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Ela não aparece nas fotos nem causa desconforto imediato, mas a gordura visceral, que se acumula entre os órgãos abdominais, é uma das mais perigosas para o corpo. Diferente da gordura subcutânea, está associada a doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.

Agora, um novo estudo publicado na revista Nutrients trouxe boas notícias: uma bebida natural feita com maçã e repolho pode ajudar a reduzir esse tipo de gordura em poucas semanas.

O segredo está na fermentação e nos probióticos Pesquisadores coreanos testaram a bebida em versões tradicional e fermentada, enriquecida com a cepa Lactobacillus plantarum EM, encontrada no kimchi. Em testes com animais, o consumo diário da bebida reduziu significativamente a gordura abdominal e hepática — com destaque para a versão fermentada, que apresentou resultados mais expressivos.

Segundo os cientistas, o efeito se deve à combinação entre os polifenóis da maçã e os probióticos do processo de fermentação. Os polifenóis têm ação antioxidante e anti-inflamatória, enquanto os probióticos ajudam na digestão, melhoram a microbiota intestinal e influenciam o metabolismo da gordura.

Resultados promissores em humanos Um segundo estudo, publicado no Journal of Oleo Science, analisou o consumo diário do suco de maçã em 124 pessoas com diferentes níveis de gordura abdominal. Após oito semanas, os voluntários com maior acúmulo de gordura visceral tiveram reduções expressivas nesse tecido adiposo, além de melhorias no controle glicêmico e na inflamação.

Para a médica Anna Luísa Barbosa, os achados reforçam o papel das bebidas naturais como aliadas na prevenção de doenças metabólicas. “Não substituem tratamentos, mas são uma estratégia acessível e eficaz de cuidado preventivo”, explica.

Gordura visceral:

o inimigo silencioso A gordura visceral é necessária em pequenas quantidades, mas seu excesso representa alto risco à saúde. Ela só pode ser detectada por exames como tomografia ou bioimpedância, e está ligada a inflamações crônicas e resistência à insulina.

Incorporar sucos naturais ricos em compostos bioativos, como o de maçã e repolho fermentado, pode ser uma forma simples e acessível de combater esse tipo de gordura. E o melhor: pode ser preparado em casa e aliado a uma rotina equilibrada com alimentação saudável e exercícios.

 Catraca Livre

A alimentação pode ser uma aliada poderosa no combate à gordura no fígado. Escolher os alimentos certos pode ajudar a reduzir a inflamação e melhorar a saúde hepática.

Entenda o que é a gordura no fígado A gordura no fígado, conhecida clinicamente como esteatose hepática, é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células hepáticas. Essa condição é comum e pode estar relacionada a fatores como má alimentação, sedentarismo, obesidade, diabetes tipo 2 e colesterol elevado.

Embora muitas vezes seja silenciosa, a esteatose pode evoluir para quadros mais graves, como a cirrose hepática. A boa notícia é que, com mudanças no estilo de vida — especialmente na dieta —, é possível controlar e até reverter esse quadro.

Alimentos aliados na luta contra a gordura no fígado Adotar uma alimentação rica em vegetais, fibras e gorduras saudáveis é fundamental. A seguir, veja os principais alimentos que ajudam a proteger o fígado:

Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho e couve): contêm compostos antioxidantes e anti-inflamatórios que ajudam na limpeza do fígado. Peixes com ômega-3 (salmão, sardinha, atum): reduzem a inflamação e melhoram o metabolismo da gordura hepática. Aveia e cereais integrais: ricos em fibras, contribuem para a regulação dos níveis de açúcar e gordura no sangue. Oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas): fontes de gorduras boas que ajudam a equilibrar o colesterol e proteger o fígado. Chá verde: rico em catequinas, substâncias antioxidantes que favorecem a saúde hepática. Alho: possui ação anti-inflamatória e auxilia na sensibilidade à insulina. Abacate: contém gorduras boas que reduzem a inflamação hepática. Frutas antioxidantes (morango, açaí, mirtilo): combatem o estresse oxidativo no fígado.

alimentos que prejudicam a saúde hepática

Alguns alimentos favorecem o acúmulo de gordura no fígado e devem ser evitados sempre que possível:

Ultraprocessados (salgadinhos, embutidos, refrigerantes): cheios de aditivos químicos e gorduras trans, dificultam o trabalho do fígado. Carnes processadas (salsicha, bacon, linguiça): ricas em gordura saturada, aumentam o risco de inflamação. Álcool: seu consumo regular está diretamente ligado à sobrecarga hepática e ao agravamento da esteatose. Frituras: contêm altos níveis de gordura saturada e trans, prejudicando o metabolismo hepático. Bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos industrializados): o excesso de frutose contribui para a resistência à insulina e aumenta a gordura no fígado.

Catraca Livre

Aquele cafezinho que você toma todos os dias pode estar fazendo muito mais do que te manter acordado.

