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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Coordenação de Imunização, reuniu coordenadores da Regionais de Saúde e técnicos municipais responsáveis pela vacinação, para repassar as instruções sobre as mudanças no calendário infantil de vacinas, com o novo esquema vacinal contra a pólio.

De acordo com as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, os municípios devem devolver para as Regionais de Saúde todo estoque de vacina Oral contra Poliomielite -VOP, uma vez que, a vacina oral será substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP).

“Receberemos somente os frascos lacrados, com o registro dos lotes e dos quantitativos da vacina oral poliomielite e declaração de negativa de estoque da vacina oral poliomielite bivalente (vopb), para devolução das mesmas ao Ministério da Saúde”, disse a coordenadora de Imunização da Sesapi, Bárbara Pinheiro.

A imunização com a VOP só poderá ser realizada até o dia 27 de setembro, após esta data todos os municípios devem interromper o uso do imunizante. Segundo informe técnico a do Programa Nacional de Imunização (PNI), o prazo final para a entrega do imunobiológico, para a Coordenação Estadual de Imunização, é 31 de outubro e a partir de 4 de novembro de 2024, o esquema primário e o reforço contra a poliomielite serão exclusivamente com a VIP.

“Queremos esclarecer aos pais e responsáveis, que as crianças imunizadas com a VOP estão sim protegidas contra a doença e que essa transformação no protocolo vacinal é parte de um esforço global liderado pela Organização Mundial da Saúde que espera que a vacina inativada substitua totalmente a oral em todo o mundo até 2030”, lembra Bárbara Pinheiro.

Na reunião a Sesapi repassou ainda as orientações e esclareceu as dúvidas quanto a transição da vacina contra Poliomielite, que terá a VIP como única vacina disponível para o esquema básico de vacinação contra a poliomielite no Brasil, tanto no sistema público quanto no privado. O esquema oferecido pelo PNI será de três doses (aos 2, 4 e 6 meses) e um reforço, aos 15 meses de idade.

“Apresentamos todos os prazos estabelecidos no informe técnico do ministério, com os prazos estabelecidos para recolhimento, data limite para a vacinação com a VOP, o cronograma para a imunização com a VIP e o processo de registro nos sistemas das doses aplicadas”, explicou Bárbara Pinheiro.

Dados do Ministério da Saúde, indicam que até julho deste ano, 92,91% do público-alvo tomou a vacina da VIP injetável, destinada aos menores de um ano de idade. Em todo ano de 2023, o estado teve uma cobertura vacinal de 92,79% do imunizante.

“Estamos vendo um aumento significativo na cobertura vacinal contra a poliomielite, porém nossa meta é sempre 100% dos grupos, e para isso é muito importante que pais e responsáveis procurem o posto de Saúde mais próximo de sua residência para mais informações sobre a atualização no esquema vacinal contra a poliomielite”, ressalta a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Leila Santos.

Sesapi

As ações aparentemente inofensivas do dia-a-dia podem ter implicações significativas para a nossa saúde. A retirada de muco nasal ressecado do nariz, também conhecido como meleca, é uma dessas ações que pode apresentar riscos à saúde, segundo pesquisadores da Universidade Griffith, na Austrália.

higiene

Os pesquisadores analisaram a conexão entre a exploração dos canais nasais e a presença da bactéria Chlamydia pneumoniae no cérebro.

Este estudo acabou sendo realizado com camundongos, e os resultados apontaram que a Chlamydia pneumoniae pode se mover diretamente do nariz para o cérebro, originando doenças como o Alzheimer.

Embora o estudo tenha sido executado em animais, os cientistas alertam que essa bactéria também pode atingir o cérebro humano. Como a retirada de muco nasal pode aumentar o risco de Alzheimer? A retirada do muco nasal pode gerar lesões que facilitam a chegada da bactéria Chlamydia pneumoniae ao cérebro.

A circulação dessa bactéria no organismo desencadeia uma reação das células cerebrais, que iniciam a produção da proteína beta amiloide. Esta proteína, quando presente em alta concentração, é um indicador de doenças neurodegenerativas.

Certamente, a prática de limpar o nariz com os dedos tem sido associada a outras doenças. Devemos lembrar que as mãos humanas são hospedeiras de inúmeras bactérias e raramente as pessoas lavam o dedo antes de introduzi-lo no nariz.

Portanto, essa prática pode permitir a entrada de inúmeros tipos de bactérias no corpo, e não apenas a Chlamydia pneumoniae.

Não corra risco! Os líderes da pesquisa, diante dos resultados obtidos, recomendam que as pessoas evitem a prática de retirada do muco nasal com os dedos e a retirada dos pelos nasais.

“Cutucar o nariz e arrancar os pelos dele não são boas ideias. Se você danificar o revestimento do nariz, pode aumentar o número de bactérias que podem entrar no seu cérebro”, afirmou um dos líderes do estudo, o professor James St John, em comunicado divulgado pela universidade.

Portanto, ações simples como lavar as mãos regularmente e evitar introduzir os dedos no nariz podem ajuda a prevenir doenças graves, como o Alzheimer.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre

O Piauí registrou um aumento de quase 50% no número de transplantes de córneas entre os anos de 2023 e 2024. Os dados são da Central de Transplantes do Estado e também estão disponíveis no Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o maior programa público do mundo, responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no Brasil.

De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 182 transplantes de córneas, um crescimento de 49,1% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 122 transplantes do tecido foram realizados. Em todo o ano de 2023, o Piauí realizou 203 transplantes de córneas.

