• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

O Ministério da Saúde faz nesta segunda-feira (15) uma reunião para definir a estratégia de vacinação contra a dengue. O Brasil é o primeiro país no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio com a baixa quantidade de doses.

? A Qdenga é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 e incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) com previsão de início da imunização em fevereiro deste ano.

Em 2023 foram 1,6 milhão de casos de dengue e 94 mortes. Já este ano, os casos superam os 10 mil e há sete mortes em investigação. Em meio a alta, o Ministério da Saúde se reúne para definir o público prioritário e as cidades ou estados a receberem o imunizante.

A Takeda conseguiria entregar de fevereiro até novembro cerca de 5 milhões de doses. No entanto, esse número seria menor em volume de pessoas imunizadas, já que são necessárias duas doses para o ciclo completo.

A informação apurada pela TV Globo é que a proposta é que seriam priorizadas as regiões com maior incidência da doença. Os estados ou cidades não foram divulgados.

Abaixo, veja as respostas para as principais dúvidas sobre o imunizante.

O que é a Qdenga e como ela age? A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Quem pode se vacinar com a Qdenga? De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

A Qdenga vai ser aplicada de graça? Desde a aprovação pela Anvisa em março de 2023, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

A Qdenga vai ser aplicada de graça? Desde a aprovação pela Anvisa em março de 2023, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

A Qdenga tem efeitos colaterais? Os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram 1 a 3 dias.

? Atenção: essas reações NÃO tornam o imunizante contraindicado se aplicado no público correto.

Foram relatadas com maior frequência:

dor no local da injeção (50%); dor de cabeça (35%); dor muscular (31%); vermelhidão no local de injeção (27%); mal-estar (24%); fraqueza (20%); e febre (11%). As reações são menos frequentes após a segunda dose da Qdenga.

Quais as principais diferenças entre a Qdenga e a Dengvaxia?

A Dengvaxia foi a primeira — e, até este ano, única — vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa a ficar disponível no Brasil.

Ela é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é vendida na rede privada na maior parte do Brasil. Esse imunizante não está disponível no Programa Nacional de Imunizações, o PNI.

Se comparadas, a Dengvaxia e a Qdenga possuem três principais diferenças:

Público-alvo: a Dengvaxia é recomendada somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Já a Qdenga pode ser aplicada em quem nunca teve a doença. Faixa etária: a Qdenga é recomendada para pessoas dos 4 aos 60 anos, enquanto a vacina francesa é indicada para pessoas dos 9 aos 45 anos. Número de doses: a vacina francesa é aplicada em três doses, distribuídas em intervalos de seis meses, enquanto a japonesa é composta por duas doses, aplicadas com intervalos de três meses. Já quanto ao modo de agir e aos possíveis efeitos após a aplicação, as vacinas são muito semelhantes.

G1

Por questões de etiqueta social, muitas pessoas adotam o hábito de segurar espirros, considerando-o uma prática de "bons modos". Entretanto, conter um ato fisiológico e totalmente normal pode, em alguns casos, resultar em prejuízos para o organismo.

espirros

Segurando um espirro, ocorre um aumento significativo da pressão de ar dentro do nariz. E esse aumento repentino da pressão pode ter impactos adversos, especialmente para pessoas que já apresentam condições de saúde, como sinusite ou doenças pulmonares.

Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe o texto a seguir!

Índice:

Qual a causa do espirro? O que acontece quando prendemos o espirro? Quais os riscos de prender o espirro? pode matar? Qual a maneira correta de espirrar? Qual a causa do espirro? O espirro, também chamado como esternutação, é uma reação fisiológica que se manifesta como uma explosão súbita de ar ou muco expelido da boca e do nariz.

Este fenômeno tem sua origem em irritações no revestimento respiratório nasal. Inicialmente, desencadeia-se a liberação de substâncias químicas, como histamina e leucotrienos, resultado de infecções virais ou exposição a irritantes físicos, como fumaça, poeira, perfumes e ar frio.

Esses estímulos desencadeiam a saída de líquido dos vasos do nariz, provocando sensações de coceira, congestão nasal e gotejamento. As cavidades nasais possuem uma rede de folículos capilares que atua como um filtro, retendo microorganismos e partículas sólidas para evitar sua entrada no corpo.

Quando esses folículos percebem a presença de corpos estranhos, enviam um sinal de ao cérebro, sendo assim um mecanismo de defesa do organismo.

Todo este processo é importantíssimo na proteção do sistema respiratório, preservação da saúde e o afastamento de potenciais ameaças ao organismo. O que acontece quando prendemos o espirro? Quando decidimos conter um espirro, estamos sujeitos a uma série de condições que podem impactar negativamente o nosso corpo.

Alguns especialistas apontam que um espirro tem a capacidade de atingir uma velocidade de até 160 km/h, e se for abafado, pode, em casos extremos, desencadear um acidente vascular cerebral (AVC).

