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Em muitas culturas, é comum os jovens beberem. Quer seja uma taça de vinho no jantar em casa ou cerveja e vários drinks "furtivos" de vodca com amigos em uma saída à noite, muitas pessoas começam a consumir álcool muito novos, às vezes, ainda adolescentes. Contudo, o que isto significa para o desenvolvimento dos jovens adultos e para a saúde a longo prazo?

Os cientistas estão apenas começando a compreender o impacto da bebida alcoólica no corpo deles. E as notícias não são nada animadoras. Pelo contrário, os estragos que a ingestão de álcool faz em pessoas nessa faixa etária são piores do que em indivíduos com mais de 30 anos.

Não é nenhum grande segredo que o álcool é uma toxina. Há anos sabemos que, apesar de ser agradável para muitas pessoas, tomar bebida alcoólica traz vários riscos. Os riscos associados ao consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, podem incluir acidentes fatais, doenças hepáticas e muitos tipos de câncer.

Na verdade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou: "Quando se trata de consumo de álcool, não existe quantidade segura que não afete a saúde".

O problema é que as pessoas tendem a gostar de beber. Para muitos de nós, os benefícios de tomar uma ou duas taças de vinho superam em muito os riscos.

Por essa razão, o objetivo das políticas públicas em muitos países em todo o mundo é encorajar o limite dos danos, promovendo o consumo moderado de álcool.Em vez disso, é o volume de álcool que importa. Por exemplo, uma cerveja de 355 ml contém aproximadamente a mesma quantidade de álcool que uma taça de vinho 148 ml ou uma dose de 44 ml de licor.

Nos EUA, por exemplo, o conselho geral é beber no máximo dois drinques por dia para homens e um drinque para mulheres. Muitos outros países têm a mesma orientação.

De acordo com as orientações dos EUA, o tipo de bebida alcoólica não é importante, embora muitas pessoas considerem a cerveja e o vinho mais seguros do que outras bebidas "mais fortes".

Quando se trata do consumo de álcool entre os jovens, as políticas públicas tendem a centrar-se na proteção das crianças, ao mesmo tempo que dão aos jovens adultos a liberdade de fazerem as suas próprias escolhas. É por esta razão que a idade legal para beber é fixada em 18 anos em muitos países, como o Brasil. Nos EUA, o limite é um pouco mais alto, 21.

No entanto, ambas as faixas etárias podem ser muito baixas. De acordo com pesquisas, o impacto do álcool é particularmente tóxico para os jovens adultos de uma forma que só agora estamos a começar a compreender.

Em primeiro lugar, o álcool é mais perigoso para os jovens que acabaram de ultrapassar a idade legal para beber, porque ainda não atingiram o tamanho e a forma corporal completos.

Na verdade, os adolescentes de hoje em dia só atingem a altura adulta aos 21 anos e, mesmo quando o fazem, não têm o volume ou o peso das pessoas na faixa dos 30 e 40 anos.

O consumo de álcool resulta num teor de álcool no sangue mais elevado para os jovens do que para os adultos, o que por sua vez significa maior toxicidade.

Os adultos jovens também tendem a ter uma proporção cabeça-corpo mais elevada, ou seja, um cabeção. É mais provável que se pareçam um pouco com um brinquedo "bobblehead", aquele tipo de boneco com cabeça superdimensionada em comparação ao corpo.

Isso é problemático quando se trata do consumo de álcool, porque essas proporções relativas determinam o nível de intoxicação que uma pessoa pode ter.

Quando alguém bebe álcool, ele entra na corrente sanguínea e se espalha por todo o corpo. Em cinco minutos, chega ao cérebro. O álcool atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, que geralmente protege o tão precioso cérebro de substâncias nocivas.

No caso dos adultos jovens, uma proporção relativamente grande do álcool que bebem acaba no cérebro. Esta é outra razão pela qual eles têm maior probabilidade de sofrer intoxicação por álcool. Acredita-se também que beber na adolescência pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro a longo prazo. Estudos demonstraram que pode causar um declínio mais rápido da massa cinzenta e retardar o desenvolvimento da substância branca.

Embora o impacto a longo prazo do consumo de álcool pelos adolescentes possa não ser imediatamente evidente, com o tempo estes efeitos começarão a aparecer em testes cognitivos. De acordo com a neuropsicóloga Lindsay Squeglia, "depois de vários anos bebendo, vemos menos ativação no cérebro e pior desempenho nesses testes".

As evidências também sugerem que o consumo precoce de álcool tem um impacto considerável na saúde mental e torna as pessoas mais suscetíveis de sofrer abuso de álcool mais tarde na vida.

Isto parece ser particularmente verdadeiro para pessoas com histórico familiar de abuso de álcool. Quanto mais cedo começarem, maior será a probabilidade de desenvolverem um problema.

