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Na coluna de quinta, abordei a discussão sobre o papel da tecnologia na promoção de acessibilidade e equidade no sistema de saúde, um dos temas centrais da FISweek 2025, evento voltado à inovação e tendências da área. No entanto, quem esteve no centro das atenções foi a inteligência artificial e, como consequência, o debate sobre ética e o uso de IA nas decisões clínicas.

Não se trata mais de uma questão sobre se a inteligência artificial vai ser usada, mas quando e de que forma – esse foi o consenso entre os especialistas. Para o médico Charles Souleyman, diretor-executivo da Rede Total Care (que pertence ao grupo Amil), a telemedicina não pode ser utilizada com o único objetivo de reduzir custos e fazer consultas de cinco minutos. “O resultado é uma consulta de péssima qualidade, com um agravante: provavelmente, será solicitado um número excessivo de exames, o que representa uma completa distorção”, afirmou.

Então, como garantir a eficiência da inteligência artificial para apoiar as decisões clínicas? Carlos Sacomani, doutor em urologista pela Faculdade de Medicina da USP e especialista em projetos em telemedicina, destacou a importância de checar a qualidade dos algoritmos utilizados. “Os dados precisam de robustez e é fundamental saber se o algoritmo foi bem treinado, se a validação é consistente. Atualmente, há produtos que são apresentados como se tivessem a capacidade de responder a todas as perguntas, o que nem sempre é verdade”.

Outro ponto preocupante é a formação dos profissionais de saúde para lidar com a tecnologia. “Exigirá o preparo do médico para formular as perguntas certas. Essa capacitação ainda passa longe dos cursos de graduação, mas tem que entrar no currículo das faculdades de medicina. Não se discute mais se a IA vai ser utilizada, e sim como. Uma consulta assistida por inteligência artificial pode sugerir falas compassivas que confortem o paciente, listar dúvidas que talvez não tenham sido respondidas e até recomendar exames complementares”, detalhou Souleyman.

Ambos também debateram como a IA pode desempenhar um papel determinante na melhora da gestão na saúde. Imaginemos um atendimento como um pronto-socorro: em vez de todas as imagens de raio-X de pulmão serem encaminhadas para a análise de um radiologista, a inteligência artificial se encarregaria de filtrar os casos normais – que são maioria – transferindo para o especialista apenas o que é suspeito. “O custo será menor e o profissional qualificado terá mais tempo para analisar o caso, agilizando o processo”, explicou Souleyman.

Por Mariza Tavares G1

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade McMaster, no Canadá, apontou que o uso exclusivo do índice de massa corporal (IMC) como medida de saúde metabólica pode não ser o ideal para identificar os riscos cardiovasculares.

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A equipe afirma que o acúmulo de gordura no abdômen e no fígado, mesmo em pessoas aparentemente saudáveis, está associado a danos nas artérias e pode elevar o risco de derrame e infarto.

Deste modo, os cientistas propõem uma mudança na forma como médicos avaliam os riscos ligados à obesidade. No trabalho, os pesquisadores analisaram exames de ressonância magnética e dados clínicos de mais de 33 mil adultos no Canadá e no Reino Unido.

Eles identificaram que a gordura visceral, que se acumula em torno dos órgãos, e a gordura hepática, armazenada no fígado, estão fortemente associadas ao espessamento e à obstrução das artérias carótidas, responsáveis por levar sangue ao cérebro.

Essas alterações são importantes marcadores de risco para doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC). O efeito persistiu mesmo após o ajuste de fatores como colesterol, pressão arterial e estilo de vida. Ainda segundo os responsáveis pela pesquisa, duas pessoas com exatamente o mesmo peso podem ter riscos cardiovasculares distintos.

BossaNews Brasil

©Foto: iStock

 

Os níveis elevados de colesterol no sangue são um fator importante de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, como infarto, AVC e aterosclerose. Por isso, manter o colesterol sob controle é essencial para a saúde do coração e da circulação.

alimentos

De acordo com o portal da rede de saúde CUF, cerca de 25% da população portuguesa apresenta níveis de colesterol considerados perigosos. No cenário global, o colesterol alto está ligado a 18% dos casos de doenças cerebrovasculares, 56% das doenças cardíacas isquêmicas e é responsável por aproximadamente 4,4 milhões de mortes por ano, o que representa cerca de 7,9% do total mundial.

A boa notícia é que a alimentação desempenha um papel crucial tanto na prevenção quanto no tratamento da hipercolesterolemia. Segundo o médico Mehmet Temel Yilmaz, em entrevista ao jornal Huffington Post, alguns alimentos devem ser evitados por quem tem colesterol alto, devido ao seu impacto negativo nos níveis de gordura no sangue.

A seguir, veja quatro alimentos que devem ser retirados ou reduzidos da dieta se você tem colesterol elevado:

  1. Carne vermelha

Carnes como boi, porco e cordeiro possuem altos teores de gorduras saturadas, que aumentam o colesterol LDL (o “ruim”) e favorecem o acúmulo de placas nas artérias. O ideal é substituir essas carnes por opções mais magras, como frango, peru ou peixes como tilápia, salmão e sardinha, que são ricos em ômega-3.