Ao prender a manifestação, ocorre um aumento significativo na pressão dentro do sistema respiratório, atingindo níveis que variam de 5 a 24 vezes mais do que a pressão gerada pelo próprio ato de espirrar. Essa elevação abrupta pode ter implicações sérias para várias partes do corpo.

Uma delas é afetar os ouvidos médios, podendo resultar em desconforto, dores nos ouvidos, zumbidos e, em casos extremos, até mesmo perfuração da membrana timpânica.

Além disso, a pressão intracraniana pode experimentar um aumento temporário, o que pode ser especialmente preocupante para aqueles que possuem condições médicas preexistentes.

Podendo também causar irritação nas membranas mucosas do nariz, gerando desconforto e potencialmente exacerbando problemas respiratórios já existentes. Quais os riscos de prender o espirro? pode matar? Quando optamos por prender um espirro, a pressão gerada não é dissipada para fora do corpo como seria durante o ato normal de espirrar, mas sim direcionada para o interior da cabeça. Podendo provocar uma sensação de tontura, à medida que afeta o equilíbrio. Além disso, existe o risco de ruptura dos tímpanos devido à pressão excessiva nos ouvidos médios.

Essa situação não apenas causa dor e desconforto imediatos, mas também pode resultar em danos permanentes, como a perfuração da membrana timpânica.

Esse redirecionamento da pressão pode desencadear uma série de problemas, alguns dos quais podem ser bastante graves.

Uma das consequências é a pressão exercida sobre o nervo óptico e a retina. Essa pressão adicional pode desencadear desconforto ocular, prejudicar a visão temporariamente e, em casos mais graves, contribuir para danos permanentes na retina.

Outro risco associado à contenção do espirro é a possibilidade de hemorragia ocular. A pressão pode resultar no rompimento de pequenos vasos sanguíneos nos olhos, levando ao vazamento de sangue para a área ocular. Essa condição pode causar visão turva, dor intensa e requer atenção médica imediata.

Um dos cenários mais alarmantes é a ruptura de um vaso sanguíneo durante, o que pode ter como desdobramento uma hemorragia cerebral e, consequentemente, um acidente vascular cerebral (AVC).

O aumento abrupto da pressão intracraniana pode resultar em danos aos vasos sanguíneos cerebrais, comprometendo o fornecimento de sangue ao cérebro e desencadeando um AVC, uma condição potencialmente fatal.

Embora seja raro, existem casos documentados de complicações sérias relacionadas à prática, especialmente em pessoas com condições de saúde pré-existentes.

Felizmente, a maioria das pessoas não enfrentará riscos de vida ao prender um espirro ocasional. Ainda assim, é aconselhável evitar conter o sinal, para prevenir potenciais danos à saúde, especialmente nos casos em que a força exercida é substancial.

Qual a maneira correta de espirrar? É essencial sabermos a correta forma de espirrar tanto para nossa saúde quanto para prevenir a disseminação de germes e garantir o conforto tanto do espirrante quanto de quem está ao redor.

Segundo especialistas, a técnica adequada envolve manter a boca aberta durante o espirro, permitindo que o ar flua sem obstruções. Esse método não apenas favorece a eficácia do espirro, como também proporciona a sensação de desentupimento nasal, contribuindo para um alívio.

Ao espirrar, é recomendado posicionar a dobra do braço e o antebraço à frente da boca e do nariz, sem, no entanto, obstruir completamente o fluxo de ar. Essa prática ajuda a conter a propagação de vírus e bactérias para outras pessoas e também para abafar o som do espirro.

Dessa forma, além de proteger o ambiente ao redor, a pessoa que espirra ainda reduz o desconforto causado pelo barulho excessivo.

Essa resposta fisiológica representa um mecanismo de defesa diante da presença de partículas irritantes como poeira, pólen, ácaros, vírus, bactérias e fumaça. Contudo, reter um espirro pode resultar na manutenção de secreções dentro das vias aéreas, aumentando o risco de quadros como a sinusite.

Para preservar a saúde respiratória, é recomendado realizar a higienização nasal regularmente com soro fisiológico. A prática contribui para eliminar qualquer acúmulo de secreção nas vias aéreas, reduzindo assim o potencial de processos inflamatórios.

Dessa forma, além de adotar medidas preventivas durante a pandemia, como a proteção ao espirrar, é fundamental incorporar práticas de higiene nasal para promover um ambiente respiratório saudável e prevenir complicações.

Importante lembrar que apesar da função para o nosso corpo, os espirros também podem ser veículos de transmissão de doenças pelo ar, especialmente quando não se protege a boca durante o ato.

Embora nem todos os espirros sejam resultantes de doenças, diversas causas comuns incluem exposição ao frio, luzes brilhantes, agentes irritantes como pimenta, ou a presença de corpos estranhos no nariz.

A conscientização sobre a forma adequada de espirrar tornou-se especialmente relevante durante a pandemia de Covid-19, onde medidas preventivas foram enfatizadas para conter a propagação do vírus.