StarsInsider

 

Sensações de formigamento nas mãos e nos braços podem ser mais do que um incômodo passageiro. Isso porque muitas vezes, estes são indícios de problemas na coluna vertebral. Portanto, é importante estar atento com a permanência desses sintomas.

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De acordo com o neurocirurgião Lucas Vasconcellos, especialista em cirurgia de coluna, esses sinais podem ajudar a detectar precocemente possíveis condições subjacentes. Além disso, servem para definir o tratamento adequado. Para isso, é preciso uma avaliação especializada. Assim, é possível prevenir complicações e garantir a saúde e o bem-estar dos indivíduos.

Relação do formigamento com a coluna Vale destacar que o formigamento nas extremidades pode ser um sintoma de problemas mais sérios, como hérnias de disco ou estenose vertebral. “Muitos pacientes chegam ao consultório descrevendo formigamento ou dormência nas mãos e braços, e frequentemente isso está associado a disfunções na coluna cervical”, explica Lucas. Isso porque a coluna vertebral não é apenas uma estrutura óssea, destaca o médico. Ela, na verdade, abriga o canal por onde passa a medula espinhal, e qualquer compressão nesse canal pode afetar a funcionalidade dos nervos.

Quando procurar um médico Alguns sinais de alerta indicam que é preciso procurar atendimento médico. Lucas destaca os seguintes sintomas:

Formigamento persistente ou progressivo: se o formigamento em mãos e braços é constante, piora ou não desaparece, é importante consultar um médico.

Dor na coluna: qualquer dor persistente na região do pescoço, das costas ou da lombar deve ser avaliada por um profissional. Perda de força ou coordenação: se houver diminuição da força muscular, dificuldade para andar ou realizar movimentos finos, procure atendimento médico.

Alterações na sensibilidade: mudanças na sensação, como dormência ou sensação de alfinetes e agulhas, especialmente se acompanhadas de dor, podem indicar problemas sérios. Identificando o problema Para diagnosticar o problema, o paciente deve passar por exames de imagem como ressonância magnética.

“O diagnóstico por imagem é fundamental para visualizarmos com precisão o que está ocorrendo na coluna do paciente. Com ele, podemos identificar exatamente onde e como os nervos estão sendo comprimidos,” diz o médico.

“Dependendo da causa do formigamento, o tratamento pode variar desde fisioterapia e medicamentos até intervenções cirúrgicas,” esclarece o neurocirurgião. Segundo ele, o objetivo é sempre aliviar a pressão sobre os nervos e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Como prevenir problemas na coluna O especialista dá algumas dicas para evitar complicações na coluna vertebral. Confira:

Mantenha uma postura adequada: evite curvar-se ou inclinar-se para frente por longos períodos. Use cadeiras que ofereçam suporte adequado para a coluna. Exercite-se regularmente: atividades físicas que fortalecem os músculos da coluna, como natação, pilates e yoga, podem ajudar a prevenir problemas de coluna.

Levante pesos corretamente: sempre se agache com os joelhos e mantenha a coluna reta ao levantar qualquer peso, para evitar pressão excessiva na coluna. Faça pausas frequentes: se você trabalha sentado ou em uma única posição por longas horas, levante-se e caminhe regularmente para evitar tensão na coluna.

Monitore sua saúde: mantenha um peso saudável e uma dieta equilibrada para evitar o excesso de pressão sobre a coluna. O neurocirurgião enfatiza a importância da prevenção e do cuidado contínuo com a saúde da coluna. “É crucial manter uma postura adequada, praticar exercícios físicos regularmente e buscar avaliação médica ao primeiro sinal de desconforto ou formigamento. Prevenir é sempre melhor do que remediar,” destaca o especialista.

Saúde em Dia

A ansiedade social, ou fobia social, é uma condição em que uma pessoa tem medo constante de ser observada ou julgada por outros. Consequentemente, ela opta por se isolar e ficar longe de grandes multidões ou grandes reuniões.

Estar perto de pessoas pode fazer com que ela se sinta sobrecarregadas e estressada.

Sinais de ansiedade social Paralisia nas conversas Quando uma pessoa enfrenta situações sociais, como conversas em grupo ou interações individuais, ela pode experimentar uma sensação avassaladora de medo e nervosismo.

Isso pode levar a uma paralisação mental, dificultando o início ou a manutenção de uma conversa.

A pessoa pode se sentir incapaz de encontrar as palavras certas para dizer ou temer ser julgada negativamente pelos outros.

Essa paralisia pode causar angústia significativa e interferir nas relações sociais e na qualidade de vida da pessoa.

Isolamento O isolamento é um comportamento comum entre pessoas que sofrem de ansiedade social.

Devido ao medo intenso de julgamento ou rejeição pelos outros, indivíduos com ansiedade social podem evitar situações sociais que desencadeiam sua ansiedade. Isso pode levar ao isolamento social, onde a pessoa evita interações sociais ou limita severamente seu contato com outras pessoas.