  1. Laticínios integrais

Leite de vaca, queijos amarelos e outros laticínios com gordura animal são fontes importantes de colesterol e gorduras saturadas. Para quem precisa controlar os níveis no sangue, a recomendação é dar preferência a leites vegetais, como o de amêndoas, aveia ou soja, e queijos com baixo teor de gordura, como ricota e queijo feta. O consumo de manteiga também deve ser reduzido ou substituído por versões com gordura vegetal não hidrogenada

  1. Chocolate

Nem todos os chocolates são iguais. O chocolate ao leite contém gordura saturada e colesterol, devido à presença de leite integral em sua composição. Já o chocolate amargo, com maior concentração de cacau (acima de 70%), tende a ter menor teor de colesterol e, quando consumido com moderação, pode até oferecer benefícios antioxidantes.

  1. Alimentos fritos

Batatas fritas, hambúrgueres, salgadinhos empanados e outros alimentos preparados em óleo quente contêm gorduras trans e saturadas, que contribuem para o aumento do colesterol ruim e a redução do colesterol bom (HDL). Além disso, frituras em óleo reutilizado ou de má qualidade potencializam os danos às artérias. Sempre que possível, opte por preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

Quais os melhores alimentos para controlar o colesterol?

Além de evitar os itens citados, é importante investir em alimentos que ajudam a reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom. Entre os mais indicados estão:

Peixes gordurosos, como salmão, sardinha e cavala, ricos em ômega-3

Azeite de oliva extra virgem, com ação anti-inflamatória

Grãos integrais, como arroz integral, aveia, pão e massas integrais

Oleaginosas, como nozes, amêndoas e sementes de chia e linhaça

Frutas e vegetais ricos em fibras solúveis, como maçã, laranja, berinjela e cenoura

A prática de exercícios físicos regulares, manter o peso corporal saudável, evitar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool também são fatores essenciais no controle do colesterol.

16 alimentos que ajudam a aliviar a constipação e regular o intestino Especialistas em nutrição indicam alimentos ricos em fibras e nutrientes que estimulam o bom funcionamento intestinal, como batata-doce, ameixa, chia, kiwi e abacate. Hidratação e atividade física também são fundamentais para prevenir a obstipação.

Noticias ao Minuto

Foto: Divulgação

A forma como você começa o dia pode estar interferindo diretamente no seu peso — e o problema pode estar logo no café da manhã. Segundo especialistas, escolhas aparentemente inofensivas logo ao acordar podem desacelerar o metabolismo, aumentar a fome e contribuir para o ganho de gordura corporal.

A nutricionista norte-americana Sarah Garone explicou ao portal Eat This, Not That que o metabolismo naturalmente se torna mais lento com o passar dos anos, o que exige mais atenção às refeições matinais. “À medida que envelhecemos, o corpo gasta menos energia em repouso. Depois dos 40, um café da manhã muito calórico pode facilmente contribuir para o aumento de peso”, alertou.

A seguir, veja os principais erros cometidos pela manhã e como corrigi-los para melhorar sua saúde e disposição ao longo do dia.

  1. Ignorar o tamanho das porções

Deixar as medidas “no olho” é um erro comum. Use as porções indicadas na embalagem como referência e, se possível, meça os alimentos com xícaras ou colheres. Isso evita exageros e ajuda a manter o equilíbrio calórico.

  1. Consumir muito açúcar

Café da manhã com excesso de açúcares adicionados provoca picos de energia seguidos de queda brusca, o que gera fome antes do almoço. Substitua alimentos muito doces por opções ricas em fibras e proteínas, que saciam por mais tempo. 3. Esquecer das proteínas

Nem todos precisam de grandes quantidades, mas incluir uma fonte de proteína magra no café da manhã ajuda a controlar o apetite e os desejos por doces. Boas opções incluem ovos, manteiga de amendoim, iogurte natural e feijão.

  1. Comer pouca fibra

A fibra é essencial para o funcionamento do intestino e prolonga a sensação de saciedade. Alimentos integrais, frutas, aveia e sementes são ótimas escolhas. Estudos indicam que quem consome fibras no café da manhã tende a manter hábitos alimentares mais equilibrados durante o dia.

  1. Pular o café da manhã

Ficar sem comer pela manhã pode desregular o metabolismo e afetar a microbiota intestinal, além de aumentar o risco de compulsão alimentar e ganho de peso. A primeira refeição do dia deve ser completa, com fontes de proteínas, fibras e gorduras boas.

O que incluir no café da manhã para cuidar do intestino

De acordo com o gastroenterologista Joseph Sallhab, em entrevista ao jornal britânico Mirror, um café da manhã equilibrado também favorece a saúde intestinal e o bem-estar geral. Ele recomenda incluir alimentos com efeito anti-inflamatório e probióticos naturais, como iogurte grego ou kefir, que fortalecem a flora intestinal.

Adicionar frutas vermelhas é uma boa estratégia, pois elas ajudam as bactérias benéficas a se desenvolver e ainda melhoram a memória e a concentração. As nozes fornecem gorduras boas e ômega-3, enquanto as sementes de chia são ricas em fibras e ajudam a prevenir a constipação.

Por fim, a canela é uma aliada valiosa: além de dar sabor, tem ação anti-inflamatória e contribui para o controle dos níveis de açúcar no sangue.

Chocolate amargo pode melhorar a memória, indica estudo japonês Pesquisa do Shibaura Institute of Technology revela que os flavonoides presentes no chocolate amargo estimulam o cérebro e podem aprimorar a memória, o foco e o estado de alerta. Especialistas, no entanto, recomendam moderação no consumo e apontam outros alimentos benéficos para a saúde cognitiva.

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