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Pesquisadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, inventaram um creme a base de melanina sintética, capaz de curar danos provocados diariamente na pele, como a exposição ao sol, toxinas ambientais ou feridas. Os resultados foram publicados na Regenerative Medicine.

A melanina é o pigmento que fornece cor à pele, olhos e cabelos de humanos e animais. Uma das funções da melanina é proteger a pele das agressões provocadas pelos raios solares, aumentando a coloração como resposta à luz solar, e eliminando os radicais livres em resposta à poluição ambiental e à exposição, responsáveis pelo envelhecimento da derme e podendo evoluir para um câncer.

Para funcionar dessa maneira, os cientistas criaram nanopartículas sintéticas de melanina, modificando sua capacidade para haver uma maior eliminação dos radicais livres.

Para o experimento, os pesquisadores utilizaram um produto químico para causar bolhas em uma amostra de pele humana. As bolhas apareceram como uma separação das camadas superiores da pele umas das outras.

Após algumas horas, eles aplicaram o creme na região afetada. Nos primeiros dias, a pele mostrou uma resposta imunológica, ajudando na recuperação de enzimas capazes de eliminar os radicais livres, e interrompendo a produção de proteínas inflamatórias.

Com isso, o organismo iniciou uma cadeia de respostas imunológicas, aumentando consideravelmente as taxas de cura.

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O tratamento por meio da trombectomia mecânica surge como uma opção em situações graves de AVC, destacando-se pelos impactos positivos que proporciona na gestão clínica desses casos.

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Este procedimento não apenas demonstra ser seguro mas também apresenta resultados que evidenciam seu benefício substancial, particularmente quando consideramos a realidade do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao ser empregada em pacientes que enfrentam quadros graves de AVC isquêmico, a trombectomia mecânica revela uma redução significativa nas taxas de mortalidade e no tempo de internação.

Além disso, a intervenção cirúrgica oferece maiores chances de uma recuperação eficaz no período pós-AVC, representando assim um avanço considerável no tratamento dessa condição.

Estudos recentes ressaltam a efetividade da trombectomia mecânica ao compará-la com a trombólise endovenosa, indicando que 46% dos pacientes submetidos a essa nova técnica alcançaram independência funcional após três meses de tratamento.

Em dezembro de 2021, a Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) aprovou a incorporação da trombectomia mecânica como uma técnica validada.

Até essa data, a única opção de terapia clínica disponível na rede pública era a trombólise, porém, essa alternativa nem sempre se mostrava eficaz em casos mais graves.

A aprovação pela CONITEC marca um marco significativo na oferta de tratamentos para AVC no contexto do SUS. Acompanhe o texto para saber mais sobre essa técnica!

Índice:

O que é trombectomia mecânica? Quando a trombectomia mecânica é indicada? O que é AVCi? Como é feito o procedimento? Quais são os riscos? O que é trombectomia mecânica? A trombectomia mecânica é um procedimento cirúrgico inovador, desenhado para desobstruir e restaurar o fluxo sanguíneo arterial cerebral.

Essa técnica é feita através de cateteres habilmente direcionados para conduzir um dispositivo especial até o vaso sanguíneo comprometido pela obstrução decorrente de coágulos.

Até o momento, a trombectomia mecânica não se configura como a abordagem padrão para todos os casos de AVC isquêmico. Ela é recomendada de forma seletiva, sendo especialmente indicada nos cenários em que há oclusão de uma grande artéria cerebral.

Nesses casos específicos, a intervenção visa a remoção precisa do coágulo, vislumbrando a restauração imediata do fluxo sanguíneo. Quando a trombectomia mecânica é indicada? O procedimento de trombectomia mecânica é atualmente uma parte integrante dos tratamentos de reperfusão, importantíssimo nas fases agudas do AVC isquêmico, mais especificamente nas primeiras horas após o surgimento dos sintomas.

Nesse contexto, a rapidez na condução do paciente para um hospital adequadamente equipado, dotado de recursos como tomografia e equipes especializadas em neurologia e rádio intervenção, torna-se essencial.

Diversos critérios são considerados para a inclusão do tratamento endovascular, sendo essenciais para determinar a viabilidade e eficácia da trombectomia mecânica.

Tais critérios abrangem a idade do paciente, estabelecendo que este seja maior ou igual a 18 anos, o tempo decorrido desde o início dos sintomas, limitado a até 8 horas.

A presença de oclusão da artéria carótida interna até o segmento proximal da artéria cerebral média (ACM) é outro elemento determinante para a indicação da trombectomia mecânica.

