• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

Beber café logo pela manhã é um hábito comum para milhões de pessoas. No entanto, estudos apontam que a bebida pode provocar um aumento temporário da pressão arterial — um fator que merece atenção, especialmente para quem já lida com hipertensão.

De acordo com a cardiologista Yasmine Ali, professora assistente de medicina clínica na Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, a cafeína pode elevar a pressão arterial em até 10 mmHg cerca de 30 minutos após o consumo. "Esse efeito varia conforme a quantidade de cafeína. Cafés descafeinados ou com menor teor da substância tendem a causar aumentos menos expressivos", afirmou a especialista ao site Parade.

A explicação está na forma como a cafeína estimula o sistema nervoso simpático, provocando um enrijecimento momentâneo das artérias. Apesar disso, o alerta não precisa gerar alarme. “Para a maioria das pessoas saudáveis, esse aumento agudo não representa um risco significativo”, reforça Ali.

No entanto, pacientes com hipertensão severa ou mal controlada devem ter mais cautela. Nesses casos, o ideal é consultar um médico para avaliar se o consumo de café é seguro e em qual quantidade. Uma recomendação comum é monitorar a pressão arterial após ingerir a bebida, especialmente nas primeiras horas do dia.

As diretrizes alimentares dos EUA consideram que até 400 mg de cafeína por dia — o equivalente a cerca de três a quatro xícaras de café — é seguro para adultos saudáveis. E há boas notícias para os amantes da bebida: estudos recentes apontam que, quando consumido com moderação, o café pode ter efeitos benéficos para o coração.

Uma pesquisa publicada em 2025 revelou que pessoas que consomem café apenas pela manhã têm 16% menos risco de morte por qualquer causa e 31% menos risco de mortalidade cardiovascular, em comparação com quem bebe café ao longo de todo o dia.

Outros estudos associam o consumo regular da bebida à redução do risco de hipertensão crônica, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial. Ou seja, apesar de seu impacto imediato na pressão, o café pode, a longo prazo, ser um aliado da saúde cardiovascular — desde que consumido com responsabilidade.

Precisa aumentar os níveis de magnésio? Aposte nestes alimentos Essencial para o funcionamento do corpo, o magnésio regula a pressão arterial, fortalece os ossos e ajuda a controlar o açúcar no sangue. Veja quanto consumir por dia e quais alimentos — como sementes, legumes e até chocolate amargo — são as melhores fontes naturais do mineral.

Noticias ao Minuto

Para muitas pacientes, a reconstrução da mama vai além da cirurgia; ela simboliza um novo começo após o diagnóstico e o tratamento do câncer. Essencial no cuidado oncológico, o procedimento impulsiona a recuperação física e, sobretudo, a saúde emocional e psicológica, garantindo que o tratamento vise não apenas a cura da doença, mas também a recuperação da integridade e da identidade feminina.

recontuçaomamaria

Segundo especialistas, o cuidado com a mama é, integralmente, o cuidado com a saúde da mulher. Por esse motivo, sempre que as condições clínicas permitirem, a cirurgia é realizada no mesmo tempo cirúrgico da retirada do tumor — um método conhecido como reconstrução imediata. Esta abordagem ajuda a mitigar a sensação de perda, preservando o contorno corporal e minimizando o impacto emocional do diagnóstico.

Momento Ideal: quando reconstruir?

O momento ideal para a reconstrução é definido por uma avaliação que considera fatores clínicos e o estado emocional da paciente. A reconstrução imediata, logo após a remoção do tumor, é a preferida por oferecer melhores resultados estéticos, evitar uma segunda intervenção e acelerar o processo de recuperação.

No entanto, há situações em que o procedimento deve ser postergado. Exemplos incluem casos em que a paciente está debilitada ou quando será necessário realizar sessões de radioterapia. Nesses cenários, a cirurgia é reprogramada para um momento mais oportuno, sem prejuízo ao tratamento oncológico.

