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A forma como você começa o dia pode estar interferindo diretamente no seu peso — e o problema pode estar logo no café da manhã. Segundo especialistas, escolhas aparentemente inofensivas logo ao acordar podem desacelerar o metabolismo, aumentar a fome e contribuir para o ganho de gordura corporal.

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A nutricionista norte-americana Sarah Garone explicou ao portal Eat This, Not That que o metabolismo naturalmente se torna mais lento com o passar dos anos, o que exige mais atenção às refeições matinais. “À medida que envelhecemos, o corpo gasta menos energia em repouso. Depois dos 40, um café da manhã muito calórico pode facilmente contribuir para o aumento de peso”, alertou.

A seguir, veja os principais erros cometidos pela manhã e como corrigi-los para melhorar sua saúde e disposição ao longo do dia.

  1. Ignorar o tamanho das porções

Deixar as medidas “no olho” é um erro comum. Use as porções indicadas na embalagem como referência e, se possível, meça os alimentos com xícaras ou colheres. Isso evita exageros e ajuda a manter o equilíbrio calórico.

  1. Consumir muito açúcar

Café da manhã com excesso de açúcares adicionados provoca picos de energia seguidos de queda brusca, o que gera fome antes do almoço. Substitua alimentos muito doces por opções ricas em fibras e proteínas, que saciam por mais tempo.

  1. Esquecer das proteínas

Nem todos precisam de grandes quantidades, mas incluir uma fonte de proteína magra no café da manhã ajuda a controlar o apetite e os desejos por doces. Boas opções incluem ovos, manteiga de amendoim, iogurte natural e feijão.

  1. Comer pouca fibra

A fibra é essencial para o funcionamento do intestino e prolonga a sensação de saciedade. Alimentos integrais, frutas, aveia e sementes são ótimas escolhas. Estudos indicam que quem consome fibras no café da manhã tende a manter hábitos alimentares mais equilibrados durante o dia.

  1. Pular o café da manhã

Ficar sem comer pela manhã pode desregular o metabolismo e afetar a microbiota intestinal, além de aumentar o risco de compulsão alimentar e ganho de peso. A primeira refeição do dia deve ser completa, com fontes de proteínas, fibras e gorduras boas.

O que incluir no café da manhã para cuidar do intestino

De acordo com o gastroenterologista Joseph Sallhab, em entrevista ao jornal britânico Mirror, um café da manhã equilibrado também favorece a saúde intestinal e o bem-estar geral. Ele recomenda incluir alimentos com efeito anti-inflamatório e probióticos naturais, como iogurte grego ou kefir, que fortalecem a flora intestinal.

Adicionar frutas vermelhas é uma boa estratégia, pois elas ajudam as bactérias benéficas a se desenvolver e ainda melhoram a memória e a concentração. As nozes fornecem gorduras boas e ômega-3, enquanto as sementes de chia são ricas em fibras e ajudam a prevenir a constipação.

Por fim, a canela é uma aliada valiosa: além de dar sabor, tem ação anti-inflamatória e contribui para o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Chocolate amargo pode melhorar a memória, indica estudo japonês Pesquisa do Shibaura Institute of Technology revela que os flavonoides presentes no chocolate amargo estimulam o cérebro e podem aprimorar a memória, o foco e o estado de alerta. Especialistas, no entanto, recomendam moderação no consumo e apontam outros alimentos benéficos para a saúde cognitiva.

Noticias ao Minuto

Foto: © DR

O risco de um bebê morrer durante a gestação ou parto é até 68% maior em municípios com situação socioeconômica mais vulnerável.

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Os dados são de uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em conjunto com a London School of Hygiene and Tropical Medicine, Universidade de São Paulo (USP) e Western University, no Canadá.

Além disso, os pesquisadores verificaram que ao longo de 18 anos, a taxa de natimortalidade ficou relativamente estável nas cidades com maior vulnerabilidade, apesar de ter caído naquelas com melhores condições.

O estudo analisou nascimentos no Brasil entre 2000 e 2018, com base em registros oficiais do Ministério da Saúde e relacionou ao Índice Brasileiro de Privação – que classifica os municípios em níveis de privação, considerando renda, escolaridade e condições de moradia.

Conforme artigo publicado na revista BMC Pregnancy and Childbirth, o objetivo foi verificar se o declínio nacional no risco de natimortalidade foi semelhante entre os municípios com diferentes níveis de privação para "identificar áreas que necessitam de maior apoio e desenvolver estratégias específicas para diminuir a natimortalidade nessas regiões mais afetadas".

Dados anteriores já mostravam que a taxa de natimortalidade, no Brasil, caiu 30,7% em 2019, na comparação com o ano 2000, passando de 10,1 a cada 1 mil nascimentos para 7, mas nenhum estudo tinha investigado de forma abrangente as diferenças internas, a nível municipal.

"Agora, as evidências mostram claramente que essa diferença existe e tem impacto real nas taxas de natimortalidade”, enfatiza a pesquisadora do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fiocruz Bahia, Enny Paixão.

Em 2018, último ano com dados incluídos na análise, o Brasil registrou 28,6 casos de fetos que morreram após a 20ª semana de gestação, ou bebês que faleceram durante o parto.