O que é AVCi? O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi) é uma síndrome caracterizada por um déficit neurológico focal agudo, resultante de um distúrbio vascular que compromete o tecido encefálico. Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico e o hemorrágico.

O AVCi (isquêmico) ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo em um vaso cerebral, levando à isquemia na área irrigada por esse vaso específico. Esta forma de AVC é mais prevalente, respondendo por até 85% de todos os casos.

A obstrução vascular no AVC isquêmico reduz a perfusão e o fornecimento de nutrientes, resultando em hipóxia e, por conseguinte, na morte celular. O tratamento visa restaurar a circulação sanguínea, recanalizando o vaso obstruído.

Em contrapartida, o AVC hemorrágico geralmente se origina de uma lesão no vaso cerebral, como aneurisma, hipertensão ou malformação arteriovenosa cerebral.

Esta forma apresenta uma taxa de mortalidade mais elevada em comparação ao AVC isquêmico, devido à gravidade da lesão e à perda de sangue intracerebral.

No Brasil, em 2020, foram registradas 22.100 hospitalizações e 3.388 óbitos decorrentes do AVCi. A taxa de mortalidade atingiu 15,33%.

A incorporação de procedimentos, como a trombectomia mecânica, ao tratamento do paciente pode proporcionar uma melhoria significativa na qualidade de vida, promover maior independência e reduzir a deterioração neurológica.

Atualmente, a recomendação para a realização da trombectomia se estende a situações em que o paciente é atendido dentro de um intervalo de até oito horas após o início dos sintomas do AVC isquêmico.

Lembrando que esta abordagem cirúrgica visa restaurar o fluxo sanguíneo cerebral comprometido, então o tempo é um fator decisivo. Extremamente crítico para otimizar a eficácia do procedimento, aproveitando a janela de oportunidade para intervir e minimizar o impacto do evento vascular cerebral.

Geralmente, a duração da cirurgia gira em torno de 30 minutos. No entanto, por conta da complexidade da cirurgia e que cada caso é um caso e as particularidades anatômicas do paciente podem influenciar significativamente o tempo necessário para a realização da trombectomia.

O processo da trombectomia mecânica inicia-se com uma incisão na região da virilha, onde o cirurgião habilmente emprega cateteres para guiar um dispositivo até o vaso sanguíneo acometido pela obstrução provocada pelo coágulo.

Os dispositivos utilizados durante o procedimento incluem um stent autoexpansível removível, que se integra ao coágulo, facilitando sua extração, e um sistema de aspiração que efetua a remoção do coágulo, desobstruindo a artéria.

Para a precisa manobra do cateter até o local exato, o cirurgião emprega um raio-X especializado para monitorar a posição do cateter em tempo real.

A seleção dos critérios clínicos para a realização do procedimento baseia-se em desequilíbrios identificados através de exames de imagem ou à avaliação do déficit neurológico por meio da escala de comprometimento ocasionado pelo AVC.

Essa técnica cirúrgica é recente e se tornou uma ferramenta essencial na restauração da função cerebral comprometida, destacando-se como uma intervenção precisa e eficaz para casos selecionados, resultando em potenciais melhorias significativas na recuperação da pessoa acometida.

Quais são os riscos? Segundo a Rede Nacional de Pesquisa em AVC, ligada à Coordenação de Pesquisa e Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a trombectomia mecânica não apresenta riscos adicionais em comparação com outros tratamentos convencionais.

Além disso, ressalta-se que esse procedimento oferece benefícios suplementares, especialmente no que diz respeito à eficácia do tratamento em pacientes que enfrentam um quadro de AVC isquêmico agudo.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) se trata de uma doença com alto potencial de mortalidade e preocupante no que se diz respeito ao risco de incapacitação funcional. Os AVCs de origem isquêmica ocupam uma parcela significativa, beneficiando-se de diversas opções de tratamento.

Nesse cenário, observa-se um ato focado no aprimoramento tecnológico voltado para a utilização da trombectomia mecânica em casos de AVC isquêmico.

O tratamento específico para acidente vascular cerebral (AVC) pode abranger uma variedade de abordagens terapêuticas, incluindo o uso de medicamentos projetados para dissolver coágulos sanguíneos, como trombolíticos, e fármacos destinados a diminuir a propensão à coagulação sanguínea, como antiagregantes plaquetários e anticoagulantes.

Porém, quando se trata de tratamentos cirúrgicos para casos de AVC isquêmico, a trombectomia mecânica é a escolha principal atualmente.

Nesse procedimento, os coágulos sanguíneos são fisicamente removidos das artérias, buscando restaurar o fluxo sanguíneo e reduzir os danos causados pela isquemia cerebral.