Segundo pesquisadores, o café pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e até de morte prematura. Mas qual a quantidade ideal para obter esse benefício?

O café pode realmente proteger o coração? De acordo com um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology, o consumo regular de café foi associado a um menor risco de doenças cardíacas e de mortalidade.

A pesquisa analisou quase 450 mil pessoas ao longo de 12 anos e encontrou uma relação positiva entre o consumo moderado da bebida e a saúde cardiovascular.

Os participantes tinham uma idade média de 58 anos e, no início do estudo, não apresentavam problemas cardíacos, como arritmias ou insuficiência cardíaca.

Durante o acompanhamento, aqueles que bebiam café regularmente apresentaram menos casos de batimentos irregulares, problemas cardiovasculares e mortes associadas ao coração, em comparação com quem não consumia a bebida.

Qual a quantidade ideal de café? Os pesquisadores concluíram que a quantidade ideal para obter os benefícios do café é de duas a três xícaras por dia. Entre aqueles que já tinham batimentos cardíacos irregulares, a redução do risco foi maior entre os que consumiam de quatro a cinco xícaras diárias.

Além disso, o estudo indicou que todos os tipos de café apresentaram benefícios para a saúde do coração. No entanto, o café descafeinado não teve o mesmo efeito na redução do risco de batimentos cardíacos irregulares.

Catraca Livre

Um novo estudo concluiu que os medicamentos anti-obesidade de grande sucesso parecem ajudar a melhorar a saúde do coração das pessoas, independentemente do peso que perdem enquanto tomam a medicação.

ozempic

Num ensaio clínico, os doentes que tomaram o medicamento sofreram significativamente menos ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais - e estes benefícios foram semelhantes para as pessoas que tinham apenas um ligeiro excesso de peso e para as que eram mais obesas. Os benefícios também se mantiveram independentemente da quantidade de peso perdido.

"Estas descobertas reformulam o que pensamos que este medicamento está a fazer", afirmou John Deanfield, um dos autores do estudo e professor de cardiologia na University College London, num comunicado.

"É rotulado como um medicamento para perda de peso, mas os seus benefícios para o coração não estão diretamente relacionados com a quantidade de peso perdido", acrescentou.

O estudo foi publicado na revista médica The Lancetna sequência de uma análise preliminar efetuada em no ano passado.

O estudo foi financiado pelo gigante farmacêutico dinamarquês Novo Nordisk, que fabrica o popular medicamento para perda de peso semaglutido, vendido como Ozempic para diabetes tipo 2 e Wegovy para obesidade ou problemas de saúde relacionados com o peso.

O medicamento pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como agonistas dos recetores do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1), e ajudam as pessoas a perder peso fazendo a função de uma hormona que as faz sentir saciadas durante mais tempo. O estudo incluiu dados de mais de 17 600 pessoas com 45 anos ou mais, com excesso de peso e doença cardíaca, mas não diabetes.

Foram aleatoriamente designadas para receber três tipos de injeções semanalmente: semaglutido - substância usada no tratamento de diferentes patologias como a diabetes e obesidade - placebo ou tratamento simulado.

Os doentes que receberam o medicamento registaram uma redução de 20% nos ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e outros eventos cardíacos graves, segundo o estudo.

Houve uma ligação entre a saúde do coração e uma redução do perímetro da cintura, responsável por cerca de um terço dos benefícios para a saúde do coração ao fim de dois anos.

Deanfield afirmou que tal não é surpreendente, uma vez que a gordura abdominal, ou seja, a gordura à volta da barriga, é "mais perigosa para a nossa saúde cardiovascular do que o peso em geral."

Mas, de um modo geral, os benefícios não estavam relacionados com a quantidade de peso que as pessoas perderam nos primeiros 4,5 meses de toma do medicamento. "Não é preciso perder muito peso e não é necessário ter um IMC (índice de massa corporal) elevado para obter benefícios cardiovasculares", afirmou Deanfield.

Os investigadores afirmaram que os medicamentos GLP-1 podem reduzir os riscos para a saúde do coração, reduzindo a inflamação, melhorando o controlo da pressão arterial, diminuindo o colesterol e outros níveis de gordura no sangue e apoiando a saúde dos vasos sanguíneos.

Deanfield disse que as descobertas apoiam os esforços para ampliar o acesso ao semaglutido, em vez de restringir o acesso ao medicamento para os pacientes mais obesos e por períodos limitados de tempo.

No entanto, advertiu também que "as investigações dos efeitos secundários tornam-se especialmente importantes, dado o vasto leque de pessoas que este medicamento e outros semelhantes podem ajudar".

Entre os efeitos secundários mais comuns contam-se as perturbações gastrointestinais, como náuseas, diarreia e vómitos.

Euronews (Português)

Foto: © David J. Phillip/AP Photo