A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) segue mobilizando à população do Piauí, que ainda não completou seu esquema vacinal contra a Covid-19, para voltar aos postos de saúde de seus municípios para tomar as doses necessárias de proteção contra o vírus.
De acordo com nota técnica do Ministério da Saúde, é necessária mais uma dose de reforço com a bivalente para as pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses.
“A decisão do Ministério da Saúde é uma estratégia preventiva após a identificação de duas novas sublinhagens (a JN.1 e a JG.3), e esse grupo é o mais suscetível a desenvolver às formas mais graves da doença e pra evitar, pedimos que essa população, que tomou a vacina há seis meses ou mais, retorne aos pontos de imunização de sua cidade e receba mais uma dose”, pontua a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.
Para as pessoas que ainda não realizaram a primeira dose com a bivalente, acima de 18 anos, desde que no mínimo quatro meses após a última dose, precisam retornar aos postos de saúde e tomar sua vacina.
Já nas demais idades permanecem as orientações da vacina disponível para toda a população elegível acima de 6 meses de idade. O esquema vacinal é composto por três doses (D1, D2 e D3), sendo que entre a D1 e D2 a aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas, já entre a D2 e a D3 esse espaço deve ser de oito semanas.
“A Sesapi segue distribuindo as doses aos municípios de forma regular, conforme recebimento das mesmas do Ministério da Saúde e as quantidades demandadas pelos municípios, através das nossas Regionais de Saúde”, lembra a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.
Provavelmente, em algum momento da sua vida, você já vivenciou sinais da retenção de líquidos. Afinal, a sensação de inchaço inexplicável é uma ocorrência frequente para muitas pessoas, embora esteja longe de ser considerada saudável.
A retenção de líquidos é uma condição mais prevalente em determinados períodos, manifestando-se especialmente em mulheres durante fases como a gravidez, a menopausa e o período pré-menstrual.
Diversos fatores contribuem para esse acúmulo, incluindo desequilíbrios hormonais associados à tireóide, disfunções em órgãos vitais como rins e coração, questões relacionadas à alimentação e exposição a temperaturas elevadas.
Nessas circunstâncias, o corpo tende a aglomerar líquidos devido à dilatação das veias, resultando em um visível inchaço nas pernas, rosto ou mãos.
Importante deixar claro que esse não deve ser ignorado, mesmo considerado “normal”, pois pode ser um sintoma de problemas de saúde. O diagnóstico preciso é para determinar o tratamento adequado, que varia conforme a causa.
Para melhorar as manifestações pode ser considerado tanto aspectos médicos quanto hábitos de vida, e pode envolver modificações na dieta, controle hormonal ou intervenções médicas específicas.
Continue a leitura para entender melhor essa condição!
Índice:
O que é retenção de líquidos? O que causa a retenção de líquido? Locais mais comuns de aparecer a retenção O que fazer para diminuir a retenção de líquidos? Formas de tratamento O que é retenção de líquidos? O que é conhecido como retenção de líquidos refere-se ao fenômeno de inchaço e acúmulo de fluidos no corpo de uma pessoa.
Esse processo é desencadeado pelo extravasamento de um líquido com baixo teor de proteínas do sangue, o qual se desloca dos vasos sanguíneos para o tecido subcutâneo.
O inchaço resultante pode manifestar-se localmente, como nos pés, ou disseminar-se por todo o corpo, temporariamente deixando uma marca ou sulco visível.
O organismo humano emprega mecanismos intrincados para manter o equilíbrio dos líquidos corporais, fundamental considerando que mais de dois terços do corpo humano é composto por água.
Variações de pressão sanguínea em regiões específicas, alterações na concentração de proteínas no sangue, desequilíbrios nos níveis de sais no corpo, a influência da força da gravidade e o sedentarismo são apenas alguns dos fatores que podem contribuir para o surgimento do edema.
A condição é um fenômeno complexo, muitas vezes associado a uma série de fatores e pode se apresentar de maneira transitória ou persistente, demandando atenção especial para compreender suas origens e aplicar abordagens de tratamento eficazes.
Não é apenas uma questão estética, mas também um indicativo de possíveis problemas de saúde.