O isolamento pode agravar os sintomas da ansiedade social, criando um ciclo negativo em que a pessoa se sente cada vez mais sozinha e desconectada dos outros.

Sintomas físicos Os sintomas físicos de sudorese, tremores, coração acelerado e garganta apertada são comuns em pessoas com ansiedade social, especialmente perto de outras pessoas.

Esses sintomas são uma resposta do corpo ao estresse e à ansiedade percebida em situações sociais.

Quando uma pessoa com ansiedade social se encontra em uma situação temida, o corpo entra em um estado de alerta, desencadeando a liberação de hormônios do estresse, como a adrenalina, que podem causar essas reações físicas.

Esses sintomas podem ser desconfortáveis e constrangedores, o que pode aumentar ainda mais a ansiedade da pessoa.

Autoanálise e autojulgamento Pessoas com ansiedade social também passam pelo processo de analisar demais suas palavras e ações, a fim de encontrar falhas e autocríticas.

Essa tendência a examinar minuciosamente as interações sociais em busca de falhas ou erros pode ser resultado do medo intenso de ser julgado ou criticado pelos outros.

As pessoas com ansiedade social muitas vezes se preocupam com o que os outros pensam delas e podem temer que suas palavras ou comportamentos sejam inadequados ou causem uma má impressão.

Esse padrão de pensamento pode levar a um ciclo de autocrítica e preocupação constante, aumentando ainda mais a ansiedade social.

É importante buscar apoio e tratamento diante desses sintomas, pois existem várias opções de tratamento disponíveis, incluindo terapia cognitivo-comportamental (TCC), medicação e técnicas de relaxamento, que podem ajudar a gerenciar a ansiedade social e melhorar sua qualidade de vida.

Catraca Livre

Há dois meses a rotina da dona de casa, Aline Santos, de 40 anos, mudou. Grávida de gêmeas, ela teve que antecipar o nascimento das pequenas, que vieram ao mundo com apenas 26 semanas de gestação. Uma das meninas não sobreviveu, mas a pequena Maria Isis, que nasceu no dia 14 de abril, segue em acompanhamento a Unidade de Terapia Intensiva da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.

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Moradora da cidade de Milton Brandão- a 238 km de Teresina- Aline não tem familiares na capital, e foi acolhida pela Casa da Gestante, Bebê e Puérpera da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa – projeto da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Rede Cegonha. No local ela recebe toda assistência para poder ficar mais próxima de sua filha.

“Se não fosse essas pessoas aqui eu não sei como seria minha situação para está com minha filha aqui em Teresina. Se eu fosse ficar vindo e voltando da minha cidade, não teria condições, pois só tem vans três vezes por semana e as vezes não disponibiliza vaga para gente, seria muito difícil fazer esse acompanhamento, se não fosse essa casa. Na casa conheci muita gente, e podemos trocar experiências, algumas já foram pra casa com seus bebês, mas trocamos telefones e sempre temos notícias. Aqui acabamos nos tornando uma família. ”, relata a mãe.

Outra mamãe acolhida pela casa é a Aline Matos de 24 anos, que veio da cidade de Porto- 168 km da capital do Piauí- para realizar o parto do pequeno Isac na Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, após exames detectarem problemas no intestino do bebê. O menino – seu terceiro filho, nasceu no dia 29 de abril, e está há 45 dias na UTI.

Apenas com um irmão morando em Teresina, porém, sem condições de hospedá-la em sua residência- Aline foi acolhida pela Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, onde há pouco mais de um mês e meio troca experiência, alegrias e angustias, com as mães, que por ali passam.

‘Nós recebemos cuidado e apoio desde o motorista aos médicos da maternidade. Quando chegamos tristes, abatidas por alguma notícia meio ruim, recebemos o apoio das outras, que já vem aconselhar, dar carinho e uma força. Se não fosse a Casa da Gestante minha situação para ficar na capital era muito difícil, pois a casa do meu irmão é muito pequena e distante da maternidade”, destaca a mãe do pequeno Isac.

A Casa da Gestante proporciona acolhimento, orientação e acompanhamento especializado para gestantes, bebês e puérperas, especialmente para aquelas que residem em municípios mais distantes de Teresina. Estrategicamente localizada a menos de um quilômetro da NMDER, a nova estrutura visa garantir uma melhor integração com a Nova Maternidade.

O local conta com 20 leitos distribuídos em seis quartos, uma ampla área de convivência, sala, cozinha totalmente equipada, lavanderia, copa, consultório, banheiros e armários.

“Aqui é um local de humanização e acolhimento para as mulheres – do interior do Piauí- que precisam ficar em Teresina, para seus cuidados ou do bebê e que não tem onde ficar. Nós buscamos entender a questão de saúde física e mental de cada uma e buscamos profissionais que possam ajudar elas neste momento tão delicado”, enfatiza a coordenadora Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, Luziane Nogueira.

Sesapi