“Esses números nos deixam muito animados, porém, nosso objetivo é aumentar as doações. Neste mês, estamos realizando a campanha Setembro Verde, que visa conscientizar a população sobre a importância da doação”, disse o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.

Neste mês, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), por meio da Central de Transplantes, está promovendo a XIX Campanha Estadual de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes, que ocorre durante todo o mês de setembro. Com o slogan "Deixe Acesa a Chama da Vida, Seja Doador de Órgãos e Tecidos", a campanha visa conscientizar a população sobre a importância da doação, salvando vidas por meio de transplantes.

“Estamos realizando diversas atividades no decorrer de setembro, como treinamentos e ações de divulgação sobre o processo de doação e transplante em toda a Rede Hospitalar de Teresina e também nas cidades de Parnaíba, Piripiri e Campo Maior”, disse a coordenadora da Central de Transplantes do Piauí, Lourdes Veras.

Além de córneas, o Piauí faz captação de rins e fígado. No estado, 380 pessoas estão à espera de uma córnea e 519 aguardam um transplante de rim.

Para o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz, o Setembro Verde ajuda a população a ter mais acesso à importância da doação de órgãos. “A campanha Setembro Verde reforça o compromisso do Piauí em promover a doação de órgãos e tecidos, incentivando a população a se tornar doadora e contribuir para salvar vidas”, ressalta.

Sesapi

Se sua voz sai rouca e você não consegue parar de pigarrear, você pode ter uma forma de refluxo ácido frequentemente negligenciada, também chamada de refluxo silencioso.

refluxo

O refluxo silencioso que faz com que o conteúdo ácido do estômago flua de volta para a parte superior do trato digestivo, atingindo a faringe e a laringe, levando a sintomas como tosse crônica e dificuldade para engolir.

Ao contrário do refluxo clássico, no qual os sintomas comuns incluem azia e regurgitação, o refluxo silencioso muitas vezes não apresenta esses sinais típicos, por isso a condição permanece praticamente sem diagnóstico.

Quais os sintomas do refluxo silencioso? Os sintomas podem incluir:

Rouquidão persistente ou mudanças na voz devido à irritação na laringe causada pelo ácido estomacal.

Tosse crônica especialmente durante a noite.

Sensação de um caroço na garganta (globus faríngeo).

Muitas pessoas descrevem a sensação de ter algo preso na garganta.

Dor de garganta crônica, que pode ser consequência da irritação constante.

Esses sintomas podem ser desencadeados por pequenos episódios de refluxo que ocorrem ao longo do tempo.

O diagnóstico do refluxo silencioso pode ser desafiador, uma vez que os sintomas podem ser vagos e não exclusivos desse problema.

Exames como a pHmetria esofágica, laringoscopia e manometria esofágica podem ser utilizados para avaliar a presença e a gravidade do refluxo.

Ganhe dinheiro com sua opinião Voceopina.com.br Ganhe dinheiro com sua opinião Publicidade Tratamento O tratamento do refluxo silencioso pode envolver mudanças no estilo de vida, como evitar alimentos que desencadeiam o refluxo, elevar a cabeceira da cama durante o sono e perder peso, se necessário.

Medicamentos como inibidores da bomba de prótons (omeprazol, esomeprazol) e antiácidos também podem ajudar a reduzir a acidez no estômago.

É importante consultar um médico se você suspeitar de refluxo silencioso, especialmente se estiver experimentando sintomas persistentes na garganta ou na voz. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.

Se não for tratado, o refluxo pode causar infecções frequentes na garganta e nos seios da face, irritação crônica na garganta e na voz e lesões nas cordas vocais.

Alimentos e bebidas que contribuem com o refluxo Para pessoas que sofrem de refluxo gastroesofágico, certos alimentos e bebidas podem aumentar os sintomas e irritar o revestimento do esôfago.

Veja abaixo alguns alimentos que podem contribuir para o refluxo:

Alimentos ácidos: limões, laranjas, toranjas, tomates e produtos à base de tomate, vinagre.

Alimentos gordurosos, pois podem relaxar o esfíncter esofágico inferior, favorecendo o refluxo. Exemplos incluem frituras, alimentos processados e gorduras saturadas.

Chocolate: por conter teobromina, pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e permitir que o ácido do estômago reflua para o esôfago.

Café e outras bebidas que contenham cafeína podem aumentar a acidez do estômago e relaxar o esfíncter esofágico inferior.

Hortelã e produtos mentolados também podem agravar os sintomas de refluxo.

Alho e cebola podem aumentar a produção de ácido no estômago, contribuindo para o refluxo.

Bebidas alcoólicas também pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e aumentar a produção de ácido no estômago.

Bebidas gaseificadas podem aumentar a pressão no estômago, contribuindo para o refluxo.

Alimentos picantes ou muito condimentados podem irritar o esôfago e agravar os sintomas de refluxo.

Produtos de hortaliças crucíferas, como brócolis, couve de Bruxelas, repolho e couve-flor podem causar gases e aumentar a pressão no estômago.

A resposta ao consumo desses alimentos pode variar entre as pessoas.

Algumas podem tolerar certos alimentos sem problemas, enquanto outros podem ser mais sensíveis.

É sempre aconselhável manter um diário alimentar para monitorar os alimentos que desencadeiam os sintomas e discutir quaisquer preocupações com um profissional de saúde.

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