Principais sintomas Inchaço, um dos sinais mais evidentes e geralmente ocorre em áreas como pernas, tornozelos, pés, mãos e rosto; Alterações na pele, como estiramento, brilho ou até mesmo uma marca temporária quando pressionada; Variações de peso repentina, muitas vezes relacionadas ao acúmulo temporário de fluidos; Desconforto nas áreas afetadas pelo inchaço; Dores nas articulações e musculares; Rigidez nas articulações; Desconforto abdominal; Variações na pressão sanguínea, especialmente se houver um desequilíbrio nas funções renais;
O que causa a retenção de líquido? A retenção de líquidos é um fenômeno causado pelo um acúmulo anormal de água entre as células do corpo, pode ser desencadeada por diversas causas. Entre os principais fatores contribuintes, destaca-se:
Sedentarismo, a ausência de movimentação adequada compromete o sistema linfático e a circulação sanguínea, favorecendo o acúmulo de fluidos nos tecidos; Problemas cardíacos, renais e hepáticos, são condições médicas que podem contribuir para a retenção de líquidos. Disfunções nessas áreas afetam a capacidade do corpo de regular os fluidos, resultando em excesso de água nos tecidos; Alterações hormonais, sendo comuns em diferentes fases da vida, como a gravidez, a menopausa e o período pré-menstrual. Essas flutuações hormonais podem influenciar os processos de regulação de fluidos no organismo; Estilo de vida, atividades que envolvem ficar sentado ou em pé por longos períodos podem aumentar a propensão à condição, uma vez que a circulação sanguínea pode ser comprometida nessas situações; Os efeitos colaterais de alguns medicamentos, como corticóides e remédios para pressão alta;
Locais mais comuns de aparecer a retenção A retenção de líquidos pode manifestar-se em diversas partes do corpo e pode variar de pessoa para pessoa, dependendo das causas e das condições de saúde individuais.
Entre os lugares mais frequentes de ocorrência estão:
Pernas; Pés; Mãos; Braços; Rosto; Abdômen; Articulações. Uma maneira prática de identificar se realmente está com sinais de retenção é aplicar uma leve pressão na área inchada por aproximadamente 30 segundos. Caso essa região apresente uma marca visível após a pressão, é um indicativo de que ocorre o acúmulo de líquidos no local.
Embora esse teste seja um indicador preliminar, a confirmação e a identificação da causa exigem uma avaliação mais fiscalizada por um profissional de saúde.
O que fazer para diminuir a retenção de líquidos?
Algumas práticas possíveis de mudar no dia-a-dia e recomendadas para reduzir a retenção de líquidos, incluem: Hidratação Adequada: geralmente é recomendado consumir mais de 2 litros de água por dia, uma quantidade adequada contribui para equilibrar os níveis de sódio no corpo, reduzindo assim o acúmulo de fluidos; Redução do consumo de sal: umas das principais causas da condição é o consumo exacerbado de sal, pois o sódio retém água no organismo. Diminuir a ingestão de alimentos como enlatados e embutidos, pode contribuir significativamente; Evitar alimentos processados: alimentos industrializados muitas vezes contêm altos níveis de sódio e aditivos que favorecem o acúmulo de água; Dieta balanceada: sabemos que a alimentação desempenha um papel fundamental para saúde do corpo de maneira geral. Optar por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras pode ajudar a equilibrar os nutrientes essenciais e a reduzir o inchaço; Exercícios físicos regularmente: ajuda a estimular a circulação sanguínea e a função linfática, auxiliando na eliminação de líquidos retidos nos tecidos. Atividades como caminhadas, natação e aeróbica são especialmente benéficas; Elevar as pernas: em situações específicas, ajudar a reduzir o inchaço, promovendo a drenagem de fluidos; Chás diuréticos: algumas infusões, como chá de hibisco, chá verde e dente-de-leão, possuem propriedades diuréticas naturais que podem auxiliar na eliminação de fluidos em excesso.
Formas de tratamento Primeiramente, o tratamento para a retenção de líquidos começa com uma consulta com um profissional de saúde para uma avaliação, geralmente um endocrinologista, cardiologista e nefrologista.
Esse processo inclui exames físicos, análises de sangue e avaliação da função renal e cardíaca, entre outros procedimentos, a fim de identificar a causa específica da retenção de líquidos em cada paciente.
Pode ser recomendado a drenagem linfática, que se trata de uma abordagem terapêutica muito usada em casos de retenção de líquidos. Essa prática auxilia o organismo na eliminação de fluidos e toxinas, direcionando os líquidos em excesso para serem eliminados através da urina.