Técnicas modernas para a reconstrução

A escolha da técnica cirúrgica é personalizada, dependendo do tipo e da extensão do câncer, além do perfil da mulher. As técnicas mais empregadas se dividem em duas categorias principais:

Com Implantes ou Expansores: Se houver tecido e pele suficientes, o implante de silicone pode ser colocado de imediato. Caso contrário, utiliza-se um expansor, uma prótese temporária que é preenchida gradualmente, preparando o local para o implante definitivo. Com Tecidos do Próprio Corpo (Retalhos): Esta técnica utiliza pele, gordura e, por vezes, músculos de outras regiões, como o abdômen ou as costas. O resultado costuma ser mais natural em termos de textura e aparência.

A evolução da medicina e o olhar para o corpo feminino

A mastologia evoluiu significativamente. Enquanto cirurgias passadas eram frequentemente agressivas e mutiladoras, as técnicas atuais são menos invasivas. Em muitos casos, é possível preservar a pele, a aréola e até o mamilo, o que contribui para resultados esteticamente mais harmônicos e satisfatórios.

O impacto dessa evolução é profundo. Mulheres submetidas à reconstrução relatam maior satisfação com a imagem corporal, além de uma perceptível redução nos sintomas de ansiedade e depressão. A reconstrução é vista, então, como um componente vital para manter o equilíbrio mental e emocional, tão crucial quanto o próprio tratamento do câncer.

Direito legal e segurança do procedimento

No Brasil, a lei assegura o direito à reconstrução mamária para toda mulher que passar pela retirada parcial ou total da mama, tanto na rede pública (SUS) quanto na privada. Em cenários de alto risco genético (como mutações BRCA1 e BRCA2), algumas pacientes optam pela remoção da mama saudável, uma escolha individual que é legitimada e respeitada pela medicina.

Uma dúvida comum é sobre a possibilidade de recidiva do câncer na mama reconstruída. O risco existe, mas é baixo, e a cirurgia de reconstrução não atrapalha a detecção de um possível retorno da doença. Exames de imagem tradicionais – mamografia, ultrassom e ressonância – continuam sendo eficazes e seguros. O acompanhamento periódico com o mastologista é fundamental para diferenciar alterações benignas, como cicatrizes, de eventuais sinais suspeitos. A reconstrução, portanto, é uma extensão do cuidado, e não um “disfarce”.

Riscos e reparação completa

Como em qualquer cirurgia, existem riscos, sendo os mais comuns infecções, deiscência de suturas e rejeição de próteses. Condições preexistentes como tabagismo, diabetes não controlada e doenças cardiovasculares elevam as chances de complicações. Por isso, a decisão deve ser individual e cuidadosamente ponderada, garantindo que a cirurgia reparadora seja realizada de forma segura e dentro do plano terapêutico oncológico.

Para completar a restauração do aspecto natural da mama, é possível restaurar a aréola e o mamilo. A técnica mais moderna e comum é a micropigmentação 3D, que reproduz fielmente a cor e o formato. Em alguns casos, também se recorre a técnicas cirúrgicas para reconstruir a papila. O retorno da mulher ao espelho, com seu corpo restaurado, é considerado uma parte fundamental do processo de cura e da retomada da autoestima.

Feed TV - Saúde|Do R7

Foto: Feed TV - Saúde

Um médico norte-americano apontou aquele que considera ser o “sinal mais precoce” de demência e da doença de Alzheimer, classificando-o como um “sintoma claro e revelador” de declínio cognitivo. Segundo o neurologista Stephen Cabral, apresentador do podcast The Cabral Concept, o indício mais evidente dessas doenças não é a perda de memória, mas a dificuldade em se orientar e a tendência a se perder com facilidade.

“O primeiro sinal de Alzheimer e demência é perder-se mais facilmente. Esse é o sintoma mais claro de que alguém pode, futuramente, desenvolver uma dessas condições cognitivas”, afirmou Cabral em um vídeo publicado nas redes sociais, citado pelo jornal Mirror.