A combinação de estratégias terapêuticas, adaptadas às necessidades específicas de cada paciente, contribui para um tratamento abrangente e otimizado, visando melhorar os resultados clínicos e promover a recuperação funcional após um episódio de AVC.

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Foto: Divulgação

A paulista Agatha Araújo, de 22 anos, estava a caminho do trabalho, como de costume, quando percebeu que estava suando excessivamente, começou a sentir tontura e chegou a vomitar.

Assim que desceu do ônibus, foi ao hospital. Os médicos constataram que ela teve desidratação por suor (deficiência de água e perda de sais) e náuseas. Ela já havia tido queda de pressão e desmaio por conta do calor, mas nunca havia se desidratado.

"Não tinha noção, porque sempre gostei muito de sol. Nunca tinha me sentido assim", diz.

A jovem passou por essa situação há cerca de três semanas, quando o calor dava os primeiros sinais no Brasil. Agora, o cenário está bem pior, e o país vive uma onda intensa, que já atingiu temperatura de 39º (na cidade de São Paulo) e sensação térmica de 58,5°C — em Guaratiba, no Rio de Janeiro.

Com esse agravamento, é importante reafirmar que as altas temperaturas afetam o corpo humano de forma geral, mas há sintomas, como os que Agatha teve, que merecem atenção e devem funcionar como um alerta.

Sede, tontura ou vertigem, respiração ofegante, inchaço nas pernas, confusão mental e desorientação são sinais que não devem ser ignorados. Todos eles têm ligação com um fator importante: queda da pressão arterial.

O calor induz um processo de vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos), que leva à queda de pressão e de perda de líquidos.

"Junto aos líquidos, você perde também eletrólitos, como sódio, potássio e cloreto. O conjunto da vasodilatação com a perda de líquido leva à queda da pressão arterial. A pressão, quando cai, leva uma quantidade menor de sangue para alguns órgãos e eles passam a funcionar de uma forma mais alentecida, inclusive o cérebro", explica o cardiologista Heron Rached.

Essa alteração na circulação de sangue por todo o corpo facilita o surgimento dos sintomas citados anteriormente e pode piorar, dependendo do nível da queda. O desmaio acontece quando a pressão está bem baixa e, em casos mais graves, pode causar danos a outros órgãos, o chamado choque.

Para prevenir essa situação, Agatha passou a adotar as recomendações-padrão: não ignorar os sintomas, evitar sair quando o sol estiver forte e levar, sempre, uma sombrinha e uma garrafa de água gelada na bolsa.

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Na gestação, a temperatura corporal da mulher aumenta aproximadamente meio grau e, em dias mais quentes, isso pode causar grande incômodo para a futura mamãe, pois o calor excessivo provoca inchaço e pode deixá-la mais cansada, principalmente no último trimestre da gravidez. O alerta é da médica Célia Regina Silva, vice-presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro.

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Em um quadro de temperaturas elevadas, semelhante ao que o Brasil vive no momento, Célia Regina disse que é essencial tomar bastante água e manter uma alimentação saudável, incluindo refeições mais frias, como saladas e frutas.

“Geralmente, o inchaço é causado pela compressão do útero sobre os vasos responsáveis pelo retorno do sangue das pernas ao coração. A circulação é ainda mais prejudicada quando esses vasos são dilatados pelo calor. Para prevenir o problema, as gestantes precisam alterar as posições corporais durante o dia. Se as pernas estiverem muito inchadas, é recomendável deixá-las elevadas por um tempo.” Para a mulher que trabalha em pé ou sentada, a médica aconselha não ficar parada mais do que uma hora.

Também vice-presidente da associação, o obstetra Renato Sá ressaltou que, no caso da gestante de risco habitual, que não tem comorbidades, a preocupação é com a hidratação, que tem que ser a adequada, porque as mulheres grávidas têm dificuldade para controlar a pressão. "Todo mundo já viu grávidas desmaiando, especialmente em condições de calor", disse o médico. Por isso, é preciso que elas mantenham uma hidratação melhor.

No momento atual, em que os brasileiros enfrentam temperaturas muito elevadas, existem dois problemas: excesso de calor e baixa umidade do ar. A tendência é a pessoa desidratar bem mais. “E isso é para gestantes e para todo mundo.”

Comorbidades Também é preciso ter atenção às gestantes que têm comorbidades, entre as quais, a questão da pressão arterial e da pré-eclampsia. “Porque aí não é só a questão da hidratação, mas como ela vai ser feita e qual repercussão que o calor pode ter na pressão arterial da grávida”, destacou Renato Sá. Essa pode ser uma situação em que a grávida precisa consultar o médico do pré-natal para saber se terá que mudar alguma coisa em sua conduta.