Em casos nos quais desequilíbrios hormonais estão associados, a terapia hormonal pode ser uma opção. Nesse cenário, o médico pode prescrever tratamentos específicos para corrigir as alterações hormonais, proporcionando alívio dos sintomas.
Cada forma de tratamento deve ser personalizada com base na causa identificada, para garantir uma abordagem direcionada e eficiente.
Leia mais: Médico endocrinologista: o que é, para que serve, o que faz?
A retenção de líquido não deve ser tratada com banalidade, pois sua presença muitas vezes é um sinal de desequilíbrios do nosso organismo. Mesmo quando os sintomas parecem leves ou transitórios, a busca por orientação médica é de extrema importância.
A consulta com um profissional de saúde é capaz de proporcionar um possível diagnóstico, permitindo a identificação precisa da causa.
Você sabe quais são os legumes que podem ser congelados na marmita? Aliás, ter o hábito de preparar suas próprias refeições para levar ao trabalho não apenas economiza tempo, mas também promove uma alimentação mais saudável e econômica.
Inclusive, a praticidade das marmitas permite que você controle os ingredientes e as porções, garantindo uma dieta balanceada e evitando gastos desnecessários com refeições fora de casa. Mas, apesar dos pontos positivos, existem alguns cuidados necessário.
Por isso, hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos te ensinar mais sobre quais legumes escolher para dar certo de verdade.
Legumes que podem ser congelados na marmita Ao optar por legumes para suas marmitas, é essencial escolher aqueles que mantêm sua textura, sabor e valor nutricional mesmo após o congelamento. Desta forma, sua estrutura celular permite que resistam ao congelamento, preservando suas propriedades vitamínicas e minerais.
Portanto, confira as melhores opções de legumes que podem ser congelados na marmita:
Cenoura: Versátil e rica em betacaroteno, a cenoura pode ser cortada em rodelas ou palitos para serem congelados. Brócolis e Couve-flor: Ambos podem ser separados em pequenas porções e previamente cozidos antes de congelar, mantendo sua consistência e nutrientes. Ervilha e Milho: São legumes que se congelam muito bem, proporcionando cor e sabor às suas refeições. Abóbora e Pimentão: Podem ser cortados em cubos ou fatias, pré-cozidos levemente, e congelados. Esses legumes, quando congelados corretamente, mantêm-se frescos por um período prolongado, permitindo, portanto, que você tenha sempre à disposição ingredientes saudáveis para suas refeições.
Além desses, outros legumes como vagem, aspargos e até mesmo couve-de-bruxelas também são boas opções para congelar desde que preparados adequadamente para preservar suas características ao serem descongelados e aquecidos.
Ao variar os legumes em suas marmitas, você garante uma diversidade de nutrientes, cores e sabores, tornando suas refeições mais atrativas e balanceadas.
Cuidados essenciais ao preparar legumes para congelar Preservar a qualidade e o frescor dos legumes para o congelamento requer alguns passos cruciais:
Seleção e Preparação Inicial Primeiramente, comece lavando os legumes minuciosamente sob água corrente para remover sujeiras e resíduos. Depois, faça os cortes, ao cortar os legumes, opte por pedaços pequenos e uniformes para garantir que cozinhem de maneira uniforme e preservem, assim, melhor suas propriedades.
Pré-Cozimento Adequado Depois, faça um pré-cozimento rápido em água fervente por um curto período de tempo. Ademais, isso ajuda a manter a cor, textura e nutrientes. Então, após o cozimento, mergulhe os legumes imediatamente em água gelada com gelo para interromper o cozimento e preservar a firmeza e frescor.
Secagem e Armazenamento Feito isso, certifique-se de que os legumes estejam completamente secos antes de colocá-los nos recipientes de congelamento. Aliás, a umidade excessiva pode resultar em cristais de gelo, o que contribui para uma textura ruim. Depois, use recipientes próprios para congelamento, removendo o máximo de ar possível para evitar a formação de gelo.
Rotulagem e Congelamento Por fim, etiquete os recipientes com o nome do legume e a data de congelamento para facilitar a organização e garantir um consumo adequado dentro do prazo. Assim, ao seguir esses passos, você garante que os legumes mantenham suas características nutricionais, textura e sabor após o descongelamento, possibilitando o uso em diversas receitas de maneira conveniente e saudável.
