

Triptofano: o toque final de serenidade

Outra preciosidade do cacau é o triptofano, um aminoácido essencial que serve de matéria-prima para a produção de serotonina – o neurotransmissor conhecido como o “hormônio da felicidade”. Ele ajuda a regular o humor, reduzir a ansiedade e criar um equilíbrio perfeito entre energia e tranquilidade.

Uma combinação transformadora

Ao misturar café e cacau, você não só potencializa o sabor, mas cria uma bebida que une o melhor dos dois mundos: a disposição do café e a serenidade do cacau. É o equilíbrio ideal para começar o dia com intensidade na medida certa.

Outras dicas de Saúde na Catraca Livre A má alimentação tem causado sérios impactos na saúde da população mundial. Além de contribuir para o ganho de peso e o aumento da taxa de obesidade, muitos dos alimentos de consumo diário, que a princípio parecem saudáveis, na verdade não são.

Catraca Livre

A ingestão de bebidas adulteradas com metanol pode parecer inofensiva nas primeiras horas, mas rapidamente evolui para um quadro grave, com risco de cegueira e morte. O processo é traiçoeiro porque o organismo interpreta o metanol de forma semelhante ao etanol — o álcool encontrado em bebidas comuns — e só revela sua toxicidade quando já está em plena ação.

metanol

O Brasil, principalmente o estado de São Paulo, tem registrado um aumento no número de casos de intoxicação por consumo de metanol misturado a bebidas alcoólicas.

Primeiras 12 horas: sintomas discretos e enganosos De início, a intoxicação por metanol se parece com a de uma bebedeira comum. O paciente pode sentir náuseas, dor abdominal, tontura e dor de cabeça. Muitas vezes, os sintomas são leves, o que retarda a procura por atendimento médico.

Segundo Luis Fernando Penna, gerente médico do Pronto Atendimento do Hospital Sírio-Libanês, mesmo nesse estágio inicial o fígado já está trabalhando. A substância começa a ser metabolizada pela enzima álcool desidrogenase — a mesma que atua sobre o etanol — em duas etapas: primeiro em formaldeído e depois em ácido fórmico — os verdadeiros agentes tóxicos.

“Nas primeiras horas ainda há muito metanol intacto circulando, mas a conversão já se inicia”, explica o médico. É justamente essa “falsa calmaria” que engana: enquanto a vítima sente apenas mal-estar inespecífico, os exames de sangue já podem indicar alterações, como aumento do chamado osmolar gap (um índice que denuncia a presença de álcool tóxico) e queda dos níveis de bicarbonato — sinais de que o organismo caminha para uma acidose metabólica.

“O metanol em si não é tão tóxico quanto seus metabólitos. A pessoa pode se sentir como numa embriaguez comum e até achar que melhorou. Mas, à medida que o fígado converte a substância, começam a se acumular os compostos tóxicos. É nesse momento que surgem os sintomas graves, como alterações visuais e confusão mental”, acrescenta Igor Mochiutti, infectologista do Hospital Metropolitano Lapa. Até 24 horas: o fígado fabrica o veneno e os olhos sofrem primeiro Com a progressão, surgem os sintomas mais característicos. “O fígado funciona como um laboratório: ele tenta transformar o metanol em água eliminável, mas nesse caso o resultado são produtos muito piores, como formaldeído e ácido fórmico”, explica Indianara Brandão, médica hematologista da Faculdade de Medicina do ABC e diretora da Clínica First.

O ácido fórmico é altamente tóxico porque inibe a produção de energia nas mitocôndrias das células. Tecidos que demandam mais energia — como os nervos e a retina — são os primeiros a sofrer. Entre 12 e 24 horas após a ingestão, é comum aparecer visão borrada, fotofobia e até a sensação de enxergar pontos luminosos, descrita como “chuva de pixels”.

“O nervo óptico sofre duplamente: pela falta de energia das mitocôndrias e também pela degeneração das fibras nervosas e da bainha protetora, o que pode levar à perda visual irreversível em pouco tempo”, afirma Igor Mochiutti, infectologista do Hospital Metropolitano Lapa.

Além disso, instala-se a acidose metabólica, uma condição em que o sangue fica excessivamente ácido. Isso leva a respiração acelerada, fraqueza, confusão mental e sobrecarga no coração e nos pulmões.

Até 48 horas: risco de cegueira e falência múltipla Se não tratado, o quadro evolui para complicações graves em até dois dias. O ácido fórmico atinge de forma agressiva o sistema nervoso central, podendo causar convulsões, rebaixamento de consciência, coma e arritmias cardíacas.

De acordo com Penna, esse é o ponto em que a perda visual pode se tornar irreversível. “Não há um relógio exato, mas a combinação de acidose profunda e lesão estabelecida do nervo óptico marca um limiar de pior prognóstico”, afirma.

Nesse estágio, os danos deixam de ser apenas metabólicos ou neurológicos e avançam para uma falência sistêmica. Coração, pulmões e rins entram em colapso progressivo, consequência direta da acidose metabólica severa e da sobrecarga tóxica. É nesse momento que o risco de morte se torna elevado e, mesmo com tratamento, as chances de reversão caem drasticamente.

Por que o metanol engana o corpo A confusão entre etanol e metanol acontece porque ambos são álcoois de cadeia curta e disputam a mesma enzima no fígado. O organismo “não distingue” entre eles na primeira etapa do metabolismo. A diferença é que o etanol gera acetaldeído, que depois vira ácido acético (um composto processável pelo corpo), enquanto o metanol gera ácido fórmico — muito mais tóxico.