Segundo o médico, outro ponto nevrálgico é que mulheres grávidas têm tendência maior à infecção urinária. Ele advertiu que a baixa hidratação aumenta o rico de infecção urinária e que isso pode ser muito grave para uma gestante, levando até a uma infecção generalizada ou à septicemia. “A mulher precisa de um cuidado maior ainda em relação à hidratação, que todo mundo pode ter, mas por esse ponto específico da infecção urinária”, acrescentou.

As mulheres que já tiveram o bebê, as lactantes, precisam de mais hidratação ainda, porque 90% do leite materno é água. “Se ela não beber bastante líquido, não conseguirá produzir leite adequadamente.” No caso do bebê, percebe-se que o controle de temperatura é muito frágil e ele desidrata com muita facilidade. Basicamente, a nutrição e alimentação de um bebê é leite materno. Por isso, a lactante tem que ter uma produção bem adequada para suprir tanto as necessidades nutricionais quanto de hidratação da criança, explicou Renato Sá.

O médico não recomenda que se tome refrigerante em vez de água. “Isso não é interessante, porque, no caso da grávida, por exemplo, ela pode ter diabetes gestacional. E há a situação calórica, às vezes também de sucos. Não é o mais adequado. O mais adequado é água mesmo. A recomendação é hidratar, preferencialmente com água.”

As grávidas e lactantes devem evitar também bebidas com cafeína. “Não estão proibidas, mas devem ser evitadas.” A orientação do obstetra é hidratação, preferencialmente com água. Se ela quiser uma fruta, o ideal é que coma, em vez de fazer suco, que tem mais caloria.”

São Paulo (SP), 19/09/2023 - Bebedouros públicos disponíveis para hidratação da população no Parque Augusta, em Bela Vista. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Não pode haver descuido com a hidratação, alertam médicos - Rovena Rosa/Agência Brasil

Crianças De acordo com a médica Tania Sih, membro do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o principal problema que as temperaturas elevadas podem provocar nos bebês e nas crianças é a hipertermia, quando o corpo fica com a temperatura mais elevada do que o normal.

Quando a família não tem aparelho de ar-condicionado, a orientação é manter janelas e portas abertas para que o ar circule, ou ventilador de teto. “Quanto mais o ar circula, melhor.” Em segundo lugar, crianças e adultos têm que se hidratar. Mesmo que o menor não peça, devem ser oferecidos a ele líquidos a cada 15 ou 20 minutos, recomendou a pediatra.

“Se for dar algum alimento à criança, de preferência, não dê nada seco, como galinha assada, por exemplo, porque seca a garganta. A comida deve ser mais molhada.” Segundo Tania, uma boa opção são frutas com bastante líquido, como a melancia. “E vá alternando água e sucos com alimentos mais líquidos.”

Creme no corpo Também é aconselhável hidratar a pele da criança. “Eu deixaria a criança, de preferência, só de fraldinha, de pé descalço, só de camiseta. E não esquecer de passar um creme hidratante. Importante também é a criança não ir para a rua, mas ficar dentro de casa, “com janela aberta, ar-condicionado ou ventilador de teto ligado.”

Para a médica, não há problema em tomar gelados, como sorvetes. Para evitar que o nariz seque muito, pelo menos quatro vezes por dia, os pais devem usar soro fisiológico ou borrifar um spray de higiene nasal sem corticoides no nariz da criança. Os lábios devem receber manteiga de cacau. E não se deve esquecer de, quando for aplicar o creme hidratante, aplicar também na orelha, na parte externa que encontra o cabelo, para evitar rachaduras e infecções.

Tania Sih recomendou, ainda, que as mães passem a mão úmida na cabeça dos filhos, de modo a umedecer o couro cabeludo. “A criança tem que estar com creme hidratante no corpo, sem esquecer a orelha, com manteiga de cacau nos lábios e tomar líquidos para que a boca fique úmida por dentro, e o nariz tem que estar hidratado com qualquer sorinho fisiológico de conta-gotas ou de spray", reforçou.

A médica enfatizou que é bom a criança ficar só com a fralda, pezinhos descalços, correndo dentro de casa à vontade, sem ficar do lado de fora, porque "ali o mormaço é muito mais forte”.

Esses são os principais cuidados a ser tomados em situações de temperatura muito elevada, além dos alimentos que se transformam em água com facilidade, como melancia e frutas. “E bastante suco e água.” A temperatura dos líquidos pode ser gelada, sem problema nenhum, reiterou.

Agência Brasil

Foto: Freepik

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