Dica Extra: Saladas frescas As folhas de salada, como alface, rúcula e espinafre, podem ser uma adição deliciosa e nutritiva às suas marmitas. Portanto, veja agora como prepará-las:
Inicialmente, comece lavando as folhas em água corrente para remover qualquer sujeira ou resíduo. Neste momento, é recomendável utilizar uma solução de água e hipoclorito de sódio para garantir a eliminação de possíveis bactérias. Para isso, deixe as folhas de molho por alguns minutos e depois enxágue bem.
Então, após a lavagem, seque as folhas delicadamente com um papel toalha ou utilize uma centrífuga de salada para remover o excesso de água. Neste caso, a umidade excessiva pode acelerar a deterioração das folhas.
Na sequência, guarde as folhas secas em um recipiente com tampa, forrado com papel-toalha levemente umedecido para manter a umidade e evitar que murchem. Ademais, é recomendável armazenar as folhas em uma embalagem à parte na geladeira para preservar sua frescura.
Desta forma, quando estiver preparando sua marmita, mantenha as folhas de salada separadas dos legumes congelados para evitar o contato direto. Então, adicione as folhas frescas no momento de montar a refeição, garantindo que mantenham a textura crocante e o sabor natural.
Cuidados indispensáveis ao preparar marmitas congeladas Além de saber quais os legumes que podem ser congelados na marmita. Tem outros cuidados que são indispensáveis. Após o preparo das refeições, é fundamental deixá-las esfriarem completamente antes de serem colocadas no congelador.
Afinal, o calor residual pode gerar condensação, o que compromete a qualidade e a segurança dos alimentos.
Evite ingredientes com alta quantidade de água, como pepino e tomate, ao preparar refeições para congelar. Pois, esses ingredientes podem perder textura e se tornar aguados ao descongelar, comprometendo a qualidade da refeição.
Opte por recipientes próprios para congelamento, fechados hermeticamente, para evitar a entrada de ar e a formação de cristais de gelo nos alimentos. Inclusive, isso ajuda a manter a frescura e o sabor das refeições por mais tempo.
Etiquete cada recipiente com a data de preparo das refeições. Isso não apenas auxilia na organização, mas também permite um consumo consciente, priorizando as refeições mais antigas para evitar o desperdício de alimentos.
Ao descongelar as refeições, prefira métodos seguros, como deixá-las na geladeira durante a noite anterior ao consumo. Portanto, isso evita o crescimento de bactérias e mantém a integridade dos alimentos.
Por fim, ao esquentar as refeições congeladas, certifique-se de que estejam completamente aquecidas. Para isso, use métodos seguros de reaquecimento para garantir a eliminação de qualquer bactéria que possa ter se desenvolvido durante o armazenamento.
Ao seguir esses cuidados ao preparar e armazenar suas marmitas antecipadamente, você não apenas garante a qualidade e segurança dos alimentos, mas também facilita sua rotina diária, economizando tempo e mantendo uma alimentação saudável e prática no trabalho.
É essencial saber legumes que podem ser congelados na marmita Preparar marmitas com legumes congeláveis é uma excelente forma de manter uma alimentação saudável e econômica no dia a dia.
Ao seguir os cuidados necessários no preparo e armazenamento dos alimentos, é possível garantir refeições saborosas e nutritivas, proporcionando praticidade e bem-estar em suas refeições no trabalho.
Experimente diferentes combinações de legumes e folhas para criar refeições variadas e equilibradas, adaptadas às suas preferências e necessidades nutricionais.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou nesta terça-feira a cepa JN.1 do coronavírus como “variante de interesse”, mas afirmou que não representa uma grande ameaça à saúde pública.
“Com base nas evidências disponíveis, o risco adicional à saúde pública global trazido pela JN.1 é atualmente considerado como baixo”, afirmou a OMS.
A agência de saúde da ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que as atuais vacinas continuam protegendo contra casos graves e mortes vindas da variante JN.1 e outras cepas do vírus da Covid-19.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) disse neste mês que a subvariante JN.1 corresponde a aproximadamente 15% a 29% dos casos nos Estados Unidos a partir de 8 de dezembro, de acordo com as mais recentes projeções da agência.
O órgão também afirmou que não há evidências de que a JN.1 representa um maior risco à saúde pública se comparada a outras variantes em circulação, e que uma vacina atualizada pode manter os norte-americanos protegidos contra ela.
A cepa JN.1 foi detectada nos EUA em setembro, de acordo com o CDC. Na semana passada, a China identificou sete casos da subvariante.