E apesar de tudo, a maneira correta de espirrar deve permanecer, para segurança de todos, medidas como proteger a boca, seja com o cotovelo ou um lenço, para evitar a dispersão de partículas no ar são essenciais.

Minuto saudável

Ver alguém demonstrando desgosto ao comer vegetais pode reduzir seu gosto de comer esses alimentos. É o que sugere um experimento realizado com um pouco mais de 200 mulheres jovens no Reino Unido. Os resultados foram publicados na quinta-feira (11) no periódico Frontiers in Psychology.

As participantes do estudo assistiram a um vídeo contendo trechos de diferentes adultos consumindo brócolis cru. Ao comer, os indivíduos das gravações exibiam expressões faciais positivas (sorrindo), neutras ou negativas (semelhantes a desgosto).

Os pesquisadores examinaram apenas as reações de mulheres para evitar diferenças de gênero nos resultados. Eles observaram que aquelas que assistiram a expressões faciais negativas apresentaram uma redução maior nas avaliações de gostar de brócolis.

O oposto, contudo, não se confirmou. "Ver outras pessoas comendo um vegetal cru com uma expressão facial positiva não aumentou o gosto ou o desejo de comer vegetais em adultas", expllicou Katie Edwards, pesquisadora da Escola de Psicologia da Aston University, em Birmingham, e autora principal do estudo, em comunicado.

Os resultados foram parcialmente contra pesquisas anteriores, que mostraram que os comportamentos são mais propensos a serem imitados se as consequências positivas forem observadas. Enquanto isso, comportamentos negativos eram menos prováveis diante de resultados negativos.

Mas por que as mulheres não pareceram ser influenciadas pelas expressões faciais positivas dos comedores de brócolis? Uma explicação possível pode ser que evitar qualquer alimento que pareça nojento pode nos proteger de comer algo que tenha gosto ruim ou seja prejudicial. Outro motivo pode ser que sorrir ao comer é percebido como uma exibição atípica de gostar de determinada comida.

"Isso pode implicar que assistir alguém comer um vegetal cru com expressões faciais positivas não parece ser uma estratégia eficaz para aumentar o consumo de vegetais em adultos", disse Edwards.

Modelagem social em crianças A tendência humana de aprender comportamentos ao observar os outros é chamada de modelagem social que, de acordo com a pesquisa, "é uma influência social poderosa e robusta no comportamento alimentar".

Apesar do experimento ter sido feito em mulheres adultas, os especialistas acreditam que os resultados poderiam se aplicar a crianças, que tendem a ser menos dispostas a experimentar vegetais. "Por exemplo, se uma criança vê um dos pais mostrando desgosto ao comer vegetais, isso poderia ter consequências negativas na aceitação de vegetais pelas crianças", apontou Edwards.

A pesquisa conclui que, no futuro, é importante examinar o efeito de assistir ao vivo ao prazer alimentar — e não apenas em vídeos, como foi feito desta vez. "Além disso, precisamos de mais pesquisas para ver se os resultados deste estudo se traduzem no consumo real de vegetais pelos adultos."

Revista Galileu

Nos dias mais quentes do ano os cuidados com a hidratação precisam ser redobrados, já que ficamos mais expostos ao sol e a temperaturas mais elevadas. A ingestão de água é essencial para evitar desidratação e manter o organismo funcionando corretamente.

Além disso, o consumo de frutas ricas em água, como melancia e abacaxi, também ajudam a manter o corpo hidratado. Nós conversamos com a nutricionista e biomédica Camila Monteiro, que deu algumas dicas para se manter bem hidratado no verão. Vem ver!

Olha, olha, olha a água mineral A primeira dica da nutricionista é calcular a quantidade de água que o seu organismo precisa diariamente. Para isso, basta multiplicar o número 35 pelo seu peso atual. Um adulto pesando 60 kg, por exemplo, precisara beber aproximadamente 2.100 mililitros de água por dia.

Outra dica é não esperar a sede chegar. "Se a sede chegar é um indício de que já tem coisa errada. Se acostume a ter uma garrafinha ao seu lado, coloque o celular para despertar, mas beba água frequentemente", sugere a especialista em alimentação.

Caso tenha dificuldade em beber água, Camila Monteiro orienta: "Se você não tem o costume ou acha que não vai conseguir beber tanta água, tenta saborizar a água com frutas picadas ou folhas de hortelã."

O importante é não deixar de ingerir a água, já que ela evita a desidratação, que causa náusea, fadiga e constipação.

Evite alimentos gordurosos Nos dias mais quentes, vale apostar no consumo de frutas que são ricas em água, como a melancia, melão, abacaxi e laranja, e deixar de lado os pratos mais pesados e gordurosos. "Na hora das refeições, o interessante é [comer] comidas leves. Uma salada com mix de folhas, legumes variados com um bom grelhado ou uma boa proteína são opção", acrescenta a nutricionista.

Globo alimentação e saúde

Subcategorias