De acordo com o especialista, esquecer nomes, compromissos ou onde se deixou as chaves é algo comum em pessoas estressadas ou com a rotina sobrecarregada. O que deve gerar preocupação, no entanto, é o momento em que a pessoa se sente desorientada, sem saber onde está ou como chegou a determinado local. “Isso é diferente de simplesmente não conseguir lembrar de algo. É um sinal de perda de referência espacial e pode indicar alterações neurológicas precoces”, explicou.

Outro sintoma que Cabral associa ao início da demência é a perda de coordenação motora e de noção espacial, como a dificuldade para estacionar o carro em linha reta. “Se alguém antes conseguia estacionar sem dificuldade e passa a ter problemas até para seguir em frente na vaga, pode ser um alerta”, acrescentou o médico.

Principais sintomas de demência

Segundo o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido, os sintomas mais comuns de demência incluem:

Perda de memória;

Dificuldade para aprender novas informações;

Esquecimento frequente de objetos ou tarefas cotidianas;

Falhas ao reconhecer pessoas próximas;

Alterações de humor, apatia e perda de interesse em atividades habituais;

Dificuldade para controlar emoções e perda de empatia;

Episódios de alucinação ou criação de falsas memórias.

Em estágios mais avançados, os pacientes costumam perder a autonomia, enfrentando dificuldades para realizar tarefas simples, como se alimentar, vestir-se ou manter a higiene pessoal.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 47,5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar a 75,6 milhões em 2030 e ultrapassar 135 milhões em 2050.

Alimentos que ajudam a prevenir a demência

Especialistas em neurologia ouvidos pela revista Parade destacam que uma alimentação equilibrada pode ajudar na prevenção do Alzheimer e de outras formas de demência. Entre os alimentos mais recomendados estão:

Salmão e peixes ricos em ômega-3;

Verduras e vegetais de folhas verdes;

Frutas vermelhas, especialmente mirtilos;

Fontes de proteína magra;

Aveia e grãos integrais;

Feijões e leguminosas;

Azeite de oliva extra virgem.

Noticias ao Minuto

A suspeita de que o omeprazol, um dos remédios mais usados do Brasil, pudesse estar ligado à demência e Alzheimer vem sendo debatida há anos, mas até hoje não há prova científica de causa e efeito. O que se sabe, segundo neurologistas e gastroenterologistas, é que o uso contínuo e sem reavaliação médica pode trazer riscos reais, mas eles não envolvem perda cognitiva direta.

omeprazol

O debate começou em 2014, quando um estudo alemão — publicado no periódico JAMA Neurology — observou uma possível associação entre o uso prolongado de inibidores de bomba de prótons (IBPs) e maior incidência de demência em idosos. Essa classe inclui o omeprazol, pantoprazol e esomeprazol.

Porém, segundo especialistas ouvidos pelo g1, o estudo era observacional e não provava relação de causa e efeito. Pesquisas mais amplas e posteriores, como um trabalho finlandês de 2017 na revista Neurology com mais de 250 mil pacientes, não confirmaram a associação.

De acordo com o neurologista Carlos Eduardo Altieri, do Hospital Sírio-Libanês, esses estudos iniciais chamaram atenção, mas apresentavam limitações.

“Foram pesquisas observacionais, com amostras restritas. Elas mostraram uma incidência maior de demência entre usuários crônicos de omeprazol, mas não provaram causa e efeito. Estudos mais recentes e meta-análises não reproduziram essa associação”, explica. Para o neurologista e intensivista Iago Navas, da Clínica Sartor, a confusão entre associação e causalidade é o cerne da questão. Ele explica que pacientes que fazem uso crônico de IBPs geralmente já apresentam outras condições médicas — como idade avançada, múltiplos remédios, alimentação irregular e doenças crônicas —, e esses fatores podem distorcer os resultados.