“Esses casos mostram que o fígado não é só um filtro, ele é também uma biofábrica. Normalmente, ele nos protege. Mas, no caso do metanol, ele fabrica o próprio veneno”, resume Indianara Brandão. Os especialistas alertam que cada hora conta. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as chances de reverter os danos neurológicos e visuais. Passadas 48 horas sem intervenção, as possibilidades de recuperar a visão diminuem drasticamente.

O tratamento para intoxicação por metanol inclui o uso de antídotos como o fomepizol — que bloqueia a enzima que inicia a metabolização tóxica — ou o próprio etanol, que compete pela mesma via enzimática. Em casos graves, é necessária a hemodiálise para remover rapidamente o metanol e seus metabólitos.

G1

Tradicionalmente ligado a pessoas mais velhas, o infarto tem crescido entre brasileiros com menos de 40 anos. Entre 2022 e 2024, mais de 234 mil atendimentos nessa faixa etária foram registrados pelo Ministério da Saúde, resultando em 7,8 mil mortes. São Paulo concentrou o maior número de óbitos, seguido pelo Rio de Janeiro.

infartojovem

Especialistas apontam que grande parte dos casos poderia ser evitada. Fatores como tabagismo, colesterol alto, hipertensão, obesidade, diabetes, uso de drogas e anabolizantes estão entre os principais gatilhos. O cigarro continua sendo o mais crítico, mas o uso de esteroides e cigarros eletrônicos também aumenta significativamente os riscos, mesmo em jovens saudáveis.

Impactos da pandemia e estilo de vida A pandemia de Covid-19 agravou a situação. O isolamento reduziu a prática de exercícios, alterou a alimentação, piorou o sono e elevou os níveis de estresse, favorecendo o acúmulo de gordura visceral, ligada a infartos precoces.

Além disso, atrasos em exames e consultas dificultaram a detecção de fatores de risco. Estudos mostram que a infecção pelo coronavírus pode causar inflamações nos vasos e no coração, aumentando o risco de eventos cardíacos em pessoas jovens.

Diferenças por sexo e região Nos últimos três anos, homens até 40 anos tiveram mais de 156 mil procedimentos relacionados a infarto, enquanto mulheres somaram cerca de 77 mil. A maioria dos casos ocorre entre 31 e 40 anos, mas registros em adolescentes e crianças não são raros. O risco é maior em regiões com acesso limitado a serviços de saúde, como o Norte e o Nordeste, refletindo desigualdades socioeconômicas.

Especialistas enfatizam que identificar sintomas como dor no peito, formigamento nos braços e falta de ar é essencial. Outras doenças cardiovasculares, como AVC e cardiomiopatia, também representam ameaça, especialmente para quem tem histórico familiar. A prevenção inclui hábitos saudáveis desde a infância, combate ao tabagismo, drogas e anabolizantes, além de acompanhamento médico regular.

Revista Fórum

A ansiedade é frequentemente associada a pensamentos acelerados e inquietação, mas seus sinais físicos muitas vezes passam despercebidos. Entre os primeiros sintomas, a falta de ar — ou dispneia — é um dos mais comuns e também um dos menos reconhecidos como consequência de um transtorno emocional.

Muitas pessoas relatam uma sensação de sufocamento, como se o ar não chegasse aos pulmões corretamente, mesmo sem apresentar alterações físicas detectáveis. Essa manifestação pode ser o primeiro alerta de que algo está em desequilíbrio no campo emocional.

Como o corpo reage à ansiedade Quando o cérebro identifica uma ameaça — real ou imaginária — ele ativa o modo de luta ou fuga, liberando adrenalina e preparando o corpo para reagir. O coração acelera, os músculos ficam tensos e a respiração se torna curta e superficial. Embora o oxigênio continue presente, a percepção de sufocamento pode ser intensa.

Outros sintomas que acompanham a falta de ar em uma crise de ansiedade incluem: Aperto no peito Batimentos cardíacos acelerados Tontura ou sensação de desmaio Suor excessivo Tremores nas mãos Pensamentos negativos, como medo de morrer Essas sensações costumam levar pessoas ao pronto-socorro, temendo um problema cardíaco ou pulmonar, quando na verdade se trata de uma crise emocional.

Como identificar e tratar a dispneia causada pela ansiedade Diferenciar a falta de ar emocional de causas físicas nem sempre é simples, mas alguns indícios podem ajudar:

Aparece em momentos de estresse Surge mesmo em repouso Melhora com respiração controlada Não há alterações em exames médicos Vem acompanhada de outros sintomas ansiosos O tratamento da dispneia por ansiedade é eficaz e envolve uma abordagem multidisciplinar. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), exercícios de respiração, atividade física e, em alguns casos, medicamentos são aliados importantes.

Técnicas práticas para controlar a ansiedade Estratégias simples também ajudam a controlar a respiração e acalmar a mente. Uma delas é a técnica dos 5 sentidos (5-4-3-2-1):

Foque na respiração Observe 5 coisas que pode ver Toque 4 objetos Identifique 3 sons Perceba 2 aromas Reconheça 1 sabor Além disso, trocar cenários catastróficos por visualizações positivas pode reeducar o cérebro a responder de forma mais tranquila aos estímulos estressantes. Ao imaginar o melhor desfecho possível para uma situação, o corpo responde com mais serenidade — e a respiração acompanha.

Como reduzir os sintomas da ansiedade de forma natural e eficaz Práticas como meditação, exercícios físicos regulares, alimentação balanceada e sono de qualidade são estratégias comprovadas para aliviar a ansiedade. Técnicas de respiração profunda e o uso de fitoterápicos, como a camomila, também ajudam. Consultar um profissional é essencial para personalizar abordagens naturais de forma segura. Clique aqui para saber mais.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Nanzeeba Ibnat