Isso equivale a uma taxa de 9,6 natimortos a cada mil nascimentos. Mas essa mesma taxa cai para 7,5 nos municípios com melhores condições socioeconômicas e sobe para 11,8 nas cidades com maior nível de privação.

Os pesquisadores acreditam que melhorias gerais nas políticas de saúde e em outras áreas como educação e saneamento básico podem explicar a diminuição da taxa média do país.

"Não está claro por que essas intervenções foram relativamente menos eficazes (...) nos municípios mais carentes", diz Enny.

Uma das hipóteses é que esses municípios concentram maior proporção de populações rurais vivendo em áreas remotas, que precisam percorrer grandes distância para acessar serviços de saúde, especialmente os de maior complexidade.

A pesquisadora Enny Paixão reforça a contribuição de problemas característicos da desigualdade, "incluindo falta de serviços ou dificuldade de acesso e baixa qualidade dos serviços de saúde disponíveis nessas áreas, o que pode fazer com que a atenção pré-natal e durante o parto não seja ideal".

A pesquisadora também pontua que investigar a natimortalidade entre municípios segundo o nível de privação "é fundamental" para identificar áreas que demandam melhorias no acesso e na qualidade da atenção perinatal.

Agência Brasil

© Foto rech/Pixabay

A dor no peito é um dos principais sintomas por trás dos atendimentos de emergência nos prontos-socorros, mas nem sempre está relacionada a problemas cardíacos. Como mostra um estudo realizado nos Estados Unidos, muitos casos estão ligados à ansiedade.

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A psicóloga Letícia de Oliveira explicou ao programa Hora News que o Brasil apresenta a maior incidência de ansiedade dentre todos os países e falou sobre essa confusão de sintomas.

“Mediante uma crise de ansiedade, ou uma crise de pânico, são liberados os hormônios de adrenalina e o cortisol que aceleram os batimentos cardíacos, dando a sensação de visão turva, pressão baixa e de falta de ar. Muita gente, que tá passando por um problema de ansiedade acaba procurando atendimento nos hospitais por achar que está tendo um ataque cardíaco”, explica a especialista.

Segundo Letícia, quando alguém dá entrada em um hospital com esse tipo de sintoma, exames são feitos para verificar a hipótese de algum problema físico ou fisiológico. Descartada essa hipótese, o médico começa a trabalhar com a possibilidade de se tratar de ansiedade.

R7

Foto: Getty Images

O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo, responsável por filtrar toxinas, produzir proteínas essenciais e ajudar na digestão. No entanto, ele é silencioso e na maioria das vezes, problemas no órgão podem ser tratados com mudanças de hábitos, medicamentos ou acompanhamento médico. Mas, em alguns casos, a cirurgia se torna inevitável.

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Alguns sintomas merecem atenção imediata e podem indicar que uma cirurgia hepática se tornou necessária:

Icterícia progressiva: pele e olhos amarelados de forma persistente. Esse sinal pode indicar obstrução das vias biliares ou tumores que precisam ser removidos.

Dor abdominal intensa e constante: localizada no lado direito superior do abdômen, diferente de desconfortos passageiros, e que não melhora com medicamentos comuns. Pode vir acompanhada de inchaço abdominal.

Aumento do volume abdominal e perda de peso inexplicável: sinais que merecem investigação urgente.

Sangramento digestivo: vômitos com sangue ou fezes escuras podem indicar complicações graves, como varizes esofágicas relacionadas à cirrose avançada, e em alguns casos exigem cirurgia para controlar a causa.

Quando os exames apontam para a cirurgia?

Nem sempre os sintomas são claros. Muitas vezes, a necessidade de cirurgia surge durante exames de rotina. Nódulos hepáticos maiores que 3 cm, tumores que crescem rapidamente ou lesões suspeitas com características malignas são indicações claras para avaliação cirúrgica.

A detecção precoce de tumores hepáticos, especialmente em pessoas com hepatite B, hepatite C ou cirrose, aumenta significativamente as chances de cura. Por isso, o acompanhamento regular com ultrassom e exames de sangue é fundamental para esses grupos de risco.

A cirurgia é sempre a última opção?

Nem sempre. Em casos de câncer de fígado em estágio inicial, a cirurgia é muitas vezes o tratamento de escolha, oferecendo as melhores taxas de cura. O mesmo vale para algumas metástases hepáticas, como de tumores colorretais, onde a remoção cirúrgica pode ser curativa.

Situações benignas também podem exigir cirurgia, como cistos hepáticos muito grandes que causam sintomas ou adenomas hepáticos com risco de ruptura e sangramento. Nessas situações, a cirurgia não é apenas inevitável, mas também preventiva.

Como é a recuperação?

Com técnicas minimamente invasivas, como laparoscopia e cirurgia robótica, muitas ressecções hepáticas podem ser realizadas com menor trauma. Isso significa incisões menores, menos dor e recuperação mais rápida. O fígado tem uma capacidade incrível de regeneração e, mesmo após a remoção de uma parte significativa, pode recuperar seu tamanho normal em alguns meses.

A mensagem mais importante é: não ignore os sinais do seu corpo. Se você tem fatores de risco para doenças hepáticas ou apresenta algum dos sintomas mencionados, procure um especialista. O diagnóstico precoce pode transformar uma cirurgia complexa em um procedimento mais simples, com melhores resultados e recuperação mais tranquila.

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Foto: @Shutterstock