“Essas pessoas, por terem mais doenças associadas e usarem mais remédios, já têm um risco aumentado de declínio cognitivo. Isso não significa que o omeprazol seja o causador”, observa Navas.

A literatura médica reforça, no entanto, que o possível elo entre o uso prolongado de IBPs e o declínio cognitivo é indireto, e não resultado de uma ação tóxica sobre o cérebro.

O ácido gástrico é fundamental para liberar a vitamina B12 dos alimentos; quando ele é suprimido por muito tempo, a absorção diminui. Com isso, alguns pacientes podem desenvolver níveis baixos de B12, o que está associado a sintomas como fadiga, formigamento, lapsos de memória e dificuldade de concentração.

“É uma relação indireta: o remédio não causa o problema cognitivo, mas pode facilitar uma deficiência que interfere no metabolismo cerebral”, completa Navas.

Essa relação aparece em revisões publicadas no Journal of the American Geriatrics Society (2020) e no Frontiers in Pharmacology (2022), que relatam redução dos níveis de B12 em usuários crônicos de IBPs, especialmente idosos.

Mesmo assim, os trabalhos destacam que a reposição da vitamina reverte os sintomas e que os medicamentos continuam seguros quando usados sob supervisão médica.

Uso prolongado exige reavaliação A gastroenterologista Débora Poli, do Hospital Sírio-Libanês, relembra que o omeprazol e outros IBPs foram desenvolvidos para uso controlado e por tempo definido.

“É um medicamento importante, mas não inofensivo. Deve ser usado com indicação precisa e tempo determinado”, afirma.

Débora explica que a acidez gástrica tem papel essencial na digestão e na absorção de nutrientes. O bloqueio ácido contínuo pode reduzir a absorção de vitamina B12, ferro e magnésio, o que — no longo prazo — pode ter impacto sistêmico, embora não exista comprovação de dano cerebral direto.

O uso prolongado também está associado a maior risco de infecções intestinais e a mudanças na microbiota, mas esses efeitos não têm relação comprovada com alterações cognitivas.

Oncologista clínico e diretor da Clínica First, Raphael Brandão ressalta que a segurança do tratamento depende menos do medicamento em si e mais de como ele é utilizado.

“O objetivo é usar a menor dose, pelo menor tempo possível, e sempre com reavaliação médica”, afirma. Na mesma linha, a cirurgiã do aparelho digestivo Vanessa Prado, do Hospital Nove de Julho, explica que a própria classe dos inibidores de bomba de prótons evoluiu muito desde o lançamento do omeprazol.

“Hoje há bloqueadores de prótons mais modernos, com perfis farmacológicos mais estáveis e melhor absorção”, explica.

Quem precisa de mais cuidado Segundo ela, a chave está em individualizar o tratamento. O uso prolongado e sem necessidade clínica, ainda comum entre pacientes que se automedicam, pode ser evitado com acompanhamento regular e ajuste de doses conforme o quadro de cada pessoa.

Os efeitos adversos, quando ocorrem, tendem a se concentrar em idosos e pacientes em uso de múltiplos medicamentos.

Esses grupos, segundo Navas, são mais propensos a deficiências nutricionais e interações medicamentosas. O acompanhamento deve incluir exames de vitamina B12, magnésio e densitometria óssea, conforme o tempo de uso e o histórico do paciente.

O que se sabe Não há evidência científica de que o omeprazol cause demência ou Alzheimer. O uso prolongado pode reduzir a absorção de nutrientes como B12 e magnésio. A deficiência nutricional, e não o remédio em si, pode influenciar funções cognitivas. O uso contínuo e sem supervisão aumenta riscos gastrointestinais e metabólicos. “O foco não é o medo, e sim o acompanhamento”, resume Débora Poli. “Usar com indicação correta, por tempo determinado e sob supervisão médica é o que garante segurança.”

G1

Foto: Fabio Hofnik/Flicrkr/via UCL